Meu nome é Thiago e eu vou contar uma história que aconteceu comigo quando eu tinha 17 anos. Eu sou moreno claro, 1,70m, 60 kg, corpo legal (nem muito malhado, nem magro demais) e hoje tenho 22 anos. Na época eu cursava o terceiro ano do ensino médio e eu tinha quatro melhores amigos: Leandro, Marcos, Joaquim e Ricardo. Todos héteros, até então.
Numa quinta-feira, feriado prolongado, depois da aula, o Marcos nos convidou para almoçar na casa dele, que era perto da escola. Fomos. Ao chegar lá percebemos que os pais dele não estavam em casa, e ele explicou que eles haviam viajado e só voltariam no domingo à noite. Eu já havia contado a eles sobre a minha sexualidade e desde então eu havia percebido um clima diferente entre todos, mas eu nunca havia contado que gostava de dominação.
Marcos e Ricardo fizeram sanduíches para comermos no almoço, e depois disso ficamos entediados. Foi então que Joaquim sugeriu que brincássemos de jogo da verdade. No jogo da verdade se gira uma garrafa e a pessoa para qual ela apontar deveria contar uma verdade sobre si mesmo.
Já na terceira rodada a garrafa caiu em mim. E então, finalmente, eu contei para eles que eu gostava de ser dominado. A expressão no rosto deles foi um misto de prazer e susto. Foi então que algo surpreendente aconteceu. Leandro, que até então nunca havia demonstrado nada, disse que também gostava de ser dominado por homens.
Marcos, Joaquim e Ricardo se entreolharam e sorriram, e foi então que Marcos nos convidou para passar o feriado em sua casa.
Prontamente aceitamos. Como poderíamos recusar depois das caras de safados que eles fizeram? Eu sabia que esse seria o melhor feriado de todos.
Ligamos para os nossos pais e avisamos sobre a viagem dos pais de Marcos e como ele não queria ficar sozinho e havia nos convidado para lhe fazer companhia. Depois de feitas as ligações, Marcos pede para falar conosco.
-Joaquim, Ricardo e eu conversamos e temos uma sugestão para fazer. Queremos que vocês sejam nossos escravinhos durante o feriado.
Marcos era alto, muito branco, olhos castanhos claro, loiro e magro, porém com um tanquinho invejável. Eu nunca havia olhado para ele com esses olhos, mas com certeza ele haveria de ser um ótimo mestre.
Leandro aceitou prontamente e eu logo depois.
Ricardo, que estava sentado do meu lado, nos mandou ficar de joelhos. Ricardo també era muito alto, também branco, cabelo longo e preto, barba cerrada e olhos castanhos escuros. A família de Marcos era rica, então sua casa era muito bonita. Nos ajoelhamos no tapete da sala e nos entreolhamos. Leandro era da minha altura, e tinha uma aparência de europeu: cabelo claro, olhos verdes, branco e um tanquinho maravilhoso.
Joaquim desferiu um tapa tão forte no rosto de Leandro que o fez cair no chão.
- Agora já sabe quem manda aqui, putinha!
Joaquim era moreno, um pouco gordinho, cabeça raspada e olhos castanhos.
- Vocês vão para a área de serviço e vão tirar a roupa.
- Durante o feriado vocês não usarão roupa. (interveio Ricardo).
- Isso. E vão se depilar por completo.
Levantamos e estávamos indo quando Marcos grita:
- Ei, escravos. Onde vocês vão sem responder seu mestre? Isso vai para a lista de punições.
- Desculpa, senhor (respondemos em uníssono).
- Desculpa o caralho, vão!
Abaixamos a cabeça, nos viramos e vamos para a área de serviço.