Acordei naquela manhã com o meu celular tocando, abri meus olhos lentamente odiando ter que fazer aquilo, e odiando mais ainda quem estivesse me ligando. Ainda com os olhos entreabertos percebi que Rick não estava mais deitado na cama, a luz que entrava no quarto era ainda bem suave me mostrando que o dia estava começando a amanhecer; me desprendi dos pensamentos ao ouvir mais uma vez aquele barulho do celular, assim que olhei o visor vi que era minha mãe e minha raiva logo passou. Ela era a única que podia me acordar à aquela hora.
-Oi mãe.
Disse bocejando.
-Oi filho, bom dia! Ainda dormindo?
-Acordei agora com o celular tocando.
-Certo, só fiquei preocupada e quis saber: A que horas você volta?
-Ah mãe, antes do almoço eu devo estar em casa. Mas não se preocupe, estou ótimo.
-Tá bom filho, beijo.
-Beijo mãe.
Me levantei a passos lentos e assim que sai da cama me sentia tão pesado que queria voltar para ela, entrei dentro do banheiro e me olhei por um segundo no espelho, lavei meu rosto e escovei meus dentes com uma escova nova que estava ali em cima. Depois desse pequeno asseio desci para a cozinha na esperança de encontrar Henrique e quando cheguei vi que ele tinha preparado um baita café da manhã. A mesa tinha tudo, até ficou exagerada, tinha bolo, pães, suco, café, doces e mais coisas. Olhei meio espantado vendo tudo aquilo e o sorriso do Henrique ao me ver estava ali como sempre.
-Aim meu Deus, que maravilha amor. Tô morrendo de fome.
Disse me aproximando da mesa.
-Gostou? Fiz pra você!
Ele veio de encontro a mim e me deu um beijo na testa e se sentou ao meu lado.
-Eu amei, só está exagerado.
Disse sorrindo.
-Ah, digamos que você precisará consumir bastante energia agora para depois gasta-la comigo.
Suas palavras saíram carregadas de malícia, ele pôs seu braço ao redor de minha cintura e deu um beijo rápido em meu pescoço. Virei-me para ele rindo e disse:
-Ah, é? E quem te garante que eu vá querer gastar minhas energias?
Ele encostou sua boca em minha orelha dizendo:
-Eu garanto!
Depois mordeu minha orelha e foi pra minha boca, beijou-a com vontade, me abraçou e me pos em seu colo, beijei sua boca vermelha sedutora, eu amava beija-lo, era tão exitante quanto o próprio sexo, passou a mão em minha bunda e a apertou, sabendo onde aquilo levaria logo o interrompi dizendo:
-Na na ni na não, se lembra, estou fraco e sem energias, depois desse belo café e de um belo convencimento seu, talvez continuemos com isso.
-Você é impossível sabia.
Disse ele me olhando sabendo que tinha perdido.
-Não querido, eu não sou impossível, eu sou difícil... é outros quinhentos.
-Você é besta, isso sim.
-Como você me disse "e você me ama mesmo assim".
-Ahh, vamos comer logo.
Ele se sentou ao meu lado e deu uma mordida furiosa numa fatia de bolo.
O café estava ótimo, me entupi, assumo! Estava com tanta fome, comemos e falávamos besteiras e depois comentamos sobre festa, tinha até me esquecido sobre tudo o que tinha acontecido na noite anterior, rimos das coisas que aconteceram e imaginamos como estavam todo mundo.
Henrique já tinha terminado seu café e foi subindo para o primeiro andar da casa, me disse que já estava voltando e que era para eu terminar o meu café, dei de ombros e continuei a comer, até que ouço ele gritar:
-Amor, SOBEEE!
Subi as escadas de pressa e quando cheguei ao seu quarto a porta estava fechada, estranhando bati dizendo:
-Abre amor.
Ele abriu e a sua cama estava cheia de pétalas de rosas, ele havia arrumado a cama do seu jeito meio bagunçado e jogou pétalas em cima formando um coração. Estava lindo, as luzes apagadas e apenas filetes da luz solar entrava no quarto por entre as cortinas, a cama com as rosas, algumas velas e ele, lindo, com o sorriso mais largo que já vi.
-Amor que lindo... meu deus, o que te deu hoje?
Olhava tudo surpreso e emocionado, nem tinha o que falar.
Seu sorriso se fechou um pouco e suas palavras saíram rápidas de sua boca:
-Só quero te mostra que te amo e que esse amor dentro de mim é tão grande, seila, eu só te amo muito cara.
-Eu também te amo.- Eu não sabia o que falar, não sabia o que fazer e nem sabia o porquê daquilo tudo. –Eu te amo demais- disse me aproximando dele. -Eu amo seu cheiro, eu amo seus olhos, eu amo cada pedacinho seu, eu amo você por inteiro.
Henrique se aproximou da cama e no meio dela tinha uma caixinha, uma caixinha vermelha que eu nem tinha notado, naquele momento senti tudo em mim estremecer, será mesmo que era o que eu estava pensando? Meu coração estava a mil por hora e eu tinha um sorriso bobo no rosto que transbordava alegria em cada centímetro. Ele se aproximou com a caixinha na mão me mostrou e depois ele se ajoelhou, aquele momento era inenarrável, o mundo parecia ter parado e tudo parecia por um segundo ser perfeito, era como se tudo se encaixasse, me desprendi dessas alusões quando ele finalmente abriu a caixinha e pude ver duas alianças lindas, lindas de mais, ele delicadamente pegou uma em seus dedos e logo me olhou, seu olhar me transmitia paz, amor e carinho. A aliança correu por seus dedos meio suados pelo nervosismo, era tão nítido que em sua mente um turbilhão de coisas o deixava mudo, mas não o julgo, eu estava sentindo o mesmo. Ele recobrou seus sentidos e tentando organizar algo na mente me disse:
-Olha, eu sei que está tudo indo tão rápido, mas eu nunca tive tanta certeza em minha vida quanto tenho agora, eu te amo Caio Andrade, vivi todos esses anos iludido e até pensei que já tinha descoberto o amor, mas só o descobri mesmo contigo, descobri o amor no beijo simples de sua boca, descobri o amor quando te pus em meu colo nos seus momentos de tristeza, descobri o amor quando negar a mim mesmo esse sentimento era doloroso, hoje eu amo, e quero que saiba que estarei com você sempre, mesmo no futuro incerto, eu quero você. Então, aceita namorar comigo?
Suas palavras tinham inundado minha alma, não esperava que depois de tudo a vida me desse esse presente, aquelas palavras tinham acendido qualquer chama apagada que poderia existir em mim, eu estava acesso, queimando, e isso era tão bom.
-Eu.... - não consegui conter as emoções e algumas pequenas lágrimas desceram pela minha face, aquilo foi lindo, foi especial, nunca tinha me sentido tão amado -Eu me sinto vivo ao seu lado e tão dependente desse seu amor, eu nunca imaginei que poderia me ligar tanto a alguém, você não apenas coloriu minha vida, você me puxou do chão e me ensinou a voar. É CLARO QUE EU ACEITO SER SEU NAMORADO. EU TE AMO.
Corri para os seus braços e o abraçava forte, muito forte. Se pudesse queria fundir nossos corpos. Me entreguei a ele.
-Eu estou tão feliz meu amor - ele se descolou de mim e colocou a aliança em meu dedo, depois eu peguei a outra e coloquei em seu dedo e dei um beijo -Eu te amo. Disse confessando.
-Eu te amo mais!
Seus braços fortes me envolveram e aquela sensação era tão boa, me sentia em paz e protegido envolto dele. Seus lábios foram de encontro aos meus com desejo, nossas línguas dançavam harmonicamente, parecíamos ter o encaixe perfeito. Minhas mãos se fecharam ao redor do seu pescoço e as dele desciam pelo contorno da minha cintura, quando elas chegaram a meu quadril ele apertou minha bunda com a habilidade que tinha, era como se ele soubesse cada toque que devia fazer em mim, como se ele conhecesse cada pedacinho do meu corpo. Sorri entre o beijo e dei uma leve mordida em seu lábio inferior, ele sorriu e retribuiu da mesma forma, ele tinha entendido que ele podia fazer o que quisesse, o sinal estava verde. Dessa vez eu que desci com minhas mãos pelo seu corpo e quando cheguei á aquele lugar o apalpei e senti que seu tesão estava latente. Seu pau pulava dentro dos tecidos o que prendiam, era se pedisse socorro, fitei seu rosto e ele me olhava com seu jeito safado, quase me implorando para aliviá-lo de todo aquele tesão. Abri o zíper de sua calça, abaixei sua cueca e finalmente liberei aquele membro que suplicava por mim, passei meus dedos em sua cabeça rosada brincando com aquela babinha que saia dali, Henrique tinha seus olhos fechados e apenas soltava alguns gemidos, peguei em seu pau com mais vontade e o masturbava lentamente saboreando cada gemido que Henrique soltava.
-Você é tão gostoso, não consigo resistir a você.
Disse-me entre dentes enquanto ele fodia minha mão.
-Então não resista.
Disse aumentando o ritmo da punheta.
Ele me olhou com desejo e tirou minha mão do seu membro, tirou toda sua roupa e veio até a mim, me deu um selinho e tirou cada peça de roupa do meu corpo, assim como ele, agora estava nu e excitado em sua frente, ele pegou minha mão e me guiou me deitando de barriga para a cama e me deixando totalmente exposto para ele. Suas mãos foram rápidas e deram uma leve batida em uma das minhas nadegas, sua língua era rápida e logo me arrancara gemidos quando passava por minhas pregas. Meu corpo estremecia com aquilo, meu pau estava tão duro pelo tesão que sentia misturado as fricções que meu corpo fazia contra a cama.
-Ahh, Issss, que delicia!
Confessei enquanto meu corpo era invadido por toda aquelas sensações que Henrique me fazia ter.
-Pisca pra mim, pisca seu safado.
Ouvi aquelas palavras e nem precisei olhar pra trás para saber que o seu rosto estampava aquele sorriso sexy que só ele tinha ao transar.
Mais alguns tapas foram dados em minha bunda e depois ele se deitou ao meu lado e pertinho do meu ouvido suplicou:
-Vem cá e me da uma chupadinha, vem.
Eu me joguei em cima dele, comecei beijando seu pescoço e fui descendo em direção ao seu tanquinho e ali dei leves beijinhos até que a sua vara pesou sobre meu rosto, o olhei e dei um leve sorriso, molhei meus lábios e com calma fui dando espaço em minha boca pra aquela rola.
-CARALHO, ISSOOOOO, ISSSSS PORRA QUE DELICIA.
Eu chupava aquela pica com gosto como se fosse a ultima fez que faria aquilo, minha língua passeava pela aquela cabeça grande e rosada e isso o arrancava gemidos de puro prazer. Dei um ultima chupada e subi me sentado no colo dele, sua pica estava presa em minha bunda e o que eu mais queria era senti-la dentro de mim, me aproximei dele e disse:
-Me fode!
-Ta querendo minha rola né? Você vai ter seu safado.
Henrique me levantou de seu colo e rapidamente me pôs de quatr, lambeu o meu cuzinho de novo e forçou a entrada algumas vezes até que eu senti centímetro a centímetro daquele pau se cravando em mim, o tesão era descontrolado e a cada centímetro que aquela rola me preenchia mais eu gemia de prazer, suas mãos fortes cravadas em minha cintura a puxava de encontro a sua pica.
-Aim que delicia! Gemi dizendo.
-Ta gostoso, tá putinha?
- Muito. Respondi quase sem ar.
- Agora vai melhorar.
Sua rola saiu de mim e entrou novamente tão rápida e forte que minhas pernas bambearam e um gemido duplo foi dado por nós, suas estocadas eram fortes e ritmadas, nossos suores caiam mostrando o quanto intenso estava aquele sexo, minhas mãos estavam cravadas no lençol daquela cama e minha rola chegava a doer de tão dura que estava.
Suas metidas continuavam fortes e suas mãos só soltavam minha cintura quando era pra bater em minha bunda, comecei uma punheta tão boa que meu corpo todo estremeceu e involuntariamente meu cuzinho pressionava a rola de Henrique dentro de mim.
-Ahhhh, que delicia caralho, eu vou gozar.
Mal terminei de dizer aquelas palavras e jatos fortes saíram de mim melando todo o lençol da cama, tinha sido tão intenso que não falava apenas buscava respirar.
Henrique começou a bombar mais forte dentro de mim e apertava minha cintura com mais força
-AHHHH QUE DELICIA CARAMBA. TO GOZANDO PORRA.
Senti sua porra me inundar e logo depois ele jogou seu corpo pesado e cansado em cima de mim.
Estávamos ofegantes, nada dissemos, apenas nos olhávamos sorrindo, porque não tinha nada a ser dito,aquele sexo já tinha falado tudo.
Levantamos-nos e fomos pro banho, lá nos divertimos um lavando o outro, conhecendo o corpo um do outro de outra forma, com outros sentimentos, algo mais forte.
Despedimos-nos com um dos seus maravilhosos beijos, foi difícil deixa-lo, eu queria ter passado o restante do dia e todos os outros ali com ele.
Assim que cheguei em casa tentei entrar sorrateiramente, mas não adiantou muito, minha mãe logo falou alto da cozinha pra que eu a ouvisse.
-Demorou heim! Não ia voltar antes do almoço?
Ela me fitou um pouco seria, mas nada de muito exagerado, era de fato preocupação.
- Desculpa mãe, fiquei de bobeira lá.
Disse a primeira coisa que minha mente pensou, mas quem eu queria enganar, ela era minha mãe e me conhecia como a palma de sua mão. Ela apenas me olhou sabendo que tinha algo no ar, mas não me disse nada, apenas se calou.
Aproximei-me mais da cozinha e fui em direção à geladeira para pegar água, ele me deu mais uma olhadela e rapidamente perguntou:
-Que anel é esse filho?
Eu tomei um susto ao ouvir aquelas palavras, tinha me esquecido do anel em meu dedo, não sabia nem o que falar. A olhei sem reação e nada se passava em minha mente, eu apenas queria sumir dali. Minha mãe me aceita sendo gay, mas eu nunca tive um namorado serio que me desse uma aliança, para ambos era novidade.
-Euu.... eu ... ganhei.
Confessei gaguejando.
-E quem te deu? Sua resposta foi rápida e seus olhos me fitavam com extrema necessidade.
Dei um longo suspiro e soltando todo o ar preso em meu pulmão falei com pressa: -Mãe, eu estou namorando... eu sei que tudo isso pode ser complicado pra senhora, mas é isso, eu tenho um namorado agora.
Ela continuava a me olhar e por um segundo um sorriso brotou em seus lábios. -Isso não é complicado filho, eu sabia que um dia isso iria acontecer, só não esperava que fosse tão cedo.
Ela veio em minha direção e me deu um abraço apertado, um abraço que parecia a fazer entender que eu não era mais um garotinho.
-Eu só fico preocupada, coisa de mãe, eu quero saber quem é ele ok?
-Ahh mãe, a senhora é maravilhosa. Relaxe eu encontrei um príncipe, e sim, falarei com ele que você quer o conhecer.
-Espero que seja um príncipe mesmo, se não for nada feito, eu quero o melhor pra você querido. Disse ela rindo.
Dei um beijo nela e subi para o meu quarto, aquela manhã tinha sido fantástica, minha vontade era de estar lá com ele dando um repeat em tudo eternamente mas nada nessa vida é apenas o que queremos.
O dia não demorou a anoitecer e logo o meu celular vibrou mostrando um coração que Henrique tinha me mandado por sms. Sorri ao ver aquilo e com pressa digitei minha mensagem:
Caio: Minha mãe quer saber quem é você. Kkkkk
A mensagem tinha sido enviada e em segundos sua resposta tinha chegado.
Henrique: Serio? Como assim? Você contou a ela?
Caio: Serio!
Não, ela viu a aliança me perguntou e eu respondi. Mas relaxa vai, você é um príncipe.
Henrique: Eu sei! :P
Caio: E idiota também. :P
Henrique: Talvez kkkkkkkk.
Caio: Ela disse que é bom que vocé seja MESMO um príncipe, se não, nada feito.
Henrique: Mandarei ela perguntar isso a você.
Caio: Minha resposta é tendenciosa, logo, você mesmo terá que conquista-la.
Henrique: Sabia que eu te amo. <3
Ler aquilo me fez ficar alguns segundos olhando feito um retardado pera a tela do celular, sentir aquilo era tão bom.
Caio: Eu também te amo muito s2.
Caio: Amor, indo dormir. Amanhã toda nossa realidade voltará.
Digitei aquilo com um pesar, era como se eu sentisse que alguma coisa iria acontecer, foi tão estranho, mas relevei.
Henrique: Boa noite meu amor, durma bem e sonhe comigo.
Caio: Boa noite amor, eu vou adorar sonhar contigo, meu lindo.
Henrique: Até amanha.
Caio: Até amanha amor.
Deitei-me na cama e relembrei de cada detalhe do dia, tinha sido maravilhoso, tudo tão perfeito. Eu estava tão feliz que meu coração pulava dentro de mim, tudo com Henrique estava tão bem que eu já estava louco pra vê-lo amanhã.
Acabei dormindo com esses pensamentos...
Continua...
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Um beijo,
Little Boy.