O Capeta em pele de Anjo I.

Um conto erótico de K
Categoria: Homossexual
Contém 1859 palavras
Data: 08/03/2018 23:13:04
Última revisão: 17/10/2019 00:46:42

Olá, essa é a primeira vez que escrevo contos relatando minhas experiências, usarei nomes fictícios para resguardar as imagens dos envolvidos em minhas histórias, pretendo contar histórias reais, porém se alguma vez decidir publicar uma fic irei identifica-la como tal, bem vamos lá, perdoem o meu nervosismo ao escrever, ainda sou virgem nesse tipo de exposição rs.

Bom meu nome é Kevin, mas podem me chamar de K, irei relatar aqui a minha primeira experiência com outro cara, durante este e possíveis contos subsequentes exprimir todo o complexo que passei a lhe dar com a descoberta desse desejo sexual e aceitação da minha sexualidade, não prometo se será em ordem cronológica, mas tentarei o máximo passar a minha verdade sobre cada momento.

Então como eu dizia, me chamo K, sou negro, olhos castanho escuros (quase pretos), 1,88m e 100kg, residente do estado do Rio de Janeiro mais especificamente na área metropolitana conhecida como Baixada Fluminense, a história que vou contar aconteceu quando eu tinha 11 anos, era mais baixinho e cheinho, curtia muito de ficar com garotas (aliás ainda curto), e me considerava uma “pegador” razoável na época, pois era tão extrovertido que chegava a ser divertido e por vezes a minha excessiva falta de vergonha na cara beirava a inconveniência, havia dado meu primeiro beijo aos 7 anos com uma coleguinha da escola, e aos 8 fui “esculachado” pela minha primeira paixonite (talvez razão de eu ter deverás o pé atrás em declarar amor para alguém, vai saber! kk), xavecava umas minas aqui e ali, dava uns beijinhos bobos (coisa de moleque), desenrolava algumas (principalmente as amigas das quais ficava) para os parças, e baile que segue, porém aos 11 durante o futebol (que nunca tive muito gosto até então) e nas brincadeiras de rua comecei a reparar nos rapazes mais velhos da vizinhança e da escola, seus braços fortes, ombros mais largos, abdômen com gominhos definidos e coxas torneadas e bundas firmes naqueles shortinhos de tecido fino e quase transparente com aqueles volumes balançando mais que o sino da catedral (onde eu possa ser imortal) a cada minuto das partidas.

Aquilo me parecia uma sensação estranha, e eu afastava aquela sensação da mente, afinal isso era "coisa de viado"! Como cresci numa família que apesar de muito boa, é extremamente opressora (já foi mais), eu mesmo costumava ser um poço de preconceito (ainda bem que graças a Mariah me "desconstruí"! - por falta de gíria melhor rs), e ouvia desde as fraldas que “na família podia ter safado e 71, mas que não tinha piranha, viado e bandido!” (só acho que eles já podem riscar piranha e viado da lista), só que cada vez mais aquela sensação se abatia sobre mim, no colégio os boys da 8ª nos seus uniformes e calças apertadas atraiam meu olhar, ao ponto que comecei a esperar quase todo mundo sair do vestiário para poder tomar banho, na natação então era um martírio, não conseguia acreditar no que vinha sentindo, continuava ficando com meninas e tentando me provar que eu era macho, com M maiúsculo! (aliás como sabemos, ser gay não é dissociativo de ser homem, mas era a cabeça de filhote da opressão que possuía a época)

Porém a minha já avançada leviandade me levou a fazer buscas na internet sobre caras pelados (no falecido radix, o google de cada dia na época), nem preciso dizer que as opções no ano de 2001 eram bastante limitadas (YT nem começara a engatinhar, quem dirá Xvids) e a entrar escondido nas salas de bate-papo gay da UOL (tipo o primeiro grupão de whatssap do milênio), vira e meche estava lá conversando com os caras desconhecidos, fingia ser mais velho e etc, mas só ficava nas “tecladas” e sexting, cheguei até a marcar com um carinha bem desenrolado em um shopping próximo de casa, mas não fui já que morria de medo e vivia em negação, mas a curiosidade e o desejo só aumentavam a cada momento.

Até que um dia fui jogar videogame com um colega mais velho da rua, vou chama-lo de Richard aqui, ele estava sozinho em casa e pediu se podia levar o meu PS2 lá para jogar, já que eu e meu irmão éramos os únicos na rua que tínhamos o console todo mundo enchia o saco para jogar (nossa família não era rica, mas nossos pais sempre trabalharam duro para dar tudo aquilo que podiam para gente), como meu irmão estava na escola e era feriado no munícipio onde eu estudava minha Vó não criou caso e lá fui eu, como disse nunca fui muito de futebol, no vídeo game então nem pensar, mas deixa eu descrever o Rick para poder contextualizá-los: ele tinha 15 anos na época, um branquinho de olhos verdes, aquela cor do mar ensolarado, e cabelos castanhos claro (quase um loiro escuro), o corpo magro e trincadinho, aliás o mais gostoso da rua! (senão da quadra na época), era o que mais me chamava à atenção e o safado vivia sem cueca naqueles shorts. Então tentem entender a minha animação de poder admirar aquele anjo (que na verdade era o capeta!) de camarote.

Pois bem, fomos jogar, e havia um clima tenso no ar, eu nem no jogo conseguia me concentrar, como sentei no outo sofá que ficava de lado assim podendo olhá-lo, e toda hora o fazia de canto de olho checando ele de cima a baixo, o safado sem camisa e com um shortinho sem cueca, com uma perna em cima do sofá e todo arreganhado jogando, com isso eu tinha alguns vislumbres daquela bolsa escrotal branquinha pela perna do short, e eu sabia que ele estava percebendo, mas eu nem ligava já que a tensão e o perigo estavam tão gostosos, e ele pegava naquela mala toda hora ajeitando, coçando por baixo da perna assim levantando ainda mais o short e deixando escapar mais e mais vislumbres, eu já devia está salivando naquele momento (nas minha aventuras pela internet eu já tinha deparado com alguns contos no extinto gato teen e tinha a maior vontade de chupar uma rola mas, morria de medo).

Não era novidade que estava levando um sacode no jogo, todo mundo sabia que eu era péssimo em futebol, mas depois de umas 3 partidas de 15min, ele levanta e diz que vai no banheiro, eu pedi água ele mandou eu pegar na geladeira, o banheiro ficava na passagem pela cozinha, assim que peguei a água e ia caminhando para a sala vi que a porta do banheiro estava aberta, não resisti e olhei para o lado, fiquei paralisado com o copo molhado encostado em minha boca, lá estava ele parado em frente ao vaso me olhando com aqueles olhos verdes-água de tão clarinhos, uma cara bem safada e alisando aquele monumento branquinho de cabeça rosada, era um pau reto com algumas veias e grosso, carnudo, sabe aquelas rolas belas de olhar, devia ter uns 19 cm, ele me chamou e eu praticamente hipnotizado por aquele instrumento do prazer coloquei o copo na pia e me abaixei diante dele e... nossa, o cheiro! Cheiro de macho, não aquele cheiro de cecê de pinto uó, mas sabe aquele odor de rola suada natural e característico, era o cheiro daquela máquina do prazer, comecei a chupar sem jeito, tentando imitar o que lia nos contos e nos poucos filmes pornôs héteros que vi (afinal não era fácil conseguir naquela época.), mas ele foi me guiando e eu fui aprendendo aos poucos os caminhos daquela rola, mamava tal qual um desesperado, como se a sede que eu estava de água fosse na verdade uma sede por piroca, ele enfiava lá no fundo da minha garganta e eu com pouca prática rapidamente engasgava, mas ele continuava, tirava tudo e colocava novamente lá no fundo, me dando tapa cara e esfregando seu pau no meu rosto, batendo com ele em minhas bochechas, passando a cabecinha com seu pré-gozo em meus lábios (meu primeiro brilho lábial na vida! kkk), ficamos nisso por um tempo, eu amando, nem sei dizer quanto tempo passou e não queria sair dali, até que ele me levantou me colocou contra a parede do box e ajeitou minha bunda, eu fiquei assustado.

- Para cara, eu não quero fazer isso – falei – eu tenho medo.

- Relaxa, empina essa bunda que tu vai gostar – ele respondeu puxando mais meu traseiro pra fora.

Ele foi posicionando aquela cabeça na entrada do meu rabo e pressionando, a dor foi instantânea, lágrimas rolaram dos meus olhos como uma chuva de verão quentes e pesadas, eu me debati tentando sair, como era um cheinho e acostumado a trocar umas porradas mesmo com alguns garotos mais velhos consegui empurrar ele.

- Não tô afim de fazer isso não, tá doendo pra caralho essa porra.

- Tu vai se acostumar cara, deixa eu meter nesse rabo aí.

- Não! – pisei o pé.

- Então termina de me chupar aqui, que eu não vou ficar desse jeito.

Sentei no vaso, mas mesmo sem aquela rola entrar direito meu cu doía então levantei as duas tampas e sentei para poder finalizar aquela rola com a minha boca, afinal ela me hipnotizava, passou mais um tempinho e ele gozou na minha boca sem avisar, a principiou fiquei puto, mas o sabor atingiu minhas papilas gustativas e engoli tudinho (adoro goza, melhor proteína, mas depois que descobri que também pode transmitir HIV parei de sair engolindo qualquer porra por aí, só quando tenho muita confiança na pessoa sabe), após provar aquele néctar divino, sai lambendo os beiços e voltamos pra sala.

- Não fala nada pra ninguém, por favor – pedi, assim que a consciência bateu.

- Fica frio, já tinha reparado você me checando na rua, tu não disfarça tão bem como pensa – ele disse e um iceberg me subiu a espinha – pode deixar não vou contar, mas você vai ter que fazer o que eu mandar, entendeu?

Assenti com a cabeça pensando “tô fudido”.

- Agora vaza daqui que minha mãe deve chegar a qualquer momento.

E lá fui eu embora, coloquei minhas coisas na mochila e sai dali cheio de remorso, culpa, e principalmente raiva, raiva dele de fazer isso comigo, raiva de mim por ter esses sentimentos e me deixar levar por eles, isso estava errado, esse não era eu, não poderia ser eu, mas ao mesmo tempo lá no fundo com vontade de provar mais daquele capeta em pele de anjo, mau sabia eu na roubada em que entravaFala galera, então esse é meu primeiríssimo conto (ever!), se possível gostaria muito da opinião de vocês, toda crítica é valida, está muito tedioso? Está bom? Precisa mais detalhes? Ou tem detalhes em demasia? Deixem aí nos comentários para que possa melhorar, pretendo fazer uma série de contos relatando minhas experiências e tentar escrevê-los aos mesmo tempo já que muitos aconteceram na mesma época, e através deles contar como vivi esse complexo momento da descoberta da sexualidade a aceitação que me levou a ser a pessoa que sou hoje. Vou deixar aqui meu e-mail (el.kevin.conka@gmail.com) onde podem também me enviar críticas e opiniões sobre meus contos e relatos, beijos e até a próxima!

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Comentários

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Obrigado brazilianblackguy, essa guerra ainda continuou por bastante tempo comigo, foram uma sequência de relações escondidas e péssimas, e outras maravilhosas que me ajudaram a superar essas barreiras mentais impostas pelo meio e cultura na qual estava inserido, espero que esses meus relatos possam de alguma forma ajudar outras pessoas que se encontram nesse mesmo dilema.

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Valtersó, obrigado por acompanhar a estes meus relatos e por seus apontamentos!

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FOI EXCELENTE. CONTINUE. MAS ESPERO TB QUE VC DÊ UM RETORNO AOS COMENTÁRIOS DOS LEITORES. ISSO TB INCENTIVA MAIS OS COMENTÁRIOS.

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