A Ilha - Final

Um conto erótico de LuCley.
Categoria: Homossexual
Contém 3198 palavras
Data: 13/03/2018 17:31:55
Última revisão: 13/03/2018 17:33:31

Obrigado queridos leitores pela visita diária.

Ainda essa semana posto o primeiro capítulo de um novo conto, mas preciso revisar. Espero que gostem. Abraços! 😉 Ah, vocês estão muito preguiçosos, tem pouquíssimos comentários.Aos que comentam,obrigado!

#reclamomesmo hahaha! Os leitores aumentam, mas os comentários...kkkkkk. Adoro ler os comentários de vocês, me ajuda a desenvolver os personagens e não matar nenhum deles. Pensem nisso. 😂😂😂. Brincadeiras à parte, muito obrigado!

ㅡ aos novos leitores, segue abaixo o link da minha Conta antiga com todos os posts anteriores e o início desse conto.

https://www.casadoscontos.com.br/perfil/215222

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Eu não sou o tipo de pessoa que tem medo de conhecer os pais do namorado, até porquê, meu sogro eu já conhecia muito bem e o homem era meu chefe, mas minha sogra, eu nem sabia quem era e eu estava com um pouco nervoso.

A mãe do Mauro sabia que a gente namorava e no começo foi meio estranho quando ele contou. Ela reclamou da minha idade e o Mauro disse que isso nunca foi problema pra mim.

Eu estava realmente ansioso e nunca imaginei que me abalaria tanto.

ㅡ como eu estou? ㅡ perguntei e ele me abraçou.

ㅡ lindo, como sempre.

ㅡ será que ela vai gostar de mim?

ㅡ claro que vai! Se meu pai que é todo marrento te adora, ela vai se derreter toda por você, vai te amar.

ㅡ rsrs, até parece.

ㅡ eu me derrero todo por você. Não resisto quando te vejo sorrindo. Posso estar em um péssimo dia, mas você me faz me sentir melhor.

ㅡ é diferente.

ㅡ fica tranquilo. Não vou te deixar sozinho.

ㅡ mas não vai mesmo, ou eu venho embora.

ㅡ kkkkk, bobo. Seu pai já está pronto?

ㅡ acho que sim. Vou ver.

Meu pai terminava de se arrumar e eu sabia que ele estava bem chateado. Eu sairia de casa em um mês e ele já estava sentindo saudades e dizendo que eu me esqueceria dele. Por mais que eu falasse que isso nunca iria acontecer, ele reclamava pelos cantos e me chantageava de leve.

Fui ao seu quarto ver se ele estava pronto e ainda fazia o nó na gravata.

ㅡ o senhor está ótimo. ㅡ disse e ele se virou pra mim sorrindo.

ㅡ pois é, e mesmo assim você vai abandonar seu velho pai.

ㅡ pai, eu não vou ficar tranquilo longe do senhor se ficar triste por minha causa.

ㅡ ei, eu estou brincando. Não vou negar que estou triste, mas estou feliz por vocês. Talvez eu também case de novo, sei lá.

ㅡ rsrs, eu ficaria feliz se refizesse sua vida de novo. Acho melhor a gente ir.

O Mauro nos esperava na sala e eu estava um pouco nervoso.

Fomos no carro do Mauro e ele tentava me acalmar segurando minha mão, mas eu suava frio.

Se não bastasse conhecer minha sogra, ainda tinha que decidir se eu largaria o escritório do Ivan ou se eu seguiria o Mauro em sua nova vida. Mas bem lá no fundo, eu já sabia a resposta.

Quando eu disse ao Mauro que largaria tudo pra ficar com ele, eu não estava mentindo, só não sabia que seria tão rápido. Ele realmente me pegou de surpresa e foi honesto dizendo que não poderia me obrigar a seguí-lo, mas sei que ele me quer ao seu lado.

A Ilha estava calma nesse dia. Passamos pela orla e parecia que todos haviam combinado um banho de mar noturno.

Meu pai parecia menos triste, vi seu rosto pelo retrovisor e certamente ele pensava na minha mãe. Ela estaria feliz por mim, eu sentia e sabia que de onde ela estivesse, suas bençãos era derramadas sobre mim.

Chegamos na portaria do imenso condomínio e meu homem me olhou sorrindo.

ㅡ se quiser voltar... ㅡ ele disse rindo.

ㅡ até parece que vou fazer uma desfeita dessas com sua família.

ㅡ sei que não. Está pronto?

ㅡ já nasci pronto.

Seu Ivan e sua esposa nos esperavam na porta da casa. Eu tinha que causar boa impressão e respirei fundo.

O Mauro parou o carro e meu pai desceu, depois o Mauro e eu. Seus pais vieram nos receber e fomos apresentados. Sua mãe me recebeu com imensa simpatia e correspondi à altura.

ㅡ então é você...o jovem pelo qual meu filho se apaixonou!

ㅡ sim senhora. Me desculpe o nervosismo.

ㅡ imagina, quero que se sinta em casa. Espero que o Ivan não tenha te assustado com seu mal-temperamento.

ㅡ rsrs, ele não me assusta mais.

ㅡ que bom, porque mesmo antes dele descobrir o namoro de vocês, ele já destilava elogios ao seu respeito. Ah, e ele não é tudo isso que aparenta ser. Pode apostar.

Ela nos convidou a entrar e a decoração da casa estava impecável. Seu Ivan e meu pai foram se servir de whisky e minha sogra me pediu licença e disse que precisava falar com o Mauro. Deixei os homens na sala e fui até os fundos da casa. Fiquei caminhando pelo jardim e respirando um pouco de ar puro. Estava começando o ventar me arrepiava o corpo todo. Havia uma pequena estufa com lindas orquídeas e rosas exóricas na lateral da casa, onde fiquei por minutos observando e sentindo o cheiro das flores. Uma mão tocou meu ombro e me puxou. Senti o peito forte em minhas costas e seus lábios em meu pescoço.

ㅡ o quê faz aqui sozinho? ㅡ ele me perguntou com seu sorriso mais lindo.

ㅡ só olhando as flores. Sua mãe está bem? O que ela queria?

ㅡ rsrs, está bem sim.

ㅡ qual a graça?

ㅡ queria saber se você gostava de doce. O pessoal daqui de casa tem um pouco de aversão à açucar e ela ficou na dúvida em servir sobremesa e cometer uma gafe.

ㅡ hahaha, eu adoro doce e você também. Adoro você. Eu preciso te dizer uma coisa antes de falar com seu pai.

ㅡ que você vai ficar com ele?

ㅡ não. Vou ficar com você, mas não por muito tempo.

ㅡ como assim?

ㅡ vou exercer a profissão por três anos e nesse tempo estudar para o concurso de Delegado da Polícia Federal.

ㅡ uau! Fico feliz em ter você por três anos e mais ainda em poder te ajudar nos estudos.

ㅡ fico feliz com seu apoio. Você me deve isso.

ㅡ rsrs, devo mesmo. Sacrificou horas me ajudando. Muito obrigado.

ㅡ não precisa me agradecer. Seu pai vai ficar chateado comigo, sei disso, mas quero ficar contigo. Não quero que tenhamos horários diferentes.

ㅡ meu pai vai entender. Ah, seu pai está com uma cara ótima, acho que está se acostumando, sei lá. Ele não me parece mais chateado.

ㅡ ele vai ficar bem. Eu é que preciso me acostumar a dividir cama contigo todos os dias.

ㅡ kkkkkk, fala como se fosse ruim dormir comigo.

ㅡ as vezes você ronca.

ㅡ e você fala dormindo.

ㅡ kkkkkk, falo nada.

ㅡ a gente tem muito tempo pra descobrir quem fala, mas você fala sim...vamos pra pra dentro? Acho que vão servir o jantar.

ㅡ ai que maravilha, porquê estou faminto.

ㅡ rsrs, vou matar sua fome.

ㅡ pára com isso, safado!

Ele apertou minha bunda quando passei por ele. Comecei a rir sozinho. Lembrei de quando nos conhecemos e para quem tinha medo da própria sombra, estava bem atiradinho.

O jantar foi servido e sem eu nem ao menos dar um sinal, ele se sentou ao meu lado. Fiquei mais relaxado com ele perto, meu nervosismo parecia ter passado e quando menos esperei a mãe dele perguntou quando eu me mudaria para o apartamento. Ele me olhou e sorriu.

ㅡ inicio do mês que vem. Eu ainda preciso separar com calma o quê levar e ele disse que quer dar uma organizada na bagunça dele.

ㅡ então me avise, peço para a Cristina te ajudar. Eu falei com o Mauro e comprei umas coisas pra vocês. Ele não é muito de comprar coisas pra casa e caso precise de alguma coisa, me avise e providencio.

ㅡ muito obrigado. A senhora está sendo muito gentil.

ㅡ eu quero o melhor pra vocês. ㅡ ela sorriu com uma doçura e me fez lembrar da minha mãe.

Conversamos bastante, traçamos objeitvos e disse que me prepararia para o cuncurso da Polícia Federal. Meu pai ficou orgulhoso e seus olhos quase denunciou uma lágrima, mas ele se conteve e me abraçou.

Seu Ivan me chamou ao escritório e meio que sabendo minha decisão, me desejou sorte em minha caminhada e que estava feliz pelo Mauro, apesar dele ter largado o escritório.

ㅡ eu queria agradecer tudo que fez por mim. O senhor sabe o respeito que lhe tenho e peço desculpas pelo meu atrevimento em certas ocasiões.

ㅡ esquece isso, rapaz. Eu que agradeço sua dedicação e quero que vocês sejam felizes. Eu fui um pai egoista, reconheço, mas nunca quis o mal do meu filho. As vezes é preciso perder para se dar valor e estou aprendendo minha lição.

Nos abraçamos e ouvimos alguém gritando na sala. Seu Ivan começou a rir e pelo jeito ele já sabia quem era.

Na sala o cara estava abraçando o Mauro e quando me viu, veio correndo me cumprimentar.

ㅡ eita, que cunhado mais bonito que eu tenho. Desculpa a pressa, mas a boate está lotada e vim convidar vocês tomar pra tomar uns drinks comigo.

ㅡ esse é o Claudio, meu irmão. Liga não, ele é meio sem noção. ㅡ o Mauro disse e começamos a rir.

ㅡ olha, não é uma má ideia. Que você acha, Mau? ㅡ disse ele me abraçou na frente de todo mundo.

ㅡ você quem manda!

Nos despedimos e a mãe dele veio falar comigo. Disse que já me tinha como um filho e que podia contar sempre com ela.

Deixamos meu pai em casa e perguntei se ele não queria ir, mas com a cara mais de pau do mundo, disse que chamaria a vizinha para assistir um filme. Eu achei maravilhoso ele não passar o resto da noite sozinho e me surpreendi quando praticamente me intimou a dormir na casa do Mauro.

ㅡ calma, não vou atrapalhar sua noitada, pai.

ㅡ ah que bom, porque nunca atrapalhei nenhuma sua. Agora vai, o Mauro está bozinando.

ㅡ não ouvi. ㅡ ele estava me despachando na maior cara dura.

ㅡ mas eu ouvi, agora vai dançar.

ㅡ kkkkkkk, já estou indo, nossa!

Troquei rápido de roupa, mas quando me olhei no espelho, fiquei parecendo mais novo do que ja era. Estava bem leke e meu pai quando me viu, começou a rir.

ㅡ vão acusar o Mauro de abuso sexual com você vestido assim.

ㅡ não vou em uma boate de social. Vou pra dançar.

ㅡ rsrs, vem aqui. Me da um abraço porque meu filho já é um homem. Até esses dias você andava nas minhas costas, moleque!

ㅡ ah pai, pára. Vou acabar chorando desse jeito.

ㅡ ta...ta, vai logo que e minha gata já está vindo.

ㅡ kkkkkk, ta bom.

Coloquei o pé na rua e o Mauro baixou o vidro do carro. Me olhou de cima abaixo e disse que não me levaria vestido daquele jeito. Comecei a rir e ele saiu do carro.

ㅡ como quer que eu fique contigo sem ser acusado de corrupção de menores?

ㅡ meu Deus, não é pra tanto. É só uma camiseta, um jeans rasgado e um all star velhinho...

ㅡ ...cabelo bagunçado e um boné surrado..está um moleque.

ㅡ eu tenho 23 anos, sem o social e cabelo lambido sou assim. Mania de querer sair contigo todo engomadinho, agora fica aí dando xilique. Se quer beleza, se não quer...tem quem queria. ㅡ disse rindo e ele me beijou.

ㅡ kkkkkkk, que desaforado. Entra logo.

Quando entramos eu fui pra cima dele e o beijei novamente. Ele estava sério e quando abri meus olhos, ele começou a rir. Perguntei qual era o problema e ele brincou dizendo que iam pensar que eu era seu filho.

ㅡ que horror. Vou chegar de mãos dadas contigo e vou te dar um beijo logo de cara.

ㅡ caramba amor, você está muito gato.

ㅡ e você sempre foi meu gato. Vamos?

Passamos no apartamento, ele trocou de roupa. Não vestia uma roupa tão despojada quanto a minha mas vestia um jeans que o deixava um tesão. O Claudio nos esperava e disse que a bebida era por conta da casa. Eu não era muito de beber, mas o Mauro gostava de tomar whisky pra dar uma relaxada.

A casa estava cheia, e ficamos no bar. Eu pedi um drink sem álcool que no copo sempre colocam aqueles guara-chuvinhas cafonêrrimos, mas estava uma delícia.

ㅡ vou no banheiro lá de cima e já volto. ㅡ o Mauro disse.

ㅡ tudo bem. ㅡ ele subiu e pediu pra eu não sair de onde ele estava.

O irmão dele veio falar comigo, parecia que estava esperando o momento certo e quando o Mauro saiu, ele se aproximou. Perguntou se eu queria beber mais alguma coisa e disse que ia esperar o Mauro descer.

ㅡ depois que ele te conheceu, mudou bastante. ㅡ ele disse e fiquei curioso.

ㅡ mudou? Pra melhor?

ㅡ bota melhor nisso. Ele não era uma pessoa chata, mas era solitário. O tempo que ele namorou a Roberta, só fez ele sofrer. Nosso pai sempre o pressionava e isso o consumia. Mas aí eles terminaram e ele deu uma relaxada, só que você apareceu e mudou de verdade a vida dele. No começo ele não queria. Ele me chamou um dia e disse que te via no escritório e tinha vontade de te chamar pra trabalhar com ele e você achar que ele estava te assediando. Ele sempre gostou de você, achava errado por ser mais velho, achava errado por ser gay e o pai vivia enchendo a cabeça dele, mas eu falei que se não fosse esse o momento pra ele ser feliz, não ia rolar outro.O resto da história você conhece e o destino fez você estar perto daquele acidente que ele sofreu. ㅡ eu não sabia o quê dizer, mas estava feliz por ser o homem da vida do Mauro.

ㅡ eu amo o teu irmão e disse que largaria tudo pra ficar com ele se seu pai se opusesse ao nosso namoro. Ele não se opôs, mas não faria sentido continuar no escritório. Quero ficar perto dele, ajudá-lo...

Senti um abraço forte me arrebatando e era ele. Sempre com aquela mania horrível de me assustar. Ele sorria feito criança e eu me virei e o beijei. Não vi mais o Claudio, ele nos deixou à sós, mas antes, deu seu recado, ele precisava me fazer entender o quão eu era importante na vida do Mauro.

ㅡ falavam mal de mim? ㅡ ele disse e me puxou pra outro beijo.

ㅡ não, ele veio me oferecer uma bebida e disse que você me ama demais.

ㅡ kkkkkk, que intrometido.

ㅡ ah, ele é gente boa. Sabe, a gente bem que podia dançar...

ㅡ eu não levo muito jeito, mas te faço companhia.

Arrastei ele pra pista de dança e colei meu corpo no dele. Tocava um trance nervoso que me fez ficar de pau duro quando esfreguei meu corpo nele. Ele me segurou pela cintura e minhas mãos percorriam suas costas.

ㅡ a primeira vez que nos falamos de verdade, foi aqui. ㅡ ele disse no meu ouvido.

ㅡ eu me lembro. E você me devia essa dança. Porque eu ia te chamar pra dançar, mas você tinha ido embora.

ㅡ mas eu estou aqui agora.

As luzes baixaram e nessa hora o pessoal se aproveita pra se enroscar um nos outros e o Mauro estava com a mão na minha bunda. Fiz um movimento com o quadril e senti o cacete dele duríssimo. Ele se soltou mais e me apertou contra seu corpo. Ele enfiou a mão no meu jeans e apertou minha bunda. Eu gemi no ouvido dele e meu pescoço foi mordido por ele.

ㅡ vamos pra casa? Te quero na cama. ㅡ ele disse.

ㅡ o quê eu sou pra você? Me fala!

ㅡ meu homem, meu leke safado...

Mais que depressa saimos da boate e fomos pro apartamento. No carro, fui com a mão em seu cacete até o Ap. Entramos no elevador e ele me deu um sarro gostoso que quando nos demos conta, o porteiro deveria estar se masturbando nos vendo pelos monitores. Rimos muito, pareciámos dois adolescentes.

No quarto nos pegamos, nos amamos e ele me fazia juras de amor eternas. Longe de estarmos cansados ainda caminhamos pela praia às três da manhã. A noite custava a terminar, a Ilha estava agitada e turistas disfrutavam do céu estrelado nas areias de um mar tranquilo.

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Início de mês e minhas coisas estavam arrumadas e empacotadas. O Mauro já tinha levado algumas roupas e livros meus pro apartamento. Meu pai estava tranquilo e feliz pelo filho estar trilhando seu próprio caminho. Me livrei da culpa de deixar meu velho sozinho e ainda de quebra ganhei uma madrasta atrapalhada.

Começamos a trabalhar no novo escritório e conheci o Juan, sócio do Mauro, um quarentão apaixonado por esportes radicais e que nos divertia com seu bom humor e nos emocionava com sua solidariedade.

Embarcando na onda, não de aventureiro, claro, o Mauro decidiu dedicar seu tempo à projetos sociais e advogar para pessoas sem condicções financeiras. Nos tormamos parceiro nessa causa, aprendi muito nessa época e ele aliviava meus horários para me dedicar ao concurso.

Nosso relacionamento caminhava à passos largos, mas sem pressa. Concordamos em não discutir sobre trabalho em casa e na maioria das vezes dava certo. Minha parte preferida do dia era de manhã. Eu acordava antes do Mauro, fazia o café, pegava o jornal na porta e colocava à mesa como ele gostava. Ele vinha já arrumado para o trabalho, colocava seu óculos de leitura e se servia enquanto eu o admirava lendo o jornal. Antes dele terminar sua leitura, eu me levantava e me sentando em seu colo, tirava o jornal de suas mãos, ele sempre se irritava, mas não mais que o habitual.

ㅡ poxa, você todos os dias me atrapalha quando estou lendo. Não pode esperar?

ㅡ rsrs, não. Se importa em me dar um beijo?

ㅡ chato, claro que não. Sabe, eu me preocuparia se você não mais me arrapalhasse todos os dias.

ㅡ isso aí. E eu me preocuparia se você não mais fizesse todo esse ritual todos os dias, sabendo que eu gosto tanto.

ㅡ te amo demais. ㅡ ele disse me beijando.

ㅡ eu também te amo. Parece que tem um cabelo branco por aqui.

ㅡ kkkkkk, tem não.

ㅡ tem sim, mas deixa aí. Te deixa mais charmoso.

ㅡ vou deixar. Mas está nascendo porque me preocupo demais contigo quando vai à praia sozinho.

ㅡ ahhh que bobo. E não vou sozinho, sempre te carrego no meu coração.

ㅡ você é um amor, meu amor e meu anjo. Obrigado por ter vindo pra Ilha e me salvar.

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Fim!

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Comentários

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Parabéns pela belíssima história Lucley. Quando irá continuar com "Meu chefe, meu príncipe"? Abraço querido!

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FINAL EMOCIONANTE. PARABÉNS FAMÍLIAS PELA COMPREENSÃO. ISSO É RARO ,AS VEMOS QUE PODE ACONTECER. É O QUE DESEJAMOS. É O QUEREMOS, VIVER NOSSAS VIDAS EM PAZ COM A PESSOA QUE ESCOLHEMOS PARA AMAR, VIVER OS NOSSOS DIAS.

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