DE VOLTA À PIZZARIA - Capítulo 31

Um conto erótico de Carlão
Categoria: Heterossexual
Contém 1826 palavras
Data: 29/03/2018 00:32:43
Última revisão: 29/03/2018 12:35:02

DE VOLTA À PIZZARIA

CAPÍTULO 31

ATENÇÃO

ESSE É O TRIGÉSIMO PRIMEIRO CAPÍTULO DA FASE 2 DA SÉRIE “A PIZZARIA” . ANTES DE PROSSEGUIR COM A LEITURA, LEIA, NESTE MESMO SITE, A FASE 1 DA SÉRIE ORIGINAL (A PIZZARIA), DO MESMO AUTOR. OBRIGADO.

DE VOLTA À PIZZARIA

CAPÍTULO 31

Quando eu cheguei próximo à Ticiane para de alguma forma tentar relacionar-me com ela, dentro daqueles seus limites que de antemão eu já os conhecia, quais sejam, sem beijos, e sem que fizesse-me sexo oral, ela perguntou-me:

—A tia Denise conversou com você a nosso respeito, tio?

—Mais ou menos, Tici. Mas acho que ela está meio bêbada, e deixou incógnitas, não me dizendo coisa com coisa.

—Humm.

Achei estranho esse questionamento da Ticiane, pois o que havíamos combinado era muito simples, ou seja, eu deixei as duas a sós na piscina para se curtirem, e depois seria a minha vez de ganhar alguns agrados da sobrinha. Só isso.

Mas, ela insistiu querendo saber acerca da minha conversa com a Denise, perguntando-me:

—Mas você jura que ela não te falou nada sobre nós, tio?

Eu lhe respondi:

—A bem da verdade, Ticiane, a única coisa que ela me falou é que os seus agrados para comigo “custariam” caro. Muito caro!

—Mas, eu não saberia avaliar o que seria esse “caro”, ao qual ela se referiu, Tici.

Porém, esnobando a situação, eu lhe disse:

—E de qualquer forma, eu não me importo com preço alto, Tici, pois, quem entra na chuva é pra se molhar, né.

—E, se você puder, vamos logo queridinha, pois o “meu tempo” já tá correndo!

E, aproximando-me dela, eu lhe disse:

---Vem cá com o titio, venha minha princesinha gostosa!

No entanto, ela esquivou-se dizendo-me:

—Calma tio. Antes eu vou lhe dizer a sua missão!

---Mas, eu te prometo que depois você terá o que quer.

Estranhando a sua colocação, questionei-lhe:

—Missão? Que história é essa de missão, Ticiane?

—Eu estou aqui e agora com você pra fazermos outra coisa, menina! Expliquei-lhe.

—Nós combinamos isso, não foi? Lembrei-lhe.

Daí, ela fez-me uma revelação hilária:

—Nós duas, ou melhor, eu e a tia Denise vamos assumir a relação, tio!

Sem entender ao que ela se referia, perguntei-lhe:

—O QUÊ?

—Que papo estranho é esse menina?

---Que história é essa de assumir relação Tici?

---Você tá falando sério?

—Seríssima tio. Já acertamos tudo!

Então, Ticiane explicou-me que ela e a Denise decidiram ter uma espécie de relacionamento homoafetivo às claras. E, tal qual o meu caso com a Vera, pretendiam consumar isso na nossa casa.

E justificou-se:

—Nós duas nos damos bem, e não queremos mais ficar nos escondendo de vocês.

E, reforçando a sua colocação, perguntou-me:

—Você, e a mamãe não têm esse relacionamento esquisito, mas dizem ser normal?

Eu lhe respondi:

—Nós já conversamos sobre isso, Ticiane. Não tem nada de esquisito no meu caso com a sua mãe, pois somos adultos.

—Além do mais, ela é viúva e gosta de mim. Sem contar que estamos em família, e a Denise aprova isso.

E comentou:

--A mamãe é viúva mas você “deixou ela” toda assanhada.

--Parece que está num cio interminável!

--E agora, por pouca coisa, ela já vai logo ficando pelada!

Depois, revelou-me algo que eu já sabia:

--E eu tô sabendo que você e a mamãe assistiram a sua mulher transar com o Bruno, tio.

Eu lhe respondi:

--Sim, Ticiane. E você também já me assistiu comendo a sua mãe no hotel, quando viajamos, e antes já teria me visto foder a Denise.

--Isso pra nós já está sendo coisa normal, você não acha? Perguntei-lhe.

--Ou você pensa que a sua mãe não está gostando do nosso caso?

--Sinceramente, não entendo aonde você quer chegar, Ticiane.

Daí, ela expôs:

—Pois bem. Então nós duas também teremos o nosso caso, uai!

E frisou-me:

—E nós duas também estamos em família igual a vocês!

Depois, arrematou:

---E você mesmo afirmava que o que acontece entre as quatro paredes da sua casa deve ficar entre aquelas quatro paredes.

—Direitos iguais, tio! Como vocês próprios dizem, somos maiores, vacinadas, e pagamos as nossas contas.

Sinceramente, avaliando a intenção das duas imaginei que se tratava de mais uma das loucuras da minha mulher, ou de um blefe. Não pela Ticiane, claro, pois, face à sua inexperiência e ingenuidade, talvez tivesse mesmo se encantado com a tia, a ponto de pensar um absurdo desses, que seria fazer tudo às claras com a Denise, como se a Vera fosse concordar com esse despautério.

Porém, conhecendo a Denise como eu a conheço, já sabia que isso iria dar em nada, mas, iria, sim, deixar a menina completamente frustrada, quando a dispensasse, pois ela poderia se apaixonar. Tudo isso, como se não bastasse os problemas por ela enfrentados ao longo da vida, conforme me revelara dias atrás.

Todavia, não ligando a mínima para o plano das duas, apenas a título de curiosidade, comecei a perguntar-lhe:

—Muito bem, Ticiane. Eu acho que entendi mais ou menos a intenção de vocês duas, mas, tire-me algumas dúvidas:

—Sim, tio. Quais dúvidas?

—Vocês duas pretendem transar onde?

—Uai, tio. Na casa de vocês.

—A tia Denise também é dona de lá!

Eu concordei:

—Certo. E suponho que a sua mãe continuará lá comigo, não é?

—Sim, tio. Permanece tudo igual.

Daí, soltei a bomba final, perguntando-lhe:

—E quem colocará o guizo no rabo do gato, aliás, da gata, Ticiane?

—Como assim, tio? Eu não entendi.

—Ora, Ticiane. Eu quero saber qual de vocês duas irá conversar com a Vera a respeito dessa ideia louca?

E, tentei convencê-la do contrário:

—Não há necessidade disso, Ticiane. Pois você e a Denise já se pegam legal, e não vejo o porquê de a Vera ficar sabendo.

---Basta vocês duas entrarem no quarto ou no banheiro, trancar a porta, e “mandar ver”!

E observei-lhe:

—Acho que você tem assistido muito a essas novelas, que ensinam coisas erradas!

—Já imaginou o baque que a sua mãe irá sentir?

Ela respondeu-me:

—Ora, nós duas não pedimos nada demais! Só não queremos continuar nos escondendo, dentro da casa de vocês, enquanto lá acontece de tudo!

E frisou:

—E, além do mais, isso não é problema nosso, tio!

Indignado, eu lhe disse:

—Ora, se não é problema de vocês, é de quem menina?

—Isso é problema seu, tio. A tia Denise vai mandar você resolver isso com a mamãe, e pronto!

E chantageou-me:

—E se não der certo, você não tocará um fio de cabelo meu!

—Entendeu?

Eu só lhe respondi:

—Vocês são doidas, Ticiane.

E, dando-me por derrotado, esquivei-me:

—Então façam o que vocês duas acharem melhor, pois mulher tem aos montes sobrando por aí.

—Tô fora!

—Eu amo a sua mãe, e não vou estragar a vida feliz que levamos, somente por causa da putaria de você com a sua tia.

Ela rebateu-me:

—Agora que a coisa ficou ruim pro seu lado, você também virou preconceituoso né, tio?

—Preconceituoso, eu? Porque você diz isso menina?

—Porque você acabou de dizer que a relação de nós duas é putaria!

Inconsolada, desabafou:

—Infelizmente, eu me decepcionei com você, tio.

—Decepcionou-se comigo porquê, Ticiane?

—Porque você é mais um hipócrita que reprime a liberdade e o desejo das pessoas, e segue aquele ditado: “faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço”.

Infelizmente, tive que resignar-me, e lhe pedir sinceras desculpas, porém, continuei desconfiando de todo esse imbróglio, certamente armado pela Denise. Depois, Ticiane ainda me disse mais:

—E não é só isso, tio!

Curioso, novamente eu lhe perguntei:

—Ainda tem mais abacax...opss... ainda tem algo mais que você queira dizer Ticiane?

—Tem sim, tio.

—E o que seria Ticiane?

E, se as condições já não me eram boas, o pior estava por vir com a sua nova revelação:

—Eu quero ter um filho!

Sem querer ironizá-la, mas já o fazendo, perguntei-lhe:

—Eu só gostaria de saber como a Denise irá fazer filho em você, Ticiane.

—Ou você irá fazer inseminação artificial?

—Não tio. Primeiro porque eu e a sua mulher não vamos nos casar, e não temos nada a ver uma com a outra nesse sentido.

Eu lhe respondi perguntando:

—Entendo. Vocês duas estão só afim de putari...opss..relacionamento, mas dentro da nossa casa, correto?

—Sim, tio. Se você e a mamãe podem, e a tia Denise com o Bruno também podem, porque só eu que não posso?

Percebi que a intenção dela seria finalizar seus argumentos, dizendo-me cara a cara:

—A casa de vocês já é uma zona mesmo, com todo mundo fodendo e andando pelado e, por isso, eu não vejo nada demais a sacanagem minha com a sua mulher.

Lógico, educada e com princípios, Ticiane não seria grossa a ponto de dizer-me a oração acima, mas, eu entendi perfeitamente o seu recado.

Enfim, tive que concordar com ela, porém com uma observação:

—Mas você disse que quer ter um filho, Ticiane.

—O que a Denise tem a ver com isso?

Ela respondeu-me:

—Isso (do filho) é ideia minha, e não tem nada a ver com a tia Denise.

--Ela apenas me apoia sobre isso. Nada mais!

E, justificou-se:

—Ora, toda mulher quer ter filhos, e breve eu farei vinte e sete anos. Porque eu não posso?

Concordando, eu lhe respondi:

—Claro que você também pode, Ticiane.

E, pensei:

—Você pode tudo, gostosa!

E, repeti-lhe a pergunta anterior:

—Mas você irá fazer inseminação artificial?

Ela respondeu-me:

—Não. Mas a tia Denise prometeu me ajudar, e comigo tudo será natural, como a vida deve ser.

—Até porque eu nem teria grana pra fazer isso. Concluiu.

—E como vocês resolverão esse assunto, Ticiane?

E daí sim: agora veio me a resposta àquela ogiva nuclear, por mim lançada contra si, no banheiro do hotel da cidade de Chapadão do Sul, com ela me dizendo, em rodeios:

—Se você se recordar da nossa última conversa, irá entender algo, tio.

—Que “algo” seria esse do qual eu deveria lembrar-me, Ticiane?

—Quando você debochava falando em ter uma terceira esposa, lembra-se que falamos de uma senha?

—Lembro-me mais ou menos, Ticiane. Mas falávamos em tom de brincadeira. Justifiquei-me.

—Brincadeira pra você, tio. Mas pra mim isso será coisa séria, viu! Exclamou.

Estranhando o rumo da conversa, eu lhe perguntei:

—Mas o que você quer de mim, com toda essa incógnita de senha menina?

Fale logo! Pedi-lhe.

—Eu quero lhe dizer que estou lhe entregando a senha número um, tio, da qual já falamos, lembra-se?

—Então...

—Então o que Ticiane? Fale logo!

—Eu serei a sua terceira “esposa”, e você será o pai do meu filho!

Eu só exclamei:

—MEU DEUS!

Depois, deu-me o ultimato:

—Se você quer me comer, tem que “casar”, e fazer filho!

—E como dizia um programa da TV : “VOCÊ DECIDE”!

Encerrando, veladamente, Ticiane ainda chantageou-me:

—E se você não quiser, pode apostar que haverá quem o queira, tá bom?

—A tia Denise consegue fácil, fácil, um macho pra mim!

Continua no próximo capítulo.

e-mail: carlao1978@bol.com.br

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Carlao1968 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

otimos relatos,tenho acompanhado desde o primeiro capitulo...e voce me surpreende capitulo acapitulo..muito bom..se possivel gostaria dereceber algumas fotos dos persinagens...obrigado..nota meroravel 10..

0 0