O Brutamonte do Apê 210. PENULTIMO CAPITULO.

Um conto erótico de Little Boy
Categoria: Homossexual
Contém 5977 palavras
Data: 20/04/2018 03:45:02
Última revisão: 20/04/2018 07:53:49
Assuntos: Gay, Homossexual

Eu acordei naquela manhã de sábado totalmente dolorido, na empolgação da noite passada quem acabou fodido -literalmente- fui eu. Mas se esse era o preço por ter uma noite de sexo tão gostosa com o meu amor, então que seja.

–Bom dia, amor. – Disse Hugo sorridente me encarando, contudo, ao me ver passar me arrastando pela cozinha franziu levemente o seu cenho e soltou: – Tudo bem?

Fitei seus olhos brilhosos e vitoriosos e respondi sem dar muita moral:

–Não se faça de idiota.

–Te machuquei muito?

Sua entonação agora pareceu levemente preocupada e enquanto eu pegava uma xícara no armário, falei:

–Só um pouquinho, mas daqui a pouco passa, relaxa!

–É... Eu não tenho culpa de ser bem dotado.

Suas palavras saíram extremamente convencidas e o seu sorriso ao final estava estampado em sua cara, como se ele fosse o homem mais foda do mundo. Revidei um olhar reprovador a ele e balancei minha cabeça em negativa.

–Sério mesmo que você falou o que eu acabei de ouvir?

Ele continuou a sorrir maliciosamente e não me respondeu.

–Quer saber: você tem razão. Você é dotado demais Hugo, infelizmente não dá mais para mim. Acabamos por aqui. – Completei.

–Para, não brinca com isso. – Ele me respondeu agora sem toda a pose convencida que tinha a segundos atrás. –Desculpa!

–Oi? Não ouvi direito...

Respondi o torturando.

–Me desculpa amor.

Seus olhinhos redondos e escuros me fitavam de uma forma linda ao se desculpar. Ele poderia falar à merda que fosse, nada nesse mundo seria capaz de me fazer declinar ao amor que tenho por ele.

–Te perdoo seu idiota... Mas quer saber?... – Me reclinei sobre a mesa e fiquei mais próximo dele, e pertinho do seu ouvido, terminei de dizer o pretendia.

Assim que terminou de ouvir meus sussurros, ele respondeu logo em seguida com toda a sua pose de macho alfa novamente:

–Ahhhh, eu sabia! Reclama reclama, mas eu sei que mando bem.

Suas palavras soaram altas ali e eu o olhava rindo e pensando em como ele era besta.

Aquela era a minha nova realidade: noivo daquele bruto a minha frente. Ok. Nem tão bruto assim, mas ele ainda era um cavalinho.

Depois de um café reforçado me sentei no sofá enquanto Hugo arrumava a cozinha. Disquei com pressa o numero do meu pai, precisava urgente contar todas as novidades a ele e a mamãe. Uma euforia latente fazia o meu coração pulsar mais rápido e um leve receio do quê eles achariam me fazia tremer um pouco. No segundo toque sua voz alta se fez presente em meus ouvidos:

–Que surpresa boa meu filho... Novidades?

Eu achei um pouco estranho sua saudação, parecia até que ele já sabia o que viria a seguir. Não me lembro de tê-lo atendido outras vezes já com essas indagações da parte dele.

–Para falar a verdade: tenho sim! –Respondi totalmente nervoso e com um sorriso congelado em meus lábios. –Mamãe está perto?

–Está sim, vou chama-la.

Ao longe ouvi meu pai gritar pelo nome da minha mãe e com pressa ela apareceu na conversa.

–Filho? Que saudades meu amor. Como você está?

–Bem mãe. Muito bem, alias.

–Que ótimo meu menininho.

–Mamis, põe o celular no viva voz, assim conto o que tenho para dizer ao dois de uma vez.

Um silencio rápido se formou ali.

–Ok, já está. Pode falar...

Eu dei um longo suspiro tentando idealizar uma melhor forma de contar a eles a novidade, mas nada vinha à mente a não ser, a verdade. Hugo agora se sentou ao meu lado e pegou em minha outra mão entrelaçando nossos dedos. Sorriu para mim e com esse gesto parecia querer me dizer: “vai dar tudo certo”.

–Filho...?

–Oi... Oi mãe. Então... Hugo me pediu em casamento e eu aceitei. Vamos nos casar. É isso.

Minhas palavras saíram rápidas e sem rodeios, me sentia muito mais leve tendo contado a eles, mas agora, era o outro lado da linha que permanecia muda.

–Mãe?... Pai?

–Oi meu filho. Oi... É que, nossa! Eu não esperava por isso tão cedo.

–Eu entendo mãe, mas...

Ao longe eu pude ouvir a risada alta e descompassada do meu pai. Uma interrogação gigante se formou em minha mente. “Por que ele estaria rindo?”, acredito que o mesmo se passava na cabeça de minha mãe porque ela não me dizia mais nenhuma palavra.

–Filho, então quer dizer que você vai se casar?– Perguntou o meu pai ainda sorrindo entre suas palavras. –Eu não acredito que ele seguiu firme com essa ideia na cabeça.

–Hã? Como assim seguiu firme? Que ideia pai?

–Oras, essa de Hugo se casar com você.

Virei meu olhar instantaneamente para Hugo e assim como o meu pai ele tinha um sorriso gigante nos lábios.

–Então quer dizer que o senhor já sabia? – Perguntei sem tirar minha visão da de Hugo.

–OBVIO. – Ele me respondeu convencido. – Quem você acha que deu a permissão? Eu só não imaginava que ele continuaria com essa ideia. Pensei que era apenas papo para cair nas graças do sogro... Me enganei, mas to feliz. Ele é um homem de palavra.

Fiquei um segundo sem acreditar em tudo aquilo, não sei dizer se tinha ficado extremamente feliz por ter sido bem acolhido ou se tinha ficado enraivecido por Hugo ter me enganado.

–Filho? Voltei... Você viu só, esses dois nos enganaram direitinho.

Disse minha mãe.

–Pois é mãe, to sem crer ainda. –Dizia tudo aquilo mirando ainda os olhos de Hugo que estavam risonhos ao ver as caras e bocas que eu fazia.

–Enganar nós não enganamos, apenas omitimos que tínhamos tido essa conversa. Coisa de sogro e genro.

Disse a voz distante do meu pai no outro lado da linha. Revirei os meus olhos com sua desculpa esfarrapada e continuei:

–Enfim... Vou me casar.

A empolgação em minha voz era tão nítida que qualquer pessoa que me ouvisse saberia que eu estava completamente feliz, e os meus pais do outro lado, correspondiam com a mesma intensidade. Terminamos de conversar todos em altos sorrisos e desenhando os futuros planos para o meu casamento.

–Quer dizer então que o meu pai já sabia, não é?

Fuzilei Hugo com o olhar e ele em resposta deu de ombros dizendo:

–Precisava da benção dele.

–Sua família já sabe?

–Ainda não, mas vou contar hoje também.

–Nossa, meu pai é muito importante mesmo, heim. Foi o primeiro de todos a saberem. Posso saber o por quê?

–Porque ele era o único que realmente me preocupava. Qual é, eu tinha que conquistar o sogrão e tê-lo ao meu lado com tudo isso.

–Ok. – Disse cruzando os meus braços e me dando por vencido.

–O importante mesmo é que daqui a poucos meses o meu pequeno se chamará: Rafael Ferraz Sampaio.

Seus olhos negros brilharam ao me dizer aquilo. Ele estava tão empolgado ao meu lado que eu apenas queria pular em cima dele e dar-lhe vários beijinhos, tamanha fofura que eu sentia naquele momento.

–Olha... Não sei se vou mudar meu nome de solteiro. – O respondi provocativo.

– Como é?

–Você ouviu. Vai que por algum infortúnio venhamos a nos separar. Eu não quero ter que ficar horas preso num sistema burocrático para voltar a ter o meu nome de solteiro.

Seu olhar congelou frente ao meu e sua feição enfezada tomou lugar da divertida de segundos atrás.

–Rafael, Rafael... Você deveria levar uma surra pelo acabou de dizer.

–Vai me bater, é? – O respondi ainda mais provocativo.

Seu olhar sério se desfez e seus lábios se apertaram num sorriso cafajeste.

–Tenho uma ideia melhor do quê fazer contigo.

–Ah é? E o que seria?

–Você vai ver... Melhor: sentir. Só não reclama depois se tu não conseguires andar por uma semana. Faz parte do castigo.

Desarmei-me por completo ao ouvir aquela resposta, meu riso inundou aquele apartamento. Hugo era pra lá de convencido, mas confesso que me arrepiei com suas palavras.

Assim como a mim há minutos atrás, agora era ele que conversava com sua família sobre termos ficado noivos. Mesmo estando um pouco distante dele no sofá, foi nítido ouvir o grito que Camile, sua irmã, deu ao receber a noticia. Ele passou algumas horas conversando com ela, o seu irmão e sua mãe.

Passamos o restante daquele dia jogados no sofá comendo besteiras, vendo filmes e curtindo a todo instante a presença um do outro. Era incrível e até inexplicável o modo qual eu e Hugo nos entendíamos. Algo dentro da gente apenas florescia a cada instante e nunca parecia que chegaria a um fim. Obvio que como em qualquer relação, nós brigávamos, nos desentendíamos e até não suportávamos nos olhar quando a discussão tinha sido feia. Mas bastava a saudade falar um pouquinho mais alto que a mente orgulhosa se adormecia e o coração pulsava forte nos conectando outra vez. Eu amava estar ao lado dele, e amava ama-lo.

Um mês já havia se passado desde aquela noite maravilhosa em que me tornei noivo, e agora, eu estava cozinhando enquanto aguardava o meu amor chegar do trabalho. Nossa rotina continuou seguir tranquilamente, porém, eu estava mais aliviado por estar prestes há terminar o semestre na faculdade, assim poderia me concentrar com maior dedicação aos VÁRIOS preparativos do nosso casamento.

Hugo não demorou muito a chegar, igual há todos os dias, seus lábios se colaram aos meus com suavidade e firmeza, me indicando que ele havia chegado. Logo seguiu com pressa para o seu banho enquanto eu arrumava a mesa para jantarmos.

– Amor, eu me encontrei hoje com Alcântara depois da faculdade e nossa... Planejar um casamento dá MUITO trabalho.

Alcântara e sua empresa de cerimônias eram uma das mais cobiçadas quando o assunto era casamento. Eu tinha feito uma rápida pesquisa sobre ela e quando me atenderam do seu escritório me informando que na agenda dela só tinha espaço para mim entre duas semanas, eu aceitei o fato de que ela deveria ser muito competente mesmo. Marquei a reunião na data possível e assim que sai da faculdade, fui direto ao seu escritório para tratarmos do mais essencial.

–Mas você não foi se encontrar com a tal de Alcântara porque ela é super foda com essas coisas?

Disse Hugo fingindo me dar atenção, mas na verdade estava apenas devorando a comida em sua frente.

–É, eu fui. Mas mesmo assim são muitas coisas para decidir: espaço, tipo da decoração, arranjos, numero de convidados, Buffet, o bolo, padrinhos e nós, os noivos.

Dessa vez sua atenção estava fixa em mim e agora ele parecia entender tudo o que tínhamos para decidir.

–Caramba... São muitas coisas mesmo... Irei pedir para Camile te ajudar.

–Não Hugo, você não vai. Nós é quem vamos nos casar e encaixaremos esses compromissos em nossos horários disponíveis. Quero te ter ao meu lado em cada etapa.

Eu confessei aquelas palavras num tom mais severo, não queria iniciar uma briga, mas não queria que ele ficasse por fora de todas as questões da cerimônia. Ele que me pediu em casamento não foi? Pois então que segure a barra que é organizar um casamento, comigo.

–Ok, ok. Não está mais aqui quem falou.

–Ótimo. – Disse sorrindo e lhe jogando um beijinho no ar.

–Falando nisso amor... Eu queria saber de você: o que tu acha se nos casarmos lá na Bahia, em Salvador?

Assim que ouvi aquele pedido eu quase me engasguei com a comida. Um misto de surpresa e alegria tomou conta de mim, eu o olhava sem saber o que falar e tinha apenas um sorriso gigante em meus lábios.

–Mas e sua família? E os nossos amigos que vivem aqui? – Perguntei receoso, apesar de ter amado a ideia proposta, não podíamos nos esquecer disso.

–Bom, seu pai disse que nos ajudaria com os gastos do nosso casamento... Então, acho que se organizar direitinho, dá tudo certo.

–Ah, agora eu entendi. Sabia que tinha dedo do meu pai nessa história. Ele que propôs isso, não foi?

–Na verdade, foi ele sim. Mas assim que ouvi a ideia eu adorei. Eu amei aquela cidade e quero muito conhecer todo o restante da sua família. A minha você sabe que se resumi a pouquíssimas pessoas. Então, se vamos fazer uma festa, porque não lá? Além do mais, a gente mora aqui em São Paulo e para os seus pais, seria maravilhoso se nos casássemos lá.

Ele não precisou dizer nada a mais. Eu apenas sorri um pouco emocionado e concordei com tudo aquilo que ele tinha dito.

–Bom, então tenho eu tenho que ver com minha mãe de lá como serão os preparativos. E informar a Alcântara que mudamos os planos.

Hugo me revidou um olhar terno, mas parecia não estar prestando atenção em mim. Ele viajava em algum lugar dos seus pensamentos, por fim, seus lábios se apertaram em alguns sorrisos.

–O quê foi? – Perguntei curioso.

–Nada não... Só estou aqui pensando: caramba, eu vou me casar! Eu nunca me imaginei um dia fazendo isso.

–É... Você teve sorte d’eu ter aparecido em sua vida. – O respondi convencido. – Brincadeira amor, eu também nunca imaginei que me casaria tão cedo. Mas quer saber: nada me fará mais feliz do quê ser reconhecido como o seu companheiro.

No dia seguinte, tentei a manhã inteira contatar Alcântara para lhe informar que declinaríamos do casamento em São Paulo, apesar d’eu querer imensamente que ela produzisse a minha cerimônia, mas fazer isso com uma empresa não tão reconhecida em Salvador pertinho da minha família, ganhava em disparada de qualquer proposta ou negocio. Com muita insistência consegui falar com ela, por celular, mas tudo bem. A surpresa a seguir foi o deixou o meu dia mais radiante. Alcântara me informou que estava com um espaço montado em terras soteropolitanas também. Não tinha nem de longe toda a estrutura de escritório que ela possuía em SP, mas conseguiria sem muitos problemas organizar a minha festa na matriz e passar todas as informações da cerimônia para a empresa em Salvador e assim, tudo seria organizado ao estilo Alcântara Cerimônias.

Apesar de complicado, foi maravilhoso poder participar de cada pedacinho da construção do meu casamento, eu e Hugo organizávamos daqui com Alcântara e minha mãe recebia todas as informações lá na empresa filial e punha tudo em prática.

Era uma tarde de sábado ensolarada em São Paulo, não havia nenhuma nuvem no céu. Eu observava tudo ao redor enquanto Hugo dirigia ao encontro da nossa cerimonialista para fazermos as provas de bolo e Buffet.

–Caralho, esse bolo tá um delicia. – Disse Hugo sem dar tempo para respirar enquanto comia.

Alcântara fixou seu olhar em Hugo e antes mesmo de me deixar responde-lo, ela educadamente falou:

–Que bom que gostou meu querido, mas o problema é que você disse a mesma coisa de todos os outros 4 sabores atrás.

–De por mim colocaríamos todos esses lá na festa, tenho certeza que todos amariam.

Respondeu ele.

–É, mas eu temo que só possamos escolher um. – Ela direcionou sua visão para mim e soltou um sorriso contido. – Creio que você seja mais decidido Rafael, já tem algum sabor em vista?

–Tenho sim, gostamos muito do segundo. – Voltei minha visão para Hugo que se esbaldava. – Não é amor?

–Sim, sim. Por mim tudo bem.

Ela me olhou aliviada e mais uma etapa estava cumprida. Nossa rotina estava bem mais puxada por que nossos finais de semana estavam quase sempre ocupados com deveres do casamento. Contudo, eu sentia uma felicidade tão grande que tudo isso eram apenas detalhes. Além do quê, ver o comprometimento de Hugo com nosso casamento me surpreendia cada vez mais. Ele de fato estava tão envolvido quanto eu, e isso só fazia o meu amor e a minha admiração por ele crescer.

DOIS MESES tinham se passado, e agora, um aglomerado de pessoas estavam ali comigo embarcando destino a Salvador. Estavam Hugo e eu, além de sua mãe, irmão e irmã. Também estavam os meus amigos de faculdade e até mesmo Thiago. Quem diria, não é?!

Um frio percorria por minha espinha, a ansiedade tomava conta do meu corpo, além de estar novamente indo para Salvador, daqui a um dia, eu me casaria. Era emoção demais para caber dentro de mim. Hugo e eu estávamos juntos e foi assim a viagem inteira.

Assim que chegamos em Salvador nós fomos direto fazer o check-in dos nossos convidados num hotel bem próximo a casa dos meus pais e depois disso, seguimos eu, Hugo e sua família para finalmente, conhecer a minha. Não precisou se quer de muitas horas para que a sintonia entre as duas famílias acontecessem. Só percebemos o quanto tínhamos conversado naquele dia, quando o sol já desaparecia entre as águas do mar que se via da varanda do apartamento.

–Caralho amor. Já é amanhã.

Disse Hugo se ajeitando ao meu lado em minha cama.

–Eu sei, nossa. Custa-me crer...

–Amanhã seremos o casal mais bonito que esse mundo já viu. – Disse ele.

–Nós já somos, bobinho.

Respondi.

Doze horas antes do Casamento.

Aquela manhã estava mais agitada do que a minha toda em anos. Eu nunca fui chamado e solicitado tantas vezes na minha vida. Já estávamos Hugo e eu com nossos familiares no local onde seria o casamento. O espaço era lindo por si só e pouco a pouco ganhava forma e requinte digno de um casamento. O salão onde estava sendo montadas as mesas era enorme e os detalhes florais compunham com os tons claros e dourados que era posto ali. Caminhei com Hugo para o lado de fora onde seria a cerimônia, varias cadeiras brancas eram dispostas por entre a grama daquele enorme jardim, e a frente, o altar estava sendo montado.

Estava sedo impossível segurar minhas emoções aquele dia. Era como se eu fosse explodir a qualquer momento em milhões de sentimentos. Tudo em mim soava com mais força e com mais intensidade. Até eu estava me achando um chato melancólico.

–Rapazes! Estou com Alcântara na linha e ela queria dar uma palavrinha com vocês.

Peguei o telefone daquela mulher a minha frente e atendi com pressa:

–Oi querida, pode falar.

–Não é nada demais meu noivo. Quero apenas informar que a mulher a sua frente se chama Cristina e será ela quem dara todos os comandos da festa. Ela é uma mulher competentíssima e eu estarei a todo instante com ela por telefone. No mais, quero desejar uma linda cerimônia e uma vida inteira amor para vocês dois.

–Muito obrigado querida, de coração.

– Imagina. Agora devolva o celular a Cris, pois ainda temos MUITO a fazer.

Despedi-me de Alcântara e conversei sobre tudo com Cristina, de fato, ela parecia ser ótima no quê fazia. Era muito mais falante que sua chefa e tinha todo um carinho mais baiano ao nos tratar. Continuei com ela para os preparativos mais específicos e deixava o restante com minha mãe, minha sogra e meus cunhados. Depois que a cerimônia acabasse, eu teria que agradecer pessoalmente um a um, eles estavam sendo fundamentais em tudo aquilo.

Cinco horas antes do Casamento.

Estávamos todos ali: Hugo, seus irmãos, sua mãe, eu e os meus pais. Parecíamos ligados já há tanto tempo. As conversas, as risadas, as brincadeiras... Tudo! Apenas não nos conhecíamos, mas o afeto que criamos parecia que vinha de muito tempo atrás.

Enquanto conversávamos amenidades, ao longe, o som do salto fino de Cristina pisando com pressa sob o chão de porcelanato se fez presente.

– Meus queridos, não quero atrapalhar esse momento, porém, se teremos casamento preciso de quê todos imediatamente voltem aos seus postos.– Ela olhava para todos e com um sorriso continuou.–Pais: vão para os seus quartos para se vestirem e as mulheres para ajeitarem seus cabelos e maquiagem. –Virou-se para mim.-Rafael: vá também ao seu quarto e Hugo vá para o dele, pois daqui a algumas horas os convidados começaram a chegar.

–Querida, você precisa de ajuda? Está tudo certo? -Perguntei para confirmar se tudo seguia conforme o planejado.

–Meu noivo fique tranquilo. Está tudo seguindo bem: o espaço está pronto, o salão de festa arrumado, bufê concluído e o jardim para cerimônia estão nos últimos detalhes. Cerca de trinta minutos para tudo acabar. – Disse apontando ao redor olhando o seu relógio de pulso. –Porém, preciso agora do mais importante: vocês. Então andem!–Disse ela tão suavemente que nem pareceu ser uma ordem.

Segui com pressa pelo corredor em direção ao lugar onde eu me arrumaria, olhei brevemente para trás e Hugo seguia para o dele. Ele andava calmo e tranquilo, queria eu ser como ele nesses momentos. Assim que sentei frente à penteadeira peguei o meu celular para ficar zapeando enquanto davam um jeito em minha juba loira. Não demorou nenhum segundo e uma mensagem de Hugo apareceu na tela:

“Contando os segundos para te ver novamente.”

Meus lábios se abriram instantaneamente ao ler aquilo.

“E eu os milésimos.”

Respondi em seguida.

Pus o meu celular na penteadeira novamente e encarei sorrindo o meu reflexo. Eu ainda não sabia como explicar a forma como me sentia, era amor, era paz, era alegria.

Com agilidade, terminaram de cortar o meu cabelo e o deixaram ótimo, logo em seguida, vesti partes do meu terno e finalizaram toda aquela preparação com uma leve maquiagem, nada demais, apenas para deixar o meu rosto mais uniforme. Assim que me vi pronto no espelho, um sorriso brotou nos meus lábios, era totalmente clichê, mas ao me ver pronto para casar uma alegria tão grande despertou em mim que eu não consegui segurar e algumas lágrimas caíram dos meus olhos.

Uma hora antes do Casamento.

Eu não parava de me olhar frente ao espelho e tinha uma inquietude gigante dentro de mim. Eu queria sair dali, ver todo mundo, ver se tudo estava pronto e por fim: ver Hugo. Era sensação estranha ter que ficar ali esperando até tudo começasse.

A porta sendo batida me tirou do transe da inquietação que eu tinha, com rapidez fui até lá e quando abri, tive a surpresa de ver meus pais do outro lado.

Assim como eles faziam comigo, eu os olhava de cima a baixo ficando encantado com a beleza dos dois ali na minha frente.

–Nossa meu filho. Eu nunca te vi tão lindo.–Falou meu pai.

–Está parecendo um príncipe.–Completou minha mãe com os olhos marejados.

–Nada de chorar mãe, por favor! Não vamos estragar essa maquiagem linda. –A adverti enquanto com afinco ela segurava suas lágrimas. Olhei mais uma vez para eles e sorri. – Muito obrigado! Muito obrigado por tudo. Vocês são os meus alicerces, devo tudo que tenho e o que aprendi a vocês. Eu os amo!

Os abracei com força e mais nada foi dito naqueles segundos, tudo o que poderia ser dito era sentido. Olhamos-nos sorrindo e eles se dirigiram até a porta. Ao sair minha mãe me deu um beijo suave no rosto.

–Te amamos filho, e temos um imenso orgulho do homem que é.

Sorri para ela em resposta e os vi seguindo reto no corredor. Entrei novamente e olhei ansioso para o relógio, faltava apenas uma hora para que os convidados começassem a chegar. Queria que tudo começasse logo, queria tanto ver como tudo tinha ficado e claro, ver meu futuro marido. Estava matando o meu tempo vendo meu celular e desejando para que os minutos passassem logo. Me desprendi dos meus pensamentos quando vi Cristina abrir a porta e trazer consigo os meus amigos, TODOS ali, lindos e lindas. Desde os de SP até os meus antigos e maravilhosos, da Bahia.

–Seus amigos quase me mataram para saberem em qual quarto você estaria, não é algo que costumo fazer, mas dada as circunstâncias resolvi trazê-los. –Disse ela rindo.

–Ainda bem que os trouxe.

Respondi com alegria.

Abracei a todos e os minutos seguintes foram maravilhosos, eles conseguiram me tirar do tédio que era esperar a cerimônia acontecer. Brincamos, rimos, relembramos do passado e também do presente, inclusive, de quê após aquele conto de fadas nossas vidas voltariam ao normal com trabalhos e faculdades. Depois de alguns longos minutos eles tiveram que sair para se posicionarem em seus lugares, e mais uma vez, me encontrei sozinho. Mas minha solidão não demorou muito.

Abri a porta com curiosidade sem saber quem poderia estar ali, e com alegria sorri para Raquel, minha sogra, Camile e Alan, seus filhos, que estavam parados frente a mim.

–Meu filho, você está lindo. – Disse Raquel encantada ao me olhar.

–Obrigado, Raquel. A senhora está um espetáculo também.

Ela sorriu em resposta e me deu um beijo suave na bochecha.

–Cunhado, viemos aqui apenas ter dar um beijo antes da cerimônia.

Falou Camile visivelmente alegre demais.

–Obrigado, minha linda.

Alan foi mais acanhado, me deu abraço singelo e um sorriso largo. Sem demora eles saíram e eu não parava de olhar as horas desejando logo sair dali.

FINALMENTE Cristina apareceu me dizendo para acompanha-la, seguimos juntos até o espaço que dava entrada ao jardim. Eu via maravilhado toda à decoração terminada, estava muito melhor do quê eu se quer imaginei que ficaria. Tudo era muito claro, os tons brancos brincavam com a delicadeza e o glamour do dourado. As flores neutras com tons rosáceos davam ao ambiente toda uma sofisticação impar. Eu ainda não tinha uma visão plena de como estava lá fora e muito menos do salão de festa. Mas se estivessem como aquele Hall Social estava, então tudo estava PERFEITO.

Cristina começou a organizar o cortejo da entrada do casamento. Iam à frente os meus pais, logo em seguida a mãe de Hugo e os seus dois filhos atrás. Depois: Hugo e eu.

Olhava ansioso para a direção que ele viria e me perguntava o porquê dele ainda não ter chegado, mas não precisou muito e logo sua figura apareceu entre o corredor. Ele tinha um sorriso gigante em seu rosto e o seu terno, assim como o meu, era num tom creme que casava lindamente com o tom da sua pele. Parecia que eu o via em câmera lenta, mesmo com os seus passos sendo rápidos e firmes.

–Você está incrivelmente lindo meu amor. E olha que eu achava que tu não podias ficar mais bonito do que já é.

Falou ele chegando próximo a mim se fixando ao meu lado. Eu sorri encabulado e cheio de amor o respondi:

–Você é quem está maravilhoso. Tão lindo, tão perfeito, tão meu. – Seus dedos se entrelaçaram aos meus e ele levantou minha mão até seus lábios depositando ali, leves beijinhos. –Nem acredito que vamos mesmo nos casar. – Eu completei.

–Pois acredite! De hoje em diante, seremos eu e você, para sempre.

Seus olhos brilhosos me fitavam com todo o amor que ele tinha. Eu podia sentir, eu podia até quase tocar. O amor que tínhamos um pelo outro naquele momento era surreal que nada seria capaz de explicar.

–Pessoal! Prestem atenção! Iremos começar a cerimônia, todos já estão lá fora e dentro de 3 minutos entraremos da forma que ensaiamos, ok?

Perguntou Cristina chamando a atenção de todos. Respondemos positivamente a sua indagação. Ajeitei-me ao lado de Hugo e dando um longo suspiro olhei fixamente para frente querendo não demonstrar meu nervosismo aparente.

–Está pronto para ser o meu marido? –Perguntou Hugo com o seu sorriso lindo.

–Eu nasci pronto.

O respondi confiante.

A musica lá fora começou suavemente e aos poucos a cortejo começou a entrar naquele jardim. Uma alegria enorme explodia dentro do meu peito, o meu coração pulsava com tanta força que eu tinha até medo de alguma coisa acontecer. Eu sentia uma felicidade tão grande correndo meu sangue e se irradiando por todo o meu corpo.

Quando pus meus pés no gramado vi a frente os meus pais, minha sogra e meus cunhados se posicionando frente a todos. Olhei instantaneamente para Hugo e ele me retribuía um sorriso lindo e terno, era nítido que nós dois estávamos conectados, sentindo as mesmas sensações.

Busquei olhar mais atentamente a tudo e um longo caminho de pétalas das mais variadas flores brancas e rosáceas serviam de tapete até o altar onde estava o juiz de paz nos esperando. O altar parecia ser uma continuação da beleza que tinha o tapete, era todo branco e logo atrás o sol começava a se por dando no azul do céu um tom alaranjado lindo.

Seguíamos juntos, passo a passo. E quanto mais próximo ficávamos do altar, mais o meu coração parecia bater. Todos os nossos entes mais queridos estavam ali, e todos estavam incrivelmente lindos. Tudo era perfeito!

Chegamos ao altar ali feito e paramos frente ao juiz que pegou o microfone e com uma voz simpática começou:

–Estamos aqui hoje para celebrar o amor, e apenas isso... Nós não estaríamos aqui se não fosse pelo amor desses dois jovens em nossa frente. Eu tenho a enorme alegria de anunciar que hoje: Hugo e Rafael iniciarão uma vida de casados. Irão prometer a nós e si próprios que o amor que os uniu, será sempre mais forte do quê qualquer adversidade que os atacarem. Eu já ouvi várias vezes e de muitas bocar por ai que o amor hoje em dia é muito passageiro, mas não, o amor de hoje não é passageiro como dizem. São as pessoas de hoje em dia que tem um sério medo de amar, de se entregar, de se importar... –Ele olhava fixamente para todos ali presente, porém, por um segundo, seus olhos se fixaram nos nossos. – E eu fico extremamente feliz que vocês dois tenham tido coragem para tal ato. Coragem de assumir, e seguir em frente com o amor de vocês.

Aquelas palavras pareciam ter tocado o fundo da minha alma. Aquele juiz tinha dito tudo em tão pouco tempo e com meias dúzias de palavras o que se passava dentro de mim.

–Sem mais delongas, gostaria de perguntar: Rafael Ferraz, você aceita Hugo Sampaio como seu legítimo esposo e fiel companheiro?

Minha visão automaticamente se prendeu na de Hugo, e ele me retribuía um olhar tão doce, um olhar do qual eu ainda não tinha conhecido. E foi encantado o vendo que respondi:

–Sim, eu aceito!

Hugo sorriu o seu mais bonito sorriso e o juiz continuou:

–E você Hugo Sampaio, aceita Rafael Ferraz como seu legítimo esposo e fiel companheiro?

–Sim! Nada me faria mais feliz.

Por a aliança no dedo de Hugo era como se eu estivesse naquele momento simbólico colocando nele todo o amor que eu o tinha, e receber em meu dedo à aliança foi tão especial que não consegui e algumas lágrimas insistentes caíram dos meus olhos. Depois de tudo que passamos, aquele momento era a coisa mais especial das nossas vidas.

–Rafa, meu amor. Você sabe que eu nunca fui muito bom com as palavras e muito menos em expressa-las. Mas eu queria deixar bem claro a todos aqui hoje, e em especial, a você. Que eu te amo Rafael! Eu te amo de um jeito e numa intensidade que jamais pensei existir. Quando eu te conheci eu era um monte de rochas duras e você, acho que apareceu em minha vida com a intenção de me lapidar.

Eu o olhava e o ouvia com toda atenção. Era tão lindo e tão novo ver Hugo falar dos seus sentimentos abertamente para todos. Não cabia em mim a quantidade de emoção e amor que eu tinha naquele momento. Hugo continuou:

– Pouco a pouco, com o seu carinho, com o seu sorriso, com a sua alegria, com a sua energia cheia de vida e com o seu amor, você tirava de mim as partes alcalinas e dispensáveis. Hoje, eu me sinto um novo homem e foi você quem me transformou nessa pessoa melhor e mais crente na vida. Eu quero passar o restante da minha vida colado em tu, porque você é a força e a razão que me move sempre em frente. Eu daria a minha vida pela sua. Eu te amo demais meu amor e só desejo a nós muitos e muitos anos de amor e felicidade.

Meus olhos os fitavam ensopados e eu não sabia o que dizer. Aquilo tinha sido tão forte que eu apenas queria beija-lo e abraça-lo com toda a minha força e eu quase fiz isso, mas fui interrompido pelo choro da minha mãe que não conseguia se conter, meu pai a abraçava.

Eu olhei em seus olhos e apenas deixei minha boca falar:

-Hugo você foi a primeira pessoa que eu amei, em todos os sentidos românticos da palavra amor, e é a única até hoje, e sei também que será o único até o final. Eu entreguei o meu coração para você sem medo e você o pegou com todo o carinho que tinha e isso foi incrível para mim. Você me disse uma vez que provaria que me amava e que me merecia, bom, você já conseguiu provar isso há muito tempo. Eu não consigo mais imaginar o meu futuro sem ter você ao meu lado e por isso estamos aqui hoje. Porque eu te amo tanto que preciso que todos vejam e sejam testemunhas desse sentimento que me rasga o peito. Eu te amo muito Hugo, muito.

Com pressa e sem jeito, Hugo passou o seu dedo no canto dos olhos e tirou dali algumas lágrimas de emoção. Olhou-me sorrindo e balbuciou baixinho dizendo me amar.

–Bom, depois dessas doces palavras, me resta dizer: podem se beijar. – Completou o juiz.

Sorri meio envergonhado ao ouvir aquilo e Hugo aproximou-se com pressa, suas mãos fortes se entrelaçaram em minha cintura e nossos lábios se encontraram sem medo. Demos um breve beijo que terminou em sorrisos mútuos e os convidados nos ovacionavam de pé.

A festa estava mega animada, algumas pessoas se reservavam a ficar sentadas em suas respectivas mesas e outras, perambulavam pelo espaço, bebendo, comendo e dançando.

Aquela noite foi longa e simplesmente MARAVILHOSA, eu chorei, me diverti, dancei e tudo isso, do lado do homem da minha vida.

No outro dia bem cedinho eu sai com Hugo em direção ao aeroporto, iríamos curtir nossa lua de mel num resort em Trancoso. Todos vieram com a gente se despedir, já estava virando um habito nossas famílias invadirem os aeroportos de São Paulo e Salvador. A viagem não demorou muito e logo pousamos em Porto Seguro e seguimos destino até Trancoso.

O lugar era LINDO demais, um verdadeiro paraíso em terras baianas.

–Finalmente estamos só nós dois, em nossa lua de mel, nesse paraíso lindo.

Disse Hugo se jogando na cama do quarto e me olhando com o seu melhor ar de cafajeste conquistador.

–E o que você pretende fazer?

Perguntei provocando e entrando em seu jogo.

–Não sei... Mas pretendo te manter nesse quarto por um bom tempo nessa viagem.

–Ah, é?

–É... – Suas mãos me puxaram para o encontro do seu corpo e sua boca rápida me deu um beijo forte e veloz. –Começando a partir de agora.

Eu me entreguei a ele, eu já era dele, mas agora, eu não tinha mais reservas nenhuma. Deixei o meu marido tocar onde queria e fazer o que desejava comigo. E eu, como um bom esposo, atendia a todos os seus pedidos, dando a ele a TOTALIDADE do meu ser.

Continua...

Olá meus queridos leitores. DEMOROU MAS SAIU! Acreditem, estou à noite toda escrevendo esse capitulo e espero que vocês tenham gostado. Sei que ficou grandinho, mas fiz de tudo para não ficar entediante. Se notarem alguns errinhos, por favor, relevem. Enfim, está ai o penúltimo capitulo dessa historia que eu adorei escrever. Espero que assim como eu, vocês tenham embarcado nessa. Espero também que possam votar e comentar suas opiniões. Um beijão meus amores.

OBS: Não poderei responder os comentários um a um feitos na postagem anterior, não me levem a mal, mas eu estou um pouco cansado e quero muito a minha cama nesse momento. Espero que compreendam e eu PROMETO responder a todos no próximo capitulo.

Beijos,

Little Boy.

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Comentários

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sem duvida mais um capitulo lindo.... capaz de fazer com q eu desejasse algo assim tb

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Eu vou ler TUDOOOO, descansa bem e se recompõe (você e Rafael precisam disso kk)

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O que dizer desse capítulo? Foi simplesmente lindo e o casamento muito bem detalhado e escrito,funcionaria muito bem como último capítulo,mas creio que você vá terminar a história com uma espécie de spin off mostrando a vida deles no futuro,o que também é ótimo.Vou sentir saudades dessa história

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Agua com açúcar. A história poderia ter terminado ai mesmo. Seria um final bonito (e bem meloso). Antigamente eu gostava mais de finais assim hoje eu já acho clichê e pouco realístico. Acredito que muita gente se decepciona com relacionamentos porque espera que eles sejam perfeitos assim como descritos na sua história. Como dizem por aí, Hollywood estragou o romance. Vou adivinhar que o proximo capitulo se passa no futuro com eles dois como profissionais bem sucedidos, ricos e com filhos vivendo felizes para sempre.

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LER ESSE CAPÍTULO ME FEZ SONHAR COM UM DIA ASSIM NA MINHA VIDA. SONHAR NÃO PAGA IMPOSTO, SER FELIZ NÃO PAGA IMPOSTO. ENTÃO SEJAMOS FELIZES PÔXA. PROCUREMOS A NOSSA FELICIDADE. VIVAMOS A NOSSA FELICIDADE COM TUDO QUE ELA TROUXER. NEM PUDE IMPEDIR ALGUMAS LÁGRIMAS TEIMOSAS EM SAIR. ACREDITE FOI DE UMA INVEJA BOA. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS PARABÉNS ANTECIPADO SEJA LÁ QUAL FOR O DERRADEIRO CAPÍTULO. PAIS PERFEITOS, SOGROS PERFEITOS. CUNHADOS PERFEITOS, AMIGOS PERFEITOS, ENFIM, AMOR PERFEITO. SEM MAIS DELONGAS, VIVENCIEM ISSO E PENSEM NOS REBENTOS DESSA RELAÇÃO. RSSSSSSSSSSSSSSSS

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Bom demais. Se tivesse terminado no casamento já seria um final perfeito.

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Eu não tenho estrutura. Só digo isso. Me disseram que eu gosto de história fofinha. Mas pornografia sex tem vídeos ao monte. História mal escrita aqui tem ao monte também.... Não é o caso desse conto. Aliás, o que vou fazer após o fim? Acostumei a acompanhar essa "vida cor de rosa" desses dois. Não sei lidar. Vai ficar um vazio, tenho certeza. O capítulo ficou o maior da série? Sim. Teve algo fora de contexto? Não. Minha sensação era de ser intruso em um reality show. Acompanhar essa construção perfeita. Ah, gente. O mundo já tá muito cão para ter hiper realismo. Um pouco de ternura é preciso. Esse foi o nosso presente termo dado pelo meu menininho. Criança que aprendi a admirar pela sua ideação de mundo. Olha, não sei para onde se pode ir no último capítulo. Esse tem toda característica de último. Aliás final mais happy end clichê que esse não tem. E isso me deixa triste/curioso. Força no seu dia a dia, meninininho. #TudoVaiFicarBem. Obrigado de coração pelo que eu li hoje. Precisava disso.

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