Siriricas

Um conto erótico de Sexófilo
Categoria: Heterossexual
Contém 1356 palavras
Data: 03/04/2018 11:06:00

SIRIRICAS

Morei durante sete anos numa favela, situada num morro, hoje famoso pelos tiroteios quase diários. Naquele tempo, na década de 50, o local era pacífico e sem a violência de hoje em dia. Lá residiam famílias pobres, recatadas, de trabalhadores humildes, que tomavam posse de algumas áreas, que chamavam de lotes, e construíam os seus barracos de madeira, muito comuns naquela época.

Era uma área de encosta no morro, ainda coberta de muito mato, árvores e coqueiros, com inúmeros lugares ainda ermos e íngremes, onde as crianças brincavam e faziam... sacanagens. Sim. Naquele tempo as meninas e meninos já não eram tão ingênuos, conforme se pode imaginar hoje.

Nessa favela, ainda pouco habitada, havia alguns lugares escondidos na parte mais alta do morro, bem afastados dos barracos e das pessoas. Lá existia um velho galpão, onde a Prefeitura guardava equipamentos dos garis, que capinavam o mato da comunidade em certas épocas do ano e que costumava ficar vazio, sem nenhum vigia, durante longos periodos. Era nesse lugar isolado que as meninas e meninos, quase todos na faixa de oito a doze ou treze anos brincavam “brincadeiras” nem sempre inocentes, ou seja, pequenas sacanagens.

Nessa comunidade, era comum essas crianças ficarem soltas pelos quintais, brincando, ou mesmo na casa dos vizinhos, sem controle nenhum das mães, quase todas ainda domésticas, cuidando de outros filhos menores e dos afazeres de casaEra hábito algumas meninas sumirem de casa durante o dia inteiro, sem dar sinal de vida. Almoçavam e faziam lanche na casa dos outros. Muitas andavam de pés descalços, com a cara e as roupas sujas, desajeitadas, e até mesmo sem calcinhas, coisa natural naquela comunidade pobre. Essa naturalidade de costumes atraía a atenção de alguns meninos já crescidos com relação a certas meninas que pareciam soltas demais.

Assim, rolava a maior promiscuidade infantil. Entre as brincadeiras mais comuns que se faziam diariamente, era andar pelos cantos dando dedadas na xoxota das meninas, o que hoje chamamos de “fazer siririca”

Havia duas irmãs gêmeas que chegavam até a brigar entre si para ficar na frente e fazer uma “siririca”, primeiro. Essas duas sempre riam, colocando a mão na boca, quando ouviam de longe o chamado ansioso da mãe, que as procurava, mas sem grandes preocupações. Elas, tampouco, se importavam com isso. As outras meninas chegavam a fazer fila, quando havia poucos meninos para brincar com elas. Gritavam, discutiam, riam e até choravam, todas muito agitadas, ansiosas e ao mesmo tempo, preocupadas em participar daquela brincadeira.

Era interessante e curioso observar as feições delas, enquanto os meninos socavam o dedo em suas bocetinhas. Umas faziam cara feia, reviravam os olhos; outras, abriam a boca, riam às gargalhadas, contraiam as feições, ou faziam outros trejeitos mais. Algumas gemiam baixinho, “ai, ai”, ou então, “ui, ui”, quando levavam as dedadas. Tudo às escondidas, longe da vista dos moradores.

Por hábito, alguns meninos gostavam sempre de cheirar e lamber os dedos, sensualmente, enquanto tocavam as “siriricas”. E parece que se excitavam muito com o cheirinho das bocetinhas.

Eu, nos meus doze anos, no início, ficava muito curioso, querendo saber o que havia dentro daquelas bocetinhas semi-abertas. Um mistério. Assim, era comum eu abrir as xoxotas para ver o seu interior. E algumas meninas deixavam, ajudando a abri-las com as mãos e arreganhando as pernas para facilitar. Não entendia a razão de um buraco tão grande, para sair um jato de xixi tão fino, como eu sempre via.

Certa vez um dos meninos, mais violento, tirou sangue de uma bocetinha e parece que chegou a deflorar a menina manualmente. Ela ficou chorando durante algum tempo, dizendo que estava doendo e ardendo muito, enquanto as outras meninas a consolavam. Muito tempo depois, já acalmada, ela foi embora de mansinho, talvez sem o “cabacinho”, e não voltou lá nunca mais. Provavelmente não fosse mais virgem...

Tinha sempre um dos meninos que ficava de vigia, para ver se alguém aparecia. Esse era sempre o último a ganhar uma bocetinha para brincar, também. Às vezes, quase todos se dispersavam ou se escondiam, quando alguma pessoa se aproximava do local e o “vigia” ficava, assim, sem se divertir.

Essas sacanagens evoluíram de tal maneira, que algumas meninas maiores ficaram sabendo do negócio e iam lá para dar uma chupadinha no pau dos meninos. E quando algum deles gozava, saiam, às vezes, com o rosto sujo de esperma, cuspindo o mesmo limpando a boca com as mãos, dizendo “que nojo”, “que nojo”. Mas sempre voltavam para repetir a experiência.

Numa dessas feitas, um menino parece que gozou muito na boca da menina, ou quem sabe, no fundo da garganta e ela acabou se engasgando seriamente; quase sufocou e foi um desespero para que voltasse ao normal, depois de tossir e cuspir muito e quase vomitar. Ela foi logo embora, mas voltou dias depois, sorrindo, como se nada tivesse ocorrido. Parece que gostava mesmo da brincadeira.

Com o passar do tempo, algumas adolescentes, mais crescidas, também souberam dessas sacanagens e iam lá para brincar de “pau na bunda”, como se falava naquele tempo. Elas baixavam as calcinhas, encostadas nas paredes e tapumes e deixavam esfregar apenas o pau no rabo, mas sem penetração. Chamava-se, também, de “roça-roça”.

Junto com essa turma nova, apareceu uma mulatinha dos seus quinze ou dezessete anos, peituda e com a bundinha empinada e rebolante, parecendo experiente e conhecedora dessas sacanagens. Ela fazia de tudo com os meninos mais crescidos: siriricas, punhetas, chupadinhas e boquetes; e também gostava de tomar na bunda, “devagarinho”, como ela dizia, e com a maior naturalidade, geralmente em pé, encostada em alguma coisa, empinando a bundinha toda para trás, mas sempre passando e pedindo, antes, pra passar muito cuspe no cuzinho, para facilitar a penetração.

Havia duas irmãs, com sete e oito anos que andavam sempre juntas e gostavam muito de mim, pois eu era “bonzinho”, conforme elas diziam. Talvez, por eu não ser bruto e indelicado com elas, como a maioria dos meninos. Passaram a me chamar sempre que me viam, para mostrar a boceta, ou mesmo quando iam mijar. Baixavam as calcinhas e procuravam um canto qualquer, escondido, no quintal, no jardim ou atrás da casa de alguém. E eu ficava olhando elas, agachadas, com as bocetinhas arreganhadas, fazendo xixi. Essas duas passaram a me dar preferência quando se tocava “siriricas” nas sessões coletivas e quase diárias.

Elas sempre pediam para mexer no meu “piru”, mas eu sempre negava, dizendo que aquilo era feio, mas elas insistiam demais. No fundo, eu tinha receio de algum adulto tomar conhecimento e me penalizar por isso. Até que certo dia, eu não resisti e mostrei a elas o que queriam ver. Mas ambas não imaginavam que seria uma surpresa. Pensavam, na certa, que veriam o “piru” de um menino. Mas, o que viram foi de assustá-las. Eu já tinha ereção lá pelos meus treze anos. E assim, ficaram boquiabertas quando viram uma piroca grande, grossa e vermelha a sua frente. Uma delas tentou segurar, mas a outra a impediu, puxando a sua mão, e dizendo “não”.

- Iiiiih, que grande! O “piru” do meu irmão é pequenininho!... (mas ele tinha apenas dois anos).

Não é que as meninas se acostumaram a ver a minha piroca dura! Viviam insistindo todos os dias nisso. Mais tarde, nas demais vezes, já acostumadas, passaram a segurá-la e apertá-la, mexendo nela com malícia, como se fosse um brinquedo.

E assim. elas cresceram e se tornaram adolescentes.

Da minha parte, enquanto isso, passei a me dedicar aos meus estudos secundários, quando mudei de endereço, para um local próximo.

Tempos depois, muita gente ficou sabendo daquelas sacanagens com as meninas e tomaram providências para acabar com tudo, repreendendo ou punindo aquelas crianças, algumas até com severos castigos. Alguns pais mudaram-se do local, para evitar algum vexame, principalmente os que tinham filhas.

Eu, já aos quatorze anos de idade, lamentei e ainda lamento muito o fim daquelas “brincadeiras” com as meninas, coisas que continuei fazendo com mulheres adultas.

Algumas dessas meninas, eu soube mais tarde, viraram verdadeiras “piranhas” ou “galinhas”, contribuindo para o divertimento e prazer da rapaziada do local.

Hoje, porém, muitas delas são esposas e mães respeitadas...

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Comentários

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vc tem mais historias como essa? se tiver nos conta por favor

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