O HOMEM QUE MATOU MONA – V
Quando a prostituta voltou à residência da médica, para buscar sua filha, a bebê brincava num berço. A jovem se agarrou com a menina, feliz da vida.
– Cadê o rapaz do hotel? - Perguntou-lhe o negrão.
– Ele disse que não podia vir, pois está trabalhando. Vim sozinha. Vocês tinham um berço, para minha filhinha?
– Não. Foi o sr. Tomasini quem o comprou. Deve agradecer a ele. A mim, você deve explicações.
– O que a senhora quer saber?
– Em qual maternidade você descansou, por exemplo?
- Eu não fiz o pré-natal. Teria de sair daqui para a cidade mais próxima, pois a comunidade não tem dessas coisas. Descansei sozinha, em casa.
– Não me admira que a Imprensa não fez alarde da anomalia da tua filha. Temos que descobrir a origem disso, para que eu a possa tratá-la com mais eficiência. Vá para casa e cuide da tua menina. Mas deixe teu endereço. Vou precisar fazer uma série de exames em você e na menina. É só a demora de eu trazer meus equipamentos do Recife.
- Está bem. Mas o Vadinho sabe onde me encontrar. É só perguntar a ele. Não recebo cartas, logo não sei direito o meu endereço.
– Ela é analfabeta, pelo que sei. Depois te levo até ela.
– Estou enganada, ou a senhora está bem mais jovem?
– Bondade sua, querida. Apenas, retoquei a maquiagem. - Mentiu a médica.
Pouco depois, o negrão e a prostituta se dirigiam de volta à vila dos pescadores. Estavam juntos numa bicicleta e ele a levava, com a filha, no bagageiro. Ela disse:
– Obrigada, seu Vadinho, por cuidar da minha filha. Estou tão feliz! Posso retribuir, de alguma forma, ao senhor?
– Não precisa. Fico feliz por ter ajudado a salvar a menina. Segundo a médica, se demorássemos mais um pouco, a teríamos perdido.
– Já é a segunda vez que ela precisou ser socorrida. A primeira vez, foi logo que nasceu.
– O que ela teve?
- Nasceu sem um dos braços, só o cotoquinho. E muito doente, também. Vomitava direto. Aí, eu a levei para dona Amara, a rezadeira da vila. Aquela mulher é uma bruxa. Mas uma bruxa boa. Mandou eu pegar um pouco da água do aquário daquele polvo, que dizem que o senhor pescou. Misturou com umas ervas e deu de beber à menina. Ela ficou boa quase na mesma hora, seu Vadinho. Por falar nisso, que bicho é aquele?
– Não sei, Sandra. Já chamei algumas pessoas estudiosas para me ajudarem a descobrir, mas ninguém soube me dizer. Talvez, a doutora saiba. Nunca perguntei a ela.
– Na vila, dizem que aquela doutora é má. - Que ela não saiba que eu disse isso, pois agora devo a vida da minha filha a ela. - Mas aquele macho dela parece ser bem mais malvado do que ela.
– Quem, o padre Lázaro?
– Esse mesmo. Disseram que um dia ele matou um cachorrinho de rua, com as próprias mãos, só porque o bichinho latiu para ele.
– Soube dessa história. Mas achei que era folclore.
– O que é isso, esse tal folclore?
– Coisa do povo. Ou algo parecido. Mas não se preocupe com isso. Tenho certeza que a doutora vai cuidar bem da tua filha e descobrir que peixe é aquele.
– Eu preferia que o senhor achasse outra pessoa para cuidar da minha pequena.
Fizeram o resto da viagem de volta à vila mudos. O escritor estava pensativo. Lembrou-se de que a jovem jornalista queria dar uma passada em Recife. Pediria a ela para localizar uma amiga, que trabalhava na Polícia Federal. Ela era cientista, e podia saber a origem do molusco. Sim, era o que faria.
Tomou conta do bar, enquanto a dona e a jornalista faziam compras na Capital. Quando voltaram, estavam acompanhadas de uma ruiva muito gostosa. Tomasini a conhecia. Chamava-se Bruna e era química da Polícia Federal. Demoraram-se abraçados. Ela lhe deu um beijo de leve na boca. Mas a novidade mesmo era a dona do bar. Estava irreconhecível: de roupas joviais e um corte de cabelo que a deixava mais bonita e mais jovem. Pela primeira vez, desde que a conhecera, o negrão prestou atenção nela. Era uma coroa muito bonita e gostosona. Só precisava de um trato. Agora, estava nos trinques. O negrão elogiou-lhe a transformação. Ela ficou acanhada, mas gostou dos galanteios dele. A jornalista sorria satisfeita. Mas sentiu uma ponta de ciúme dele. principalmente em ver o sorriso que a ruiva policial oferecia para ele.
– De onde a conhece? - Cochichou a repórter, quando teve oportunidade de ficar a sós com o negrão.
- Já fomos amantes, mas faz muito tempo. Ela trabalhava num motel onde passei uns dias hospedado. Depois, soube que era policial federal.
– Ela gosta de você. Percebi os olhares, principalmente para o teu enorme caralho, pronunciado na calça.
- Não se preocupe. Não temos nada mais um com o outro.
– Espero. Já estou com ciúmes. Ela é mais gostosona do que eu.
– Uau, esse é o bicho que me disseram ter sido capturado aqui? - Ouviu-se a voz da ruiva. Tomasini aproximou-se dela. Confirmou. E perguntou se ela sabia que espécie era aquela.
- Confesso que não sei. Terei de fazer umas pesquisas. Vou ligar para o meu departamento e pedir uns dias de folga. E que eles tragam meu equipamento científico, para que eu o monte aqui. Acho que vai ser um trabalho demorado. - Disse ela, piscando-lhe um olho.
Ele sabia que não escaparia de uma foda com ela. Mas estava contente. A ruiva trepava muito bem e era uma contorcionista. Adorava sua performance na cama. Mas não podia deixar a repórter perceber seu interesse. Só não notou que a dona do bar olhava para ele, insistentemente. Fazia tempos que ela era afim dele e, com aquele elogio do negro à sua transformação, tinha esperanças de conquistá-lo. Só precisava de uma oportunidade.
Tomasini levou a jornalista e a policial para o hotel onde a primeira estava hospedada. A ruiva registrou-se com um nome fictício, mas só o negrão percebeu. O jovem recepcionista estava lá. Perguntou ao escritor:
– E aí, como foi com a médica? Ela curou o bebê de Sandra?
- Sim. Mas não vai poder cuidar da menina de ora por diante. Então, chamei minha amiga, que também é medica, para fazer isso. - Mentiu ele. - Mas ela tem outros trabalhos a fazer aqui.
Quando o sujeito esteve no quarto da policial, com a jornalista, a ruiva disse:
– E aí, pode me dar uns minutos? Estou querendo ter uma conversa contigo.
– Agora, estarei ocupado. Tenho que completar uma entrevista com a mocinha. - Disse ele piscando-lhe um olho. - Mais tarde te procuro. Vou te deixar meu telefone.
– Não precisa. Eu ainda o tenho. Vá cuidar da tua vida. Depois, te ligo.
Pouco depois, ele estava com a jornalista, no quarto dela. Perguntou-lhe:
– Onde paramos?
Ela tirou a camisa dele, depois abriu-lhe o fecho da calça. Agachou-se perante ele. Disse:
– Paramos quando eu te dava uma chupada.
– Não. Está enganada. Paramos quando tu me davas o cuzinho.
– Eu sei. Mas vou dar um tempo, amor. Estou ainda toda ardida. Não sei se vou aguentar.
– Tentemos. Se você não conseguir, fazemos de outro jeito.
– Está bem. Mas eu trouxe uns cremes mais eficientes, da cidade. Vamos tentar com eles?
Ele pegou um dos cremes e lambuzou o ânus dela. Este estava estufado e vermelho, mas não arrombado. Quando passou a substância, ela sorriu aliviada:
– Puxa, já não sinto mais a ardência. Esse creme é milagroso. Experimenta botar só a cabecinha, amor...
Ele untou toda a vara com o composto e depois tocou as pregas dela com a glande. Ela se retraiu, mas logo relaxou. Levou as mãos para trás e abriu mais a bunda. Seu cu ficou exposto, ainda vermelhão. Ele lhe parafusou a pica no ânus, e esta logo entrou.
– Uau. Estou já adaptada ao teu enorme caralho. Mas vá botando devagarzinho e sempre.
Ele fez o que lhe era pedido. Logo, tinha mais da metade do cacete dentro dela. A jornalista pediu que ele lhe copulasse o cu. Ele rebateu:
– Agora, não. Toque uma siririca. Quando estiver gozando, eu te fodo o cu.
Não demorou muito a mulher gozar. Quando ele sentiu que ela lhe arrochava a pica com as pregas, e gemia de prazer na masturbação, começou os movimentos de cópula. Ela foi à loucura:
- Vai. Não está doendo. Vai, cachorro, fode esse cu. Ai, como é bom. Fode. Fode. Fode, fodeeeeeeeeeeeee...