Descobrindo o amor (90)

Um conto erótico de Dr Romântico
Categoria: Homossexual
Contém 5518 palavras
Data: 21/05/2018 19:48:14

VALTERSÓ, Pois é, de certa forma se eles são irmãos, seria difícil eles um dia ficarem juntos e por mais que as pessoas aprovem incesto, pra uma mãe seria complicado. O Antônio é uma personagem muito humano, ele acerta, erra, erra feio, ele esta agindo assim pois ele ganhou algo que achou ter perdido a muito tempo e agora volta a perder novamente, pra ele a mãe morreu duas vezes, diferente do Rodrigo que pode conviver com a Maria e que não carregou as lembranças ruins da infância. Acho que todo mundo tem seu momento de ser ignorante, egoísta, e por isso o Antônio está agindo assim, as vezes não basta sabermos que somos amados, é preciso que alguém te segure e fale isso na cara.

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Guigo, você acertou, esse pai dele é tudo de ruim que você pode imaginar, já a Alice vai dar sua cartada final, ferir o Rodrigo de um jeito que irá machuca-lo de verdade.

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Cândido, Espero que você supere essa perda, se é que isso seja possível, mas você tem alguém ao seu lado, conte mais como é o Rodrigo e o Antônio da vida real, rsrs

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Gabilobs, obrigado, essas histórias quando tem alguma morte mexe muito com as pessoas mesmo, e por falar em Daniel, você vai poder matar a saudade dele nesse capítulo.

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Geomateus, Também acho que o tempo ameniza tudo, curar jamais, só apenas ensina a viver. O Antônio e o Rodrigo só serão felizes quando eliminarem todas as tralhas (pessoas) que insistem em prejudica-los. Obrigado pelo elogio.

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Anjo Sedutora, outro casal também vai dar nesse capítulo e nos demais. Espero que goste, rsrs.

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Plutão, Exatamente isso, eles se ajudam, um é o apoio do outro nos momentos difíceis, o Antônio já ajudou tanto o Rodrigo, agora é hora dele retribuir. UM abraço meu querido.

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ze carlos, pela ordem natural das coisas todos nós iremos passar por isso, mais cedo ou mais tarde, então quanto mais tarde, melhor. O bom é ter alguém ao lado pra dar força, mas se não existir essa pessoas dai teremos que ser mais forte ainda.

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duduzinhog, atingi meu objetivo, a ideia era fazer chorar mesmo.

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neterusso, poxa que legal ler isso, a ideia é fazer o leitor se sentir na história, fazer eles torcerem para os personagens. Grande abraço.

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Antônio – Quem vai cuidar de mim mãezinha? Eu ainda preciso tanto de você.

Antônio – E estou me sentindo tão sozinho, tão sozinho, como nunca me senti em toda minha vida.

Antônio – Está doendo tanto mãe.

Rodrigo não aguentou ouvir tudo aquilo e foi direto para seu quarto.

Antônio abaixou a cabeça, enquanto as lágrimas desciam pelo seu rosto, podendo ainda sentir o perfume da mãe impregnado no lençol da cama.

Ele estava tão perdido em sua tristeza e só despertou quando sentiu quatro mãozinhas tocarem seu braço e pescoço e outra mão forte tocando seu ombro.

No mesmo instante ele levantou a cabeça e olhou para trás e só então percebeu que não estava sozinho como imaginava.

Ele estava diante de sua família.

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Capítulo 90

Com os olhos vermelhos, Antônio olhou para o três a viu Rodrigo em pé, segurando forte seu ombro, enquanto Rafael se pendurava em seu braço e Arthur se enrolava em seu pescoço.

Rodrigo – Você não está sozinho.

Rodrigo – Nunca mais repita isso, você não está sozinho.

Rafael – A gente está aqui com você tio.

Arthur deu um beijo no rosto de Antônio babando em sua face, enquanto apertava ainda mais seu pescoço.

Rafael – Você esta babando no tio.

Rodrigo se ajoelhou, ficando cara a cara com o irmão. Em seguida com os polegares, limpou as lágrimas dos olhos de Antônio, que estavam prestes a cair.

Rodrigo – Deixa eu cuidar de você?

Antônio – Desculpa, eu não vi vocês chegarem.

Antônio se recompôs, ficando em pé. Rodrigo fez o mesmo, permanecendo em frente ao irmão.

Rodrigo – Eu sei que não está fácil pra você, mas eu prometi a nossa mãe que eu nunca iria sair do seu lado e que sempre cuidaria de você.

Rodrigo – Ela me pediu isso e eu vou cumprir.

Antônio – Ela me pediu a mesma coisa em relação a você.

Rafael – Tio, não fica triste se não a gente também vai ficar triste.

Antônio se ajoelhou e abraçou os sobrinhos.

Antônio – Meus queridos, o tio não quer ver vocês triste não.

Arthur voltou a se pendurar no pescoço de Antônio enquanto ele conversava com Rafael.

Rodrigo – Ninguém vai ficar triste aqui, a gente vai cuidar um do outro.

Rodrigo esticou o braço e Rafael esticou em seguida, juntando com a mão do pai. Arthur repetiu o gesto e os três ficaram olhando para Antônio, que finalmente deu um sorriso, unindo sua mão as deles, numa espécie de pacto.

Rodrigo – Muito bem. Tem alguém com fome ai?

Arthur já deu um pulo, grudando no braço do pai.

Rodrigo – Hoje vai ser o dia de comer só porcaria, vou fazer um monte de coisas gostosas.

Rodrigo foi para a cozinha enquanto Antônio ficou com os sobrinhos na sala. Os garotos estavam empenhados em faze-lo sorrir. Antônio se jogou no tapete da sala, enquanto os garotos subiam nele.

Rafael – Tio, você esta triste ainda?

Antônio – Como eu posso ficar triste ao lado dessas duas tripinhas que eu amo?

Rafael – Tio, se você ficar triste eu rezo pra você de novo.

Antônio – Você reza?

Rafael – Sim, a vó Maria me ensinou. Faz duas semanas.

Rafael começou contar nos dedos, se atrapalhando todo com as datas.

Rafael – Ela falou que você ia ficar triste as vezes e quando isso acontecer era pra eu rezar pra você e pro papai.

Rafael – O irmão não aprendeu, porque ele ainda é criancinha, mas depois eu ensino pra ele.

Antônio voltou a ficar emocionado, abraçando o garoto.

Antônio – Você é o menino mais legal do mundo sabia?

Rafael – Eu sabia.

Arthur – Eu também sou o menino mais legal do mundo.

Antônio – Claro que é, vocês dois são.

Rafael sentou na barriga de Antônio, ao lado de Arthur.

Antônio – Vocês dois são meus amorzinhos.

Rafael – E o papai?

Antônio – HUmmm, o papai é meu mozão.

Os garotos caíram na risada, não entendiam nada, mas achavam engraçado.

Rodrigo – Bonito hein!! Os três ai sem fazer nada.

Rodrigo – Eu não sou a empregada doméstica de vocês não viu.

Rodrigo – Estou fazendo pizza. Vocês vão querer de calabresa ou de frango catupiry?

Arthur – Eu quero dois.

Rodrigo – Não perguntei quantos você quer, mas sim qual você quer, guloso.

Arthur – Eu quero dois de calabresa e dois de capitury.

Rafael – Você vai ficar gordo.

Rodrigo montou a mesa e foi só farra, nem parecia que a algumas horas atrás Antônio estava depressivo.

Antônio – Tem sobremesa chef?

Rodrigo – Minha surpresa final. Brigadeiro.

Rafael só falava sem parar enquanto Arthur comia sem parar, de olho grande na panela de brigadeiro.

Rafael – Papai, vamos fazer cabana?

Rodrigo – Vamos.

Pra dormir foi outra festa, Rodrigo juntou as camas, esticou uns lençóis na parede, parecendo uma barraca, prendendo nos pregos.

Arthur – Você acha que eles vão dormir com você fazendo tudo isso?

Rafael – Papai, a gente pode chamar o Chico?

Rodrigo – O Chico fica no chão, porque ele é muito pulguento.

Rodrigo deitou na ponta da cama enquanto Rafael e Arthur foram para o canto, na parede. Antônio deitou-se ao lado de Rodrigo, um pouco constrangido.

Rodrigo deu um beijo no rosto dele, segurando sua mão em seguida.

Rodrigo – Esta melhor?

Antônio – Estou sim, obrigado por tudo.

Antônio – Desculpe meu egoísmo, você também está sofrendo e eu agindo como só se meu sentimento importasse.

Rodrigo – Não se desculpe, eu compreendo o que você esta sentindo, não que isso sirva de consolo, mas eu convivi a vida toda com a Maria, a nossa mãe.

Rodrigo – Você não teve essa oportunidade.

Antônio – Eu vou me lembrar pro resto da vida cada momento que eu tive com ela.

Rodrigo – Fico feliz que você pense assim.

Rafael logo interrompeu os dois, pulando sobre eles.

Rafael – Mas que coisa, você e seu irmão parece que estão com carrapato na bunda, não param um minuto.

Depois de gastar toda energia os garotos finalmente dormiram. Estava um silencio mas Rodrigo e Antônio ainda permaneciam acordados, olhando para o teto, com a luz bem baixa, quase escura.

Sem dizer nada, Rodrigo esticou o braço direito sobre o ombro do Antônio, que em seguida colocou sua cabeça sobre o peito de Rodrigo, sentindo seu tórax largo, acariciando em seguida com a mão.

Rodrigo apertou as costas de Antônio, o abraçando.

Antônio ficou sem silencio, sentindo o coração de Rodrigo bater bem próximo ao seu ouvido, enquanto sentia um cafuné bem leve em seu cabelo.

No dia seguinte Rodrigo acordou com o rosto molhado, sentindo uma língua molhada em sua face.

Rodrigo – Seu safado.

Abrindo os olhos, Rodrigo deu um pulo da cama.

Rodrigo – Chico, seu nojento. Eu vou dar você pra carrocinha, sua bola de pelo.

O cachorro saiu correndo do quarto. Rodrigo foi ao banheiro, se recompôs e foi direto para o quintal pois os filhos não paravam de gritar.

Arthur – Papai, eu fiz dois gols.

Antônio e os garotos estavam jogando bola, já suados, apesar daquela hora da manhã.

Antônio – Acordamos você?

Rodrigo – Nada, dormir como um anjo.

Rodrigo estava feliz de mais ao ver o irmão sorridente daquele jeito.

Antônio – Estávamos esperando você pra tomar café.

Rodrigo – Você quer dizer, pra eu fazer o café né?

Antônio – Mais ou menos isso.

Rodrigo – Fique vocês três sabendo que depois do café vou dar uma aula de futebol pra vocês.

Antônio – Desafio aceito, vamos ver então quem é bom de bola aqui.

Os quatro passaram o dia todo se divertindo e a noite foram fazer um programa bem família, levar as crianças ao shopping.

Rafael e Arthur ficaram brincando no parquinho enquanto Antônio e Rodrigo ficavam tirando foto deles.

Antônio – Do que você esta rindo?

Rodrigo – De nada, só estou achando engraçado eu em pleno sábado a noite dentro de um shopping.

Antônio – Esta com saudades de sua vida de antes?

Rodrigo olhou para os filhos se divertindo no brinquedo e em seguida olhou para Antônio, respondendo sua pergunta.

Rodrigo – Não vou mentir, de algumas coisas até da saudade, mas não que me faz falta.

Rodrigo – Mas... Essa vida aqui é bem melhor.

Rodrigo – As vezes fico feliz com cada coisa simples que antes eu nem prestava atenção.

Antônio deu um aperto na mão dele, sorrindo em seguida.

Já em casa, Rodrigo colocou os filhos na cama e foi para sala, deitando no sofá, encoxando Antônio.

Rodrigo – Acho que finalmente aqueles dois me deram trégua. Estou carente.

Antônio resolveu seu problema no mesmo instante.

Ele inverteu as posições e colocou Rodrigo sobre seu peito.

Rodrigo – Vai ter que se esforçar, estou muito carente.

Rodrigo olhou para Antônio com aquele olhar pidão, deixando sua aparecia de marrento de lado. Antônio o beijou e voltou a abraça-lo.

Antônio – Esta pegando pesado na academia hein, está com o peito largo.

Rodrigo – Eu sou mais forte que você, esqueceu?

Antônio – Ah vai começar!!!

Os dois ficaram namorando no sofá, falando bobagens, intercalando com beijos, olhares e muita troca de carinho.

Aos poucos a rotina foi voltando ao normal, não que a dor pela morte de Maria tivesse passado, mas Antônio começou a aprender a viver com a ausência da mãe.

Rodrigo estava cada vez mais se destacando no escritório, deixando Carlos orgulhoso de sua gestão.

Alice por outro lado não deixava passar uma oportunidade para sabotar o irmão, mas o que ela não percebia era que a cada dia que passava perdia o respeito dos seus subordinados.

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Shirley – Estou muito animada com esse bazar.

Stela – É pra ficar mesmo, já confirmei a presença de várias amigas, todas vão colaborar.

Shirley – Obrigado Stela, sua ajuda tem sido fundamental pra essas crianças.

Stela – Eu que tenho que agradecer, como perdi tempo na minha vida com assuntos fúteis, com pessoas fúteis.

Stela – Estou adorando me sentir útil.

Shirley – E você e o Carlos?

Stela – Por conta desse problema da Alice ele foi morar la em casa e nem sei lhe dizer qual a nossa real situação.

Stela – Falando nisso ele está demorando, ele ficou de vir me pegar.

Carlos estava entrando no orfanato quando viu uma bola de futebol parando próximo ao seu pé, em seguida viu o garoto se aproximando.

Ele chutou a bola e o garoto a colocou debaixo dos braços.

Douglas – Oi.

Carlos – Ola garotão.

Douglas – Eu sou amigo do seu filho.

Carlos – Ah é? E quem é meu filho?

Douglas – O Rodrigo, ele faz aniversário junto comigo.

Carlos – Ah estou me lembrando de você.

Douglas – A sua casa é bem legal, tem uma piscina grandona.

Carlos se ajoelhou e ficou da altura do garoto.

Carlos – Quando você quiser ir la nadar, você pode ir.

Douglas – Você jura???

O garoto ficou todo entusiasmado.

Carlos – Claro que juro, se você é amigo do meu filho, então é meu amigo também.

Stela apareceu e em seguida os dois foram embora, se despedindo de Shirley.

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Simone – Nem acredito que esse projeto vai sair do papel.

Simone – Você foi brilhante, colocou todos os acionistas contra sua irmã, ela deve ter ficado com ódio de você.

Rodrigo – Eu disse que iria acabar com ela e isso é só o começo.

Rodrigo – Quando eu conseguir minhas ações de volta, ela vai se arrepender de um dia ter ousado se meter comigo.

Simone – Nossa, até eu estou com medo.

Simone – O arquiteto e o engenheiro já estão na sala de reuniões te esperando.

Rodrigo – Vou pra la agora, estou cheio de ideias.

Rodrigo – Boa tarde, não sabia que vocês já se conheciam.

João – Nos conhecemos no RH.

Daniel – Pois é, temos alguns amigos em comum.

Rodrigo – Que ótimo, pelo visto então esse projeto vai fluir na maior tranquilidade.

João – Tenho aqui os primeiros desenhos do novo centro de distribuição.

Daniel – O projeto está fantástico.

Rodrigo também se enturmou com os dois, tendo uma tarde agradável, apesar de estar trabalhando.

No fim do expediente foi direto do escritório para um jantar de negócios.

Antônio – Fica tranquilo, faz tudo que você tem que fazer, eu cuido dos garotos.

Rodrigo – Nada de ser bonzinho com eles Antônio, eles fazem você de bobo.

Antônio – Fazem nada, sou super severo com eles, rígido.

Rodrigo – Você? Sei.

Rodrigo – Tenho que desligar, se eu demorar não precisa me esperar.

Rodrigo – Te amo.

Antônio – Também te amo. Beijo.

Antônio desligou o telefone e em seguida foi atrás dos sobrinho, já que a casa estava um silencio muito suspeito.

Quando abriu a porta do quarto viu Rafael pelado, com uma tesoura na mão. Antônio quase teve um ataque, mas diferente dele Rafael era só sorrisos.

O jantar de negócios de Rodrigo foi um sucesso e devido ao seu talento fechou mais um grande contrato para empresa.

Ele estava indo ao banheiro quando um cena chamou sua atenção.

Rodrigo – Mas eu não acredito no que estou vendo.

Rodrigo foi até uma área mais restrita do restaurante, se aproximando de uma mesa que estava mais afastada.

Cruzando os braços e inflando o peito ele falou firme.

Rodrigo – Bonito hein!!!

Carlos e Stela quase morreram de susto.

Rodrigo – Vocês dois aqui no escurinho.

Rodrigo – Você hein Seu Carlos, um homem da sua posição dando uns catos aqui no restaurante.

Carlos – Cato?? E eu sou homem de dar cato agora?

Rodrigo – E a senhora hein Dona Stela, toda metidona e de pegação com um homem casado.

Stela – Eu? Imagina, é que eu e seu pai...

Carlos – Rodrigo, respeita sua mãe.

Rodrigo – Mas quem diria hein.

Carlos – Me respeita, seu moleque...

Rodrigo – Vou deixar os pombinhos em paz, ah mais uma coisa, não esqueçam de usar camisinha hein.

Carlos – Rodrigo!!! Volte aqui.

Rodrigo deu as costas, caindo na risada.

Carlos – Você está vendo? Isso é culpa sua.

Stela – Culpa minha porquê?

Carlos – Você nunca deu limite para ele.

Rodrigo voltou para sua mesa e minutos depois viu os pais saírem igual dois fugitivos da polícia.

Quando chegou em casa todos já estavam dormindo. Antônio estava capotado na cama com dois pés em seu rosto enquanto sua barriga era usada como travesseiro.

Rodrigo levou os filhos para o quarto e em seguida voltou para o quarto do irmão, deitando em seu peito, abraçando ele.

Só no café da manhã que ele viu a nova travessura que o filho aprontou.

Rodrigo – Mas o que é isso no seu cabelo?

Antônio – Ele esta de castigo.

Arthur – O irmão fez arte papai.

Antônio – Ele estava no quarto, com uma tesoura na mão, cortando o cabelo.

Rafael – Desculpa papai.

Rodrigo – Você viu seu cabelo no espelho? Ta cheio de buraco.

Antônio – Eu vou levar ele depois na Cris, amanhã é dia deles irem para a casa do Sidney, é bom não dar motivos para ele implicar.

Rodrigo – Da próxima vez que você pegar uma tesoura eu vou cortar seu piru com ela e vou jogar ele pras baratas.

Antônio e Rodrigo estavam vivendo com um casal, os dois se revezando na criação dos meninos e dividindo os trabalhos domésticos.

Rodrigo saia do escritório e sempre passava no trabalho do irmão para irem embora juntos. No caminho ficavam falando do dia, de alguns problemas e também de coisas boas.

Quando sobrava algum tempo Rodrigo pegava Antônio na saída da faculdade e iam almoçar juntos.

Esse encontro no meio do dia servia até como uma válvula de escape para Rodrigo, que tinha que lidar constantemente com a presença toxica de Alice.

Naquele dia ele saiu do escritório e foi direto pegar o seu amado, mas ao estacionar o carro já fechou a cara no mesmo intante.

Antônio estava conversando com um bonitão na porta da faculdade, cheio de sorrisos, todo alegre.

Rodrigo saiu do carro e inflou o peito, cruzando os braços, com o olhar de pura raiva.

Ao ve-lo, Antônio se despediu do amigo com um abraço, deixando Rodrigo ainda mais enciumado.

Rodrigo entrou no carro e foi só Antônio fechar a porta e já saiu em seguida.

Antônio – Oi amor!!

Antônio fez um carinho em sua nuca, totalmente descontraído.

Antônio – Nem vi que você já tinha chego.

Rodrigo – Eu notei, você estava concentrado no papo.

Rodrigo ficou o tempo todo com o olho no transito.

Antônio – Ah, esta com ciúmes??

Antônio começou a dar risada, adorando aquela cena.

Antônio – Fica com ciúme não. Aquele cara é o Fernando, ele é engenheiro ambiental e também da algumas aulas na faculdade.

Rodrigo – Tudo a ver com seu curso né.

Antônio – Conheci ele no refeitório, ele é muito gente boa, você vai adorar ele.

Rodrigo olhou com raiva para Antônio.

Antônio – O Fernando também é gay.

Rodrigo ficou ainda mais raivoso.

Rodrigo – Nossa, você sabe tudo da vida dele hein.

Antônio – Eu sei, bobo. O Fernando é casado, inclusive o companheiro dele está trabalhando com você, o João.

Antônio – Eles tem dois filhos e o irmão dele é o Dr. Felipe, o pediatra dos garotos.

Rodrigo ficou bem mais aliviado, mas não quis dar o braço a torcer.

Antônio – Você fica uma gracinha assim todo nervosinho, ciumentinho, sabia?

Rodrigo – Não estou nervoso.

Antônio – Você acha que vou trocar meu pitbul raivoso, por outro?

Rodrigo – Para de me cutucar, olha o transito.

Antônio ficou enchendo o saco dele, adorando aquela cena.

Diferente do irmão, Alice estava cada vez mais tensa, solitária. Para todos os lados que olhava só via problemas, reflexo das milhões de armações que criou.

Apesar de estar cada vez mais sozinha, ela impedia qualquer aproximação dos pais.

Carlos – Posso entrar filho?

Rodrigo – Claro.

Carlos – Achei que você não voltaria mais hoje.

Rodrigo – Quando to mais tranquilo aproveito pra almoçar com o Antônio.

Já era fim de expediente, Rodrigo largou tudo que estava fazendo e ficou dando atenção ao pai. Carlos sentou-se num sofá e ficou puxando assunto.

Carlos – Como ele esta?

Rodrigo – Ele esta conseguindo superar a perda da Maria. Na verdade acho que um acaba ajudando o outro.

Rodrigo – Pai, quer um whisky?

Rodrigo pegou dois copos e deu um ao pai, sentando-se ao lado dele.

Há muito tempo eles não tinham uma conversa como aquela, uma conversa comum, normal, entre pai e filho.

Carlos – Você fez bem em não ir la pra casa, seu irmão precisava mesmo de você.

Rodrigo – Pai, eu e o Antônio, a gente...

Carlos – Não, não, Rodrigo, eu não quero saber, não estou aqui pra te julgar.

Carlos – Só estou aqui para te ouvir, saber de você.

Carlos passou a mão no ombro do filho e Rodrigo se aproximou ainda mais dele e não demorou para colocar a cabeça no ombro de Carlos, recebendo um abraço.

Carlos – Como é gostoso estar assim com você, poder te ouvir, compartilhar coisas com você.

Carlos – Você tem feito um trabalho magnifico aqui, tenho recebido vários elogios.

Não que Rodrigo fizesse questão, mas ouvir aquilo do pai lhe deixava muito feliz.

Rodrigo – Só não sei se sou um bom pai.

Carlos – Claro que você é um bom pai.

Rodrigo – Pai, o Rafael está cada vez mais insuportável, já o Arthur não me obedece de jeito nenhum e ainda mostra a língua pra mim.

Carlos – Bom, esses dois nunca foram fáceis mesmo, devem ter puxado você.

Rodrigo olhou sério para Carlos e em seguida caiu na gargalhada.

Rodrigo – Eu não era assim.

Carlos – Era um pouco pior.

Carlos – Falando sério, você tem sido um paizão pra eles. Acho que no fundo eles tentam compensar o tempo que você ficou mais afastado deles.

Rodrigo – o Antônio tem me ajudado muito.

Rodrigo – Ele é meio bundão com os garotos, mas no final tudo da certo.

Carlos – Eu tenho um carinho especial pelo Antônio.

Carlos – Parece que ele se encontrou né, se não eu iria convida-lo para trabalhar novamente aqui.

Rodrigo – Daqui uns anos você chama ele, mas pra trabalhar como advogado, ele será o melhor advogado dessa cidade.

Carlos – Isso mesmo, acredite nele.

Rodrigo – É bom de mais ter um irmão.

Carlos – Falando no Antônio, esses dias fui no orfanato e encontrei um amigo seu, o Douglas.

Rodrigo – A Dona Stela não sai mais de la né?

Carlos – Sua mãe virou outra pessoa.

Rodrigo – Eu sei, estou devendo uma visita pra ela, mas só de encontrar a Alice naquela casa já perco a vontade.

Alice tentava escutar atrás da porta mas não conseguia entender o que eles falavam, só conseguia ouvir as risadas, ficando com ódio, inveja.

Simone – Não te chamaram pra participar?

Alice deu um pulo, levando um susto.

Simone – Te assustei querida? Não foi minha intenção, mas é que você estava toda encolhida ai feito uma rata de esgoto.

Alice – Você esta se achando hein sua piranha? Sua empregadinha.

Simone – A situação da empregadinha aqui está melhor que a sua.

Simone – Alice, nós duas sabemos muito bem que seus dias dentro dessa empresa estão contados.

Alice sabia que Simone tinha razão e foi para sua sala, mas sua noite iria ser ainda pior.

Alice – Alo? Quem?

Alice – Ah, sei, o que você quer?

Alice já ia desligar mas logo teve uma brilhante ideia.

Alice – Pode me encontrar agora?

Um tempo depois estava num pardieiro de frente a aquela criatura asquerosa.

Laercio – Que bom que você feio.

Laercio – Você disse que ajudaria a me entender com meu filho.

Alice – Não posso fazer nada se ele não quis se entender com você.

Laércio – Eu não consigo uma brecha pra falar com ele, tem sempre alguém no meio. Depois a Maria morreu, não dava pra chegar nele.

Laercio – E também estou sem dinheiro, já estou velho, e não consigo trabalhar.

Alice – Vamos parar com esse chororo e vamos ser práticos.

Alice tirou algumas notas de dinheiro da bolsa e entregou a Laercio.

Alice – Estou lhe ajudando, mas você também precisa me ajudar.

Laercio – O que você quer?

Alice – Você não precisa passar necessidades.

Laercio – Não entendi.

Alice – Você era casado com a Maria e pelo que eu sei, vocês nunca se separaram legalmente.

Alice – Sendo assim, tudo que é dela, também é seu.

Laercio abriu um sorriso, ouvindo atentamente as instruções de Alice.

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Sem a presença dos filhos, Rodrigo e Antônio podiam viver como um casal.

Antônio chegou do trabalho e tirando seu terno foi direto para o banho enquanto conversa com Rodrigo.

Rodrigo não aguentou ver aquele bundão peludo andando e todo excitado foi atrás, entrando no boxe sem ser convidado.

Os dois se beijaram, relaxando de baixo da água quente. Rodrigo se ajoelhou e abocanhou a rola de Antônio e antes que ele gozasse o virou de costas, arreganhando sua bunda, metendo a língua em seu cu que piscava sem parar.

Os dois transaram ali mesmo na ducha e depois foram para a sala, caindo nus no sofá, relaxando.

Antônio ficou alisando as costas de Rodrigo, beijando sua nuca.

Antônio – Te amo.

Rodrigo – Vou fingir que acredito.

Antônio – Bobo. Bom, se bem que na verdade tem outro cara na parada.

Rodrigo virou-se olhando sério para ele.

Antônio – Na verdade são dois caras, juntos eles não devem pesar mais que uns 30 quilos.

Rodrigou abriu um sorriso.

Antônio – Se contente com o segundo lugar, o primeiro já esta ocupado.

Rodrigo – Tudo bem, aceito perder a primeira posição para as tripas.

Os dois voltaram a namorar, se beijando, transando novamente.

No dia seguinte Antônio acordou com um café na cama e juntos ficaram fazendo planos, antes de sairemos para o trabalho e faculdade.

O que eles não imaginavam era que o dia seria muito intenso, recheado de surpresas boas e ruins.

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Sidney – Porque você cortou o cabelo baixinho assim?

Arthur – O irmão fez arte vô.

Rafael tampou a boca do irmão com as duas mãos, dando risada.

Sidney – Vão brincar que o vô quer conversar com a vó.

Rafael – Você e a vó vão namorar?

Sidney – que isso menino.

Telma – Esses dois estão cada vez mais espertos.

Telma – Mas que felicidade é essa?

Sidney – Estou aguardando um telefonema, só vou comemorar quando eu tiver certeza.

Já era fim da tarde quando Carlos ligou para desesperado para Rodrigo.

Simone – Não Carlos, o Rodrigo não está. Nem vi ele embora, acho que ele deve ter ido até a obra do novo centro de distribuição.

Simone – Aconteceu algumas coisa?

Carlos contou a Simone, que ficou bastante séria.

Carlos – O celular dele não atende, se ele voltar ai peça para ele me ligar imediatamente.

Carlos – Não quero que ele faça nenhuma besteira.

Simone – Claro, fique tranquilo.

Antônio e Rodrigo tinham combinado de fazer um jantar romântico em casa mesmo e como não pode busca-lo no trabalho, Antônio passou no supermercado e depois foi para casa.

Segurando um monte de bolsas foi direto para a cozinha, nem conseguindo fechar a porta.

Ao colocar as bolsas na mesa, escutou um barulho na sala e achando ser Rodrigo foi correndo até la.

Antônio – Rodrigo!!!

Ao ver quem era, levou um susto.

Antônio – Você? O que você quer aqui? Como se atreve a entrar aqui.

Laercio – Como vai Antônio?

Antônio – Saia daqui agora.

Laercio – Eu vi falar com você e o Guilherme.

Antônio – Não existe Guilherme, o Guilherme morreu quando você tentou matar a minha mãe.

Laercio – Você pode chamar o seu irmão de Rodrigo, mas ele sempre será o Guilherme, o meu filho.

Antônio – Você só pode estar bêbado não é? Eu estudei, trabalhei o dia todo, só quero paz e você aparece na minha frente.

Laercio – Olha como fala comigo, eu já sou velho, estou passando por dificuldades.

Antônio – Se você quer falar com o Rodrigo, espere lá fora.

Laercio – E vim pra ficar.

Antônio – O que?

Laercio – Isso mesmo que você entendeu. Eu vim pra morar aqui.

Antônio ficou sério mas em seguida deu risada.

Antônio – Você veio ficar aqui? Morar aqui? Bom realmente você deve ter bebido.

Laercio ignorou a reação de Antônio e continuou falando.

Laercio – Eu e sua mãe éramos casados legalmente, tudo que é dela é meu, inclusive essa casa.

Antônio colocou a mão na cabeça e foi andando até a cozinha, Laercio não deu trégua e foi atrás, falando sem parar.

Antônio – Isso só pode ser um pesadelo.

Laercio – Eu sou seu pai, não tenho pra onde ir, como me sustentar. Estou velho e você e seu irmão vão cuidar de mim sim.

Laércio – Você gostando ou não eu tenho direitos e essa casa é minha.

Antônio já estava muito nervoso, tudo aquilo parecia uma piada de mau gosto ou um pesadelo terrível.

Virando-se contra o pai, Antônio o enfrentou.

Antônio – Eu não devo nada a você.

Antônio – Eu sinto nojo de você e você vai sair daqui nem que eu te jogue na rua com minhas próprias mãos.

A essas alturas os dois já gritavam enquanto discutiam.

Laercio – Você se acha melhor do que eu né?

Antônio – Você é um assassino, um sujeitinho nojento.

Antônio – Você é digno de pena, um homem fracassado, um encosto.

Laercio se transformou, mostrando um olhar diabólico, de puro ódio.

Laercio – Cale a boca moleque, me respeite.

Antônio – Eu não tenho medo de você.

Antônio – Hoje você é apenas um velho, um fracassado.

Antônio – Eu queria que minha mãe fosse uma vagabunda, quem sabe eu e o meu irmão teríamos a benção de sermos filhos de qualquer outro homem que não fosse você.

Laércio ergueu o braço e acertou uma bofetada no rosto de Antônio.

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Sidney estava trancado em seu escritório com seu advogado e ao abrir a porta acompanhou o homem até a entrada de casa.

Telma – O que o advogado queria? Deve ser algo importante pra ele ter vindo até em casa a essa hora.

Sidney – Minha queria, eu falei que teríamos ótimas notícias hoje.

Sidney – O juiz marcou a data da audiência da guarda dos meninos.

Telma – O que?

Sidney – O advogado me passou todos os detalhes. Não a menor hipótese de perdemos Telma.

Sidney – Dessa vez teremos a guarda do Rafael e Arthur para sempre, o Rodrigo perdeu.

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Simone já estava indo embora quando encontrou Rodrigo.

Simone – Achei que você já tivesse ido embora. Seu pai ligou atrás de você.

Rodrigo – Estava no departamento de projetos no outro andar, esqueci meu celular na minha sala.

Simone foi atrás de Rodrigo tentando falar com ele, mas foi só Rodrigo pegar o celular que o mesmo começou a tocar.

Rodrigo – Alo, oi mãe.

Stela – Seu pai está te procurando a tarde toda, onde você estava?

Rodrigo – Não, não falei com o pai. O que está acontecendo?

Stela – O advogado veio aqui e ele disse que o juiz anulou a minha procuração pra Alice e também a doação de suas ações pra ela.

Rodrigo deu um sorriso olhando para Simone.

Stela – Rodrigo, não faça nada, deixe que seu pai converse com sua irmã.

Rodrigo – Minhas ações voltaram pra mim?

Stela – Rodrigo, por favor, não faça nada, deixe que seu pai resolva tudo.

Stela – Me prometa.

Stela falava desesperada, temendo por algo ruim.

Rodrigo – Tudo bem, eu prometo.

Rodrigo desligou o telefone, falando em seguida.

Rodrigo – Desculpa pela mentira mãe.

Sem pensar em mais nada, Rodrigo saiu de sua sala e foi direto para a sala da presidência.

Alice já havia sido informada pelo seu advogado mas ela nem imaginava o que viria pela frente.

Com seu olhar duro e pisando forte, Rodrigo chamou a atenção dos demais funcionários, que olhavam curiosos.

Ao chegar na sala da irmã, abriu a porta com tudo, se mostrando imponente.

Alice – Você!!!

Rodrigo – Finalmente chegou a hora do nosso acerto de conta.

Rodrigo – Eu quero você fora da minha empresa!!!

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O tapa que Laercio deu no filho foi tão forte que fez a face de Antônio queimar.

Sem reação, Antônio ficou com a cabeça virada, levando a mão até o rosto, antes de voltar a encarar o pai.

Laercio – Você é como sua mãe, só entende as coisas na base da porrada.

Laercio – Você acha mesmo que pode me desafiar?

Completamente chocado com aquele tapa, Antônio se sentiu diminuído, dando passos para trás, enquanto Laercio se aproximava como um lobo feroz.

Laercio – Você se acha grande coisa né Antônio?

Laercio – Só porque cresceu, seu deu bem, paga de certinho por ai, de coitadinho, enquanto eu sou o vilão da história.

Laercio – Mas você não é melhor que eu não.

Muito nervoso e sem conseguir raciocinar, Antônio virou-se, dando as costas ao pai.

Laercio – Você é como eu, meu sangue corre nas suas veias.

Laercio – Se eu soubesse que você ia ser tão atrevido, eu teria te enchido porrada enquanto ainda era uma criança, quem sabe até curava sua viadeza também.

Laercio – Você só não é mais parecido comigo porque a maldita da sua mãe era uma fraca.

Antônio – Cale a boca, eu não sou como você.

Laercio – Além das surras que eu deveria ter lhe dado, a outra coisa que eu me arrependo de não ter feito foi não ter enfiado aquela faca mais forte no peito daquela desgraçada.

Sentindo uma raiva descomunal, Antônio abriu os olhos e dominado pelo ódio pegou uma faca que estava sobre a pia.

Antônio - Eu não sou como você.

Como a 30 anos atrás, aquela cena se repetia, mas agora os papeis estavam invertidos.

Virando-se para o pai, Antônio ergueu o braço empunhando aquela faca contra ele.

Laercio arregalou os olhos, prestes a ser golpeado.

Antônio – Eu te odeio.

Continua...

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Comentários

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O antonio não pode cair nesta senão irá preso, esta na cara que o Laércio quer ele fora do jogo, enquanto o antonio não provar que fucinho de porco não é tomada preso ficará. Em questão do Rodrigo estou adorando esta interação dele com os pais, esta se abrindo mais pedindo conselhos... Só espero que a Telma tome uma atitude drástica com o marido ref aos netos, a mulher também deve ter vez e voto em assuntos relacionados a família , mas o que parece o sidnei faz e fala e ela têm que obdecer sem direito a questionar....queria que pela primeira vez ler o Sidnei murchando a orelha,este homem é um pé no saco!Quero ver só ele perder o direito de ver os netos.... Será que o Douglas será um novo integrante da família?...

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ENFIA A FACA NESSE DESGRAÇADO E DEPOIS DIZ QUE FOI POR LEGITIMA DEFESA, TONHO! Pelo menos é um lixo a menos no mundo. Sobre os Crossover, eu estou amando cada vez mais os personagens dos outros livros se encontrando com os desse. Dr, você arrasa!

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Q bom q postou. Pensei q tivesse abandonado o conto. Não sou de comentar sempre, mas o teu conto é um dos melhores da casa...Espero q o Sidney não consiga a guarda dos tripinhas...O Antônio não pode fazer essa bobeira de cair na conversa do escroto do Laércio...Ansiosa pelo próximo capítulo...Bjs qrdo.

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PELO AMOR DE DEUS ANTONIO NÃO PODE FAZER ESSA BESTEIRA.

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