Eu te odeio!

Um conto erótico de Ás de Copas
Categoria: Heterossexual
Contém 2677 palavras
Data: 25/05/2018 19:44:19
Última revisão: 25/05/2018 20:41:15

Todos temos aquela pessoa que nos causa extrema antipatia, não importa o quão “boa praça” você seja, parece que a vida sempre coloca em nossos caminhos aquela pedra tão falada no poema de Carlos Drummond de Andrade. Comigo não era diferente.

Meu nome é Arthur, com “TH” por favor (logo vocês irão entender o porquê), tenho 30 anos atualmente e o que eu vou contar aconteceu há uns dois anos atrás, quando eu trabalhava em uma distribuidora, na área de compras.

O Setor de compra, geralmente desperta dois tipos de sentimentos nos demais setores de uma corporação: amor e ódio.

Digo isso por que, sendo bem simplista para não tomar o vosso tempo ao que realmente interessa aqui, este departamento “controla” os custos de todos os departamentos de uma empresa, e isso por muitas vezes significa negar a aquisição de um determinado material, ou buscar opções que primem pelo custo x benefício, e nem todo mundo entende essas questões e uma dessas pessoas que não entendia era a gerente de vendas Carla Letícia (estou usando um nome bem Nelson Rodriguiano, entendedores entenderão).

Eu, um mero comprador, era alvo quase que constante de suas reclamações aos meus superiores, dar bom dia para aquela mulher no elevador pela manhã era um exercício doloroso de mais.

Ela, gerente aos 32 anos, inteligentíssima, esperta, sagaz, implacável qualidades que alavancaram sua meteórica subida hierárquica na empresa, era um osso duro de roer, sarcástica, chata para um ca#$% e linda, sim, belíssima!

Carla Leticia é ruiva, uma bela cor para uma personalidade fortíssima que tem, algumas sardas no rosto, olhos azuis intensos, boca fina e nariz empinado. Seus dotes? Gostosa, muito gostosa, sempre usando saltos que valorizavam suas pernas torneadas pela a academia que fazia, bumbum empinado, nada daqueles rabos exagerados, parecia uma boneca, seios médios para pequenos, andava sempre a passos rápidos, firmes e decididos, pela sua forma de andar, ganhou de nós meros proletariados o singelo apelido de “sargento”.

Se interessar, não sou feio, sou mais charmoso do que bonito e sim, sou humilde! Só acho que temos que valorizar nossos pontos fortes e charme eu tenho. A única coisa de minha personalidade que era semelhante ao de Carla, era o meu sarcasmo, daí você pode imaginar como eram nossas trocas de e-mails corporativos... céus, que mulher mais irritante!

Certa vez em uma das inúmeras reuniões entre setores em que participei para amenizar outro transtorno, a coisa ficou feia.

- Eu não entendo qual a dificuldade em seu funcionário, Rogério – disse ela ao meu chefe - em simplesmente fazer chegar o que preciso no dia certo!

- Carla, existem inúmeros fatores que geram atrasos, cada caso é um caso – Respondeu ele tentando amenizar a situação.

Mas neste dia seria diferente, eu estava calado por que tinha uma carta na manga, e eu iria usa-la!

- Então me diz, quais são esses “inúmeros fatores” – fez aquele gesto irritante de aspas com as mãos” – que influenciaram em mais este atraso?

- Na verdade neste caso foi apenas um – disse eu me intrometendo – Sua funcionária não inseriu ás informações que eu precisava para realizar a compra, e aqui está uma cópia do meu e-mail cobrando-a e não obtive retorno – coloquei a papelada na mesa, me sentido triunfante – só após seu cliente ligar cobrando a entrega, foi que ela me respondeu, ai não tem como fazer milagre – disparei.

Carla leu todas as cópias de e-mail em silencio, e olhou direto nos meus olhos sob os óculos com aquela cara de paisagem e disse:

- Por que não me copiou no e-mail?

Puta que pariu! Ela iria reverter contra mim... meu frágil castelo de cartas ruía perante a imponência daquela insuportável gerente de vendas.

Raiva, impotência e tudo o mais tomaram conta dos meus pensamentos até o fim daquela reunião, onde ficou decidido que todo e-mail de cobrança que eu fizesse a funcionárias dela, Carla Leticia estaria em cópia.

No elevador meu chefe puxou assunto.

- Vocês se odeiam né? – riu

- você ri por que não é com você... Cara, eu odeio essa mulher! E o que mais me irrita é que a Filha da puta é uma delícia!

Rogério riu alto.

- Concordo, mas ela não da brecha para ninguém, solteirona convicta!

Passei o resto do dia com aquela reunião na mente, por que tinha que ser assim? Por que eu sempre tinha que ser o “errado”? Estava decidido a não deixar barato.

As horas passavam, o horário de ir embora chegou e eu fiquei, meus olhos fixos no comunicador interno online da empresa, Carla estava online. Esperei mais um pouco para ver se ela realmente iria fazer hora extra, e ao que parecia, esse era o fato.

Respirei fundo e tomei coragem de subir até o departamento de vendas e conversar com Carla Leticia, mesmo que meu chefe não soubesse e que essa ingerência pudesse acarretar em minha demissão, mas para mim aquela situação não poderia ficar como estava, parecia perseguição!

Subi pelo elevador e antes de abrir a porta do setor, Carla abriu. Tomou até um susto quando me viu.

- O que você esta fazendo aqui? – Disse ela sobressaltada.

Fiquei sem ação, mas respondi.

- Você já esta indo? Queria conversar com você.

Carla me olhou desconfiada.

- Pois não, pode falar.

Que mulher terrível!

- podemos ir na copa tomar um café?

Você pode estar imaginando “que abusado”, sim eu sou, mas café deixa as coisas menos formais, e eu queria ter uma conversa leve com ela.

Carla assentiu com a cabeça e caminhou na minha frente com aqueles característicos passos firmes e decididos. Usava uma sala com uns dois dedos acima dos joelhos, salto alto preto e meias escuras, sua bunda fazia o sinal do infinito ao andar, era realmente uma mulher extremamente sensual, não havia dúvidas, mas o gênio... ahh o gênio, era de uma sutileza de um paquiderme!

Carla entrou na Copa, serviu dois copos da maquina em silencio, e eu suava frio, parecia um rato que havia entrado na jaula de uma serpente venenosa.

- E então Arthur, qual o problema? – indagou encostando na bancada.

Tomei um gole de café, buscando ali forças e esperança de não ter cometido um erro, e falei.

- Qual o seu problema comigo?

Carla soltou um risinho, era puro sarcasmo.

- Porque você acha que tenho problemas com você?

- Quer que eu exponha todos os indícios?

Carla tomou um gole de café, deu outro risinho e disse “pode dizer” do tipo “vai lá garoto, me entretenha”

- Bom – comecei - Você sempre me crítica para o Rogério, sendo que sempre sou solicito a tudo o que seu departamento pede, passo informações importantes dos fornecedores. – tomei mais um gole de “coragem” – que são benéficas para vocês.

- Certo, continue. – disse com aquele sorriso sarcástico que odeio.

- Você parece procurar por formas de a culpa sempre ser minha, não digo do setor, mas minha mesmo, e modéstia parte, eu sei que trabalho bem, meus índices são muito bons!

- Isso não posso dizer, só seu gerente – rebateu

Em dado momento quis desistir daquilo, mas já estava ali mesmo...

- Na reunião de hoje, cá entre nós, você quer realmente que eu te copie em TODOS os e-mail’s?

Nesse momento Carla riu, mas dessa vez foi um riso verdadeiro, por que ela estava se divertindo com aquela situação, parei por um instante para refletir e eu parecia um Bichinho acuado, eu tinha que retomar o controle rápido da situação e lancei os dados do destino.

- Você se acha perfeita né, “gerente Carla”?

Ela parou me olhou por cima dos óculos, vi que ela se ofendeu, eu estava abaixo dela na escala de hierarquia, e a afrontei.

- Você acha que não sou?

- Não, profissionalmente? Talvez, não a acompanho dia-a-dia, mas você é arrongante! – fodeu de vez

Carla tirou os óculos enfurecida, eu realmente passei dos limites, mentalmente vi a minha demissão na minha mesa na outra manhã.

- Você pensa que esta falando com quem, Arthur?

- Ahh já ia me esquecendo dos seus e-mails para mim – agora eu ia desabafar de vez, já me imaginava desempregado mesmo. – Você sabe que meu nome é Arthur, com “TH”, e mesmo assim escreve em todos os seus e-mails para mim Artur com um “T” só, é obvio que é para me irritar!

Soltou uma risada, que me fez lembrar a Malévola da Disney.

- Você acha que o mundo gira a seu redor, garoto? – colocou as mãos na cintura e se aproximou - quer saber? É isso ai, não vou com a sua cara!

Aquilo me surpreendeu, mas o lado bom foi a certeza que a coisa era pessoal e não profissional, isso estava me incomodando, por que não via nada de errado no meu modo de trabalhar.

- Bom, ai é um problema seu, mas obrigado por me dar a certeza de que não sou um mal profissional, mas sim, que você tem birra a meu respeito, realmente você não é perfeita! – e tome mais essa.

Carla chegou mais perto, seus olhos intensos me encaravam e ela vociferou.

- Você é muito petulante!

- E você é arrogante! – Me aproximei dela.

- Eu te odeio! – se aproximou mais.

A discussão tinha ficado ridícula, eu sei, mas nesse último instante em que Carla se aproximou, senti seu perfume doce e suave, sua boca com o batom vermelho marcando a linha dos lábios finos e seus olhos que embora expressassem raiva, eram de um azul “infinito”. Eu não sei o que aconteceu, na verdade, não sei expor em palavras o que senti, mas me veio uma vontade violenta de beija-la, repito, não sei o por que. E foi o que fiz.

Segurei Carla pelos ombros, puxando-a para junto do meu peito, seus olhos se arregalaram assustados, olhei nos olhos dela e disse:

- Eu também odeio você – e a beijei.

Beijei, com minha língua invadindo sua boca entreaberta, com iniciais protestos de Carla Leticia tentando se desvencilhar dos meus braços, mas eu a segurei firmemente em meus braços, forçando minha língua dentro de sua boca.

Carla mordeu um pouco meus lábios me machucando mas insisti no beijo, era loucura, mas para mim minha a sentença estava certa. Mas logo eu não sentia mais tanta resistência de Carla, sua respiração começou a ficar ofegante e ela aos poucos foi correspondendo aos meus beijos. Suas mãos que antes estavam no meu peito para se afastar, passaram a me apertar e ir até os meu cabelos.

Carla soltava gemidos contidos, embora fossemos os únicos no andar, dentro daquela copa.

A encostei no balcão, e minhas mãos deslizavam por seu corpo, novamente, eu não sei como isso aconteceu, estava agindo puramente pelos instintos, ela era uma mulher linda e eu a desejava ao mesmo tempo que a detestava. Por um momento entre os beijos Carla balbuciava coisas do tipo “seu tarado, vou te denunciar” e voltava a me beijar com cada vez mais fome.

Eu a apertava, e ela correspondia, sentia sua pélvis fazendo movimentos de encontro a meu falo que estava duro como uma rocha, ela queria me dar, e eu iria come-la!

Parei de beija-la de repente e abri sua blusinha arrebentando os botões, seu colo com algumas sardas se revelou, com um sutiã branco que protegia seus seios. Com fome, fui de encontro a eles, abrindo o sutiã e chupando, primeiro o direito depois o esquerdo e depois... nem lembro mais a ordem, tentei colcar os dois na boca ao mesmo tempo, obviamente sem sucesso. Carla gemia e me xingava.

- filho da puta... seu... ahh... seu safado!

Subi com a língua pelo seu pescoço e falei em seu ouvido: “Vou te comer, mesmo de detestando”, Carla arfou, estava entregue ao tesão.

Fiquei de joelhos para ela, abaixando sua saia, enquanto suas mãos estavam em meus cabelos, em dado momento ela puxa meus cabelos para trás fazendo com que eu olhasse para ela, enquanto abria sua saia e fazia ela descer aos seus pés, havia desejo em seus olhos, ela me queria. Desci sua meia calça, tirei os pés dela dos sapatos e removi a meia por completo, comecei a chupar os dedos dos seus pés, ela gemia, olhei para sua calcinha e ali percebi a umidade que se formava.

Carla tinhas os pés mais lindos que já vi, calçava 36 é seus dedos eram decrescentes, unhas pintadas de uma cor clara, lembrando perolas

Chupei cada dedo, e no mindinho dei uma mordidinha, aquilo pareceu provocar uma onda de choque em seu corpo, pois ela tremeu, repeti o processo no outro pé, e a mesma onda de choque pareceu percorrer o seu corpo.

De uma só vez removia sua calcinha e uma boceta, com ralos pelos vermelhos formando uma fina trilha se apresentou para mim, e o cheiro... nossa o cheiro, era algo que me deixou em transe. Avancei sobre seu sexo, de tal forma que a suspendi fazendo-a sentar no balcão e Carla soltou um gritinho de surpresa em meio aos gemidos.

Minha língua ia fundo em seu sexo sugando o suco que sua boceta melada produzia, chupei, me lambuzei, mordi os labios de sua xana, e lambia seu grelinho enquanto meus dois dedos entraram em sua vagina.

La dentro, meus dedos faziam o movimento como se chamassem alguém, pois na parede de cima da boceta há uma região muito sensível para algumas mulheres, ao fazer isso seti minha arrogante gerente estremecer, minha ligua aumentou a velocidade e Carla gozou, gemeu alto puxando meus cabelos.

Me ergui e a beijei mais intensamente ainda fazendo-a sentir o gosto do seu sexo em minha língua, apertando sua bunda, enquanto ela fazia com a minha camisa o mesmo que fiz com a dela, quase todos os botões se foram, senti ela abrir minha calça, enquanto me livrava do meu sapato sem parar de beija-la.

Calça e cueca foram ao chão, meu pau duro se revelou, Carla olhou e o segurou firme, se ajoelhou e sem demora começou a chupar meu pau, engolindo tudo, ela engasgou, tossiu um pouco e voltou a chupar, era maravilhoso sentir aquela língua dando voltas no meu mastro. Ela babava, chupava as bolas e voltava para cabeça, enfiando tudo na boca.

Não aguentei, a levantei e segurei pelos braços virando-a de costas arfando em seu pescoço e ouvido ela suspirar, gemer e rebolar aquela bunda em meu mastro.

- Vou te comer - disse eu com a respiração entre cortada.

- Vem, seu cachorro safado!

Posicionei meu pau na entrada da fenda e empurrei de uma vez, senti um pouco de dor, pois estava inchada com o primeiro orgasmo, e ela arqueou as costas e fez um “Aiiii”

Não comecei da forma clássica, devagar e depois rápido, fui com sede ao pote, estocadas firmes e vigorosas com meu pinto inteiro em sua boceta.

Eu olhava para ve-lo entrar e via o liquido dela envolver meu membro enquanto entrava e saia, segurei o pescoço dela pela parte da frente, apertando um pouco e falei no ouvido dela enquanto eu bombava.

- Era isso que eu sempre quis, comer você sua vadia arrogante!

Carla gemeu e me respondeu de igual:

- Não acredito que estou... aiii... dando pra um canalha igual a você!

Aumentei ainda mais a velocidade, batia na bunda de Carla, que quase deitou na bancada e rebolava descompassadamente em minha rola, gemendo quase como um choro.

A virei para mim, erguendo sua perna esquerda para ficar apoiada na bancada e a penetrei de novo. Carla rebolava esfregando o clitóris no meu púbis, gemendo e mordendo meus ombros, arranhando minhas costas, e eu metia como se fosse a ultima boceta do mundo.

De repente uma onda começou a invadir meu corpo, a velocidade das estocadas eram altas Carla começou a olhar para mim com a boca aberta, gemendo sem ritmo, suspirando, o orgasmo estava vindo nos visitar, suas unhas cravaram em minhas costas e minha porra inundou sua boceta enquanto Carla dizia:

- Arthur... ai Arthur... Arthur.... arrrrrr...ahhhhhhhhhhhhhh

Gozamos, forte e prazerosamente, perdemos as forças, fomos desfalecendo até o chão, encharcados de suor e prazer, abraçados e suspirando...

Carla me olhou ainda ofegante, sorriu e me disse:

- Eu te odeio, Arthur

Eu sorri e respondi.

- Também te odeio, Carla – e nos beijamos.

Gostaram? Me digam, aceito sugestões também! Até a próxima.

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Comentários

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Parabéns pela postagem. Eu adorei!!!

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Delicia de conto, Artu..Arthur. Rs. Gostei deste conto, envolvente e sensual. Depois dessa, esse ¨ódio¨ recíproco só vai aumentar. Na cama com certeza. Se você gosta de anal, leia o meu ultimo ¨politicamente incorreto¨. Beijos.

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Querido, tesudíssimo! O que mais dizer. Achei divertido a Carla dizendo ¨- Não acredito que estou dando pra um canalha igual você¨. Não acreditou, mas deu e deu gostoso. Rs. C´est la vie. Muito bom este conto. Fica aqui meu comentário e nota. Sem dúvida dez. Visite-me quando quiser e deixe seu comentário. Bjs babados.

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Sensacional e envolvente. Espero ver mais contos seus por aqui...

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