O trabalho era um inferno. Mas do que ele já era. Não podia mais ficar sozinho que as Sonias Abraão de plantão queriam saber tudo. Como seria o casamento e etc...
Aí você pergunta, Mas Richard você sofreu algum preconceito ou coisa do tipo?
Claro que sim. Até de andar na rua estava sendo complicado. Pessoas me olhando e outras não dando importancia.
- Olha elaaaaaaaaaa.
- Cala a boca Lucas. Sabe que odeio essa frase. - Olhei para ele atravessado.
- O que foi gatinha, Porque está desse jeito? - Lucas sentou em cima da minha mesa e joguei minha bolsa de lado.
Eu estava ficando louco ou estava sonhado direto fazendo certos tipos de coisas com Murilo?
Não poderia conversa com Henrique e Eduardo porque ele iam me zoar até eu não querer mais. Fora eles, não tinha mais ninguém com quem conversa sobre isso.
- Não é nada. Apenas os boletos me estressando de novo.
Lucas olhou com cara de quem não engoliu mais logo saiu da mesa quando um casal muito bonito e simpático chegou.
- Boa tarde. Posso ajudar?
Se eu quisesse resolver esses meus desejos descontrolados, iria fazer depois. Vamos trabalhar.
O casal era bonito, os dois altos e bonitos, os cabelos grisalhos do senhor eram bem cortados e penteados para tras, enquanto a mulher era uma loira de cabelos lisos encaracolados. Os olhos azuis, eram os destaques do rosto.
Eram firmes e frios, como uma nevasca. O rosto afinado e a postura reta mostrava que eles eram gente da alta sociedade.
De camisa polo rosa e calças jeans, com a carteira na mão e as chaves do carro, o cara olhava diretamente para mim enquanto sua mulher olhava para toda a escola maravilhada. De chapéu rodado e um vestido bufantes de flores rodado, ela era graciosa. Até em andar.
- Claro que pode ajudar. Aqui e uma escola de cursos!
A voz ríspida e grossa do velho me fez arrepiar. Alguma coisa me dizia que eu ia ter dor de cabeça.
- Sim senhor. No que posso ajudar. - Lucas tinha pegado a venda e não me intrometi.
- Não estava falando com você meu jovem. Estava falando com ele. - O senhor que deveria beira já seus 50 anos, Mas com o corpo de 20 apontou para mim.
- Senhor. Antes de mais nada, tenha respeito e modos dentro da escola. Ele apenas estava fazendo a pergunta rotineira. - Não estava no meu bom humor e não aguentaria cliente abusado.
Ele torceu o nariz e sua esposa chegou graciosamente perto dele, como se tivesse uma gravidade propria. Como se o mundo virasse em torno de si.
- Oh gracinha. Não se preocupe. Não estamos aqui para fazer guerra. Não ainda. - Ela sorriu. Seu sorriso mesmo sendo meigo me fez recuar algumas casas.
- Michele, se contenha. Vamos se sentar.
Ele mudou o tom para falar com sua esposa, que deu tapinhas de alegria.
- Frank, eu estou comportada. Ele não é uma gracinha? - Ela perguntou me olhando.
Respeitei fundo e voltei a presta atenção nos dois, no meu trabalho.
- Então, aceitam um café ou agua?
- Não. Não prescisa. - respondeu Frank olhando bem no fundo dos meus olhos.
- Então senhores. No que posso ajudar?
- Bem. Temos um filho meio problemático, Sabe querido. Posso te chamar de querido ou pelo seu nome, senhor?
- Pode ser por querido. E me chamo Richard, sem formalidades, não gosto de ser tratado como velho. - Olho para o senhor e logo percebo a burrada que falo. - Não que vocês sejam velhos e nem nada
Frank soltou um resmungo baixo e Michele deu tapinhas no ombro de seu esposo.
- Não me sinto velha, somos um casal de jovens. Ainda estamos em Boa forma querido, pode me chamar de Michele - Michele sorriu comentando comigo para quebra o gelo da primeira vista.
- Bem, Michele, você disse que tem um filho problemático.
- Há sim. Tenho sim. Ele tem 26 anos e está nos dando tanta dor de cabeça que estamos quase desistindo dele. - Ela olhou triste para mim. - Queremos por juízo nele e precisamos disso. Qual curso você tem aí para oferecer?
- Bem ele tem 26 anos e que cursos ele tem? - Eu encaro os dois que se olham.
- Informatica, Sabe falar 3 línguas e tem algumas graduações. - Respondeu Frank objetivo. - Ele gosta de mecaninca, de mexer com essas coisas de informática. Quero algo que o leve para frente. Ainda mais que ele inventou de de se casar com alguém.
- Nossa que bom que ele vai casar e tem tudo isso no curriculo, olha sendo sincero eu vendo aqui, Ele apenas ainda não se achou, Mas podem ter certeza que vou ficar em cima dele. Se quiserem me trazer ele no primeiro dia de aula, para eu conversa com ele e colocar juízo, estou aqui. Gosto de fazer amizades com meus alunos.
- Nossa você da aula aqui? - perguntou Michele curiosa e surpresa.
- Nao. Eu apenas vendo. Acompanho eles de outra forma. - O jeito que ela me olhava, me dava medo. Era sutil mais também eu já tinha visto esse olhar antes. E o jeito como a indiferença estampada no rosto do senhor mostrava, me era família.
- Já gostei desse menino. - respondeu a esposa olhando convencida para Frank.
- Veremos. - Ele baulbuciou.
Fui explicando como funcionava o curso de robótica junto com a programacao. Modele faria os dois e fui me envolvendo com os dois. Consegui tirá até mesmo um sorriso e compreensão de Frank que estava fechado. Mas tudo mudou quando eles iam fechar o contrato.
- Vamos fazer para mais uma. Só que junto com Adm. Uma garota que consideramos nossa filha.
Ele mostrou uma foto da garota. Era linda, seus cabelos ruivos desciam até os meio dos braços, os olhos verdes e o rosto afinado mostravam que era bem cuidadosa consigo mesmo. Sem nenhuma marca e com uma boca levemente moldavel. A garota poderia ser uma modela.
Deveria ser alta, já que estava senda de pernas cruzadas e uma doçura natural nos olhos.
- Juvia Levestck. - disse Frank - Ela já e de maior. Só não a trouxemos conosco.
- Não tem problema. Vou precisa dos documentos delas.
Eles me deram e a conversa fluia. Eu realmente deveria está enganado e meu sexto sentido estava ficando falho. Mas algo dentro de mim martelava que não era para me confiar tanto assim.
Demorou um pouco e quando fui fazer o contrato do filho, e que eu quis sair dali correndo.
- E esse aqui.
O garoto era bonitinho, loiro, a identidade era daqui do pais. Mas era muito antiga.
- Está velho. Eu sei. Meu filho tem duas identidade. Uma daqui e outra da onde somos. - Ele disse mostrando a foto.
Meu sorriso sumiu e minha respiração ficou mais alterada.
- Lindo ele não e? - perguntou a Mulher para mim.
Levantei o rosto e lembrei da onde tinha reconhecido tantos aspectos e trejeitos do casal. Eles eram pais do Murilo.
Os olhos e o jeito antes dócil da esposa, se transformaram em raiva numa sutileza que apenas eu sabia que ela estava irritada.
Os olhos de Frank ficaram tão densos quanto a chuva que tinha começado a cair do lado de fora.
- Vocês sao...
- Somos. - respondeu Frank com a voz aspera. - Meu filho já fez várias coisas, várias mesmo, e perdoei cada uma delas, mas agora ele fugir de casa, não quer pegar a dinastia da família e o insulto maior e casar com você.
- O que meu marido está querendo dizer é que chegamos no país para acabar com isso é levar nosso filho para fora. E nem que o prendemos e forçarmos a você desaparecer do mapa, faremos. - Ela sorriu e logo beijou o rosto do esposo.
- Murilo não sabe o que está fazendo. E estamos aqui pessoalmente nessa espelunca por ele nos fez sair do nosso país natal para cá. Por causa de um capricho. - Frank sorriu mostrando o deboche e o desgosto. - Mas tudo vai mudar. E você garoto, não vai encosta na nossa fortuna ou no nosso filho. Assim que acabarmos com você, Murilo terá o que merece.
Ele sibilou de uma forma simples e pela minha reação de não saber o que fazer, ele entenderam que eu captei o recado.
- Então querido, estamos apenas fazendo um comunicado. Um pedido digamos, saia e termine essa besteira. Ou você e sua família vai pagar por isso. E até aqueles dois idiotas que chama de amigo.
- Vocês não ousaria tocar...
- Fizemos nosso dever de casa. - disse Frank colocando os cotovelos em cima da mesa e me encarando. Olhei ao redor e ninguém prestava atenção em nois, já que pensavam que estávamos numa negociação mais dura. - Porque acha que o Murilo tem tudo que tem? A pergunta agora a se fazer é. Vai sair por bem ou por mal?
- Boa tarde, querem café? Está tudo bem? - Leo chegou perto, em nenhum momento Frank mudou sua expressão fechada. E Michele ainda estava sorrindo gentil, disfarçando o veneno exposto no ar.
- Eu vou querer um pouco de café.
Leo poderia não ter sacado, Mas isso me fez respira fundo e voltar a pensar.
- Entao. Vai ser dinheiro ou cartão?
Frank me deu o cartão e pagou os curso a vista, a equipe ficou alegre, Só que eu nao.
Antes deles saírem os dois voltaram o rosto para mim é para Leo.
- Gostei daqui. Acho que até vamos fazer alguma curso. Nos veremos de novo, Richard.
Eu estava ferrado.
Contar para Murilo. Esse era o plano. Não poderia contra atacar com os pais dele aqui. O que realmente eu estava fazendo?
Mas sabe quando você perceber que não pode fazer isso, quando ver o rosto da pessoa e ver ela sorrindo para voce?
Era assim que me senti. Feliz por receber aquele sorriso de cafajeste e ainda mais quando ele me abraçou. Hoje tínhamos combinado de sair, íamos fazer um programa a seis. Eu e ele, Kai e Henrique e Eduardo com SuHo.
Estava meio distraído e a minha mente vagava nas ameaças sutis do país de Murilo. Por um lado não poderia deixar que eles fizessem isso. De estarem no meio do caminho da felicidade do garoto.
Eu me apeguei ao idiota. A suas causas e prometi que ia ajudar.
Do outro lado, tinha minha família e meus amigos que poderiam ser retalhados pelos pais do garoto.
Se fosse um Richard de antigamente, ligaria o foda-se e sairia daquele campo minado, antes de pisar numa bomba. Mas agora depois de ver e conhecer alguém tão bacana quanto Murilo, não poderia fazer essa sacanagem com ele.
Como eu estava perdido.
- Ei. Está bem? - A voz de Murilo me tirou daquele paradoxo que tinha criado.
- Estou. Foi um dia complicado no trabalho. - respondo torcendo para ele não puxar mais assunto sobre isso.
Mesmo não sendo um namoro de verdade, as vezes meu instinto protetor e de dar vida aquela mentira, me fazia acreditar que tinha que ser gentil ou que tinha que fazer por onde.
- Quer conversa sobre isso?
A voz preocupada e o jeito tímido de perguntar, me fez cair mais fundo no poço chamado de paixao. Porque você apareceu logo agora? Seu tremendo idiota, Porque está me deixando tão confuso. Era simples. Eu te odiava e você me odiava. Agora eu o odeio, mas me odeio mais ainda por deixa você entrar.
- Nao. Eu quero apenas beber um pouco e se tiver Karaokê cantar. Dizem que os males se espantam se cantar-mos.
Murilo sorriu e pegou minha mão segurando firme.
- Claro que sim. Eu sempre faço isso.
- Nunca te vi cantando. Acho que deve ter uma voz de galinha botando ovos.
- Eu canto e bem, senhor Richard, para sua informação e ainda canto em 6 idiomas. - Protestou rindo, parando no sinal vermelho.
- Deixa eu ver, deve cantar na língua dos idiotas, dos palavroes, dos memes, das frases de conquistador, das palavras sem nexo e das ruins. Acho que nao esqueci nenhuma.
- Você realmente não tem senso de humor. Ainda bem que os outros vão com a gente. Porque se não a noite estaria acabada. - Murilo se defendeu dos tapas que desferi a ele.
O bar nao ficava longe, ficava na Max teixeira. Grande e com muitas mesas. Uma coisa que gostava no Murilo era que não precisava ser luxuoso, Ele gostava de coisas simples, as que realmente davam prazer em fazer.
Chegamos atrasado, se não fosse do senhor perfeito dar uma parada para ver o time do coração dele fazer um gol. Já que ele era Corinthians roxo.
- Jurava que as donzelas teriam que ser resgatadas. - Henrique e seu humor negro como sempre.
Eduardo e SuHo não paravam de falar e um sorri das laudas sem graça que contavam. Nem ao menos perceberam quando chegamos e nem sentiram nossa falta.
Eles se entre olharam cheios de malícia e com o desejo a flor da pele.
- O torcedor aqui nos fez para no posto, compra gasolina e ver o gol do timão.
(Sim, Ele conseguiu compra gasolina, como? Eu não sei)
- Já pediram? - ele perguntou chamando o garçom
- Nao. Estávamos esperando voces. - Kai comentou olhando para o Henrique que sorriu para si
- Vamos querer um balde e um vinho. - Murilo pediu e meu vinho que só Eu ia tomar.
Deixa eu falar logo algo. Murilo era um pé enchado, pelo que ouvir das histórias de Henrique e Kai, o garoto pilotava o carro bem melhor quando estava bêbado do que quando estava normal. E ele prometeu para mim, que não beberia muito e qualquer coisa voltávamos de Uber. Já que esse bar tinha estacionamento e a maior a dos cliente iam para beber e deixavam o carro lá e voltavam para buscar no outro dia.
Eu achei a ideia do cara genial.
Conheci SuHo na festa da empresa de Murilo e achei ele uma graca, mas mesmo tendo as bebidas na mesa os dois não paravam de conversar. Até Eduardo pegar SuHo pelo pulso e o ir levando para a pista da dança.
Henrique e Kai ainda conversam conosco e Murilo ria se divertindo das coisas idiotas que o casal já fez. Mesmo eu estando ali, nem mesmo meu vinho dom Bosco - por favor, sem mímimi, melhor vinho - descia com um gosto bom.
- Eu aposto que você não vai lá em cima, pegue o microfone e cante uma música bem conhecida. - Kai pegou sua certeira e colocou uma nota de cinquenta na mesa.
Eles iam começar as apostas.
- Eu aposto também. Mas coloco uma de cem se for o Richard. - Murilo me encarou me pegando desprevinido.
- E porque eu iria?
- Porque se não for. Eu vou contar uma verdade de você. E ser zuado até seus netos. - Henrique sorriu de um jeito vitorioso.
A musica tinha parado e o apresentador estava avisando sobre o karaokê que tinha aberto e pedindo pessoas para cantarem.
- Podem falar o que quisere, eu não VOU.
A última palavra saiu alto e o apresentador ouviu.
- Então temos um candidato a noite do karaokê.
A luz ofuscou minha visão e Murilo começou a gritar meu nome é várias pessoas fazendo o coro. Os meninos riam de minha cara quando cheguei no palco por livre espontânea vontade. Depois de tomar quase dois copos cheios de vinhos.
Eu me tremia todo. E jurava que via uma luz vindo me buscar.
- Qual seu nome?
- Richard. Eu acho que é esse. - ouvi umas risadas pela minha piada de bebado.
- Então Richard. Vamos ver qual será a sua msuica? Roda o telao.
Um grande telão rolou com vários nomes e a musica que caiu me fez querer vomita tudo que comi o dia todo.
- Vai cantar um clássico. Você me vira a cabeça.
Ele me entrega o microfone e eu tremi. Por um momento, eu pensei na letra e me vi naquela sinuca. Onde eu mesmo me coloquei.
Comecei a cantar..
Você me vira a cabeça, me tira do sério
Destrói os planos que um dia eu fiz pra mim
Me faz pensar porque que a vida é assim
Eu sempre vou e volto pros teus braços
Você não me quer de verdade
No fundo eu sou tua vaidade
Eu vivo seguindo os teus passos
Eu sempre estou presa em teus laços
É só você chamar que eu vou
A cada palavra que eu emitia. Era uma confusão que saia, Era algo que eu sentia. Mesmo não sendo uma das músicas que poderia me resumir em tudo.
Por que você não vai embora de vez?
Por que não me liberta dessa paixão?
Por que?
Por que você não diz que não me quer mais?
Por que não deixa livre o meu coração?
Na hora do refrão me soltei mesmo. Apontando e ir atrás de Murilo no chão.
Mas tem que me prender, tem que seduzir
Só pra me deixar louca por você
Só pra ter alguém que vive sempre ao seu dispor
Por um segundo de amor, ôôôô.
A música terminou com palmas e com várias pessoas cantando comigo.
- Obrigado.
Dei o microfone para o apresentador e volto a sentar. Murilo não me olha direito e sobe no altar. Pedindo para cantar.
- Boa Noite. Essa música vai para você Richard. Coloca ai.
Quando digo que deixei de te amar É porque eu te amo
Quando eu digo que não quero mais você
É porque eu te quero
Eu tenho medo de te dar meu coração
E confessar que eu estou em tuas mãos
Mas não posso imaginar o que vai ser de mim
Se eu te perder um dia
Eu me afasto e me defendo de você Mas depois me entrego
Faço tipo, falo coisas que eu não sou
Mas depois eu nego
Mas a verdade é que eu sou louco por você
E tenho medo de pensar em te perder
Eu preciso aceitar que não dá mais Pra separar as nossas vidas
E nessa loucura de dizer que não te quero
Vou negando as aparências Disfarçando as evidências
Mas pra que viver fingindo
Se eu não posso enganar meu coração
Eu sei que te amo
Chega de mentiras, de negar o meu desejo
Eu te quero mais do que tudo
Eu preciso do teu beijo
Eu entrego a minha vida
Pra você fazer o que quiser de mim Só quero ouvir você dizer que sim Diz que é verdade, que tem saudade
Que ainda você pensa muito em mim
Diz que é verdade, que tem saudade
Que ainda você quer viver pra mim
A música que cantava me fez querer chora. Aquele idiota sabia realmente ser romantico.
As pessoas cantavam logo em seguida e os copos de cerveja já estavam levantando e até carinho fizeram.
Quanto mais ele cantava, mas ele sorria e olhava para mim.
Como ele podia fazer aquilo comigo? Como ele podia entra dentro do meu coração e fazer aquele vendaval?
Me deixar tao desolado. Tão sem ninguem. Fragil.
Ele entregou o microfone e voltou sorrindo para a mesa.
- Podemos sair daqui?
- Quer ir para algum lugar escifico?
- Queria conversa. Pode ser até num motel. Preciso falar algo com voce.
- Gente. Eu vou compra uma coisa. Não saiam daqui. Vem comigo Richard. - Ele pegou minha mão e sairmos do bar as pressas para o motel perto do bar.
Dentro da cabine do Playboy - achei um luxo lá dentro, vale a pena - Ele ligou as luzes e se virou para ficar na minha frente.
- Pode falar. O que...
Eu não o deixei completar a frase e o beijo ali mesmo. Minhas lágrimas que desciam o rosto eram de vários sentimentos, misturados e complicados.
- Você fez isso comigo Murilo. Me deixou sem defesa para te contra atacar no meu coracao. Me deixou te sentir e sem sentir culpa.
Eu novamente o beijo, suas mãos dançavam pelo meu corpo e rapidamente, tirei minha camisa e tirei a dele.
- A culpa de eu te amar e sua. Toda sua.
- Richrad. Eu cantei falando serio...
O beijo, tirando seu ar. Comi se eu fosse um desesperado. Eu realmente precisava disso. Eu queria aquilo mais do que tudo na vida.
Ele desligou a luz nos paínes perto da cama, meu desespero foi tanto que comecei dar vários chupoes pelo seu corpo, como forma de marca território.
- Calma. Eu não quero fazer isso com voce com pressa.
Sua voz foi me acalmando e as lágrimas cessando.
- Eu te amo seu idiota.
Ele sorriu e me virou. Deitado na cama. Seus lábios foram beijando por todo o meu corpo, me deixando nu, passando sua língua por meus mamilos e os lambendo.
Meu tesão já estava nas alturas e não conseguia me controlar. Passava minhas mãos por todo seu cabelo, o pressionando. Murilo ia de um para o outro tirando suspiros e gemidos baixos de mim.
Ele foi descendo beijando minha barriga e chegando ao meu membro, onde ele logo colocou na boca. Seus lábios e língua, faziam meu corpo se contorcer e tremer de prazer. Ele não precisou de muito para me deixar preste a gozar.
O viro e começo a fazer o mesmo com ele. Apenas brincando com a glande de seu membro duro. Peguei a base com a mão e fui brincando com a língua na figura de sua glande.
Ele gemia e supirava, seu corpo tremia com o tesão e a vontade.
O corpo dele, mesmo com a luz bem fraca era bonito, suas tatuagens que eram cobertas pelas camisas e pela calças que usa, dava um charme para o garoto. Seu membro era grande e não tão grosso, não me deixando nem ao menos conseguir o experimentar direito, devido não caber na boca.
Ele se vira e sai daquele meia nove que fazíamos, me colocando de costas deitado. Ele abre bem minha bunda e começa a língua meu anus, meu corpo não aguentar todo aquele tesão e explodo em gozo.
Murilo nem ao menos se importar com aquilo. Continuando seu trabalho com sua lingua. O rebolado e os gemidos que soltava involuntariamente era o combustível que Murilo queria.
Por cima da mesinha, tinha camisinha e um lubrificante.
Mutuamente peguei e passei para ele. Não queria ouvir nada a não ser os seus gemidos e nossos copos se chocando.
Ele passou o lubrificante na minha entrada e enfiando um dedo dentro para poder me relaxar mais.
O mais difícil foi enfiar o membro dele.
Mesmo com lubrificante não conseguir relaxar na posição que estava e pedi para ele deitar. Subo em cima dele e vou descendo bem devagar. Meu corpo se adptava com o ser entrando, e a cada sentimento que entrava, Era um suspiro de prazer que dava.
Eu poderia está sendo anestesiado pela dor ou pela bebida, para não sentir tanta dor assim, mas o prazer que sentia era algo bom.
Assim que consegui sentir tudo dentro de mim. Murilo se levanta um pouco e me vi. Forçando um movimento, que me fez gemer um pouco alto.
Comecei a rebolar e ele se sentou para poder me beijar. Eu subia e desciam enquanto ele abria minha bunda para poder caber mais.
Eu estava adorando ficar ali e gostando de realizar um sonho erótico que tive. Me levantei um pouco e ele entendeu que já poderia estocar sem medo. A cada estocada que ele me dava era um beijo, que nos davamos.
Eu o jogo na cama e começo a eu mesmo subir e descer ferozmemte. Saio de seu membro e fico de 4 o convidando para ele ele brincar agora.
- Mete.
Não precisei falar duas vezes. Ele enfiou seu membro dentro de mim e começou a socar bem fundo, o barulho dos nossos corpos ecoavam naquele quarto.
Ele suava e eu ia no mesmo ritmo.
Eu estava pronto para gozar mais uma vez, quando o senti o jato dele invadindo a camisinha.
- Eu ainda não terminei. - Ele sussurrou bem no meu ouvido.
Mesmo tendo gozado, seu membro estava duro ainda dentro e nem ao menos tinha mostrado indícios de amolecer. Jogou a camisinha fora e colocou uma nova. Pegando meu corpo e colocando na parede para apoiar e minhas pernas presas em volta de seu tronco.
Nos dois éramos realmente ninfomaniacos.
Fora 6 ejaculação que recebi de Murilo até mesmo nos dois pararmos e deixarmos o cansaço chegar.
Deitado naquela cama e sem nem ao menos me sentir, Eu estava feliz. Olhei para Murilo que me beijou.
- O que você me disse era realmente real? - Murilo apenas vira seu rosto, de olhos fechados.
- Eu não minto sobre meus sentimentos. - Respondi tocando seu rosto e observando-o.
- O que eu cantei para você era real. Eu realmente sinto aquilo. Eu realmente gosto de você. - Murilo abre um dos olhos e me ver. Seu sorriso era calmo e seu rosto estava em paz.
- Entao, Agora estamos namorando?
- Não digo namorando. Mas vamos tentar. O que acha?
Sem pé dar duas vezes e sem pensar na briga com os pais dele que ia ter. Se ele realmente quisesse isso, irei até o inferno, para dar certo.