Querido diario. Hoje foi aconteceu algo muito importante para mim. Eu enfrentei os pais de Murilo e para ser sincero, foi otimo. Ainda mais quando você declara guerra de sua parte com um sorriso petulante no rosto e observando seu inimigo com raiva de sua cara.
Era o jantar na casa de Murilo. O que acontece é que que não tinha roupas adequadas para a ocasião e isso me fez ficar louco. A sorte era que Murilo me levou para compra uma roupa de gala. E se fosse passar o valor no meu cartão, eu estava mais do que individado.
(Ainda está me devendo...)
(Eu sei e viu te oagar Henrique. Sabe onde eu moro e trabalho. Não posso fugir dessa dividida)
(Acho bom mesmo)
Voltando ao assunto, ou mis alguém nessa sala tem algo a se falar?
(Silêncio total)
Ainda bem.
Onde eu parei? Ah tá. O terno da cor vinho, no veludo, caia bem combinando com minha tom de pele e a cor de meu cabelo.
Só que ninguém me avisou que o jantar que era em família vinha acompanhado de duzentas pessoas e era um baile de mascaras.
Porque esses ricos idiotas não podem fazer algo pequeno, como um churrasco na laje ou uma jantar para poucas pessoas.
A casa dos pais de Murilo era grande e um belo casarao. Onde tinha duas entradas para a decida dos carros.
- Respira e tenha calma. É apenas uma pequena festa.
- Você chama isso de pequena? - Olhei amendontrado para várias pessoas na minha frente.
O tema do jantar era baile de máscaras e as mesas estavam espalhadas pelo jardim da casa. Onde havia uma orquestra perto da piscina tocando acho que Bethovem.
- Kai vai está aqui? - Pergunto pegando sua mão.
- Ele se recurso a vim para festa. Quando chegou o convite em sua mesa hoje cedo. Ele me disse que não sentia coisas boas vindo de meus pais. - Murilo deu de ombros e logo acenou para algumas pessoas.
- Acho que você deveria ouvir seu primo as vezes. Não sei, mas acho que ele é vidente.
Murilo solta uma gargalhada que faz algumas pessoas nos notarem mais ainda. Recomponhase Richard. Você está num outro nível social. Faça como você viu no filme o diário de uma Princesa.
Sorri e comecei acenar. Até receber um calafrio subindo a espinha. Olho disfarçadamente para trás e vejo Frank e Michele sutilmente chegando em nossa direção. Dou uma cotovelada em Murilo e o meu olhar voa direto para os dois novamente.
Os caras mostravam por seus olhos, seu jeito de andar e suas posturas, que me odiavam. Até da forma como pronuciavam meu nome, era como se você visse sua inimiga e tivesse que atura ela no mesmo local que você, sem nenhum jeito de sair.
- Pai e Mãe. Conheçam meu noivo e futuro Membro da familia, Richard.
Apertei a mão de Frank, seu aperto era forte e decidido, com se nunca perdeu uma luta. Michele pegou minha mão pelos dedos apertando. Como aquilo me deu nojo. Oh desgraçada. Ela pegou minha mão como se eu fosse portador de alguma lepra. Eles realmente estão levando isso a serio.
- Nossa que engracado. Eu conheço vocês de algum lugar. - Olhei atravessado para os dois e recebo um sorriso debochado de Michele e um olhar presunçoso de Frank.
- Acho que nós conhece de revistas famosas ou porque somos muito influentes. Mas quem nunca nos notaria? - Michele soltou o comentário e logo demonstrou um sorriso cauteloso.
- Murilo. Pensava que chegaria atrasado. Além do mais seu aniversário está chegando e precisamos comemora lhe dando um presente. - Frank pegou o garoto pelo braço é levou o garoto para longe me deixando com Michele e uma taça quase cheia de alguma bebida cara.
Ela usava um vestido verde esperando, aberto nas costas e suspenso por duas alças finas, seu vestido o modelava o corpo bonito que tinha e eram tão brilhoso que poderia jura que tinha algumas pedras coladas neles.
- Eu sei que não gostam de mim e sei bem que me odeia. Deixaria isso explícito no meu trabalho. - Peguei uma taça de champanhe que passava na bandeja do garçom. - Mas não sou um garoto que vou me intimidar por suas ameaças e para começo de conversa Murilo realmente me ama. Além do mais, essa fantasia que vocês estão querendo colocar na cabeça dele. Não vai mais existir.
- Nossa. Você realmente fica fofo quando está com raiva e querendo ser amendotrador. Mais não passa de um garoto que nem ao menos pode ganhar essa guerra. - Michele bebiricou sua bebida e deixou na mesa.
- Nem ao menos sabe responder a ameaças a altura. Realmente Murilo gosta de fazer boas ações. Agora, Eu vou sair daqui e você vira atrás de mim. Temos que ver nossos companheiros.
Ela deu um passo a frente e pego seu braço apertando com força.
- Eu avisei a vocês dois. Que não vou me intimidar. Se acha que não sei porque Arthur apareceu estão se enganando. Eu sei lidar muito bem com ele.
- Hurum. Veremos. Agora me solta, seu imundo.
Soltei o braço dela e prosegui andando. Meu corpo fervia de raiva. Eu queria ter dado uns bons tapas e socos nesses dois. Mais tinha um plano e teria que seguir ele. Frank e Murilo estavam conversando com outras pessoas. Deveriam ser importante para o pai já que ele ria exageradamente.
Michele chegou perto e pos sua máscara. Eu e Murilo usávamos máscaras que cobriam apenas os olhos.
- Boa noite meus caros amigos. - Michele chegou abraçando a mulherão ao seu lado.
A senhora de cabelos negros encaracolados e de lábios carnudos e vermelhos, me encarou, seu vestido negro esvoassante era mais belo que da anfitriao. Seu corpo mulato, com sua pele parecendo bronze reluzente. Dava um show da loira pálida.
- Então esse é o famoso Richard. Deixa eu ver você. - a mulher com suas mãos delicadas e quentes tirou minha máscara e assim que viu meu rosto deu pequenos saltos e mostrou um sorriso tão branco que dava inveja. - Aí você e tão lindinho, quero levar dois para casa.
- Não exagere Samatha. Ele apenas é um amor de pessoa. Mas não o queria levar para casa. Na já que ele (In)felizmente já tem dono. - respondeu Michele com um sorriso torto no rosto.
- Prazer. - beijei sua mão e me curvei. - Um prazer conhecer a grande estilista de moda. Samantha Santos. A famosa, S&S.
Samanta era uma estilista de moda, uma das mais famosas pelo pais, por revolucionar a moda e da poder a todas as mulheres. O seu marco foi trazer para sua passarela, meninas gordas e consideradas feias para os demais. Dando um tapa no visual delas e a deixando tao natural quanto a luz do dia.
Além de super feminista. Ela sempre descidiu seguir sua carreira e jamais aceitou regras ou coisas do tipo de algum homem. A mulher conseguiu seu império ralando.
- Murilo. Se não cuidar dele. Eu cuido. - disse a mulata puxando minhas bochechas.
- Não se preocupe. Eu vou cuidar e bem. - respondeu Murilo com um sorriso safado no rosto.
- Vamos, você nos daria uma Nora e tanto, Samantha, pena que nosso filho não vê isso. - O comentário soltado por Frank me fez rugir em raiva. Eles iam provar do seu próprio veneno.
- Não daria certo. Frank. - desdenhou Samantha. - Eu e Murilo somos de leão e além do mais, não somos compatíveis. Alguém precisa dominar esse ai. E eu não sou alguém que desce do pedestal para agradar alguém. Como diz a Internet. Ou me atura ou surta.
- Por isso que nunca fomos feito um para o outro. - Comentou Murilo me abraçando. - Com licença. Vou levar meu noivo para dançar.
- Mas eu não...
Antes de completa minha frase sem efeito, estava na pista de danca, ao lado de Murilo.
- Não fale nada. Eu sei percebi o que eles querem fazer. - Murilo suspirou, como se já tivesse tido essa conversa e pego as mesma resposta.
- Seus pais realmente me odeia. O sentimento é recíproco. - Dei de ombros e o olhei. - Calma. Eu sei me cuidar. Além do mais eu tenho um plano que eles não poderiam sair vivos dessa.
Murilo me olhou de solsacio, curioso pelo que eu poderia fazer.
- Seus pais trouxeram um antigo ex meu. E ainda por cima pensam que vão me intimidar por causa do que eles podem fazer com minha mãe. Eles ditaram guerra. E eu vou mostra como se brinca. Desculpas meu amor, mas eles mexeram com o ruivo errado.
- Uau. É por esse garoto que me apaixonei. Se realmente abaixa-se a cabeça para meus pais. Eu estava frito. Não ligaria por nos dois se não tivesse junto.
Murilo cochichou algumas coisas no meu ouvido e contei o meu plano. Eles melhorou e entramos em.um conceso final.
A música era alta. Mas podíamos dançar agarrado um no outro e poder falar no pé do ouvido do outro. Mesmo que eu tivesse que dançar e me manter nas pontas do pés.
A música parou derepente e todos os convidados foram chamados para entrar. Peguei a mão de meu noivo e entrarmos. Procurando a mesa de meus sogros para sentar.
Lá estava ela. Bem a frente do microfone e os dois falando sobre seu filho amado e como eles tinham orgulho.
Me levantei da cadeira e peguei minha taça. Os dois voltavam a mesa e me olharam fuzilando meu corpo. Eu entendi a mensagem. Mas eles não iriam me parar na frente de duzentas pessoas. Murilo logo em seguida se levantou e veio junto comigo.
- Boa noite. Desculpem eu aparecer desse jeito. Não sou muito bom em me arrumar. Para falar a verdade me sinto num circo. - Algumas risadas leves foram tiradas dos convidados e isso foi me relaxando. - Hoje, recebo de braços aberto e confiante que Frank e Michele, meus sogros. Estão aceitando numa boa meu relacionamento com o filho deles. Sabemos que de onde a família veio para cá, o preconceito era enorme e estou tão orgulhosos de vocês, sim. Já que eram uma família tao tradicional e agora aceitaram o filho de vocês de volta, depois de não aceita-lo como ele era é ainda por cima casando com um homem.
Eu ri e vi quao Murilo saboreava á cara de raiva e ódio dos pais disfarçadas de alegria e orgulho.
- Bem. Eu quero não só parabeniza-los pela inciativa e também pela campanha de minha mãe. - disse Murilo pegando o microfone de minha mão. - Apoiando a liberdade de expressão, a chegada dos negros e imigrante no país, acabando de vez com a criminalidade e apoiando alguns direitos que favoreçam os gays e demais classe sociais que não são bem vista no pais. E além do mais as empresas de meu pai e suas firmas estão o apoiando nessa revolução no país. Eu estou orgulhoso de vocês por fazerem isso de bom grado. E não por diplomacia.
Eu ouvi palmas e eles tiveram que se levantar da mesa para agradecer. Os semblantes de pura raiva e odio.
- Quero avisar a todos. Que meu casamento com Murilo será no domingo. Neste domingo. Uma coisa simples e apenas para familia. E quero avisar que também estamos pensando em adotar uma criança e levar depois dessa revolução no país para conhecer os avós. Um brinde a mudança.
Eu e Murilo bebemos as bebidas com os braços entrelaçados. Logo depois nos beijamos.
Assim que O jantar foi servido a mesa onde estávamos eram a mais comentada. Com 8 pessoas, Michele era parabenizada pela iniciativa e Frank logo em seguida por apoia a esposa. Mas a cada elogio feito a isso, era um soco e um olhar fuzilante que recebia dos dois.
- Eu realmente estou orgulhosos de voces. Nunca pensei que viveria para ver isso. - Samantha que sentava ao meu lado comentou alegre para meus sogros.
- Realmente nem nos estamos acreditando. - Frank mordeu sua língua várias vezes para não soltar alguns palavrões.
- É espero que seja um negro para filho. Seria tão bonito ve-los com um garoto assim.
- Estamos ainda pensando. Mais isso não será agora. Mas para frente. - Samantha pegou minha mão como se passasse confiança.
Murilo estava do meu lado e mexia em seu celular distraido. Vendo algumas notícias que apareciam em sua time line.
- Muito obrigado por tudo, agradeço pelo jantar. Agora temos que ir. - disse Murilo colocando o lenço em cima da mesa.
- Mas ja? Richard. Apareça no meu ateliê. Quero te conhecer e usar você. - Comentou Samantha sorrindo e colocando seu número em meu celular.
Meus sogros se levantaram e silenciosamente nos acompanharam a saída da festa.
- Você está louco? Me colocou em uma saia justa. Não só eu como sua mãe - Frank estava tentando não perder a cabeça. Tentando e muito bem.
- Você nos condenou, nos condenou. O país todo vai querer nos expulsar. - Michele bufou de raiva. - Será que não vê a gravidade do problema?
- Vocês queriam guerra. Agora vão ter. Ninguém ameaça meu noivo e muito menos minha mãe e meus amigos. Ninguem. - Rebato pegando Murilo pela mão e levando ele para fora da festa.