DOMÉSTICO - Parte I
O rapaz, de cerca de vinte anos, chegou à portaria do condomínio de luxo e foi interpelado pelo porteiro, um senhor demonstrando ter o dobro da sua idade:
- Bom dia. Em que posso ajudá-lo?
- Quero falar com... Dona Brites - disse o jovem, após olhar para um endereço escrito em um pedaço de papel.
- E eu posso saber o que o rapaz quer com ela?
- Assunto particular. Não sei se ela gostaria que eu te dissesse, senão o senhor já estaria sabendo que eu viria aqui.
- Bem observado - o outro sorriu e não ficou chateado com a resposta do rapaz. Ele tinha razão.
- Sinto informar que, a esta hora do dia, todos dormem naquela casa. Portanto, seria melhor que voltasse daqui a uma hora, pois não pretendo acordar ninguém.
O rapaz olhou para o celular, onde podia ver a hora. Já passava das nove da manhã. Ele correra, achando que iria chegar tarde. Aí, a porta do elevador abriu-se e saiu de lá uma coroa muito bonita e gostosa. O porteiro falou:
- Teve sorte, garoto. Dona Brites está saindo para a sua caminhada matinal. Um pouco atrasada, hoje.
E, virando-se para a linda senhora:
- Madame, este jovem diz querer falar consigo. Eu não sabia se já estava acordada, por isso não o deixei subir. Fiz bem?
- Fez, sim. Quem é você, meu rapaz? Eu o conheço? Se quer me vender alguma coisa, passe no próximo ano.
- Meu nome é Henrico, senhora. Vim da parte da minha mãe.
- Ah, deve ser o jovem filho único de Henriqueta. Como está ela? Temos saudades dela e estamos precisando que volte.
- Sinto informar que ela, tão cedo, não virá. O médico a proibiu de fazer esforços. Ainda está convalescente.
- Gostei do seu linguajar. Não é brega, como o do teu pai. Você parece um garoto estudado. Gosta de correr?
- Não conheci meu pai, senhora. E só corro quando é preciso. Não sou muito fã desse esporte.
- Então, apenas caminhemos. Enquanto isso, iremos conversando.
O rapaz percebeu que ela queria se afastar dos ouvidos curiosos do porteiro, por isso a seguiu imediatamente. Ela fingia correr, levantando bem os joelhos, mas quase sem sair do lugar. Ele a seguia andando, sem nem apressar os passos. Ela falou:
- Pronto, já podemos falar sem ter ouvidos indiscretos por perto. Estão precisando de quanto, exatamente, rapaz?
- Não entendi, senhora.
- Veio me pedir ajuda para comprar remédios, ou para pagar um bom tratamento para tua mãe?
- Não exatamente, senhora. É certo que precisamos de dinheiro, mas não queremos incomodá-la com empréstimos. Até porque nós não poderíamos pagar...
- Então, que diabos veio fazer aqui, meu jovem? Diga logo, pois preciso apressar o passo. Tenho dois quilômetros a percorrer. Ordens médicas, entende?
- Sim, senhora. Eu vim oferecer meus serviços. Tenho certeza de que poderei ser útil na sua casa.
- Você é jardineiro?
- Também. Mas preferia trabalhar na cozinha ou na faxina. Minha mãe me disse que o apartamento é grande e ela sofria para dar conta da sua limpeza. Eu tenho mais saúde e disposição que ela.
- Não me diga que você cozinha....
- Sim, senhora. E cozinho muito bem. Eu estou terminando um curso de nutricionismo. Pretendo trabalhar em restaurantes, daqui a alguns meses.
- Ah, então veio me pedir que eu o ajude a conseguir um emprego.
- Não, senhora. Eu quero a vaga da minha mãe.
A mulher esteve olhando para o rapaz. Depois, deu uma sonora gargalhada. Disse:
- Você deve estar tirando sarro da minha cara, garoto. Não tem jeito de afetado. Duvido que se saia bem numa cozinha. Mas acredito que se sairá melhor na faxina. Portanto, está contratado.
A coroa parou de fingir correr e botou a mão no bolso de trás do esquente que usava. Tirou de lá um celular minúsculo e feminino e digitou um número. Quando atenderam, ela disse:
- Estou mandando aí o nosso novo faxineiro. Cuidem bem dele. É um rapaz bonitão e filho da nossa Henriqueta. Diga a tua irmã para não mexer com ele. Chego já aí.
Quando desligou, olhou para o rapaz de cima a baixo. Fez um gesto de aprovação. Depois, exigiu:
- Terá que chegar mais cedo que isso, amanhã. Irá me acompanhar, diariamente, na minha corrida. É a minha exigência para trabalhar para mim, topa?
Pouco depois, o rapaz era atendido à porta do enorme apartamento por uma morena linda parecendo ter a sua mesma idade. Ela estava com um short escandaloso, daqueles que mostram o enorme volume da "testa" da mulher.
- Oi. É o nosso novo escravo?
- Não senhora. Mas abrirei algumas exceções, se a situação não me for humilhante.
- Senhora??? Senhora é a puta que te pariu, porra. Mais respeito com a minha flor da idade. Entra, e tira toda a roupa. Estávamos mesmo precisando de homem aqui dentro desta casa.
- Não entendi, senh...
- Se me chamar de senhora novamente, te enfio um dedo no cu! E sim, pedi para tirar toda a roupa. Aqui mesmo, na sala.
- Não creio que isso esteja no contrato...
- Que contrato, caralho? Nem assinamos carteira, aqui. Se não quiser ser rejeitado, bota logo esse cacete pra fora. Preciso ver se dá pro gasto.
- Não faça isso, rapaz. Ela está tirando um sarro da tua cara - disse uma voz masculina grave.
- Oh, painho. O senhor cortou meu barato. Ele estava já fazendo um strip-tease matinal para mim.
A jovem fez uma cara de desdém e saiu da sala. O homem estava acabando de se vestir para sair. Pediu para o rapaz:
- Sabe dar um nó numa gravata? Quem me faz isso é minha mulher, mas hoje acordei tarde.
Henrico fez o que lhe era pedido com muita desenvoltura. O senhor de cerca de sessenta anos sorriu satisfeito. Elogiou-lhe o despreendimento. Depois, pegou uma valise e se despediu:
- Não dê atenção a Clarinha. Ela gosta de empulhar as pessoas. Aqui você só deve obediência à minha mulher. Foi ela quem te contratou?
- Sim, senhor.
- Ótimo. Então, você deve ter passado pelo crivo dela. E olha que ela é exigente! Vou-me embora. Até mais ver.
- Tenha um bom dia, senhor.
Quando o coroa foi embora, o rapaz ficou sem saber o que fazer. Não havia ninguém por perto para que o instruísse por onde começar a trabalhar. Ouviu vozes no interior do apê e foi resoluto até lá. Encontrou duas mulheres com aventais de caseiras, na cozinha. Cumprimentou-as:
- Bom dia, senhoras. Sou o mais novo contratado desta casa. Por onde devo começar meu trabalho?
- Bom dia, meu filho. Como está tua mãe?
- A senhora me conhece?
- Pelas fotos que ela nos mostrou. Ela tem muito gosto por você. Pode-nos pedir o que precisar e providenciaremos. E seja bem-vindo. Só não temos uniformes masculinos, pois só trabalham mulheres, aqui.
- Tire a camisa, meu jovem. Aqui faz calor. Estará melhor sem ela - disse outra caseira.
- Prefiro esperar instruções da Sra. Brites, se não se importam.
- Tudo bem, ela acaba de voltar da sua caminhada diária - Disse uma terceira caseira, a mais jovem delas.
- Pegue um avental e coloque sobre a calça, rapaz. - Disse a coroa Brites - E pode tirar a camisa. Isso, se não ficar acanhado perante nós, mulheres.
O jovem não respondeu. Tirou imdediatamente a camisa, descobrindo um corpo magro mas atlético. Era alto e mulato. Seu peitoril fez as mulheres assobiarem.
- Perfeito. Gostei de ver. Deem-lhe o necessário para que faça uma faxina na casa. Está imunda, esse tempo todo a gente sem faxineira. Aninha já acordou? - Perguntou a coroa bonitona.
Uma das caseiras, a mais jovem, entregou vassoura, espanador, uma flanela limpa e um balde, além de produtos de limpeza. O jovem saiu de perto das mulheres, após entregar a camisa à caseira. Assim que ele deu as costas, ela cheirou o tecido. Disse para a patroa:
- Ele é asseado e cheiroso, dona Brites.
- Cuidem bem dele. É filho de Henriqueta.
- Já sabíamos. Parece muito com a mãe. E Aninha ainda está dormindo. Fui chamá-la e disse estar indisposta.
- Acorde-a novamente. Diga-lhe que temos um novo funcionário. Ela vai querer conhecê-lo.
Henrico já estava na metade da limpeza do apartamento, quando uma jovem loiríssima aproximou-se dele. Desejou-lhe um bom dia e deu o recado:
- Minha mãe está te chamando para almoçar. Pediu para que tomasse um banho, antes de sentar-se à mesa.
- Agradeço, mas prefiro comer em separado. Não conheço bem as pessoas da casa e ficaria acanhado perante elas, já que hoje é a minha primeira vez.
- Mais um motivo para comer conosco. Faríamos uma apresentação geral.
- E você, quem é?
- Eu sou uma de tuas patroas. A que mamãe ligou querendo que eu o atendesse. Mas eu estava com muito soninho, por isso pedi que minha irmã o fizesse.
- Oh, perdão. Não quis faltar-lhe com o respeito, senhora.
- Senhora é a puta que te pariu.
- É a segunda vez, hoje, que destratam minha mãe - disse o jovem, muito sério.
- Não pense que irei te pedir desculpas. Aquela putinha não merece.
O jovem fez cara de raiva, mas depois aquietou-se. Perguntou:
- O que ela te fez, para que a chame desse jeito?
- A mim, nada. Mas andou botando uns chifres na minha mãe, não sabia?
Primeiro, o rapaz olhou bem para ela. Depois, abaixou a cabeça.
- Não, não sabia. Ela nunca me disse. Perdoe a minha ignorância.
- Tudo bem. Vamos, vou te levar ao banheiro dos empregados. Siga-me.
Ele a seguiu por um longo corredor. Quando chegaram a uma suíte ampla, ela entrou no box. Ele parou na porta. Ela ordenou:
- Tire toda a roupa e entre no chuveiro comigo. Vai me dar banho.
Ele titubeou. Mas não por muito tempo. Afirmou:
- Isso não está no meu contrato, senh... Deve estar tirando sarro da minha cara, como tua irmã.
- Você é boiola, por acaso? Deve ser, para aceitar estar fazendo serviços de domésticas.
- Não tem nada a ver. Minha mãe passava o dia inteiro nesta residência, então quem fazia a faxina lá de casa, além de todos os afazeres domésticos, era eu. Desde pequeno.
- Ah, a puta te explorava. Bom saber. Mas tira logo essa roupa. Venha lavar minhas costas - disse ela, entrando debaixo do chuveiro de roupa e tudo. O vestido leve, quando molhado, mostrou seus bicos dos seios durinhos. Ele estava enfeitiçado pelo corpo curvilíneo dela. Ela virou-se de costas e o rapaz pode ver sua bundona maravilhosa, empinada para ele. Ficou imediatamente de pau duríssimo. Aí foi que não quis entrar no box. Ela exigiu:
- Venha já pra cá, antes que eu me enfeze. Que coisa! Qualquer um que fosse macho iria adorar me dar banho!
Ele se decidiu a fazer o que ela queria. Com dificuldade, tirou toda a roupa, cuja calça fazia questão de dificultar-lhe o ato de ficar nu. Deu trabalho libertar a enorme bilola de dentro. Ela assoviou de surpresa, quando viu o pênis dele a descoberto:
- Puta que me pariu! É maior do que o de papai! Gente, corram para ver...
Logo, todas as mulheres da casa estavam diante do jovem, admiradas com o tamanho do seu pau. D. Mirtes era a mais interessada:
- Aqui tem hierarquia, viu, senhoras? Primeiro eu, depois a filha mais velha e irmã. Por último, as senhoras. Prioridade por idade, entenderam?
O sim foi uníssono. A coroa, então, tirou toda a roupa leve que vestia e entrou no box. Puxou o rapaz pela mão, enquanto fazia isso. Posicionou o jovem diante da filha toda molhada. Depois, disse para ela:
- Chupa. E chupa gostoso. Aproveite que estou te cedendo a minha vez, mas logo vou querê-lo de volta.
A loira não quis ouvir o convite duas vezes: agachou-se perante Henrico e colocou seu caralho na boca. A coroa molhou-se rápido e depois ficou masturbando o rapaz, enquanto apontava o pênis para a boca da filha. A outra - a que havia atendido o jovem à porta -, passava a língua nos lábios, também excitada. Disse:
- Deixem um pouco para mim.
Primeiro, o jovem ficou acanhado. Depois, fechou os olhos e tratou de gozar aquele momento inédito pois achava que jamais teria nova oportunidade. Porém, tinha que se prender bastante para não gozar logo. Não seria fácil contentar seis mulheres ao mesmo tempo.
FIM DA PRIMEIRA PARTE.