(Vamos à segunda parte desta fantasia e, como sempre, deixem sugestões tanto nos comentários ou pelo e-mail contosfantasias@yandex.com !)
Não sei por quanto tempo eu fiquei caindo nem de que altura. Assim que perdi a escada de vista eu não sentia ou ouvia mais nada. Acho que estava desacordada, não sei ao certo, mas em um determinado momento senti minhas costas encostado em algo sólido de forma gentil, como se eu estivesse sendo colocada gentilmente na cama.
Tudo ainda estava escuro, mas eu podia ver e senitr que estava sobre uma superfície de terra batida. A barra da minha calça e minhas meias não estavam mais molhadas e eu sequer parecia estar cansada da pequena corrida atrás de Mimi. Da forma que caí parecia que tinha caído em um pequeno buraco onde mal cabia meu corpo. Meus joelhos estavam proximos do meu peito e meus pés encostados em alguma parede, assim como minhas costas. Era como se eu estivesse em posição fetal com a barriga para cima.
Tentei me mexer e sair dali, mas a posição no ajudava. Mexi meus braços, pernas, mas era tudo muito difícil. Fiquei ali tentando por alguns minutos até que uma luz entrou pelo meu lado direito, iluminando o que parecia ser um tunel de terra sem raízes ou pedras. Da luz surgiu o rosto de Mimi que olhou para mim com uma cara de estranheza. A luz vinha de seu guizo e embora conseguia iluminar o local não era forte o suficiente para nos cegar. Mimi cruzou seus braços e bufou.
- Ora não fiquei aí parada! Você achou que ia entrar nos túneis e andar tranquilamente? Olha o seu tamanho! Vamos, vai ter que rastejar. Venha!
Olhei para aquela pequena figura mandona e franzi a testa, mas ela tinha razão. Eu estava em um túnel e não podia simplesmente me levantar. Dito e feito comecei a rastejar em direção a Mimi, que me aguardava no lado oposto. Quando me aproximava dela, ela se afastava túnel adentro me guiando para uma saída e me incentivando a continuar sujando meu pijama.
- Venha, venha! Ahh... que lentidão!
Por ora era fingia estar dormindo, outrora me provocava me chamando de gigante ou desajeitada. Bom... essa era realmente Mimi, sempre fora brincalhona e provocadora. As vezes até o ponto de me irritar e então abaixava suas orelhas e pedia desculpas. Por fim, Mimi me guiou até um ponto do túnel onde uma luz natural iluminava a saída. A mulher-felina sumiu de vista com uma risada e eu, bufando e sentindo minha franja grudando na minha testa, consegui rastejar até o fim do túnel.
Finalmente me colocando de pé eu imediatamente estiquei minhas costas e com um grunhindo estalei minha espinha.
- Ah! Nossa... a idade... chega sem avisar.
Ao terminar de relaxar um pouco eu olhei ao redor. Estava em uma espécie de floresta, com árvores espaçadas com copas esverdeadas, um gramado que parecia ser cuidado de tão verde e aparado que estava. Dei alguns passos a frente, com um sorriso esboçando em meus lábios. Era um dos primeiros que havia dado na última semana. Ouvia o canto de pássaros e outros animais. Parecia estar em um paraíso, mas não era. Eu sabia bem onde estava! Eram as Terras Verdes. Mimi e eu nos aventuramos por aquele lugar diversas vezes, mais para cochilar do que qualquer outra coisa. Não tive como conter a alegria que cresceu em mim ao ver tudo aquilo. Comecei a andar entre as árvores com um sorriso e alterando entre um caminhar e passos ligeiros, sem se importar com minhas roupas ou qualquer outra coisa.
Foi durante este momento de felicidade e distração que ao passar embaixo de um galho algo caiu sobre mim, me derruando no chão e fazendo cócegas em minhas costelas. Era Mimi que havia me atacando sorrateiramente.
- A-ha! Clarinha! Minha doce Clarinha! Ainda não resiste a essas cócegas!
Eu não conseguia dizer nada, só rir descontroladamente. Quando Mimi deu uma trégua eu revidei, levantando meu tronco e abraçando minha guia o mais forte que podia. Sentia o cheiro de sua pele que era uma mistura agradável com um tom de baunilha e um pelo de gato bem cuidado.
- Mimi! Minha Mimi! Que saudades de você! Você me abandonou, por que?
Eu inclinei para olhar aquele rosto, soltando aquela figura que havia colocado a língua pra fora sentindo a pressão dos meus braços que para ela eram como de gigantes.
- Ora! Eu? Ora ora ora... não seja boba! Foi você quem foi pra cidade, deixou de ser uma menina da natureza e agora está aí, toda triste.
- Ah Mimi.... a vida é assim, eu cresci não está vendo?
- Cresceu? - Ela me olhou dos pés à cabeça - Você se tornou uma gigante! Gigantes são assim, Clarinha... esquecem da gente.
- Eu nunca esqueci! Quando voltei pra granja... estava torcendo para ver você de novo, voltar aqui.... e aqui estou eu! Ah vai Mimi, não fica emburrada comigo. Eu já estou tão triste, a última coisa que eu quero é ficar magoada por você estar magoada comigo.
Mimi cruzou seus braços e tentou fingir estar sem assunto comigo, mas o nosso silencio rompou em risos e um novo abraço.
- Jamais Clarinha! Jamais ficaria magoada contigo. Agora... gigantes não voltam aqui. Não por acaso. Se você está aqui... é porque tem uma razão para estar. Você tem algo mal resolvido e eu vou te ajudar, como sempre ajudei.
Eu esbocei um sorriso para minha guia e afirmei com a cabeça. Passamos alguns minutos conversando, enquanto eu explicava tudo o que havia acontecido. Por fim, Mimi parou, pensativa enquanto colocava um dedo embaixo de seu queixo e o outro batia em seus lábios.
- Hm... sei... sei. Clarinha, sua tristeza pode ser muito mais do que seu casamento não ter acontecido. Acho que você já era infeliz antes disso. Se você me permitir... eu vou entrar em sua mente e... vou descobrir o que está tão enraízado aí.
Olhei para Mimi um pouco assustada. Era como perder minha privacidade, mas... o que poderia acontecer? Mimi era minha guia e nela eu confiava. Acenei com a cabeça e permiti com que ela me lesse. Mimi se posicionou ao meu lado enquanto eu sentava no chão de pernas cruzadas. A felina colocou dois dedos contra minha testa e dois contra sua própria, fechando seus olhos. Passamos alguns minutos assim, com ela parada balbuciando algumas coisas enquanto eu olhava para ela por detrás de meus óculos.
Quando Mimi abriu seus olhos ela tinha um olhar de preocupação e um pouco de estranheza que aos poucos se transformou em um sorriso. Seus olhos eram grandes de cor púrpura, seus cabelos lisos mas selvagemente espalhados por seu rosto de um tom alaranjado tendendo ao amarelo.
- O que foi Mimi? O que há de errado?
- Ora... sequer precisei de muito tempo. Você está reprimida Clarinha, não só sobre seu casamento mas... sexualmente também.
- Se-sexualmente? Mimi! Que atrevimento! Você não fala essas coisas.
- Pare com isso Clarinha, você é uma gigante agora. Deixe de ser besta. E não sou eu quem está falando, é sua mente.
- Eu... eu não acredito?
- Ah não? Então vamos à primeira repressão sua... aquela sua colega de faculdade... uhm... Livia, né? Mas quando você pensava sobre ela no banho era Lili.
E neste momento eu senti minhas grandes bochechas queimando de vergonha. Era verdade. Durante a faculdade eu tive uma queda por uma amiga, mas jamais disse algo a alguém.
- Mi-Mimi! Eu... eu não estou gostando disso.
- E é exatamente por isso que você está aqui, Clarinha! - Disse Mimi, escalando minhas coxas e pisando em cima de cada coxa, com seus braços cruzados - Nós vamos te libertar, e vai ser agora!
- O-oi? Como assim?
- Bom, vamos começar engatinhando antes de querer correr, certo?
- Mimi calma, o que você quer fazer?
- Clarinha, confia em mim tá? Você não confia em mim?
- Eu... confio Mimi, claro. Mas... eu não quero fazer nada disso.
- Ora, pois o primeiro problema da sua repressão é você mesma. E é por isso que você precisa se conectar consigo mesma. Olha, aproveita que você já está em uma posição de meditação e feche os olhos. Vamos!
Um pouco relutante eu obedeci a Mimi e fechei meus olhos. Senti suas mãos posicionando as minhas, uma sobre cada joelho. Senti a felina pulado longe de mim e então sua voz veio atrás de minhas orelhas.
- Muito bem, agora se concentre na minha voz e na sua respiração. Respira fundo e expire devagar. Isso! Agora, vamos alinhar suas fontes, ok?
- Uhm,minhas fontes?
- Pss... só se concentre. Primeiro... aqui. Inspire e expire.
Senti aquele dedo gentilmente tocando minha testa, entre meus olhos e fiz como havia pedido. Após alguns segundos Mimi moveu seu dedo para a minha garganta e repetimos o processo. Aos poucos ela deslizou seu dedo para meu peito e o pressionou entre os meus seios contra minha túnica de pijama. Neste momento acho que entendi o que ela estava fazendo e sabia onde isso nos levaria. Meu coração começou a bater mais rápido.
- Clarinha, seu coração está vibrando. Isso é bom.
Mimi sussurrou e continou a mover seu dedo que parou sobre meu umbigo. Sentia aquele dedo macio circulando meu umbigo e meu corpo começara a reagir. Um calor cresceu entre minhas pernas e comecei a contorcer os dedos dos meus pés. Eu esperava que Mimi fosse mover sua mão para dentro de minha calça, mas senti sua voz se afastando e sussurrando.
- Agora... conecte-se a si mesma, Clarinha.
Eu entendi o que ela queria dizer, mas não queria que ela ficasse apenas observando. Na verdade... não sabia se queria que ela encostasse em mim. Mimi era outra mulher e... bom... acho que os sentimentos que tive por outras garotas foram... passageiros. Mas Mimi havia percebido isso e havia preparado uma surpresa que eu jamais imaginaria.
- Você quer que... eu... eu me toque? Aqui?
Disse um pouco constrangida, e então ouvi uma risada que dessa vez vinha da frente. Soava familiar, mas não sabia exatamente de quem era. A voz feminina igualmente familiar disse:
- Não abra os olhos ainda, eu tenho uma surpresa pra você. Eu sei que você gosta. Sei que já imaginou isso várias vezes, e agora isso vai se tornar realidade. Então... quando estiver pronta, abra seus olhos.
Aquela voz, o jeito de falar era o de Mimi mas... o tom, de quem era essa voz? Em um misto de curiosidade e tesão eu abri os olhos e quase caí para trás com um susto. Ao abrir os olhos me deparei com uma versão minha. Era como um espelho! Era eu sorrindo para mim, sentada sobre suas pernas com um sorriso malicioso. Uma versão mais segura de mim mesma!
- O... o que é isso?! Mimi? É você?
- Acertou! Gostou?
- Vo-você se transformou... em mim?
- Uhum! Não se faça de boba. Me diga... quantas vezes já se masturbou pensando em você mesma?
- A-algumas?
- Muitas! E agora... isso vai acontecer de um jeito muito mais divertido!
Mimi, que havia assumido minha forma, estava nua. Eu podia ver meus seios e até o caminhozinho marrom de pelinhos entre minhas pernas. Eu ainda atonita não me mexi, mas não foi necessário. Mimi engatinhou até mim e me deitou na grama.
- Mimi, espera!
- Shhh... feche os olhos um pouco. Quando se acostumar, pode abrir.
Ela sussurrou, mas não consegui fazer. Minha curiosidade falou mais alto e mantive os olhos bem abertos. Vi a minha figura se engatinhando entre minhas pernas e deslizando minhas calças, expondo minhas pernas, minha bucetinha e seus pelinhos que estava quente e cheia de tesão. Aquela situação inusitada... eu estava prestes a fazer amor comigo mesma! Mimi arrastou minha calça do pijama até meus pés e juntamente tirou minhas meias. Com delicadeza segurou meus pés e os levantou. Seus polegares pressionando contra as solas enquanto os dedos acariciavam os meus.
Mimi com aquele sorriso esboçado formado entre as bochechas volumosas que tenho se curvou em direção aos meus pés e tirou sua língua, lambendo a lateral de cada dedão por vez.
- Eu sei que seus pés são um segredinho seu Clarinha, eu sei de tudo!
Ela piscou e tinha razão. Sempre adorei quem desse atenção para meus pés. Eu senti minha respiração tremula saindo por minhas narinas e gemi.
- A-ai... Mimi...
Ela sorriu e continuou, seus polegares massageando as solas de meus pés e seus lábios se envolvendo ao redor do meu dedão direito enquanto ela mexia em meu outro pé, o apertando e mexendo meu tornozelo. Eu sentia os biquinhos dos meus seios duros feito pedra e meu rosto vermelho e quente. Mimi passou a chupar cada dedinho do meu pé e então passou a lamber do calcanhar até os dedos, alternando para o outro pé até que senti ambos molhados feitos minha bucetinha.
Quando Mimi havia terminado de se deliciar com meus pézinhos eu me encontrava jogada no chão, com as pernas dobradas como em frango assado e meus lábios rosados encharcados de tesão. Queria que ela viesse, mas ela balançou a cabeça e me ofereceu sua mão. Eu a segurei e então Mimi me levantou, me levando até uma árvore. A felina agora em minha forma me posicionou contra a árvore e me abraçou por trás, segurando o volumo dos meus seios dentro da túnica. Ela então sussurrou em meu ouvido:
- Eu sei como suas pernas e pés são mais importantes do que mera lambidas. Gosta de ter presença destes quando fazer amor. Então... vamos ver se suas pernas aguentam. Fica na pontinha dos seus pés.
E a obecendo eu fiz, forcei a musculatura das minhas pernas para me manter daquele jeito enquanto ela me curvou contra a árvore. Vi minha figura se ajoelhar atrás de mim e segurar em meu bumbum, o apertando e então abrindo minhas nadegas. Meu cuzinho, rosado, piscou naquele momento com o ventinho que bateu na região e ainda mais depois que Mimi soprou contra ele.
- Hmmm aqui vamos precisar de uma atenção especial, mas... outro momento.
A minha vontade e desejo que ela brincasse com meu cuzinho fez com que piscasse novamente, mas Mimi seguiu adiante e então começou a chupar meus lábios encharcados com meu mel. Sentia aquela lingua passando para frente e para trás, as vezes entrando entre eles e me penetrando e por fim passou a brincar com meu clitoris. Sentia aquela linguinha enrolando ao redor do clitoris e me chupando com amor e vontade.
Mimi então se pos de pé novamente e por detrás de meu bumbum levou sua mão e começou a me masturbar com velocidade enquanto sua outra mão levantou minha perna direita por detrás do meu joelho. Meu pé balançava, juntamente com meus seios que dançavam enquanto eu era masturbada por mim mesma. Eu senti aquele frio subir minha espinha e meus gemidos cresciam.
- Isso, vai Clarinha... se solte vai.
Os gemidos que antes estavam contidos começaram a surgir mais e mais altos. Contorci os dedos dos pés e agarrei o tronco da árvore com força e então anunciei para minha amante.
- Mimi! Vou gozar!
E minha guia começou a me tocar mais rápido e mordiscar meus ombros. Meu joelho se dobrou e finalmente aconteceu. Uma das melhores gozadas que tive! Parece que foi um orgasmo de vários minutos, mas fiquei em ecstasy ali, gemendo com Mimi me tocando até que comecei a sentir os músculos do meu corpo pedindo trégua e aos poucos desfalecido contra a árvore, gemendo e bufando de prazer.
- Mimi... o... o que foi isso?
Mimi se aproximou e beijou minha orelha.
- Isso Clarinha... foi um problema resolvido. Agora... descanse um pouco, pois ainda temos uma longa jornada!