Quando chegamos na minha casa, percebi que os meus pais não estavam, fomos para o meu quarto, enquanto eu escolhia a roupa para sair com ele, nem me deu conta de olhar para onde ele estava, quando olhei eu tive uma surpresa ele estava pelado em cima da minha cama.
--- O que você está fazendo Felipe?
--- Estou te esperando.
--- Como assim?
--- Para de falar e vêm aqui.
Eu tranquei a porta do quarto e fui para a cama, ele olhou dentro dos meus olhos, colocou a mão pelo meu pescoço e começou a me puxar para perto dele, quando me dei conta estávamos quase nos beijando.
--- Felipe o que você vai fazer?
--- Não fala nada só deixa.
Ele foi chegando com a boca mais perto da minha até que o seus lábios encostaram nos meus, eu fechei os olhos e pude perceber o meu coração acelerado, quando ele me beijou pela primeira vez, eu deixei ele conduzir o beijo por completo afinal era o primeiro beijo gay dele, ele parou de me beijar e olhou dentro dos meus olhos.
--- O que você achou?
--- Eu não to acreditando que você me beijou.
--- Eu precisava saber como é.
--- Respondendo a sua pergunta, sim eu gostei, e você?
--- Para dizer a verdade não, achei algo tão estranho assim.
--- Bom agora Felipe deixa eu ir tomar o meu banho.
--- Esta bem.
Peguei a roupa e foi para o banheiro, eu não podia acreditar que ele tinha mesmo me beijado, mesmo tendo ouvido toda a conversa dele com o Paulo eu não sabia que era mesmo de verdade, quando terminei de tomar o meu banho fui direto para o quarto, o Felipe não estava mais lá, tinha um bilhete em cima da cama que dizia “MARCOS NÃO FIQUE BRABO COMIGO, MAS EU TIVE QUE IR EMBORA, MAS TARDE EU LIGO PARA VOCÊ”, a minha única reação ao ver aquele bilhete foi sentar na cama e ficar pensando no beijo que ele me deu, isso significava que ele estava mesmo a fim tentar alguma coisa comigo, mas mesmo assim eu não conseguia tirar o Gustavo da cabeça então peguei o telefone e liguei para ele.
--- Alô Gustavo?
--- Oi Marcos.
--- Como você está?
--- Eu estou bem.
--- E como está o Pedro?
--- Bom o Erick vai dormir lá hoje e tentar convencer ele de ir ao colégio amanhã.
--- Então quer dizer que ele vai voltar?
--- Provavelmente sim.
--- Gustavo posso te pedir uma coisa?
--- Não sei se seria capas de fazer, mas pede.
--- Você me perdoa?
--- Perdoar você?
--- Isso mesmo Gustavo.
--- Não sei se posso.
--- E por quê você acha isso?
--- Marcos posso ser sincero com você?
--- Pode sim.
--- Você sabe muito bem que quem queria fazer o ménage era eu, mas quando o Bruno falou de fazer uma DP eu resolvi parar.
--- Mas Gustavo eu pensei que ele queria nele.
--- Ta, mas quando ele disse que queria me comer com o seu pau dentro de mim você disse que sim!
--- Eu pensei que você queria.
--- Olha Marcos de qualquer forma mesmo se eu quisesse eu não mandei você enfiar o seu pau no meu cu e mandar ele enfiar o dele também.
--- Mas ele nem enfiou!
--- Lógico que não, eu tirei o seu pau do meu cu e fui dar para ele.
--- Então.
--- Você não sabe por que eu fiz isso?
--- Não.
--- Eu queria ver se você iria ficar com ciúmes de mim, mas ao contrário disso você veio por trás querendo matar o seu pau no meu cu.
--- Você pode me desculpar por isso?
--- Marcos eu posso até fingir que isso nunca aconteceu, mas jamais irei ficar com você ou com ele outra vez.
--- Mas Gustavo eu ainda gosto de você.
--- Olha você gosta tanto de mim que está pagando o Felipe!
--- Quem te falou isso?
--- O Bruno me contou o que aconteceu no banheiro, ou você se esqueceu que eu estudo na mesma sala que ele.
--- Não eu não esqueci disso.
--- Então Marcos se você quiser só a minha amizade tudo bem, mas mesmo assim eu e você nunca mais vamos ter nada.
--- E por causa do Pedro?
--- Não Marcos e, porque eu nunca vou conseguir perdoar você ter topado fazer uma DP em mim.
O Gustavo desligou o telefone na minha cara, eu não podia acreditar que ele estava mesmo bolado por causa disso, afinal eu abri mão de um relacionamento fechado com ele por que ele queria pegar outras pessoas, então eu tinha emposto a condição de poder pegar outras pessoas, mas só se você ménage e ele tinha amada a ideia já que era isso mesmo que ele queria fazer e agora estava com esse fogo todo no cu, mas de qualquer forma eu tinha que parar de me importar com ele e começar a dar valor para o Felipe, mas eu ainda não sabia como fazer isso. Quando escutei os meus pais chegarem em casa fui direto para a sala e liguei a TV para a minha surpresa estava passando o meu filme favorito “ALGUÉM TEM QUE CEDER”, a vendo o filme pude me tocar que se o Felipe tinha planejado todo um passei e desistido eu não poderia desistir também, então peguei o celular para ligar para ele e vi que tinha uma mensagem dele, no Whatsap “Abre a porta para mim”, quando eu olhei para a hora vi que ele tinha acabado de mandar a mensagem então levantei o mais rápido possível é fui abri a porta e deu e cara com ele segurando um urso de pelúcia.
--- Oi Marcos desculpa eu ter ido embora aquela hora?
--- Tudo bem, mas aconteceu alguma coisa?
--- Sim eu fiquei muito nervoso a sem graça de ter beijado você.
--- Fala sério, você quer entrar?
--- Na verdade, eu vim buscar você para irmos jantar.
Nem sequer respondi que sim ou não só gritei para dentro de casa que eu estava saindo e fomos para o caro dele.
--- Então Felipe vamos jantar aonde?
--- Isso você só vai saber quanto chegar.
--- Então está bem.
--- Marcos eu quero te pedir desculpas por ter saído sem avisar.
--- Está tudo bem.
--- Você tem certeza?
--- Tenho sim.
Quando chegamos no restaurante já tinha uma mesa esperando pela gente, fizemos os nossos pedidos e ficamos ali sentados sem falar nada só nos olhando até terminar de comer.
--- Muito obrigado pelo convite Felipe a comida daqui a maravilhosa.
--- De nada, mas agora eu vou escolher uma sobremesa que eu sei que você gosta.
Ele pediu duas fatias de torta Holandesa, eu não fazia a menor ideia de como ele sabia que eu gostava dessa torta, a torta estava uma delícia, mas teve um momento que eu podia jurar que tinha algo de erado com a minha, pois vi uma coisa brilhando então parei de comer e puxei com o talher, a para a minha surpresa era uma aliança, eu olhei para a cara do Felipe meio que assustado.
--- Marcos eu sei que agente começou erado, mas eu quero ter o direito de tentar acertar as coisas com você, então eu preciso saber se você aceita namorar comigo?
--- Aceito sim.
Ele levantou da cadeira e se ajoelhou na minha frente pegou um guardanapo e limpou a aliança e a colocou no meu dedo, a única coisa que eu consegui fazer naquele momento foi chorar, afinal ninguém jamais tinha me pedido em namoro na minha vida.