DOMÉSTICO - Parte VI
O dia passou muito depressa. Comeram yakissoba, comeram sushi e "comeram" um ao outro até se fartarem. Quando foram dormir, ambos exaustos, já era quase meia-noite. Ela aninhou-se nos braços dele e dormiram agarradinhos. A moça estava muito feliz. No outro dia, de tarde, deram uma geral na casa para deixa-la pronta para ser entregue. Clarinha quis levar Henrico em casa, mas este não quis. Deu uma desculpa esfarrapada qualquer mas, na verdade, não queria que a jovem visse o pai na casa dele. Se despediram com um longo beijo e a moça foi embora, pois tinha que devolver o carro, pois já era quase sete da noite. Quando ele perguntou quando se veriam novamente, ela disse que o procuraria.
Henrico demorou a pegar um ônibus da praia para a sua residência. Quando o rapaz entrou em casa, deu de cara com a falta de mobília. Seu pai devia já ter feito a mudança dali para outra residência. De fato achou um bilhete no chão, endereçado a ele. Nele, o pai dava-lhe o novo endereço e dizia que, se ele quisesse, poderia morar com eles até conseguir lugar para ficar. Henrico esteve pensando e se decidiu a alugar o apê mobiliado onde havia passado o dia. Dormiria na casa vazia, naquela noite. Depois, procuraria Clarinha para ela realocar o apartamento. Pensava nisso, quando alguém lhe tapou os olhos. Ele arriscou:
- Boa noite, Tributina. Não deveria estar dormindo?
- Ainda é cedo. E eu estava triste. Vi sair um caminhão de mudanças daqui e achei que você havia se mudado sem falar comigo.
- Ainda não achei onde morar. Minha mãe se mudou com o namorado. Eu não pretendo mais morar com ela.
- Obaaaaaaa, vai morar comigo. Eu falo com minha mãe. Ela não vai fazer questão.
- Melhor não, Tri. Estamos apressando muito o nosso relacionamento, se é que ele existe.
- Não quer se casar comigo?
- Acho prematuro a gente falar disso. Nós nos conhecemos ontem, lembra?
- Mas eu já era afim de você há muito tempo.
- Sim, acredito. Mas confesso que nunca tive intenção de te namorar...
- Está bem. Poderemos apenas ser bons amantes. Também não tenho vontade de casar.
- É bom saber disso. A gente continua se conhecendo. Quem sabe não nos entrosamos ao ponto de morar juntos? Mas isso é para um futuro distante.
Ela esteve de cabeça baixa, como se estivesse frustrada com as palavras do jovem. Depois disse:
- Mudemos de assunto: não vai mais fazer o curso que você estava fazendo?
- Nutrição? Vou, sim, mas faltei esses dias, pois minha mãe esteve mal. Porém, amanhã eu volto à faculdade. Também achei que já estava empregado, mas terei que continuar procurando emprego.
- Foi demitido?
- Não, me demiti. Não dava para continuar lá. Tua mãe já voltou da casa da tua tia?
- Infelizmente, voltou. Nem vai dar pra dormirmos juntos hoje, de novo. A menos que eu fuja de madrugada e venha para cá.
- Melhor não. Você está vendo que não tem mais cama, nem nada, aqui em casa.
- E daí? Fodemos no chão. Eu não me incomodo.
- Deixemos para outro dia. Não pretendo me mudar daqui tão logo.
- Está bem. Mas, por via das dúvidas, deixe a porta apenas encostada. Se me der tesão, venho hoje mesmo.
Ele sorriu. A negra era insistente, como ele temia. Decerto iria encarnar nele. Só não se arrependeu de tê-la fodido porque ela era um furacão na cama. Gostara de trepar com ela. Mas agora tinha Clarinha e, das duas, ele apreciava mais a outra. A mãe de Tributina a chamou e eles se despediram. Ela lhe piscou um olho, antes de ir embora. Ele voltou para dentro da residência. Mas acreditava que iria dar trabalho para dormir no chão duro, por isso pensou em tomar umas cervejas para ficar bêbado e cair no chão da sala já "pronto". Sua mãe bem que podia ter-lhe deixado a cama e suas coisas na casa. Trocou a roupa que vestia por outra que estava numa caixa de papelão, num canto do quarto, e saiu em direção ao mesmo bar que havia tomado umas com o pai. Qual não foi a sua surpresa, ao encontrar a coroa, sua suposta mãe, bebendo lá?
Primeiro, pensou em sair sem ser visto por ela, mas ela o avistou assim que entrou no barzinho. Chamou-o para a sua mesa. Ele sentou-se na cadeira oposta à que ela estava sentada. Ela falou, de voz já rouca de beber:
- Sente-se aqui ao meu lado, menino. Não vou te atacar. Aliás, quero te pedir desculpas. Não devia ter te sacaneado. Mas você já me deu o troco.
- Não ficou com raiva de mim? - Disse ele, sentando-se ao lado dela.
- Na hora, sim. Mas depois ri de mim mesma. Você se safou direitinho. Palmas pra ti.
- Faz tempo que está aqui?
- Desde umas três da tarde, quando vi o caminhão de mudanças sair da tua casa. E o safado do teu pai agarradinho com aquela...
- Melhor não dizer.
- Ah, tá, desculpa. Mas ele foi muito macho. Podia muito bem ter ido embora sem nos avisar, mas enfrentou bem a mim e às filhas.
- Você ainda o ama?
- Sei lá. Ainda não tive tempo de ruminar isso. Talvez o ame, sim. Mas sei quando perco. Tua mãe, finalmente, o ganhou de mim. Mas agora, eu e minhas filhas estamos livres para fazer o que bem quisermos. Até porque não aceitamos dinheiro dele. Não queremos nenhuma pensão daquele filho de uma puta.
- Conseguirão se manter sem o dinheiro dele?
- Claro. Tenho algum dinheiro aplicado que nos permitirá viver um bom tempo, eu e minhas meninas. Se não der, tomo de volta o que aquele desgraçado me roubou.
- Teu marido te roubou?
- Não, meu menino. Meu pai me roubou. Aliás, ele não é meu pai. É meu padrasto.
- Não entendi.
- Minha mãe era rica. De nascença. Mas muito doente. Principalmente depois que perdeu os pais e o marido num acidente automobilístico. Mas ela não entendia nada de finanças, por isso contratou um cara que cuidasse da sua grana. No entanto, o cara a tentou até que conseguiu casar com ela, mas com separação de bens. Eu era sua única filha e ela quis proteger meu patrimônio para o futuro. No entanto, quando papai faleceu no acidente, eu fiquei muito mal. Achavam que eu ia enlouquecer. O meu padrasto, além de advogado, também tinha curso incompleto de Medicina. Foi quem me ministrou os primeiros remédios. As drogas me deixavam dopadas e ele se aproveitava sexualmente de mim, pois minha mãe vivia doente, encima de uma cama.
- Entendo.
- Não, não entende. Aquele filho da puta me aplicava drogas viciantes. Até LSD, dizendo que era remédio. Pretendia piorar meu vício, para eu ser considerada incapaz de gerenciar a riqueza de minha mãe.
- Puta merda. E vocês não o denunciaram à Polícia?
- Com que provas? E eu era uma mocinha ainda. Não pensava direito. O vício acabava de me foder, principalmente quando perdi meu emprego. Eu cursava Medicina, para melhor cuidar da minha mãe, sabia?
- Não, não sabia.
- Um dia, me acusaram de roubar drogas do hospital onde eu trabalhava. Mas não fui eu, sabia? Nunca fui de roubar. E eu tinha dinheiro pra comprar, caralho. Por que iria roubar?
- Por que te acusaram?
- Sei lá. Disseram que foi uma denúncia anônima. Mandaram a polícia lá em casa e encontraram as drogas que eu, ou meu padrasto, comprava. Ele também se drogava, mas muito menos que eu. Então, insistiram em me acusar. Minha pobre mãe morreu de desgosto por causa disso - disse a coroa, com lágrimas escorrendo pelo rosto.
- Então, depois disso, passou a consumir mais drogas?
- Claro, caralho. Fiquei doida, com a morte da minha mãe. Por minha causa! Depois disso, o filho da puta passou a se aproveitar ainda mais de mim. Fodia-me drogada. Todos os dias. Então eu...
A mulher parou para chorar. Esteve soluçando. O rapaz se abraçou a ela. Ela continuou:
- Então, eu engravidei daquele filho da puta. Quando ele soube que eu estava grávida, tramou com meu sogro para me casar com agum trouxa que me aceitasse buchuda. Meu sogro ofereceu o próprio filho, pois tinha dívidas de jogo com meu padrasto. No entanto, quando vi Amaro, me apaixonei imediatamente por ele. Mas eu acho mais é que eu tinha urgência em sair de casa, para não ser mais seviciada pelo filho da puta do meu padrasto. O resto da história, já te contei.
- Teu sogro roubou, mesmo, teu padrasto?
Ela o olhou demoradamente. Depois, perguntou:
- Onde você ouviu isso?
- Meu pai me contou.
- O que mais você ouviu?
- Que a senhora é minha mãe.
Ela deu uma escandalosa risada. Todos no bar se voltaram para a coroa. Ela já parecia embriagada. Disse ao rapaz:
- Eu tive um filho, sim, mas o dei para uma família rica, que hoje mora nos Estados Unidos. Não tenho o endereço deles, mas sei que vivem lá.
- Dona Henriqueta me roubou deles, fugiu e mudou meu nome. Naquela época, a mulher podia registrar o filho sem a presença do pai. Henrico é uma corruptela de Henriqueta, primeiro nome que lhe veio à mente.
Brites olhava abismada para ele. Havia parado de rir e de chorar. Parecia não acreditar no que estava ouvindo. Depois, falou:
- Meu bebê tinha um sinal nas costas, o mesmo da minha filha Aninha...
Ele tirou a camisa e mostrou as costas a ela. Ela tocou-lhe o sinal, ainda assombrada. De repente, atirou-se em seus braços e lhe deu um demorado beijo na boca. Chorava:
- Meu filho. Meu pobre filho. O que foi que eu fiz para merecer tamanha felicidade, neste momento, meu Deus?...
- Ei, não fica bem uma mãe beijar o filho na boca...
- E daí? Eu já te amava, agora te amo muito mais. Você não sabe a alegria que estou sentindo agora, meu menino. Vamos embora daqui. Quero te beijar bem muito.
- Porra, mãe. A senhora é uma devassa. Mesmo sabendo que sou teu filho, ainda quer sarrar comigo?
- Ah, me poupe! Quantas mães taram o filho, no mundo? Não sou a primeira, nem serei a última. E eu me apaixonei por você antes mesmo de saber que é sangue do meu sangue. Deus quis que fosse assim, senão não seria. Ele deve gostar da safadeza. Vamos, vou dar a boa notícia às minhas filhas.
A mulher chamou o garçom e pediu a conta. Ele perguntou:
- Já vai, D. Brites? É cedo.
- Eu beberia mais, mas tenho uma grande notícia para dar em casa. Clarinha passou o dia fora, mas já deve ter chegado.
Quando o garçom se afastou para buscar a conta, o jovem perguntou:
- O garçom te conhece pelo nome?
- Claro. Eu e teu pai bebíamos sempre aqui, neste bar, por anos. Foi onde nos encontramos pela primeira vez, quando fui apresentada a ele.
- Disso, eu não sabia.
Pouco depois, entravam no carro dela, estacionado perto. Antes de dar partida, ela o beijou com volúpia. Ele estava empulhado. Disse:
- Pô, mãe. Não me sinto confortável tarando minha própria mãe.
- E não me tarou antes? Ou acha que não percebi teus olhares para a minha bunda, quando esteve procurando emprego lá em casa?
- É verdade que te tarei, mas eu não sabia...
- Agora sabe. E não precisa se sentir desconfortável por isso. Não vou te rejeitar. Nem quero que me rejeite, também. O destino nos uniu novamente, e não pretendo abrir mão de foder você bem muito.
- É que... Clarinha parece ter se apaixonado por mim.
- Todas nós nos apaixonamos por você! Até as empregadas. Por falar nisso, amanhã é o aniversário de Clarinha. Quero que você comemore conosco.
- Eu... estive com Clarinha o dia inteiro, hoje.
Ela freou o carro. Esteve olhando para ele, muito séria. Depois perguntou:
- Trepou com ela?
- Muito.
Ela reencetou a marcha. Entrou numa rua que ele sabia bem onde ia dar. Finalmente, ela disse:
- Então, vai trepar comigo, também. Me deixou irada, porra. E quando fico irada, também fico excitada. E não se preocupe: não direi a ela que fodemos.
Ela entrou com o carro no mesmo motel onde havia tentado sacaneá-lo. O mesmo vigilante veio atendê-los. Reconheceu ambos.
- Vieram fazer as pazes?
- Não é da tua conta - disse a coroa.
- Claro que é. Não quero confusão, de novo. Terão que pagar adiantado.
- Desta vez, eu pago - disse o rapaz, botando a mão no bolso. Quanto é?
- Vieram fazer as pazes? - Perguntou de novo o sujeito.
- Sim - respondeu a mulher.
- Então, é por minha conta. Tome a chave. Podem ir para o quarto - disse o vigilante, piscando um olho para Henrico.
Nem bem entraram no quarto, ela já foi tirando a roupa do jovem, sem nenhum cuidado, arriscando-se a rasgá-las. Arriou um pouco a calça dele, que estava de pé diante dela, e agachou-se para chupá-lo.
- Fodeu o cuzinho da minha filha?
- Sim.
- Pois terá que foder o meu também. Mas, antes, quero uma chupada gostosa na xoxota. Você dá?
- Dou.
- E hoje quero foder teu cuzinho com o dedo, você deixa? - Ela perguntou, já chupando-o com gula.
- Deixo não.
- Então, não te farei gozar na minha boquinha. Terá que me foder, se quiser gozar. Quer chupar minha bocetinha agora?
- Não.
Ela o empurrou sobre a cama. Veio por cima e ficou se esfregando nele. Colou a xoxota na sua cara e ela pingou em seu rosto. Perguntou:
- Vai fazer minha xaninha gozar?
- Vou.
- Não fala, porra. Faz só eu gozar bem muito.
Ele começou a lambê-la ali. Ela apoiou-se melhor e chupou com mais comodidade. Ela gemia alto. Ele abriu os lábios vaginais com ambas as mãos e ficou massageando o grelo com os polegares, enquanto lambia todo o órgão sexual dela, por dentro e por fora.
- Vou gozar. Estou já gozando, cachorro. Na boca do meu filhinho. Ah, que felicidade...
Ele pressionou o dedo indicador no que achava ser o ponto G dela, e ela deu um berro. Lançou o primeiro jato de esperma no rosto dele.
- Ai, que delícia. Me mata de gozar, porra...
Ele lambuzou o dedo no gozo dela e enfiou-lhe no cu. Ela peidou de surpresa. Gemeu:
- Por aí agora não, caralho. Chupa mais, estava tão gostoso...
- Não. - Ele disse, empurrando-a com suavidade de cima de si.
- Tá bem, tá bem, não como mais teu cuzinho com o dedo. Mas não para, cacete...
Ele montou sobre ela. Apontou-lhe a jeba para o orifício apertadinho da coroa. Sussurrou ao seu ouvido:
- Bate uma siririca, enquanto te arrombo o cu.
Ela apressou-se em se masturbar. Logo, estava lançando novo jato de esperma.
- Puta que pariu. Mete agora, cachorro de mamãe. Engata no meu cuzinho...
Ele demorou um pouco, deixando-a em suspense. Depois, atolou de uma vez. Ela deu um berro e tentou sair de baixo dele. Ele retirou toda a pica totalmente, mas não saiu de cima dela. Ela arfou:
- Vou... ter... um treco, caralho. Você é malvado. Devia te dar uma surra...
- Eu é que vou te dar uma surra. De pica. Abre o cu com as mãos.
- Não abro. Não abro.
- Então eu paro. Eu paro e eu paro.
- Nããããõoooooooooo, porra. Judia de mim não. Enfia tudo de vez, de novo...
Mas ele foi enfiando devagar. A cada centímetro que entrava, ela dava uma gozada. Quando ele começou os movimentos de cópula, ela endoidou. Arremessava a bunda contra o pau dele, se enfiando até o talo. Começou a chorar, dizendo:
- Meu filhinho... meu filhinho querido... Fode a mamãe, fode... Me faz delirar, faz... arromba esse cu que mamãe adora... Mas não goza logo, porra!
FIM DA SEXTA PARTE.