Olá, meu nome é David, hoje tenho 23 anos e curso a faculdade de administração de empresas. Tenho 1,74 de altura, sou magro, com pernas e bumbum torneados por treinos em casa. Meu cabelo preto é curto e preto. O que vou contar aconteceu no primeiro ano do ensino médio, e mudou pra sempre a trajetória da minha vida.
Desde meados dos 12 anos eu sabia que era diferente, mas escondia com maestria minha verdadeira natureza. Sempre desejei meus amigos mesmo sem saber que realmente era desejo, coisa que só fui entender quando me tornei adolescente. Enfim, vamos ao relato.
Estava no primeiro ano do ensino médio, estudava em uma escola particular muito conceituada na minha cidade. Não era popular entre os rapazes, mas também não era zoado por eles. Na verdade, havia dois alunos da minha sala que eram infernizados todos os dias pelos rapazes populares. Eu me mantinha na minha neutralidade com muita felicidade. Tinha uma amiga muito especial para mim, a Natasha. Desde o ano anterior fizemos amizade na escola e essa amizade cresceu muito. Ela sabia sobre minha bissexualidade e guardava segredo, era a única que sabia. Andávamos juntos no intervalo, saíamos para tomar sorvete, ir ao shopping, etc.
Sempre preservei meu corpo magro, mas em casa fazia agachamentos e outros exercícios aprendidos na internet para manter minhas pernas e meu bumbum torneados. Claro, com roupas masculinas largas não dava pra perceber. Outra coisa que eu fazia e amava era me vestir de mulher em casa. Com o tempo, usei minha mesada para comprar coisas femininas pela internet. Entregava os boletos e o dinheiro para meus pais dizendo ser para comprar jogos e sempre fazia questão de receber os pacotes dos entregadores, sempre com entregas agendadas, para eles não desconfiarem das embalagens. A maioria das coisas ficava na casa da Nath, e eu pegava de vez em quando para “brincar” em casa, levava escondido na minha mochila, me vestia, introduzia um desodorante no meu cuzinho e me masturbava até gozar, me sentindo muito culpado logo após. Porém, pouco tempo depois, a chama no rabo acendia e eu precisava introduzir algo de novo. Esse ciclo se repetia sempre, mas não me saciava mais. Eu sabia o que queria, porém morria de medo de “cair na boca do povo”, além de ter a convicção de que eram pensamentos errados.
Em fevereiro a escola resolveu realizar um baile de carnaval, e como já existiam aqueles movimentos de igualdade e fim do preconceito, os professores propuseram uma festa na qual os meninos iriam de mulher, visto que o maior preconceito vinha deles. Aquele que fosse com roupas do sexo oposto teria dois pontos a mais em cada matéria, já as meninas teriam os pontos por ajudarem os meninos na produção. Algumas famílias, inclusive a minha, protestaram contra isso, mas a festa acabou acontecendo. Tranquilizei minha família minimizando a festa e dizendo que a Natasha iria me ajudar só pra fazer a felicidade das professoras (fiz o machão). Acho que eles pensavam que eu tinha algo com a Nath, porque naquele momento pararam de reclamar e simplesmente concordaram. Já a Natasha estava animadíssima dizendo que me produziria e que finalmente me veria usando roupas femininas, coisa que eu nunca havia deixado.
No dia da festa, que seria em um sábado a noite, fui para a casa dela me arrumar. Antes, na minha casa, raspei os pouquíssimos pelos que tinha pelo corpo e torci para minha família não brigar por causa disso. Pra minha sorte não perceberam ou não falaram nada. Já na casa dela, iniciamos a produção. Fiquei morrendo de vergonha de escolher as peças de roupa, mas ela me tranquilizou dizendo que cedo ou tarde ela iria me ver de mulher. Concordei e fiquei mais calmo. Tremendo, escolhi um vestido preto que era justo até a cintura e ficava rodado até a metade das coxas. Tinha mangas curtinhas e decote em V. Peguei e fui me vestir no banheiro. Nath me interrompeu e disse pra eu parar de graça e escolher tudo, pois eu iria completo. Estava muito nervoso e com medo, por isso quase briguei com ela dizendo que não, que tirariam sarro de mim. Ela me abraçou e disse pra eu desencanar, pois ela tinha ficado sabendo que as meninas tentariam o mesmo com os outros e que mesmo se não conseguissem, o tema da festa era esse e eu seria apenas mais um. Ela era ótima com as palavras e eu fui me vendo convencido. Quando dei por mim, já tinha separado um conjunto de lingerie preto de renda, com a calcinha fio dental e o sutiã com bojo, e pros pés duas sapatilhas pretas. Troquei-me e quando apareci ela ficou um tempo paralisada.
- Que foi Nath, ta muito ridículo?
- Vem no meu espelho ver você mesmo...
Fui até o espelho do quarto dela, que pegava o corpo inteiro, e congelei quando me vi. Como eu tinha cabelo emo e um pouco comprido, fiquei extremamente feminino naquelas roupas. Meus olhos brilharam e não consegui esconder minha felicidade dela.
- Eu sei que você tá amando, aproveita esse dia David, você não sabe quando terá outra chance. Agora senta aqui que vou te maquiar.
Após a maquiagem, com sombra preta e batom escuro, fiquei parecendo uma menina. Com aquela roupa a grossura das minhas coxas ficava evidente. Meu cabelo, que já era grandinho e com franjinha, foi penteado de forma feminina. Enfim, me senti uma menina.
- David, posso dar uma sujestão?
- Qual?
- Tira essas sapatilhas e coloca essas sandálias.
Era meu par de sandálias rasteirinhas pretas. Uma tirinha em cima dos dedos, uma no meio do pé até a terceira tirinha que fechava no tornozelo. Da tira do meio saiam mais duas “fechando” o pé.
Sentei na cama e calcei as sandálias. Quando me vi no espelho vi que elas me deixaram duas vezes mais feminina. Fiz uma pose feminina e Nath sorriu dizendo que eu estava muito linda. Já estava na hora de partirmos, então fomos para o carro.
O irmão dela, que iria nos levar na festa, deu uma risadinha sarcástica quando me viu indo para o carro. Não sabia onde enfiar minha cara de vergonha, mas segui em frente. Quando chegamos à escola, travei de medo perto do portão de entrada, minhas mãos suavam e minhas pernas tremiam. Nath mais uma vez me acalmou até que decidi entrar com ela. Alguns caras da minha sala estavam perto da entrada e me zoaram quando entrei dizendo coisas tipo “nooooossa que linda”, “bonecaaaa”, “virou viado David?” e coisas do tipo. Eles estavam com roupas misturadas com tênis, tinha alguns até com boné e apenas dois vestidos à caráter. Percebi tudo isso depois, pois na hora não consegui focar em nada devido ao surto de adrenalina. Engoli o choro de vergonha e segui em frente, extremamente irritado com Natasha, que me convenceu a usar aquelas roupas. Fomos até a arquibancada da escola e sentamos. Fui corrigido pela Nath, que falou pra eu sentar com as pernas juntas e postas de lado, pra que o vestido não mostrasse minhas partes íntimas. Tocava sertanejo universitário e alguns petiscos estavam sendo servidos com refrigerantes nas mesas. Comecei a reparar que um ou outro aluno estava bem feminino, mas a maioria estava com roupas de forma engraçada. Já as meninas estavam normais, algumas com shortinhos, outras com calças, e outras com vestidos. Senti vontade de ir ao banheiro e pedi pra Nath me esperar.
Fui até o banheiro masculino, me fechei em um dos reservados, levantei o vestido e fiz em pé mesmo. Arrumei meu pênis pra trás, as bolas pra cima, subi a calcinha e saí. Quando saí, a surpresa. Três garotos da escola me esperavam dentro do banheiro. Um deles fechava a porta do banheiro impedindo outros de entrar. Eram mais velhos e não os conhecia. Um me empurrou dizendo “eae princesa, ta a fim de ser menina?”, enquanto outros me zoavam dizendo “éééé vai sair daqui toda assada, bichinha”. Entrei em desespero, um desespero tão grande que eu sequer conseguia chorar. O maior pegou no meu pescoço e me prensou na parede com a mão direita, me sufocando. A mão esquerda subiu pelo meu vestido e entrou no meio da minha bunda.
- Aí galera, a bichinha ta de calcinha também, e fio dental!
- É hoje que a gente se dá bem.
Eu só conseguia murmurar com os olhos cheios de lágrima “por favor, me larga”. Ele me largou e me deu um tapa no rosto me mandando calar a boca, minha franja tapou minha visão e eu me senti humilhado. Meu agressor me agarrou pelo braço e me empurrou de bruços na pia, segurando minha cabeça para baixo. Nesse momento voltei à realidade e gritei “socorro”. O cara puxou meu cabelo e me enforcou com a mão, dizendo que me mataria se eu gritasse de novo. Logo após, me fez ficar de bruços na pia novamente. O segundo cara, que só assistia, ergueu meu vestido e puxou minha calcinha até os pés, me fazendo passa-la pelas sandálias e jogando na pia do lado do meu rosto.
- Sandalinhas bonitinhas em bichinha, se você ficar quietinha isso acaba logo.
Minhas pernas tremiam e eu comecei a chorar soluçando sem acreditar no que estava acontecendo. O mesmo que tirou minha calcinha abaixou sua calça jeans junto com a cueca, veio do meu lado e me mostrou uma rola extremamente dura, o que aumentou meu medo. O tempo todo eu implorava pra eles pararem, mas era ignorado. Quando o cara ficou atrás de mim, senti seus dedos passando saliva em meu buraquinho e desesperado comecei a tentar sair dali, mas não conseguia porque o que me segurava era muito mais forte que eu. Porém, os dois pararam e focaram suas atenções à porta, pois o cara que bloqueava a entrada disse para alguém:
- Está fechado, usa depois!
Outra voz masculina do lado de fora contestou:
- Sai dessa porta se não te tiro dela.
- Então vem me tirar.
Ouvi um som forte na porta e ela se abriu. Quando vi quem era o dono da voz desconhecida entrei em total desespero, era da minha sala. Ou seja, todos ficariam sabendo sobre a história. Enquanto o que cuidava da porta caia no chão, meu colega via um segurando meu pescoço contra a pia e outro com uma rola dura atrás da minha bunda. A reação dele foi o que mais me surpreendeu.
- Aaaaaa seus desgraçados!!!!
O da porta tentava se levantar e logo levou um chute na cara, desmaiando. O que estava me segurando me soltou e eu me afastei até o fundo do banheiro assistindo aquela cena incrível. Um tentou acertar um soco, mas meu colega desviou e começou a bater nele. Pra minha surpresa só ele estava batendo, desviava, chutava, jogava no chão, chutava de novo. Bateu tanto que os dois, já sangrando, pegaram o desmaiado no chão e saíram do banheiro dizendo que teria volta.
- Você está bem?
Ainda em transe, não o respondi.
- David, acorda! Você está bem??? Eles te penetraram?
Disse que não, que ele chegou bem a tempo de evitar o pior, eu falava enquanto chorava me culpando e me odiando por tudo aquilo. Mais uma vez ele me surpreendeu. Me abraçou de um jeito muito terno me dizendo pra ficar calmo que ele estava ali e ia me proteger e que a culpa não era minha. Me soltou e disse que precisávamos sair dali. Fui até a pia, peguei a calcinha e fui me vestir no reservado. Depois arrumei meu cabelo de frente para o espelho e vi que a maquiagem tinha borrado. Não borrou muito pois era a prova d'água, mas com tanta violência era evidente que o trabalho perfeito da Natasha não continuaria impecável.
- Vamos David, vamos sair daqui.
Quando saímos parecia que todos olhavam para mim e sabiam o que tinha ocorrido, ele prevendo que eu sentiria isso disse pra não pensar besteira, pois ninguém sabia de nada. Minha amiga estava me procurando feito doida e quando me viu veio correndo me abraçando e perguntando o motivo da cara de choro. Contei tudo e ela queria ir à polícia, neguei dizendo que aquilo ficaria em off e que os caras já tinham tido o que mereciam, apontando para Samuel, meu herói. Ela disse que o irmão dela estava indo busca-la e que eu teria que ir junto. Olhei para Samuel que do nada disse que depois me dava carona, pois seu pai demoraria a busca-lo. Olhei pra Nath que me olhou estranho e disse “ok, vou nessa então, mas se cuida em David!”, saindo logo após. Quando ela saiu, olhei pro Samuel e começamos a conversar.
- Agora me diz, como sabia que eu estava lá e como bateu naqueles caras?
- Eu vi você chegando, estava no meio daqueles caras que te zoaram na entrada da escola, mas você não me viu. Quando você entrou no banheiro, vi os três entrando e fechando a porta, imaginei o que ia acontecer e fui até lá. O resto foi com o meu muay thai.
Fiquei impressionado com a história e agradeci mais uma vez, mas lembrei da minha maquiagem. Droga! Deveria ter ido embora com a Natasha.
- Agora minha maquiagem está estragada, não tem mais festa pra mim. Eu deveria ter ido embora!
- Relaxa, vamos dar uma volta lá fora pra você esfriar a cabeça.
Saímos da escola e fomos caminhando pelas ruas conversando besteiras. Ele me tratava no feminino, eu até esqueci que estava montada andando pelas ruas e sem perceber estava rebolativa e com gestos afeminados. Quando nos afastamos da escola, ele começou a flertar comigo.
- Quando você entrou com sua amiga, fiquei bobo de ver. Você ficou uma menina linda.
Ri e disse “obrigada, eu acho”. Minha cabeça estava confusa, ora eu me tratava no feminino, ora no masculino.
- Sério, demorariam pra perceber que você é menino se não te conhecessem, seu corpo ficou afeminado e seu cabelo emo ajudou. Seus pés também me chamaram a atenção com essas sandálias, adoro mulheres que usam essas!
Aquela conversa estava me fazendo sentir um calor no peito estranho, algo que nunca havia sentido antes.
- Você acha mesmo?
Ele percebeu que estava dando certo.
- Eu não falaria se não achasse. Vou te contar um segredo, sou bissexual mas ninguém sabe. Sempre tive uma quedinha por você na escola, e agora que te vi de menina fiquei encantado.
Parou de andar e segurou meu braço, estávamos embaixo de uma árvore e estava escuro. Ele me puxou de frente pra ele se aproximou.
- Você mexeu demais comigo quando apareceu assim, desculpa.
Não tive tempo de pensar, logo a boca dele encostou-se à minha me dando um selinho. Um calor explodiu no meu peito, arregalei os olhos e travei. Após o selinho, Samuel disse baixinho no meu ouvido.
- Agora você sabe meu segredo também.
Ele afastou sua boca e arrumou meu cabelo para trás da minha orelha em um gesto muito fofo. Eu continuava congelada, respirando ofegante. Fechei os olhos e senti sua boca encostar à minha de novo, dessa vez minha boca se abriu e nossas línguas se encontraram. Suas duas mãos seguraram em minha cintura enquanto meus braços estavam congelados junto com o resto do meu corpo. Aos poucos fui voltando à realidade enquanto nos beijávamos lentamente embaixo daquela árvore. Minhas mãos se repousaram no peitoral dele. Aos poucos aquele beijo romântico ia ganhando velocidade e se tornando um verdadeiro amasso, me dando tesão. Senti uma mão descer pelas minhas costas até a minha bunda. Seus dedos cravaram meu vestido em direção ao meu cuzinho e minhas pernas bambearam. Não consegui resistir e parei o beijo para gemer, mas rapidamente minha boca foi invadida por sua língua novamente. Uma segunda mão entrou por baixo do meu vestido e começou a subir pela minha coxa direita até minha calcinha. Entrelacei meus braços em seu pescoço e levantei minha perna direita sem perceber.
Fazia tudo isso por instinto, sem saber ao certo o que estava fazendo. Um dedo percorreu o fio da calcinha e o puxou de lado, minhas mãos tremiam e minhas pernas mal podiam me segurar em pé. Seu dedo encontrou meu cuzinho e o pressionou, gemi muito afeminado de prazer, mas seu dedo não avançou mais, pois estava seco. Criei coragem e desci minha mão direita até seu pau, segurando-o por cima da calça. Perdi totalmente a noção do perigo, pois apesar de aquela rua estar vazia, ainda podia passar alguém e nos ver naquela pegação. Sentia um fogo que nunca havia sentido antes, e sabia claramente como queria que aquilo terminasse, com seu pau dentro de mim. Aos poucos fomos parando de nos beijar e ficamos abraçados.
- Você me beijou mesmo eu sendo homem?
- Para de falar bobeira, tudo o que eu vejo nesse vestidinho é uma linda garota!
Amoleci e demos mais um beijinho leve. Minha mão ainda constatava que seu pau queria rasgar a cueca, comigo não era muito diferente, só que eu estava de calcinha e ela segurava o meu para trás.
- Vamos procurar um lugar mais isolado?
- Hahaha, vamos gatinha!
De mãos dadas fomos caminhando pela rua até que encontramos uma casa em construção. Ainda só tinha muros, mas servia. Com o seu celular iluminando entramos no local. Uma vez lá dentro, ele me agarrou novamente e nos amassamos, ali ninguém iria nos encontrar. Tomei coragem, parei o beijo e me agachei. Ele abriu o cinto, o zíper, baixou sua calça e sua cueca e liberou um cacete de uns 16 centímetros que mais parecia uma barra de ferro. Com cuidado por ser a primeira vez e com um pouco de vergonha, peguei naquela ferramenta e senti seu cheiro. Aquele cheiro de pau, de urina, me deixaram louquinha e assim tomei coragem para lamber a cabecinha e sentir aquele líquido de pré sêmen molhando minha língua. Aos poucos fui abocanhando aquela rola sentindo o sabor de pinto na minha boca até onde aguentei, daí pra frente perdi a vergonha e comecei um boquete inspirado nas atrizes pornôs que tinha visto até então. Lambia as bolas, lambia da base até a cabeça e engolia até onde dava, punhetava ele enquanto chupava cada vez mais excitada. Em dado momento sua mão afastou meu rosto e ele me pediu pra ficar em pé. Nos beijamos novamente e fui virada de costas pra ele, de frente pra uma parede. Me apoiei no buraco que se tornaria uma janela enquanto sentia ele se esfregar atrás de mim.
- Não olha pra trás gatinha, apenas aproveita o momento!
Obedeci e fiquei viajando com o prazer. Senti minha saia ser levantada e minha calcinha ser puxada para o lado. Logo após senti uma barba roçando na minha bunda e arrepiei inteirinha. Uma língua foi beijando minhas costas até meu chegar ao meu buraquinho e ali permaneceu. Sua língua circulava meu cuzinho, lambia minha bunda, dava mordidinhas no meu rabo e voltava a chupar meu cú. Eu tentava gemer baixinho pra ninguém escutar, mas era difícil. Minhas pernas bambeando enquanto ele me matava de prazer chupando meu cú, os estalinhos de sua boca em meu buraco, mordidinhas, lambidas, um beijo de língua no meu cú, não aguentava mais tanto tesão e fogo no rabo. Com o corpo mole, falei baixinho, para mim mesma, “eu quero dar”, como se fosse um pedido ao destino, mas quem ouviu foi Samuel.
- O que você disse?
Senti falta da sua língua e projetei minha bunda pra trás enquanto respondia.
- Eu disse que quero dar, to morrendo de vontade de dar!
- Quer mesmo? Aqui?
- Sim, não to me aguentando, mata minha vontade?
- Tudo bem então gatinha!
Ouvi ele ficar em pé e se ajeitar, senti um dedo molhando meu cuzinho e logo após algo mais duro e também molhado encostou em mim. Minhas pernas bambeavam, meu coração estava quase estourando meu peito e minhas mãos tremiam segurando aquele projeto de janela. Fiquei na ponta dos pés e empinei a bunda, senti aquela coisa dura forçando a entrada e a pontinha entrando. Doeu, mas eu segurei firme e não falei nada. Ele foi paciente e foi introduzindo lentamente até seu corpo encostar ao meu. Doía demais e eu fiquei travada por causa disso, mas sentia uma coisa dura dentro de mim e sabia que já não era mais virgem, estava sendo a mulherzinha que sempre quis ser. Ele tirou um pouco e introduziu novamente, ardeu, mas aguentei firme. A dor foi passando com o tempo e no lugar fui sentindo um prazer que nunca havia sentido na vida. Fui com o corpo para trás como se quisesse engolir o dono daquela pica com a minha bunda. Ele entendeu, segurou firme minha cintura e me mostrou o significado da palavra prazer.
Seu pau entrava e saía de mim lentamente, mas com rítimo. O barulho das estocadas me matava de tesão. Eu já não conseguia mais segurar o gemido e gemia alto. Pedi pra ele ir com mais força e fui atendida. Fui fodida com tanta força que só não era jogada pra frente porque suas mãos seguravam minha cintura. Seu pau entrando e saindo de mim, suas mãos segurando firme minha cintura e puxando meu corpo de encontro ao dele, minha cabeça girando de prazer, um prazer incrível no meu rabo nunca antes sentida, um calor percorrendo meu corpo, minhas mãos tremendo, um tapa na minha bunda, mais gemidos, sentia meu corpo balançando, aquela coisa dura entrando e penetrando profundamente meu rabo. Apoiei meu antebraço esquerdo na janela enquanto a direita era usada para massagear meu pênis dentro da calcinha, como se fosse um clitóris. Meu tesão foi aumentando até que não aguentei mais. Gozei! Um orgasmo tão forte que minhas pernas perderam a força e eu quase caí no chão, mas fui segurada pelo meu comedor. Com o grito do meu orgasmo ele acelerou o ritmo das bombadas e cravou uma última vez gemendo de uma forma masculina. Senti seu pau dando umas pulsadas dentro de mim e um líquido quente sendo derramado no interior do meu cú, ele gozou dentro.
Após o prazer me deu um misto de arrependimento com medo. Principalmente medo de todos saberem que eu tinha sido comida usando roupas de mulher. Senti sua rola deslizando para fora. Ao mesmo tempo em que ela saiu de mim, o líquido que estava em meu interior também começou a vazar pela portinha. Rapidamente me agachei e senti a porra escorrendo pra fora e caindo no chão. Apesar de eu ter sido rápida, um pouco ainda tinha escorrido pelas minhas coxas, melando-as. Minha cabeça sendo consumida pela culpa e arrependimento de ter dado a bunda a um homem. Enquanto pensava, passei a mão nas pernas tirando o excesso de porra e limpei na parede. Uma atitude suja, porém necessária. Com tudo aquilo acontecendo e minha cabeça sendo consumida pelo sentimento de arrependimento, não percebemos as luzes vermelhas passando pelas aberturas daquele projeto de casa. Assim que eu terminei de arrumar a calcinha, vi uma arma com uma lanterna passando pela porta e adentrando ao cômodo em que estávamos. Dei um grito de susto, mas logo vi que era um policial. Pronto, meu desespero agora estava completo.
- O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?
Comecei a chorar sem parar de medo de ser presa, não conhecia nada de lei e na minha cabeça só passava a cena em que eu saia algemada dentro de uma viatura direto para uma cela com todos filmando. Samuel me abraçou e pediu para o policial se acalmar, pois só estávamos ficando ali. O homem ordenou que encostássemos na parede e nesse momento um segundo policial entrou no local. Enquanto um observava, o outro revistava Samuel procurando por algo errado. Eu não fui revistada e ambos guardaram suas armas. Um dos policiais saiu do local e foi para a rua, o outro ficou conosco.
- Tudo bem, agora se expliquem!
Samuel, com a voz trêmula, começou a falar com eles.
- Estávamos em uma festa na escola tal e resolvemos vir aqui pra termos privacidade.
- Vocês sabiam que isso é crime? Os vizinhos ligaram pra nós dizendo que tinha alguém gritando aqui.
Meus gritos causaram aquilo, estava cada vez mais desesperada. No feminino mesmo pois apesar da culpa ainda me sentia uma menina que tinha feito a pior burrada de sua vida. Eu só chorava.
- Desculpa policial, não sabíamos e isso não vai se repetir!
- Tudo bem, mas pelas idades de vocês vamos ter que pedir alguém maior de idade para liberá-los.
Nesse momento meu pânico tomou conta, comecei a chorar alto e implorar para que nos deixassem ir. Minha voz denunciou minha condição, esqueci de ficar quieta.
- É um garoto? Minha nossa, para de escândalo. É isso ou vocês dois na delegacia, o que vai ser?
Samuel olhou pra mim, me abraçou e disse em meu ouvido para ligar pra Natasha, assim seu irmão viria nos buscar. Dos males o menor, pensei. Concordei e ele me emprestou seu celular. Liguei pra ela aos prantos pedindo pra que seu irmão nos buscasse. Tentei resumir o ocorrido sem contar o que havia acontecido, expliquei onde estávamos e ela pediu pra eu me acalmar e esperar. Com isso, saímos todos para a calçada e alguns vizinhos já saiam à rua por causa das luzes da viatura. Samuel, vendo meu medo e meu desespero, me abraçou. O policial que havia saído para a rua olhou pra mim e disse ao outro:
- Perae, ela é ele?
Eu só chorava, Samuel apenas afirmou com a cabeça e explicou que a festa na escola era com esse “tema”.
- Ficou parecendo uma mulher, não percebi no começo. Mas eae, a carona de vocês vai chegar ou não?
- Esperem mais um pouco, por favor! Daqui a pouco a irmã dela chega.
Uns cinco minutos depois o carro do irmão da Natasha encostou atrás da viatura. Nath estava no passageiro e desceu correndo para me abraçar.
- Que noite em? Hoje você não devia ter saído de casa!
Os policias nos liberaram após checarem a idade do irmão da Nath, bem como se ele podia dirigir.
- Podem ir, mas nunca mais quero ver vocês nisso. Se essa história se repetir vão os dois pra delegacia!
Samuel agradeceu e eles foram embora.
Nath: Tudo bem gente, acabou! Eles foram embora e nada de mal aconteceu.
Samuel ao irmão da Nath: Cara, obrigado por ter vindo.
Nath: Mas o que vocês estavam faz... A ta.
Um silêncio de 3 longos segundos imperou no ar, enquanto eu olhava pra baixo morta de vergonha. O irmão dela deu uma risadinha e ela deu um tapa nele.
Nath: David, você dorme em casa hoje ok?
Eu: Tudo bem, mas vamos embora?
Entramos todos no carro e saímos. Primeiro deixaríamos Samuel na casa dele e depois iríamos para a casa da Natasha. Dentro do carro, olhei pro Samu e ele me encarava. Eu estava do lado esquerdo, vi sua mão fazer sinal para eu ir perto, neguei. Nath já sabia sobre mim e seu irmão acabara de descobrir tudo, meu mundo estava ruindo aos poucos.
Quando chegamos à casa de Samuel, lembrei que ele me defendeu na escola e resolvi agradecer novamente, me sentia protegida, um sentimento muito bom.
- Já volto Nath!
Uma vez fora do carro, saímos da vista do portão para a família dele não nos ver.
- Valeu por me defender hoje tá? Mas eu me arrependi do que eu fiz.
- Por que? Foi ruim?
- Não, é que eu sou homem e não posso fazer essas coisas!
- Já te disse que tudo o que eu vejo em você agora é uma linda garota. Fica tranquila que eu não vou contar nada pra ninguém e também não vou forçar nada.
Amoleci com aquelas palavras e ele me abraçou bem rapidamente, fiquei com vergonha da Nath e seu irmão e me afastei de Samuel entrando no carro.
- Finalmente em?
- Não quero falar sobre isso agora.
O irmão dela olhou pelo retrovisor e saiu com o carro. Em sua casa, fomos para seu quarto. Eu rebolava e agia como uma garota sem perceber. Ao entrarmos, disse que precisava de um banho e que depois conversaríamos. Ela disse que estava cansada e que a conversa poderia ficar pra outro dia. Tirei as sandálias, o vestido e fui de calcinha e sutiã para o banheiro anexo ao quarto. Tomei meu banho e sai enrolada na toalha, a enrolei nos peitos sem me dar conta.
- Vamos dormir na mesma cama tá David?
- Por mim tudo bem.
- Posso te perguntar uma coisa? Enquanto você estiver de mulher, como eu posso te chamar? Não quero te chamar de David.
Pensei por um instante e um nome que eu sempre usava em meus devaneios surgiu.
- Larissa.
- Nossa, gostei!
- Lari, você sabe onde ficam suas roupas né?
- Obrigado de verdade Nath!
- Não precisa agradecer e nem se mencionar no masculino, é “obrigada”.
Ri e fui até o guarda roupas escolher as peças enquanto ela já deitava se enrolando no cobertor. Como havia comprado uma variedade de roupas, tinha pra todas as ocasiões. Escolhi um pijaminha babydol. O shortinho era rosa e a blusinha branca com desenhos de ursinhos. Vesti uma calcinha branca asa delta, o shortinho e a blusinha do pijama, quando me vi no espelho, percebi que o shortinho marcava minha calcinha. Não vesti sutiã, pois iria dormir. Calcei um chinelinho rosa, escovei os dentes no banheiro e deitei na cama com a Nath. Ela adormeceu rápido, mas eu não conseguia pegar no sono. Ainda estava em transe por tudo o que aconteceu. Desisti de tentar dormir e, aproveitando que seus pais não estavam em casa, fui até a cozinha beber água. Passei pelo quarto do Rodrigo e vi que ele estava acordado jogando computador com a porta aberta. Na cozinha, bebi um copo d’água, enxaguei na pia, coloquei no escorredor e me virei para voltar ao quarto. Porém, na porta da cozinha estava Rodrigo, sem camisa e apenas de bermuda.
- Eu sempre desconfiei de você, sabia?