Guia do Anti-Amor.
Todos nós temos aquele amigo que serve de cupido, ponte, mensageiro, pombo correio, E etc, não é mesmo?
Nesse caso, Eu sou ele. O amor nunca foi algo que era bom. E nisso eu acho que vamos ficar em comum.
#TamoJunto.
Me chamo Júlio Cezar, ainda estou no segundo ano do ensino medio, E ainda meus dois melhores amigos são meu celular e uma garota louca chamada Luiza. (Que não está no Canada).
- Acorda, seu viado. Estamos quase atrasados. - O berro da garota me fez pular da cama. Como eu odiava ela ser amiga do meu pai.
Luiza era mais baixa que eu. Eu tenho 1,78 e ela tem 6 centímetros mais baixa que eu. Magra, dos cabelos ruivos cacheados, sardas cobriam seu rosto. A garota tinha os cilios tao grandes, que as vezes era difícil não olha-lo e ela tinha olhos verdes de esmeralda. Seus lábios eram em formato de coração, com o rosto redondo. Sua pele bem branca, A forçava a sair de sombrinha e protetor.
E eu sou o sapo. Um garoto de cabelos negros, de espinhas no rosto e pouco pelo, como eu queria ter problemas de cabelo e nao de espinhas. Meu rosto era triangular e pontudo, meus olhos num castanho claro, E vai por mim, eu era magro, só não um palito, não mais, graças ao meu trabalho de meio período na rádio da escola e em divulgação para outras empresas, Que me fizeram ter grana para compra vários shakes.
Preto era algo que não poderia faltar no meu guarda roupa. E não faltaria.
- Ele acordou luiza?
- Acordou senhor D. Tenha calma, Se ele não acorda-se, eu jogaria água gelada nele.
- Você não é doida. - resmungo pegando meus óculos. - teria que ter 3 cus...
- Olha o nome aqui, julio, sabe as regras. - disse meu pai passando para o quarto dele.
Meu pai era um garotão de 45 anos, os cabelos grisalhos, o rosto quadrado, de mãos grossas e peito cabeludo. Sua voz grossa eu não herdei e muito menos a beleza dele, ele tinha 1.89 e seu corpo musculoso se destavaca. Barba grande e quase grisalha acompanhado o cabelo.
- O senhor está chegando ou saindo? - olho para meu pai e vejo o quão sarcástico a vida foi comigo.
Meu pai era um garotao, até seu sorriso safado de conquistar qualquer um. Papai era gari e fez nossa casa do dinheiro suado. Eu não tenho vergonha dele.
E por causa dele que quero ter um trabalho digno e conseguir pagar sua faculdade que tanto sonho de educação fisica. #EuVouConseguir.
- Senhor D. Estou com fome. O que tem para comer? - perguntou Luiza fazendo cara de cachorro que caiu da mudanca.
- Não acha que está abusada demais em?
- É não acha que seu pai me ama, mas que voce? - Luiza era venenosa e seus olhos verdes sempre gostava de mandar um desafio.
- O café está pronto. Pode ir lá comer. - disse meu pai sorrindo e Luiza saindo correndo para comer.
- Senhor Hélio DelVale. Está criando um mostro. - sorriu para meu pai. E ele fecha a porta e senta na minha cama.
Não ria do meu sobrenome, A filha da Beyoncé tem o nome de uma cor e ninguém estranha.
- Disso eu sei, mas gosto daquele monstrinho. - Ele sorri e coça a barba. - Meu filho eu queria te pedi. Por favor, deixa esse trabalho. Eu dou conta de tudo. Eu vi você ontem acordado na hora em que cheguei...
- Papai. Eu sei, mas sabe que gosto de trabalhar. E outra, também preciso ajudar com as coisas aqui de dentro de casa.
Novamente dei essa mancada. Perdi minha mãe quando eu completei 9 anos e desde dai ficou apenas eu e meu pai. E via a noite ele chorando e como mamãe fazia falta para ele, passamos até um aperto, porque ele não sabia como administrar o dinheiro. E por isso eu entrei com minhas ideias para ajudar.
- Já tivemos essa conversa antes e sabe que não vou parar. Está perdendo sua saliva a toa, podendo gastar com alguma mulher que precisa de um ajudante em casa.
Dei um saquinho no braço de meu velho.
Ele coça a cabeça e isso não era um sinal bom.
- Não acredito... Sério pai, que já achou alguém?
- Sim. Ela é linda e outra. Não me julgou por eu ser Gari. Estou conversando com ela pelo mensagem do facebook. Espero dar certo.
- primeiramente vai dar sim. Agora eu vou ter que vomitar tudo que jantei, porque fiquei imaginando o senhor namorar de porta.
- Para de seus dramas e vem aqui.
Ele me abraça e bagunça meus cabelos com a mão.
- Não demora. Ou vai ficar sem comer. - ele disse abrindo a porta do quarto.
- Se essa rata comer tudo, Vou fritar ela no dender e dar para o Exu comer.
Ouço alguns resmungos e palavras ofensivas de Luiza na cozinha. A casa era pequena. Dois quartos, uma sala que dava para a cozinha e nossa pequena área de lavar roupa. A casa era pequena, mas era minha casa e de meu pai. Já que eu tinha planos em demolir aquilo e construir tudo de novo, só que melhor.
A farda da escola era obrigatório, E com muita luta conseguir estudar numa escola de tempo integral. A maioria dos alunos da escola era de pessoas influentes da cidade. Mas como sou pobre de maré mare, fiquei com uma das bolsas que tive que vira dias estudando.
Os meninos que passaram comigo, logo se enturmaram com os riquinhos e fui jogado de escantei. Minha amizade com Luiza foi até estranha. Já que ela me soou no primeiro dia de aula na frente de todos e logo em seguida disse que seríamos melhores amigos desde dai.
Seu pai era Adv, um dos melhores da cidade e sua mãe era atriz global. Vai por mim, A garota e super humilde e sempre detestou os riquinhos por causa de serem esnobe. Seus pai, - ou como chamo eles de tio, mesmo não sendo de verdade - são pessoas humilde e ajudaram no velório de minha mae.
- Come logo isso. Se não vou achar tudo. - Luiz estava falando de boca cheia, com os pedaços se misturando em sua boca.
- Mana, Por favor, boca fechada.
- Faz coisas piores com a boca e vem falar de múa. - ela solta um riso debochado. - Jamais, querida.
Meu pai nos olhar e logo meu rosto empalidece.
- O que ele faz com a boca, Luiza? Fiquei curioso em saber. - Ele toma seu café e nos 3ncara, se encostando no fogão.
Aquela rapariga velha, sem nem ao menos o rosto tremer, disfarçou automaticamemte. Vagabunda, mas te amo.
- a senhora D, não queria te falar. Ele come muita porcaria e ainda vem chamando muito palavrão, sei que não foi essa educação que deu a ele. E cobro isso, pode não parecer, mas cobro. - ela fingiu uma desapontamento. Ha rapariga.
- Teremos uma conversa quando chegar. Senhor Júlio Cezar Santos Delvalle.
- Posso ver essa conversa? Gosto como o senhor briga com ele, Que ele começa a gaguejar e acho isso hilário. - Meu pai concorda dando soquinho. Odeio aquela dupla.
- Vamos...
- Espera. Estou ainda comendo. - Puxo a garota pelo braço é nem ao menos faço ela espera de engolir.
Luiza poderia ir de carro, mas ela gostava de ir de onibus, vinha para minha casa a pe, Já que morávamos a quase 6 quarteiroes e íamos de ônibus para a escola. Nunca a entendi direito e isso me fazia dar um no em minha mente.
- Fez o exercício de fisica? - Pergunto para ela.
- Claro que sim. Não sou só bonita, tambem sou inteligente. - Ela deu um beijo em seu ombro e queria esganar ela.
- Só responda sim ou não, garota.
Ela sorri consigo mesma. Uma das tarefas dessa demonia na minha vida é me irritar e ela fazia isso com maestria. Luiza namorava Jupiter Maximus, um garoto estrangeiro que estudava no terceiro ano, Júpiter era canadense e um garoto bonito, Que era mais louco que essa ruiva. Seus pai eram donos de um canal fechado na TV americana se quase comprando a Bbc e a Oprah.
Enquanto eu sentava no ônibus e tentava falhamente cópia a licao, me pegava pensando em que foi eu que juntei os dois.
Por pelo menos um mês, eu fiquei criando cartinhas e colocando em seu armário na escola, a mando da minha amiga, e pelo preço de 20 reais a cada carta. Porque nao vou ser a chacota da escola de graca. Por favor.
Fiz meu papel e muito bem, Já que a grande maioria de alguns casais da escola foram criados por mim. Filho de Venus/Afrodite.
Mais quando era para mim, sempre acontecia algo errado. Tudo se voltava contra a mim, E toda vez que me apaixonei, sempre era traído ou deixado por alguém mais bonito que eu. Vai por mim, Eu já andei de casa, só para fazer as pazes com meu ex namorado, A quase 8 quilômetros, do outro lado da cidade. Indo e voltando a pé quase 3 horas, na ida e na volta.
Chorei tanto é já fui até enganado. Na última vez que tive um emcontro? Eu fui assaltado. O ze droguinha, levou minha carteira e meu celular.
- Vamos descer logo.
Quase perco a parada, olhando para meus pequenos flashback. A escola de magia e bruxaria de Celios. Era a escola de todo trouxa, já que era um inferno em pessoa.
O prédio era gigantesco e estavam querendo implantar a regime de internato. O que eu não teria condições de ficar, Já que a tarifa seria alta para ficar na escola. E eu rezava todas as noites para São Sebastião, para que isso não aconteça.
Júpiter sempre esperava na frente do portao. Seus cabelos loiros e olhos azuis, de um metro e noventa, de músculos saltando do corpo e pele bem branquinha, os cabwlos loiros, eram espetados, e ele andava com um alargador na orelha, sua mão era enormes e ele tinha uma bunda super linda, bem grande e redonda. (Anotacao, jamais pegaria ele, levo muito a sério a regra da amizade, Que JAMAIS, em hipótese alguma, pode ficar com o ex de seu melhor amigo)
- Bom dia meu anjo. - Mesmo sendo uma voz rouca, era bonita de se ouvir, ele ainda falava com o sotaque de grito o que deixava qualquer um babando por ele - Bom dia meu cupido.
Era o apelido da escola. Cupido. O que era irônico demais para mim.
- Bom dia Maximus. - sempre gostei de chama- lo pelo sobre nome, o que ele até gostava.
- Vamos em? Trouxe trufas de chocolate para voce. - disse ele à beijando e ela dando pulos de alegria.
- amo você sabia. Vamos casar. - dizia ela sorrindo.
E eu lá trás tentando tomar minha insulina, devido a doçura daquele casal.
Entra na escola era algo difícil, Já que eu tinha pegando raiva de um garoto desde do primeiro ano. A escola ficou marcada pelos nossos pés de guerra que davamos.
O nome do capeta era Benjamin Constant. Como eu tenho ódio desse garoto. Já fiz até promessa para o Exu de tirá ele da escola. Mas o santo do cão e Tao forte que não pegou.
Benjamin é um mulato, de cabelos bem baixos negros, Seus lábios eram tornados e bem grandes, o garoto era um mulato de dois metros de altura, seu corpo era definido, por causa da academia e dos dois times que ele levava na costa. O de Futebol e o de basquete. Agora não sei da onde ele tirava tempo para isso.
Mesmo eu achando ele um cara super idiota. O cara era inteligente. Não tanto quanto eu, mas era. Nossos debates eram tão calorosos que só falávamos jogar a cadeira um no outro.
De olhos verdes e cheiro de testosterona, deixando cada uma garota caído por ele. Ele era um dos mais importantes da escola. Ele usava aparelho nos dentes e óculos de armação fina.
Tendo até uma página do istragam ofício por ser modelo.
E lá estava ele, com uma varia qualquer no colo. Assim que me viu seu riso convencido se mostrou.
Alguma coisa ele sussurrou para seu cla de idiotas, mas não dei importancia. E segui meu caminho. E o vagabundo ainda era talentoso em dança e canto.
- Como eu tenho ódio dele. Mas ele não vai estragar meu dia. Não hoje. - Comentei comigo mesmo enquanto eu andava apressado para a sala.
Luiza foi deixada na porta com um beijo carinhosos e entrando na sala, pisando em cima de muita menina que tinha inveja dela.
- Como amo, senti esse cheiro de recalque de manhã cedo. - comentava olhando para mim.
Estávamos bem perto da janela da escola, onde dava uma visão para os vestiários masculinos e os treinos dos garotos.
E lá estava ele.
Rocco Bem aventurado. Não se engane pelo nome. O chinês de cabelos multicoloridos e sorriso travesso, era meu crush número um da lista. Rocco estava no terceiro ano, devido a pular de sala, Eu estudei com ele no primeiro ano, E foi divertido te- lo conhecido.
Rocco era chines, alto e cheio, era tipo um bear em fase de desenvolvimento, seu rosto redondo era bonito, sem espinha alguma, E seu corpo era tão branco quanto a neve, suas feições eram delicadas e bem desenhas, como se Deus tivesse caprichado, toda vez que ele sorria, Seus olhos sumiam e furos apareciam em sua bocheca. Alto, ele era o modelo da escola, pousando de todo tipo de jeito. E eu tirei meu dinheiro comprando secretamente aqueles calendarios.
Ele era um ótimo ator e dancarino, gostando de cantar rapper e eu admirava ele secretamente toda vez sentado no áudio, bem no fundao, lá da aquibancada suspensa.
- Senhor Delvalle. Perdeu algo lá fora? - esse era meu professor mais gentil de todos, claro que isso é ironia. O Tao temível Fernando, o professor de hisotira que todos odiavam.
- Não senhor. - respondo, olhando para ele.
- Então leia para mim esse texto todo. - disse ele me encarando por cima dos óculos de garrafa.
Enquanto lia, lembrava do meu diario.
Sim, Eu escrevo um diario. Lá estava falando sobre meus Crush. E de como eu achava eles bonitos. E aquele segredo, estava guardado a sete chaves.
- Que bom. Pensava que teria que explicar sobre a segunda guerra mundial novamente. - Comentou Fernando quando acabei de ler.
- professor. Acho que vai. Já que Júlio não deve ter entendido nada do que leu. - a voz grossa e melodiosa vinha de duas cadeiras atrás de mim. E me viro quase tacando meu caderno na pessoa.
- Acho que você não entenderia sobre a segunda guerra mundial. Já que nem ao menos sabe o que era comunismo!
- Adoro. - disse Luiza do meu lado.
- Essa não foi sua melhor resposta Julinho. Já que me deu apenas a forma de eu responder muito simples.
Quando ia trocar mais uma alfinetada nele. Nosso professor bate o livro na mesa.
- Por causa de nossos amigos ali, faremos um trabalho em dupla. Valendo mais da metade na média do bimestre. - senti olhos sangrentos por toda parte, vindo em minha direcao. - Iram fazer o trabalho em dupla. Podem escolher a dupla de voces...
Quando eu paguei a mão de Luiza o professor se vira e me encara.
- Julio, esta confortável com sua dupla, com a senhorita Lovegood?
- Sim professor.
- Que bom. - Ele soltou um sorriso de canto de boca. - Senhora Luiza, fara par com Ártemis e Senhor Júlio com Benjamin.
Os gritos de protesto foram mais meus do que das meninas. Ártemis era uma das várias de Benjamin e eu não faria o trabalho com ele. Isso nunca.
- Professor o senhor não pode deixar isso acontecer. - argumento com ele. - Só pode está zoando.
- Não estou e se eu ouvir até a sua voz Benjamin, dou zero para os dois, estou farto de vocês dois. - resmungo o professor.
Eu sinto algo duro e bem grosso atrás de mim. Me viro e vejo Benjamin me encarando.
Realmente a semana começou com a pior forma de me fuder.