Parecia a chance de ouro praquele grupinho que levou anos morando nas ruas. Pelo menos três caminhões partiram daquele sertão sofredor rumo ao sul do país, na tentativa de uma vida melhor. Silvéria era mais uma retirante. Foi a ocupante final do ultimo pau-de-arara que deixou os desertos do Nordeste.
A viagem foi sofrida. Muita fome e sede. Os caminhões paravam para que os viajantes matassem a sede bebendo agua de poças de chuva. Comiam cachorros abandonados e até urubus. Um caminhão tomou rumo de São Paulo e o outro foi para o cerrado, no meio do Centro Oeste, no Planalto Central. Um grande empreendimento estava precisando de trabalhadores.
Silvéria e os outros conseguiram se fichar. Ficaram alojados em uma espécie de galpão apelidado de “galinheiro”. Enquanto os homens trabalhavam como peões de obra, as mulheres cozinhavam e limpavam a área.
As semanas passavam e o ritmo de trabalho era pesado, afim de que tudo ficasse pronto. Por isso, não havia lazer, pois todos dormiam quebrados de tanto serviço. Os mais jovens, no entanto, sempre procuravam alguma forma de diversão. Eles ficavam na parte mais afastada do alojamento.
Devido à chegada de mais trabalhadores, houve um remanejamento e as mulheres – em menor número – perderam a privacidade de terem um espaço só delas. Com isso, Silvéria foi parar no ultimo quarto, o mais apertado, juntamente com outros três homens. Os mais novos. Tinham entre 17 e 19 anos. Ela também era a mulher mais jovem. Estava com 20 anos. As mulheres foram alertadas que não podiam engravidar, senão seriam expulsas da obra.
Silvéria não conseguia dormir direito, pois eles conversavam a noite toda e ficavam brincando de palitinho e outros passatempos. Um dia, ela não aguentou e reclamou.
- Meninos, vocês não descansam nunca? Não consigo dormir.
Os rapazes olharam ela de cima a baixo. Eles sempre comentavam que a colega era bem gostosa, apesar de ter sido morta-fome durante metade da vida. O mais velho falou.
- Você podia dar uma relaxada... Ou ajudar a gente a relaxar, né galera?
Todos riram. Ela entendeu o recado. Os meninos a olhavam com cobiça. Até então, se dirigiam pouco a ela, mas ali eles sentiam a falta da diversão maior de pessoas nessa idade. Inclusive ela.
- Vocês prometem mesmo dormir depois de uma boa relaxada?
Por essa eles não esperavam. Até se engasgaram. Silvéria ajudou. Foi tirando o vestido curto e se despindo devagar. Os rapazes estavam estáticos. Os shorts estavam estufados. Ela ficou nuazinha.
- Vocês pediram. São três contra uma. Quero ver aonde vai a capacidade de vocês de relaxarem e me deixarem dormir tranquila.
Logo ela estava agachada chupando as três picas. Mamava uma, punhetava o outro enquanto o outro batia o pau na sua cabeça. Os três ficaram lado a lado e ela chupava e lambia devagar, caprichando na sugada.
- Cara, que safada! Assim eu gozo fácil!
Silvéria também sentia tesão por aqueles rapazes. Desde os 11 anos que ela praticava sexo de todas as formas.
- Vocês que vieram com brincadeirinhas. Agora aguentem. Quem gozar primeiro, vou dar um apelido nada agradável. Toda a obra vai saber.
Ela colocava os paus no meio dos peitos, batia o pau na cara, os caras empurravam o porrete boca adentro e esfregavam no cabelo.
- Essa putinha deve aguentar sorrindo o que nenhuma outra aguenta chorando.
Depois de muita chupação, fudeção de boca, e lapadas na cara, Ela se ajoelhou e abocanhou novamente o mais novo. Mamava com gula, enquanto o mais velho chupava sua xota e enfiava o dedo varias vezes em seu cuzinho. Depois ele se agachou e foi enfiando.
- Caralho, essa puta é toda alargada. Deve ter recebido uns dois quilômetros de pica!
O mais velho passou a bombar firme, enquanto ela revezava chupadas entre os outros dois. O que comia sempre empurrava a cabeça dela na pica dos colegas. E ela nem aí. Mamava como nunca. A baba caia no chão em abundância.
Silvéria cansou de ficar de joelhos e se deitou esparramada no colchão. O do meio meteu o berro fudendo forte. O mais novo fodia sua boca. Ela não tinha expressão de incomodo, pelo contrário. Estava com os olhos fechados, sempre, como se estivesse curtindo um longo beijo. O “plac-plac” da metida do garoto estava em uma altura que se podia ouvir lá fora. O novinho tira o pau e o rosto dela tava com a aparência de que fora cuspido por várias pessoas.
Silvéria montou no mais novo e subia e descia, movimentando os quadris e rebolando no pau do pivete. Os outros dois enfiaram os paus e ela mamou dois ao mesmo tempo. Seus lábios se esticaram e a língua dela se sobressaia no meio das glandes. O que a comia, mamava muito seus seios grandes.
- Caralho! Como essa puta aguenta fuder! Nunca vi uma dedicação e tanto folego pra tomar vara! Vou comer o cu dela!
Silvéria parou tudo e disse
- Ao invés de falar, por que não tenta?
Ela ficou convidativa, de quatro, e o mais experiente foi colocando no anelzinho que foi se abrindo, se abrindo até agasalhar aquele musculo quente. Silvéria reagiu como se levasse uma injeção.
O cara bombava sem pena e ela mamando a pica que aparecesse em sua frente. Os três realizaram aquele anal, o do meio comeu ela de ladinho. Ele metendo, por trás, e ela deitada na frente dele só incentivando. Por fim, uma tripla penetração: buceta, cu, e boca. Silvéria era esmagada, os quatro urravam de tesão, Silvéria só murmurava como se tivesse delirando com as três picas companheiras de quarto. O mais novo não aguentou, deu um grito e jorrou porra diretamente na garganta da moça que bebeu tudinho e limpou o pau todo, mesmo sendo sacolejada pelos outros dois que davam os últimos solavancos. O mais velho encheu o reto de gala. O do meio ganhou como prêmio uma punheta acelerada, com as mãos de Silvéria num ritmo forte em seu pau, explodindo porra nos peitos, recheando os melões da moça de muito leite.
A brincadeira passou a ser quase cotidiana e a fama de Silvéria se espalhou pela obra. As outras mulheres cochichavam o quanto ela era puta, pois aquele quartinho dos fundos passou a ser visitado por outros homens. Até engenheiros passaram ali.
- Menina, como é que aquela Silvéria aguenta trepar tanto? Ela deve estar toda aberta!
- Deus me livre ser tão quenga assim! Aquela ali deve ter uma xereca do tamanho do lago Paranoá!
Os salários começaram a atrasar. Mas a obra não parava. Foi Silvéria que, no refeitório, deu a ideia de greve.
- Não podemos continuar assim! Temos que cruzar os braços!
Silvéria era conhecida por ser a piranha da obra, mas nunca pela liderança. Mas como era bem conhecida, os demais resolveram ouvi-la e paralisaram os trabalhos. Os responsáveis tentavam negociar, mas eles estavam irremediáveis. Silvéria organizou uma passeata que reuniu todos os setores da obra. Foi ela que foi a representante dos trabalhadores que entraram em acordo com o patronato. Houve aumento de salários, da qualidade da comida, e do tempo de folga. Silvéria acabou sendo respeitada até por quem odiava ela por ser a “boneca inflável” de todo o trecho.
Assim, tudo correu normalmente e no dia 21 de abril de 1960, uma parte deles estava no meio do público que foi ver a inauguração daquele grande empreendimento. Esses trabalhadores foram apelidados de “candangos”. Silvéria era uma das mais animadas com o sucesso de toda aquela labuta. Lá estava ela, no meio de seus colegas, orgulhosa ao ver o presidente Juscelino inaugurar a nova capital do Brasil: Brasília.
(continua)