Os verões Roubados de Nós
Capítulo 16
Narrado por Gabriel.
Descemos de mãos dadas e quando entramos na sala onde nossa família estava toda reunida. Minha irmã foi a primeira a notar nossa presença e sorriu nos encorajando. Todos nos olham, inclusive minha mãe. Ela está séria e seu olhar é indecifrável.
- Boa noite, família! – digo sorrindo.
- Boa noite a todos. – Enzo também diz.
Minha mãe se levanta e diz olhando para nossas mãos entrelaçadas.
- O que significa isso? – ela aponta para nossas mãos.
Olho para ela e em seguida para onde ela aponta. Meu olhar e de Enzo se encontram e ele sorri apertando levemente minha mão.
- Isso? – digo – É exatamente o que a senhora está vendo e pensando. Enzo e eu estamos namorando. – respondo calmamente.
- O quê?! – a voz dela está incrivelmente calma e baixa. Um arrepio percorre meu corpo. Ela sempre usava esse tom de voz antes de nos castigar.
- Estamos namorando. – repito.
Vejo meu pai se aproximar dela devagar.
- Eu sou gay, mãe! – continuo – Namoro o Enzo há três anos e depois da nossa viagem eu resolvi me assumir.
- Vera... – meu pai a chama tocando em seu ombro.
- Francisco! Faça alguma coisa! – ela manda.
O ambiente está silencioso. Posso ouvir meu coração bater forte.
- Francisco? – ela chama.
Meu pai se desloca para meu lado. Vejo Tati fazer o mesmo.
- Não vou fazer nada Vera, ou melhor, eu já fiz. – ele diz calmamente.
- Como assim você já fez? – ela pergunta.
- É simples mãezinha! – Tati diz cínica – Nós resolvemos apoia-lo ao saber.
- Eu não estou falando com você, sua insolente! – a voz da minha mãe é fria – Cale a boca.
Tati ri e dá de ombros.
- Como queira. Pelo menos estou tendo prazer de sua casa de espanto! – Tati diz.
- Mãe... – eu digo – Por favor, vamos conversar...
- Cale a boca, Gabriel! – ela grita de repente – Isso é influência desse pederasta...
- Lave a boca ao falar do meu filho, Vera. – minha tia vai para o lado de Enzo juntamente com meu tio e primos. Percebi que estavam todos contra ela.
- Lavar a boca?! Ah, por favor, Alice. – ela debocha sarcástica – Eu sempre disse que seu filho era um assanhado demais. É tudo culpa dele.
- Não é minha culpa o fato do Gabe ser gay. – Enzo resolve falar – Somos apaixonados um pelo outro há muito tempo e você não tem nada a ver com isso. Pelo menos não mais, pois somos maiores de idade.
- Mãe, por favor... – resolvo me impor antes que a discussão saísse do controle – Apenas me ouça ok? – o olhar dela é parado – Eu amo o Enzo desde que tenho 12 anos de idade. Fui crescendo com esse sentimento e juro que tentei matar isso, me envolvi com garotas, mas não consegui. Quando ele completou 15 anos nos aproximamos mais e eu me declarei para ele, e a partir daí começamos a namorar escondido e nos amando cada vez mais. Sim, nós nos amamos. Eu sinto muito? Nem a pau, não me imagino sem ele. Eu não curto mulheres. Nunca curti. É isso, nada vai me fazer deixa-lo. Nenhum preconceito, ordem ou chantagem. Por isso esperei Enzo atingir a maioridade. Todos aqui neste recinto já sabem e o jantar é para oficializar nosso namoro. Não a convidamos por saber que você jamais concordaria. – tomo fôlego – Não vou me desculpar pelos meus sentimentos e nem pedir que você os aceite porque eu não me importo mais. A senhora nunca foi nossa mãe de verdade e por isso sim eu sinto muito, mas eu gostaria muito que você pudesse compartilhar da nossa felicidade e do nosso amor.
Ela está séria demais e seu olhar é estranho como se tramasse algo. Isso me causa calafrios.
- Mãe? – chamo suavemente – Você pode nos aceitar? Aceitar seu filho como ele é, sua orientação sexual e seu namoro?
De repente seu olhar cai sobre mim, mas ela não diz nada. Simplesmente ela caminha até o sofá pegando sua bolsa.
- Mãe?
- Preciso ficar só. – sua voz é desprovida de emoção. Ela sai sem se despedir de ninguém.
- Já vai tarde! – Tati diz em voz alta para ter certeza que ela irá ouvir.
- Tati... – meu pai diz e ela o olha. A cabeça dele faz uma negativa – Assim não filha. Por favor.
Minha irmã dá de ombros. O silêncio retorna ao ambiente. Com sua saída ficamos confusos, pois na nossa concepção ela iria brigar até o fim.
- O que houve aqui? – Enrico pergunta quebrando o silêncio.
- Juro que não sei. – Tati responde – Eu achei que ela ia gritar mais, ofender... Muito estranho. – termina dizendo num sussurro.
- Por incrível que pareça a reação dela não me causa espanto nenhum. – tia Alice diz calmamente. Ela me olha – Você está bem?
Balanço a cabeça afirmativamente. Olho para Enzo e ele está quieto. Quieto demais e com o olhar perdido.
- Eno... Eu o chamo suavemente. Nada e ele aperta minha mão – Enzooo...
Nada. Solto minha mão e apoio em seus ombros chacoalhando-o. Ele me olha.
- Ela vai aprontar. – ele diz. Seu olhar é o mesmo após a conversa com Tânia – Ela vai aprontar Gabe... Eu sinto isso. – uma lágrima rola por seu rosto.
- Não vai, amor! – eu o abraço forte – Eu juro que não. Ela não tem nenhum poder para isso.
- Lembra-se do que a Tânia falou? – ele se solta e me olha – Eu não me esqueço de nenhuma palavra que ela disse e o fato dela não brigar é um mau sinal. Ela é uma cobra...
- Para com isso! – eu o corto com voz firme – nada vai acontecer. NADA. Ouviu bem? – colo minha testa na dele – Olha pra mim!
Ele me olha.
- Sempre juntos lembra? – pergunto.
- Sim. – ele responde e me abraça – Eu te amo pra sempre Gabe.
- E eu te amo para toda eternidade Eno. – dou um selinho discreto nele, pois temos plateia e eu fico encabulado. Vamos com calma, ok? (rsrs)
- Beleza pessoal! – Enrico bate as mãos – Tudo lindo, tudo maravilhoso, o amor está no ar, mas podemos comer? Meu estômago está colado nas costas!
Meu tio se aproxima e lhe dá um tapa leve na cabeça.
- Ai papa! – e o safado ri.
Rimos dele até que minha tia toma a frente.
- Meus queridos. Eu sei que esta noite não começou como queríamos, mas vamos esquecer por enquanto o ocorrido e apreciar o restante dela. – ela se aproxima de mim – Você quer nos dizer algo Gabe?
De repente fico sem graça. Olho para todos na sala e o sorriso que vejo em cada um me encoraja. Ajoelho-me a frente de Enzo e digo.
- Eno... – pigarreio – Amor, nós nos conhecemos a vida toda e quando me descobri apaixonado por você achei que era errado e que seria passageiro, mas não foi. Não é e nunca será. – tomo fôlego – Enzo Maia Mancinni, você aceita ser meu namorado?
Ele está sorrindo e seus olhos brilham de felicidade, mas ele não responde.
- Amor? – olho confuso e esperando resposta.
- Ah... Desculpa. – ele diz – Eu estou emocionado e esqueci de responder... – e ri.
- Então dá pra você responder? – Aline pergunta com uma careta rindo.
- Sim... Eu aceito! – ele ri mais ainda – Aceito.
- Ainda bem. – digo sorrindo e me levanto para beijá-lo. Sorrimos como dois bobos.
Meu pai se aproxima e nos abraça.
- Queridos, eu estarei do lado de vocês sempre. – ele me abraça e depois ao Enzo – Eno, sempre te considerei como um filho e agora além de filho é meu genro. Parabéns e contem comigo sempre.
- Obrigado tio. – ele agradece.
Recebemos os cumprimentos de todos e o clima ficou mais leve e o papo descontraído.
- Gente... – Enrico chama nossa atenção. Ele está sério. – Podemos conversar a mesa enquanto comemos, por favor. Eu ainda ‘tô’ com fome. – diz fazendo beicinho.
- Aiaiai... Vamos jantar meus queridos! – minha tia caminha até ele abraçando e apertando sua bochecha – Vamos bebê lindo da mamãe. Enrico feliz é Enrico alimentado!
- Ai mãe... Para! – ele fica roxo, mas ri.
Rimos todos e vamos jantar.
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Longe dali.
Vera entra em casa furiosa e vai direto para seu quarto. Desde que desconfiou do romance dos dois nunca mais teve paz. Sua respiração está pesada e furiosa. Objetos começam a voar pelo quarto em várias direções.
- Desgraçados! – grita furiosa – AAAHHH...
Seu grito ecoa pelo ar.
- Não posso me descontrolar. – respira fundo algumas vezes – Eu não cheguei até aqui para nada. Não posso e não vou parar agora.
Ela caminha mais calma até o criado mudo e de lá retira uma agenda. Pega o celular e disca.
- Oi... – seu tom de voz está mais calmo e carinhoso – Como você está?
- Estou bem. O que houve para você me ligar a essa hora? – a voz pergunta.
- Precisamos agir. – ela diz fria.
- Tem certeza? – a voz pergunta.
- Sim. Chame o detetive de volta e veja o que ele conseguiu... – ela suspira – E peça para ele indicar alguém para fazer o serviço.
- Eu já o chamei de volta. – a voz diz e solta uma risada – O serviço pode ser feito por mim mesmo. Ninguém me conhece aí.
- Não! – ela diz firme – Não quero que descubram você e te prejudiquem. Não mais. Faremos do meu jeito.
- Ok. Será feito. – a voz responde – Temos prazo?
Ela sorri fria e monstruosamente.
- Contando a partir de hoje temos 90 dias. – ela diz.
- Por que 90 dias? – a voz pergunta curiosa.
- Porque eles estarão felizes e vulneráveis e quero pega-los desprevenidos. Todos eles. – seus olhos se apertam – E também porque eles nunca desconfiarão de mim.
- Ok.
- Vamos nos encontrar na próxima semana e eu conto o que estou planejando.
- Sim. Algo mais?
- Não... Por enquanto é só! – ela diz – Fique bem ok?
- Pode deixar. Eu sei me cuidar. – a voz diz – Boa noite.
- Boa noite. – ela desliga e caminha até a janela observando a noite.
É verão, o céu está estrelado e não há uma nuvem sequer. De onde ela está não se pode ver a lua, mas seu brilho ilumina todo o jardim e sua mente vaga pelas lembranças de anos atrás. Também era verão e estava apaixonada, então tudo mudou e tudo se tornou cinza e frio. As lembranças estão vivas e suas lágrimas caem livremente. Vera só permite que elas caiam somente nesses momentos, ou seja quando ela está só. Os verões se tornaram tão frios sem ele, tão sem vida. Sua felicidade morreu quando ele se foi.
- Não se preocupe, todos eles irão pagar! – disse secando as lágrimas – Vai começar com essa família e termina quando todos estiverem arruinados. Francisco você me surpreendeu hoje, mas quem surpreenderá no final sou eu.
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Narrado por Antunes.
Após fechar minha conta voltei para SP. Uma gama de sentimentos tomava conta de mim: saudade, raiva, frustração e etc.
Apenas a saudade da minha filhota aliviava os outros, pois só de pensar no seu rostinho lindo e seu sorriso meu coração aquece.
Passo na casa da minha ex, mas não há ninguém lá.
- Droga! – resmungo.
Vou direto para minha casa onde tomo um banho e arrumo meu material para levar para o escritório, porém repenso e faço uma ligação.
- Almeida falando. – diz a voz.
- Almeida... É Antunes. Tudo certo por aí?
- Oi chefe. Tudo certo. Tirando uma pessoa que não para de ligar perguntando por você, o resto segue em paz. – ele diz – Como está por aí?
- Já estou em SP. Houve uma mudança nos planos. – digo – Quero que me faça um favor.
- Manda chefe.
- Se por acaso alguém me procurar diga que ainda não retornei e nem entrei em contato. – digo.
- Ok, mas...
- Nada de mas Almeida. – corto – Apenas faça isso. Por favor.
- Ok, chefe! Deixa comigo. – ele diz – Algo mais?
- Por enquanto não. Obrigado – respiro fundo – Até amanhã.
- Até.
Desligo. Vocês devem intrigados com isso, não é? Calma pessoal, eu nunca dou um passo maior que a perna. Simples assim. Faço outra ligação, desta vez para meu ex- chefe.
- Antônio? – digo – Sou eu...
- Eu sei, Diego! – ele corta – Boa tarde.
- Boa tarde. – suspiro – Podemos nos encontrar?
- Quando?
- Hoje. De preferência agora, por favor.
Ouço um resmungo dele.
- Sabia... Você cagou no caso, não é? – ele pergunta cínico.
- Obrigado, mestre! – respondo irônico – Estou me sentindo mais idiota ainda.
Ele gargalha do outro lado da linha.
- Diego, me encontre no Amadeus às 20h. – ele diz.
- Ok... Eu quero...
- Diego... – ele me corta novamente – Lá você me conta tudo. Até.
E desliga na minha cara.
- Até...
Caminho até onde coloquei o material deste caso separando os filmes para revelação do material escrito. Olhos as horas e ainda tenho tempo para revelar as fotos. Preciso da ajuda de Antônio.
Tomo um banho e me arrumo e antes de sair arrisco uma ligação para Fabíola e nada dela atender.
- Mereço essa mulher! – resmungo – Você não perde por esperar Fabíola. Ri melhor quem ri por último.
E saio levando o material para revelar e me encontrar com Antônio.
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Narrado por Enzo.
O jantar foi animado dentro do possível, pois minha família no quesito animação é 10! Conversamos, brincamos, meus pais e meu tio contavam muitos ‘causos’ de sua juventude. Tudo estava certo menos por um detalhe: Eu.
Não que eu não esteja feliz, felicidade nesse momento é meu segundo nome (rsrs). Gabriel realmente me surpreendeu quando disse que iria se assumir, principalmente diante de toda família e de quebra a bruxa da tia Vera. Não é fácil ser gay, as pessoas te olham torto, com nojo e não perdem um segundo para te difamar e prejudicar de alguma forma. É como se tivéssemos alguma doença contagiosa e devêssemos existir à margem desta sociedade hipócrita. Meus pais e meus irmãos me aceitam como sou e minha prima também, apenas meu tio ficava meio sem jeito perto de mim no início, mas com o tempo percebeu que não mudei nada do meu jeito de ser. Não sou afeminado (mentiraaaa... Às vezes sou sim! E adorooo) Desde que me assumi eu já sabia o que enfrentaria no futuro e por isso quero que meu companheiro seja tão forte quanto eu. Quando eu achava que Gabe iria correr de tudo que ele havia me prometido em Paraty, ele me surpreende enfrentando sua mãe com calma e serenidade. Foi lindo. Eu me senti o cara mais amado do mundo. Minha tia nunca gostou que Gabe andasse comigo e mal sabe ela que foi ele quem se declarou, quem deu meu primeiro beijo de verdade e por fim foi meu primeiro amante. As palavras de Tânia nunca saíram dos meus pensamentos e hoje eu tive certeza de que o detetive era contratado dela e que de alguma forma ela sempre desconfiou de nós e quer nos prejudicar.
“Vaca! Ai dela se tentar algo, eu arranco aquela cabeleira na mão.” penso com raiva.
- Enzooo... – a voz de Gabe me traz a realidade.
- Oi? – pergunto forçando um sorriso.
- Você estava tão longe... – ele diz me observando – quer dividir comigo?
Acaricio sua mão sobre a mesa.
- Não Gabe. – digo suave – É bobagem. Só estou cansado e o dia foi longo.
Ele vira a mão e aperta a minha.
- Eu só tenho mais uma notícia e depois vamos embora. – olho confuso e ele se aproxima sussurrando – Quero fazer amor com você no nosso apê.
- Ok. – sorrio. Agora espontaneamente e fico vermelho.
Estou louco para ficar com ele a sós e por mais que eu ame meus pais não tenho coragem de fazer nada aqui. Eu amo gemer nos braços dele e só de pensar que minha família pode ouvir meu rosto queima de vergonha.
- Por que tá vermelho, Eno? – Enrico pergunta. Ele está me encarando com uma das sobrancelhas elevadas e um sorrisinho cínico de canto.
- Não é da sua conta. – respondo grosso.
- Hahaha... O Gabe falou besteira no seu ouvido né? – ele ri.
- Enrico! – a voz do meu pai troveja – Tenha modos moleque!
- Exato! – digo – Obrigado, papa.
- Deixa os meninos namorarem em paz! – ele está segurando o riso.
- Pai! – meu queixo cai – Mama!
Os dois soltam uma gargalhada. Eles são impossíveis quando se juntam.
- Vocês querem parar com isso? – minha mãe diz – Deixem meu bebê em paz!
- Ah mama! É divertido. – Rico ainda ri. Minha vontade é de amassar a cara dele no prato de massa.
- Verdade! – meu pai faz coro.
- Pietro e Enrico! – ela diz séria – Parem agora!
Meu pai a olha e seu sorriso murcha um pouco, pois sua amada esposa está séria.
- Desculpa, amore! – ele diz.
Ela sorri.
- Está desculpado, amore mio! – ele olha para Enrico – E se você não parar vai ficar de castigo.
- Mãe eu só... – e para de falar com o olhar dela e amua – Tá bom...
Mas mesmo sob ameaça ele me olha cínico e faz um gesto com a língua dentro da boca simulando um boquete. Filho da puta. Eu não aguento e começo a rir e ele também.
- Mas o que houve agora? – minha mãe pergunta curiosa.
- Nada. – respondemos juntos.
Passado alguns minutos após minha mãe, Tati e minha irmã servirem a sobremesa.
- Bom pessoal, eu sei que a noite começou tensa. – ele diz se levantando – Mas hoje é um dia para comemorações: 1º - meu namoro com Eno. – ele me olha carinhoso – e 2º há algum tempo venho trabalhando em meu projeto para ter meu primeiro restaurante, então hoje numa reunião com meu pai expus minhas ideias... – seu sorriso se amplia – e para completar minha felicidade, meu pai agora além de investidor é meu sócio também. Ele resolveu investir na minha ideia. Quero anunciar que em breve nosso primeiro restaurante estará em pleno funcionamento.
Aplaudimos e parabenizamos meu amor. Meu tio que até então estava calado sorrindo se manifesta dizendo:
- Fiz isso apenas porque o projeto é bom e você merece filho! – ele diz emocionado.
O sorriso do meu amor é largo e a felicidade emana por todos os seus poros.
- Obrigado pai! – eles se abraçam – Por tudo.
A noite não poderia ser mais completa.
Boa noite a todos. Desculpem não postar antes, mas estive em um congresso nesses últimos dias. Seguem mais dois capítulos.
AVISO: até o capítulo 20 o conto será assim, meio morno e mostrando a interação do casal. A partir do vigésimo capítulo, todo conto passará por uma mudança, ok?
Eu sou detalhista demais e não deixarei pontas soltas. Tudo terá início, meio e fim. E por isso gostaria da opinião de vocês. Devo continuar com os detalhes?
Obrigado por lerem.
beijos, abraços e "cheiros"
D.