Sabe aquele barbeiro, num transito do rio?
Era Romeu.
Ele cruzava as ruas, mudando de faixa, e gritando com pessoas que passavam a faixa na hora em que a sirene do carro disparava em alarme.
- Se soube-se que iria dirigir assim, teria Eu ido dirigir.
Romeu ignora meu comentário mudando de faixa novamente, devido a uma senhora que cruza seu caminho, ele solta um palavrão.
- Nossa, o perfeitnho chama palavrão.
- Cala a boca Francisco.
- Não me chame assim.
- Então fique calado.
- Seu imbecil.
- Filho da puta.
Novamente sou jogado para o lado oposto, por causa dele.
Eu inventava ate santo para não ser morto.
- Veja se chegou alguma mensagem. – disse Romeu não tirando os olhos da rua.
- Não. – respondi olhando o celular.
- Mande uma mensagem do seu celular. Mande um Codigo chamado “DevilMyCry”
- Como? – encaro o loiro na minha frente com ânsia de vomito, devido a ser chacoalhado. – Soletre para mim, por gentileza.
- D-E-V-I-l-M-Y-C-R-Y. Melhorou?
- égua, que diabo de código é esse?
- Um anime que curto. – Ele me olha, dando de ombros. – Qual foi? EU curto ainda animes. Sou um Otaku de primeira.
- Nerd....
- Sou mesmo, pelo menos eu terminei meus estudos e posso dar uma boa vida para Diego e você? O que pode oferecer a ele?
Ele tinha acertado bem em cheio. No que eu poderia dar de melhor para um aspirante a advogado? Nada, sujaria a reputação dele, por esta apaixonado por um cara da lei. E outra, Diego era um daqueles que jamais se corromperia com uma coisa dessa.
Ele poderia ter falado tudo, mesmo a realidade que eu não queria aceitar. Cerrei meus punhos, a raiva que exalava de mim era maior, era de mim mesmo.
Eu nunca amei uma pessoa, ou amei e não lembrava . Mas o que eu sentia por Diego era real. Real do meu jeito, eu poderia ate ir preso por ele. Realmente gostava de sentir a raiva dele, do jeito que nos beijávamos. Do jeito irritante que ele provocava em mim, como se eu tivesse que melhora, como se eu precisa-se ser melhor para ele.
- Aquele idiota. Se ele morrer antes...
- Não, ele não vai morrer.
- Já que estamos nessa juntos. Me conte algo Romeu, quando descobriu que amava o Diego?
Romeu foi desacelerando o carro. Ate para no sinal vermelho. Seus olhos me marcaram e ele sorriu fraco.
- Sabe, mesmo eu sendo esse monstro de corpo. Mas sou bem romântico, já me dei muito mal. – Reviro os olhos e finjo uma tristeza. – Caralho, vou para de contar.
Dou mais uma risada e olho bem serio para ele, pedindo que ele prossegue-se.
- Foi nos primeiros dias que conheci ele. Diego entrou na minha agencia de advogados, devido a suas notas, ele chegou para fazer entrevista com um dos meus funcionários. Mas eu participei da entrevista dele. Estava ali observando como ele se comportava. Naquele dia tinha acabado de ser deixado por um namorado...
- Nossa que pena, o padrãozinho que todos querem foi deixado...
- Não é assim. Você não sabe porque eu virei musculoso e fiquei desse jeito. Sofro de vários transtornos...
- Tá não quero saber disso, depois conversamos direito. – Disse tirando ele de um flashback. Precisava do meu parceiro vivo e não preso num surto.
- Bem, eu vi nele um garoto expendido. Descobri ele era algo que me trazia de volta a vida. – Disse Romeu. – Diego sempre foi misterioso, e ele não ficar caído de amores por mim era algo divertido e ver como ele me enfrentava e ver como ele crescia. Como ele desenvolvia na empresa. Diego era muito bonito, bonito dentro dele, o que ele tem, me fez querer te-lo para mim. Diego é uma pessoa especial. Uma pessoa que vale a pena ter ao lado. E agora por um idiota ele esta...
- Eu gostei dele desde do primeiro dia que o vi, do jeito que ele me olhou como se eu fosse apenas um animal assustado. – Romeu sorriu para mim. – Acho que estamos loucos, por um garoto.
- Não vou abrir mão dele. – Romeu sorriu para mim.
- Nem eu. Salvamos ele e depois vemos isso.
Aquela brincadeira me levaria a loucura. Mas eu queria ter sim, essa luta pelo coração do garoto. Precisava mostra para mim mesmo que poderia mudar por alguem, pelo menos por alguem que vale a pena.
O carro saltava e tinha solavancos, por causa do motorista barbeiro/gta.
- Esqueceu de matar um puta, volta...
- Não consegue ficar calado sem falar merda ne?
- Não. - sorriu para ele de um jeito debochado. - Eu adoro infernizar a vida de todos.
- Se tudo acabar bem. Ainda vou querer te prender... - Não me espatei tanto assim quando ele me disse - Vou ver se deixo você livre pelo menos.
O carro desviava e meu estomago ia junto. Romeu parecia ser um cara legal, se não fosse a justiça correndo atras de mim, e ele não ser um delegado famoso, poderiamos ser amigos. O carro parou num galpão a alguns metros da estrada. Ele estava aabdonado, ervar daninhas e trepadeiras subiam as paredes de metal. O sol estava quase se pondo quando chegamos a especie de banquer. Olhei para Romeu, que pegou sua arma e destravou.
O banquer era enorme, e a porta grade metal não estava acorrentada. Era um sinal simples, dizendo, entre. Romeu abriu o galpão, e entramos, olhei para aquela imensidão que me aguardava ali.
- Diego? - Meu grito saiu tão alto que recebo uma cotovelada de ROmeu - O que?
- Você é burro ou se faz? Sabe que nunca chamamos ninguem quando queremos ter o elemento surpresa! Nunca assistiu serie?
- Desculpa, mas eu to preocupado. - respondo pegando nas minhas costelas.
- Anda.
Corremos mais a dentro do galpão e não conseguia ver quase nada, apenas algumas coisas brilhante, dançando de um lado para o outro, como se fosse correntes. Mas a fundo se ouvir um barulho, como uma conversa abafada.
- Tem gente aqui. - disse baixinho, empunhando uma arma.
Romeu me olhou e reviro os olhos novamente, seus cabelos loiros no escuro ganhavam mais vida do que ja tinham. Seus olhos azuis era mais frios do que os normais. Por algum motivo Romeu me lembrou uma escultura de cera. Bonito, mas gelado ate demais.
Pulavamos de um contenem para o outro, tendo em vista não fazendo barulho e muito menos querer que as pessoas que estavam lá conversando. Viramos e andamos para trás de mais um conteneir, e la estava a cena mais aterrorizante que vi.
Dois brutamontes estavam conversando baixinho. Eram gemios, a unica diferença deles era o cabelo, enquanto o da esquerda era negro o outro era platinado, eles estava com roupas sujas de mecaninco, um macacão azul com gracha, ele era musculoso, as mãos grandes estavam sujas de gracha e a barba por fazer era grande, a cara carrancuda era esburacada, os bigodes eram de mepos antigos.
Diego estava sem roupas, filetes de sangue desciam pelo seu corpo, as correntes que prendiam suas mãos, de longe não consgueia ver o estrago que estava. Diego pendia a cabeça para frente, seu corpo estava sendo supenso pelas corrente que vinha do alto.
- Diego. - susurro.
- Eles estão torturando ele. Seu filho da puta. - Romeu trincou os dentes.
Os brutamontes, filho da puta, estavam com cabos de vassoura, alguns chicotes. Eles pegaramos baldes e joram agua no corpo desacordado do garoto.
- Acorda viadinho. Vamos. - disse o platinado.
Diego acorda, sem forças ele apenas levanta com dificuldade a cabeça e seus olhos estavam ichados.
-Anda, grita de dor. Lucas enfia isso nele.
- Não... Não...
Diego estava murmurando bem baixinho. Ele olhou para os dois e o cabelos negros pegou a vassoura e enfiou no garoto, que gritava de dor e se contorcia. Ele tirava e coloca-va, o sangue escorria entre as pernas. Diego nao tinha forças mais para gritar, mas seu corpo entrou em colapso e começou a se debater.
A raiva rugiu em meus ouvidos e eu e Romeu disparamos as armas. As balas acertaram a cabeca dos dois. Num tiro perfeito. Diego ainda se debatia e corremos para tira o garoto dali.
- Calma garoto. Estamos, estamos auqi. - dizia.
- Anda, liga logo para uma ambulancia. - berrou Romeu pegando Diego no colo.
ele nao se incomodou com o sangue que saia do corpo de Diego.
- Temos que tira ele daqui. Urgentemente, se não ele morre de vez. - Digo para Diego.
- Isso, corram atrás de socorro, ele precisa de ajuda. - Uma voz vinha da escuridão que me fez arrepiar. O barulho dos passos chegavam mais perto.
- Quem é você? - Pergunto para a escuridão.
- Vamos Pitbull, temos que sair...
- Isso, fujam. Corram. - dizia a voz na escuridao. - Eu adoro perseguir minhas Presas e vou adora destruir você como me destruiu.
Minha mente martelava, Como se Eu tivesse esquecido daquela voz, como se eu precisar lembra dela.
Peguei Romeu e tentamos fugir dali. Andar no escuro com um garoto nas minhas costas ensangüentado, Não era uma coisa boa. E não ficou quando sinto algo raspando meu braço e queimando como se tivesse colocado ferro quente.
Ouvi outro disparo. O filho da puta estava com uma arma, as cegas e disparando. Tentava corre e não tropeçar ou bater em algum. Romeu tinha pego minha mão e corriamos de volta para onde entramos.
O que não vi foi o taco de beisebol me acertando com Romeu. Numa lâmpada fraca, apareceu o taco acertando meu rosto é de Romeu, enquanto corriamos para a saída.
Meu corpo penso para o lado e derrubou Diego no chão. Romeu quebra seu nariz e cai para trás desacordado.
Um homem de terno aparece do meio do nada, seus olhos castanhos brilhavam de raiva, seu terno de risca giz era bem arrumado e seus sapatos de bico fino brilhavam como quazares. Ele sorriu e soltou a fumaça do charuto para minha frente. Ele deveria ter no mínimo 45 anos e sua barba estava mal feita.
- Deveria se lembrar de mim, Francisco! - sua voz rouca, trasparecia ódio. - Já que roubou minha esposa para vira uma puta sua.
A batida fez minha mente gira, Eu lembrei dele. Lembrei da mulher que me fez ir para cadeia certa vez. Ele era o esposo traído que jurou vingança e eu queimei sua casa como resposta a ameaça de morte.
- Você deveria ter me matado naquele dia. Agora eu vou matar você. Se divirta indo para o inferno. - Ele jogou o charuto para uma trilha de água que estava perto, mais do percebi tarde demais. Aquilo era gasolina, o banker todo estava a gasolina.
Ele bateu bem forte na minha cabeça com o taco de beisibol. Apenas senti o calor da explosão. Me fazendo ficar desacordar.