Sou casada fazem cinco anos e sou satisfeita e feliz com meu marido. O sexo é ótimo e nos amamos como nunca. Eu admito que sou um pouco mais fogosa que ele, o que às vezes me levou a ser dispensada nos meus avanços, mas nada que tenha me frustrado muito. Ele só não tem tanta energia sexual quanto eu.
E foi essa diferença que levou ao acontecido. Ele trabalhava todo dia em horário comercial, enquanto eu tinha horários flexíveis devido ao emprego de fotógrafa. É verdade que eu sou sustentada por ele, mas foi combinado e conseguimos manter uma vida boa... até recentemente. O dinheiro começou a apertar, e as pessoas deixaram de procurar meus serviços, e minha contribuição que já era pequena, diminuiu ainda mais.
Eu precisava pensar em algo para fazer... algo que eu gostasse e quisesse de verdade. Por um segundo, lembrei de uma conversa de uma roda de amigos de muito tempo atrás que tinha ficado gravado em minha memória. Nós dois tínhamos saído com um pessoal, e lá tinha só um cara que era solteiro, o restante era casal. As brincadeiras com ele eram incessantes, e em determinado momento, alguém brincou dizendo que ele estava tão carente que “pagaria até por uma punheta”.
Não foi uma lâmpada que acendeu na minha cabeça, mas aquilo me deixou intrigada. É sério mesmo que algum homem pagaria para ser masturbado? Com tanto site pornô de graça na internet? Eu entendia que homem pagava prostitutas, mas será que teria algum disposto a pagar tão pouco? Porque não era sexo, não era nada demais, ele mesmo poderia fazer sozinho.
Curiosa, eu fui procurar na internet se isso acontecia mesmo. Encontrei um fórum de garotas de programa e li os tópicos... nada assim. Aprendi muita coisa, para falar a verdade, a principal delas é que homem era tudo seco e depravado. Eu tenho libido alta, mas nunca fiquei assim, será que era porque já sou casada? Li e reli tanto o fórum que cada tópico parecia mais normal que o outro, eram muito parecidos e com perfis idênticos.
Foi aí que eu decidi fazer uma conta só de brincadeira. Não colocaria foto nem, só diria de onde era. E aplicaria minha ideia, só para ver se algum homem sequer responderia à proposta. Foi só um experimento, fiz a conta, fechei a página e esqueci disso pelo dia. Quando voltei de noite, a surpresa: quatro respostas. Os quatro pediam fotos para saber se eu era de verdade.
Foi surreal, eu não acreditei. Meu coração começou a bater mais forte. Decidi continuar e peguei uma foto antiga que tinha tirado pro meu marido e respondi cada um deles. Não mostrava o rosto, era só uma lingerie rosa e bordada que mal tenho usado ultimamente. Tirei foto das mãos como se para mostrar que eram femininas e fariam um trabalho excepcional.
Não custou e dois deles responderam em menos de 15 minutos. Ambos animados, tanto que um disse que daria o dobro do valor que botei se eu me encontrasse com ele no dia seguinte. Gelei. Eu estava indo longe demais? Estava na hora de acabar a brincadeira? O que meu marido pensaria? Pensei em como poderia ganhar dinheiro fácil, e como não seria traição... respondi que sim e decidimos o motel, mas eu botei na cabeça que não iria.
Dormi com o corpo pegando fogo. Morta de dúvida e ansiedade. O marido não quis transar aquela noite, me deixando com mais vontade de fazer o que não deveria. Fiquei chateada e frustrada, e usei isso como desculpa para me decidir.
Mandei uma mensagem para o homem do fórum dizendo que eu poderia ir, mas não tinha como levar a lingerie. Eu tinha que amenizar de alguma forma, vai que ele interpretou errado minha postagem ou se excitava demais com a situação? Ele disse que não tinha problema, e logo a hora chegou.
A entrada no motel foi estranha e por algum motivo tive um deja vu. Ao menos não era um motel de besteira de estrada, e o rapaz não era feio. Fomos para o quarto, sem nos falar e eu sentei na cama. Ainda com uma roupa do dia-a-dia, sem nada sexy, só uma blusa branca com calça jeans comprida. Ele abaixou a calça e já estava duro.
Foi a primeira vez que vi um pau diferente desde casada. A dúvida cresceu, mas já era tarde demais. Ele podia ficar violento se eu recusasse, era melhor fazer logo. Por sorte, até que parecia com o pênis do meu esposo, não era tão diferente. Na média, bem cuidado, nada que eu não tivesse pegado antes.
O rapaz estava quente, ou era minha mão que estava gelada. Movimentei devagar com a direita, tentando fazer um bom trabalho, para não ter risco de ele criar confusão e não querer me pagar. Já tinha punhetado alguns caras antes de casar, e nenhum tinha reclamado, mas só um fez questão de elogiar. Sensação estranha de estar dando prazer sem receber nada em troca... em teoria. Pois eu estava começando a ficar mais excitada que o normal.
Usei a outra mão para acariciar as bolas dele por baixo, e parece que era isso que estava faltando para ele esboçar uma reação mais positiva. Alternei o padrão e a direção, o grau de força com que apertava e tentava ser o mais imprevisível possível. Fui avaliando as reações dele e pelo visto eu estava fazendo certo.
Durou uns quinze minutos quando de repente ele esporrou em mim sem avisar. Me assustei, pois, o gozo bateu no meu rosto com rapidez, e sujou minha mão como nunca antes tinha acontecido. A quantidade era maior que o volume que eu lembrava ser normal, e ele pediu desculpas, disse que tinha percebido que estava perto, mas que não deu tempo. Eu disse que não tinha problemas e que ia me lavar no banheiro. Ele jogou o dinheiro na cama e saiu com pressa.
Não demorou muito para eu perceber que ele estava envergonhado por um motivo: devia ser o fetiche dele gozar no rosto de uma mulher. Ele já deve ter planejado isso e vindo com essa intenção. Bom... não foi nada demais. Era só me lavar, não mudava nada para mim. Quando apanhei o dinheiro, vi que ele deixou uma nota de cinquenta, em vez do combinado. Parece que foi uma gorjeta pelo fetiche.
Voltei para casa sem culpa, pois tinha ganhado dinheiro fácil e sem vender o meu corpo. Pensei em como já tinha mais um na lista, e em como poderia fazer para arrecadar mais. Editei meu tópico com as fotos e disse que permitia qualquer coisa que não fosse sexo com penetração ou sexo oral. Acho que isso cobriria o suficiente. Claro que aumentei mais o preço, tomando como base o “cliente” antigo.
Ainda estava decidindo se falava ou não com o marido... mas o fórum falou mais alto quando atualizei e vi cinco novas respostas, dessa vez todos ansiosos. O mito estava confirmado: tinha homem que realmente pagaria por uma punheta. Eu estava excitada só de ler as mensagens e imaginar o quanto poderia ganhar em uma semana só.
O certo teria sido eu parar e deletar tudo, mas não o fiz. Respondi a cada um deles e perguntei o que eles tinham em mente, para agregar mais ideias e no futuro já mudar o tópico e completar com mais perversões.
Recebi de tudo. Desde gozar na cara, passando por usar os meus pés, até a usar meu cabelo. Vários perguntaram se eu engolia... eu até aceitaria, mas preferi traçar a linha do limite aí. Qualquer coisa, menos engolir. Alguns perguntaram se eu tinha roupas das “clássicas” de fetiche. Eu não tinha nenhuma e tive que responder que não. A lingerie era bonita, mas eu quis reservar só para a foto e meu marido, expliquei que não dava para usar. A maioria pedia para eu usar biquíni, ou ficar só de sutiã e calcinha. Fácil para mim e fácil para eles, aceitei.
Foi uma semana insana. Coloquei o limite de um cara por dia... e assim tive cinco “encontros” até o final de semana. Vi vários paus diferentes, cada um com tamanhos e até cheiros levemente distintos. Quatro deles gozaram no meu rosto, e um mirou na minha clavícula, perto dos meus peitos. Não era tão ruim, bastava tomar um banho e eu já estava limpinha, ninguém desconfiaria.
Cada dia que passava eu recebia mais respostas no tópico, e em nenhum momento cogitei recusar. Eu só precisava aceitar mais de um no dia para não deixar para muito depois e ter chance de eles desistirem. Reservei esses momentos para o turno da tarde, em que meu marido não estaria em casa de forma alguma, e fui combinando um a um.
O tanto de gozo que levei na cara foi sem noção. Cada vez eu tirava usando o dedo indicador, o que fazia muitos ficarem olhando, na expectativa de que eu chupasse. Decidi abrir a oferta de fazer isso por “apenas” 20 reais, e teve quem pagasse. Mais uma ideia para o tópico, imaginei. Quando cheguei em casa, depois de responder aos novos interessados, passei a uma nova pesquisa para apimentar os encontros.
Ri de mim mesma ao fazer isso, mas era pelo dinheiro: joguei no Google como fazer uma boa punheta e encontrei de tudo. O principal e mais fácil para mim era usar hidratante nas mãos durante o ato. Eu já usava, tinha vários a escolher e não fazia sujeira. Botei como “bônus” na oferta e vi que teve quem bateu o olho e gostou.
Aos poucos fui aprimorando minha técnica. Tá certo que alguns demoravam mais do que outros, ao ponto de eu pensar em limitar o tempo, mas teve alguns que mal duraram dez minutos. Me sentia mal por esses, porém eles sempre saíam com uma expressão de felicidade que logo relevei. Passei a ser mais ativa e perguntar se estavam gostando, o que queriam que eu fizesse. Vi que muitos queriam me chamar de nomes, e deixei rolar para não quebrar o clima.
O truque era ter a mão leve, e ao mesmo tempo ágil e persistente. Era saber manter o ritmo e esfregar cada uma das partes, da ponta do pênis até o mais embaixo das bolas. Quem sabe até mais para trás, pois notei que uns quase pulavam quando eu botava o dedo médio por baixo e ia longe em direção à bunda deles.
Em todos eles usei as duas mãos. Além das mãos, muitos queriam mesmo era usar minhas coxas. A sensação era incrível para mim, imagino que seja o mesmo para eles. O contraste da minha pele lisa com os cacetes grossos e cheios de meias era maravilhoso, excitante. Tinha até quem queria usar minhas axilas – estranho, mas não recusei. Todas as partes do meu corpo eram esfregadas e violadas, numa sensação de perversidade indescritível.
Quase sempre fazia na mesma posição, sentada na cama com eles em pé, mas quando me cansava, oferecia para mudar. Uma que eu gostava era deixar o cara deitado enquanto eu chegava de quatro na cama, essa parecia ser uma das mais aprovadas. Doía um pouco as costas, mas num instante fazia o serviço.
Juntei 650 reais nos dias seguintes. Em dinheiro vivo, na minha mão. Eu não sabia nem o que fazer com tanto de uma vez, meu bico de fotógrafa não era tão bom assim. Se eu comprasse algo para a casa, meu marido desconfiaria... pensei no que qualquer mulher sensata faria, e como esconder da forma mais óbvia, e concluí que o melhor era comprar roupas. Não pude deixar de pensar nos encontros na hora de escolher, e comprei duas lingeries, uma preta e uma vermelha que usaria só para isso, para diferenciar da rosa que usava com meu marido. Algumas calcinhas novas e imaginei logo que precisaria de minissaia.
Só sobraram 200 reais, e me senti um pouco mal por ter desperdiçado... mas eu estava preparada. 200 era pouco para pagar tudo que precisávamos, mas se esse ritmo se mantivesse, em umas duas semanas pagaríamos as dívidas e no fim eu ficaria com duas lingeries novas e roupas novas. Tem como ser melhor?
Todo dia apareciam mais respostas, mesmo sem eu atualizar o tópico... a maioria eram caras muito parecidos, dava até um certo desânimo por não ter nada novo. Foi justo quando vi uma postagem dizendo que um cara tinha um amigo com quem queria me dividir. Será que daria certo fazer com dois de uma vez?