Helga (parte 1 de 6) - Casada que nunca esqueci (by Jota)

Um conto erótico de Jota
Categoria: Heterossexual
Contém 4404 palavras
Data: 13/09/2018 00:48:25
Última revisão: 12/04/2023 01:45:13

Helga era casada.

Muito mal casada para contar a realidade toda.

Veio para o Brasil acompanhando o, à época, noivo, que trabalhava como “super cargo“ na empresa de navegação que eu trabalhei. “Super cargo” é um termo em inglês, embora pareça ser português, e é uma profissão muito bem remunerada para alguém que conhece profundamente os portos pelo mundo afora. Ele precisa saber as profundidades de todas as passagens e atracações e manjar muito do processo de logística. Precisa planejar a carga e a viagem de forma que desembarcar uma carga não implique em mexer nas outras porque o custo de estiva e do dia do navio parado é altíssimo.

Parece ser simples organizar a carga, mas não é.

Muitas vezes o destino mais próximo de uma rota é raso e se o navio entrar cheio vai arrastar no fundo; O super cargo então planejará a rota de modo a entrar naquele porto depois de desembarcar alguma coisa e o navio estiver mais leve. Além disso a carga precisa ficar distribuída pelos porões antes e depois de cada desembarque, pois se o navio ficar mais pesado de um lado pode virar.

Enfim, é uma profissão bem remunerada, mas que exige muito conhecimento técnico e empírico do profissional.

O tal marido da Helga era um brutamontes prepotente, grosseiro e mal-educado que muitas vezes gritava com ela por telefone ou pessoalmente quando aparecia no escritório.

Era gordo e enorme, devia ter uns 2 metros de altura e pesar mais de 130 kg.

A profissão dele o mantinha viajando pelo mundo, seguindo os embarques e desembarques conforme as necessidades da empresa. Voltava contando de noitadas em bordéis da Ucrânia, casas de massagem em Taiwan e coisas assim. Confesso que eu sentia inveja dele. Não só por ter um trabalho que pagava suas viagens pelo mundo, mas também por ter uma alemã tão linda como aquela para lhe aquecer a cama.

Ela tinha pouco mais que quarenta anos, cabelos longos que ela gostava de amarrar em tranças tirolesas àquela moda que as alemãs gostam de fazer. Era alta, cerca de 1,70, olhos azuis, ligeiramente acima do peso, mas muito ligeiramente mesmo, o que só fazia tornar ela ainda mais gostosa. Todos nós à cobiçávamos quando ela passava pelas nossas mesas, com suas nádegas fartas, quase sempre trajando vestidinhos que eram para ser sérios, mas que eram meros joguetes de suas nádegas e seios fartos. Dava para notar que ela tentava não rebolar, mas aquela bunda tinha vontade própria e mais de uma vez tive o impulso de dar um sonoro tapa naquela fartura ariana.

Helga administrava o escritório.

Além do alemão, que era sua língua nativa, falava inglês e português fluentemente, embora escorregasse às vezes nos gêneros dos artigos definidos, que tornava charmosa a sua fala.

Eu conversava bastante com ela.

Conversas “assexuadas”, pois jamais pensei que fosse possível alguma coisa entre eu e ela.

Ela era linda e era rica. Eu era pouco mais que um moleque, um rapaz pobre de periferia que a duras penas cursava faculdade.

Ela recebia em dólares e não era pouco. Eu ganhava uma merreca que mal cobria o custo da faculdade, escola de inglês e a necessária ajuda em casa.

Ela era gostosíssima, com cabelos macios, cheirosos e longos. Eu era magro, um pouco em excesso, naquela época difícil em que dormia menos de seis horas por noite devido a rotina de trabalho, faculdade, aulas de inglês no horário de almoço e aos sábados.

Ela viajava o país inteiro e passava férias no exterior. Já eu, no máximo ia para o litoral paulista, voltando no mesmo dia ou indo para algum lugar que fosse possível acampar.

Além disso ela era minha chefe e mandava em mim, como quase todo mundo naquele escritório, exceto talvez a senhora que ia à noite fazer a faxina, se bem que ela também fosse mandona.

Enfim vivíamos em mundos diferentes.

Seria mais ou menos como um moleque de periferia ter pretensões a uma loira gostosa como a primeira dama Marcela Temer.

Mundos diferentes. Muito diferentes.

Em termos do meu trabalho eu era respeitado no escritório, constantemente elogiado pela eficiência, iniciativa e habilidade de programador, coisa que eu fazia por hobby mas que se tornou, com o tempo, minha profissão.

Por ser um lugar pequeno todo mundo conhecia todo mundo e eu conversava muito com ela. Gostava de ouvir as histórias que ela contava da infância na Alemanha, sobre parentes que ela não tinha conhecido porque viviam do outro lado do muro e como ela planejava visitá-los agora que não havia mais o muro de Berlim. Gosto de história. E ela conhecia muito. Tinha estado em lugares que eu só conhecia pelos livros e sonhava conhecer.

Nós participávamos de muitas concorrências públicas e, devido à corrupção extrema que existia naquela época, só entregávamos nossas propostas no último segundo permitido. Se entregasse antes era quase certo que algum funcionário corrupto ia informar nossos números para os concorrentes e não ganharíamos.

Em razão disso, às vezes tínhamos que ir para o escritório de madrugada ou num final de semana porque os safardanas das empresas públicas marcavam esses horários esdrúxulos como horário final das ofertas, que eram remetidas por telex ou por fax.

Muitas vezes ficava com ela até altas horas, sozinhos, mas sua postura séria e meu senso de inferioridade perto dela (quem não teria??) me impediam sequer de cogitar qualquer coisa além do estrito relacionamento profissional. Longe dela eu fantasiava. Me tornava o macho que eu não tinha coragem de ser perto dela.

Numa sexta à tarde ela me perguntou se eu podia ir à casa dela no sábado para dar uma olhada no computador, que estava com problema. E também recuperar um disco rígido defeituoso, coisa que eu já tinha ficado de fazer havia um bom tempo. Eu teria aula de inglês, que era o dia inteiro do sábado (não sei como eu aguentava aquela rotina!!!) e fiquei de passar lá depois. Ela me falou para pegar um táxi que a empresa reembolsaria, pois o computador era seu equipamento de trabalho a partir de casa.

Eu sabia que o Hugo, seu marido, estava na Malásia e fiquei assanhadíssimo pela possibilidade de ficar a sós com ela na casa deles. No sábado, quando saí do inglês, até passei numa farmácia, comprei uma escova de dentes, creme dental e escovei os dentes num banheiro público para não dar vexame de estar com bafo. Vai que....

Peguei um táxi na Praça Dom José Gaspar e fui para a casa dela, que ficava perto da avenida Indianópolis.

Assim que cheguei o coração disparou. Quando ela abriu a porta e sorriu para mim eu virei o bunda mole que sempre era perto dela.

Vê-la daquele jeito tão linda, com aqueles dentes todos perfeitos, aqueles olhos azuis tão grandes e brilhantes, aquele cabelo loiro tão lindo me fez lembrar a vastíssima extensão de merda que eu era e quão ridículo era imaginar que ela poderia ter qualquer segunda intenção em me chamar à casa dela.

-Entra Jota! Estou fazendo um bolo para tomarmos café.

Pelo menos eu comeria um bolo... estava morrendo de fome. Não tinha comido nada desde o meio dia e já era quase seis da tarde. Fiquei fascinado pelo tamanho e pela beleza do interior da casa. O hall de entrada levava a uma sala imensa com três ambientes, onde uma TV enorme dominava uma das paredes, cercada por sofás que pareciam o habitat de um sultão. Noutro ambiente havia uma mesa de carteado e no terceiro uma mesa de jantar que caberia 10 ou 12 pessoas de tão grande que era.

-O computador fica no escritório, naquela porta ali. Vou pegar a caixa de ferramentas do Hugo e já te levo. – Ela estava vestida bem à vontade. Estava usando um camisão, calças de moletom e calçava pantufas.

-Obrigado Dona Helga!

-Já disse que não gosto que me chame de “dona”! Fica parecendo que sou uma velha curvada pelo tempo! E pare de agradecer se é você que está me fazendo o favor!

Fiquei sem palavras, pra variar. Não sei o que deu em mim. Ela não gostava de ser chamada de “dona” e no escritório eu só a chamava de Helga. Foi bundamolice extremada. Ela me intimidava, isso é que era a verdade.

Liguei o computador e interpretei os sinais sonoros.

Era um 486 DX2 e havia um código de beeps que informava o resultado do auto teste ao ser ligado. Hoje já não me lembro mais, mas era algo como um beep longo, falha na placa IDE, dois beeps curtos, falha na placa de vídeo, dois longos, falha na memória.... enfim, havia uma meia dúzia de combinações que podiam indicar a maior parte dos problemas na hora que se ligava o computador. Quando ela voltou eu já tinha o diagnóstico:

- O computador está com problemas na memória. A senhora sabe se ele está usando mais de um banco? – Perguntei eu, já sabendo que ela não saberia isso, mas querendo me exibir pra ela.

-“Senhora”??? – ela bronqueou

“Merda! Eu tinha feito de novo!!” - pensei

-Você quer mesmo me envelhecer, Jota? – Disse ela com genuína insatisfação

-Desculpe Dona Helga!

- Aaahh!!!! – ela exclamou irritada com "dona" que eu tinha deixado escapar, se resignou me entregando as ferramentas e eu percebi que tinha dado duas mancadas seguidas.

-Tem conserto? – Ela perguntou

-Depende.... Provavelmente sim. – Respondi começando a soltar os parafusos da tampa - Se tiver mais de um par de pentes de memória posso remover o par defeituoso e deixar só um até comprar um substituto. Ou talvez uma limpeza já resolva o problema.

Havia dois pares de pentes de memória.

Removi os dois, limpei os contatos usando uma borracha de apagar caneta e recoloquei. Liguei a máquina e... voilá!

O maquina ligou, mas parou reclamando da falta de sistema operacional.

-Tão rápido? Não acredito que era tão simples!

- Na verdade pode ter outro problema. Ele não achou o sistema operacional – Respondi reiniciando a máquina e pressionando seguidamente a tecla “Del” para acessar as configurações da placa mãe. O processo parou numa tela preta pedindo senha para acessar as configurações.

- A sen .... – Eu ia dizer “a senhora“ mas me corrigi a tempo – A senha... você tem a senha de acesso? – Foi difícil chamá-la aquela primeira vez na casa dela de “você” mas depois ficou natural.

- Que senha?

Ou seja, ela não tinha.

O Hugo era um geek da época. E fazia bem em proteger com senha aquela parte do sistema porque um usuário que não sabe o que está fazendo pode causar danos enormes se alterasse alguma coisa lá.

Havia duas formas de burlar a senha daquele equipamento.

A mais rústica era simplesmente fechar uns jumpers que tinham essa finalidade. Bastava procurar na placa mãe dois pinos marcados como “clear cmos setup” ou algo parecido e colocá-los em curto. Isso apagaria a senha e todas as outras configurações.

Mas eu queria me exibir para ela, então abri a caixinha de disquetes que havia na mesa e logo de cara havia um etiquetado como “MS_DOS 6.2 BOOT DISK”. Todo mundo que tinha computador na época tinha que ter um desses que servia para ligar a máquina em caso de falha no disco rígido.

-Vou quebrar a senha – Eu disse exagerando; na verdade eu ia apagar a senha usando comandos em linguagem assembly. Não sei porque eu fazia isso... vivia tentando impressioná-la. É como se na minha mentalidade nerd eu esperasse que ela dissesse “Nossa! Como você é esperto! Acho que vou dar pra você”.

Mas ela ficou curiosa e se achegou mais perto de mim. Reiniciei o computador com o disquete inserido e enquanto esperava o processo algumas vezes pude sentir a respiração dela perto da minha nuca. Só por isso já tinha valido a pena ir até lá.

A máquina subiu e parou na boa e familiar tela preta do MS-DOS. Fingindo grande sapiência eu digitei DEBUG e pressionei enter, entrando da tela de depuração do assembly.

Digitei “o 70 2E” e pressionei enter

Digitei “o 71 FF” e enter de novo.

Digitei “q” para sair do depurador e reiniciei a máquina, removendo o disquete. Pelo reflexo no vidro da janela vi os grandes olhos azuis dela pouco atrás de mim tentando entender o que eu fazia.

-Eu apaguei o conteúdo dos endereços 2E e FF da memória, que é onde a máquina guarda a senha – disse eu, todo sabichão.

-E ...? – Ela perguntou

-Não pedirá mais senha para entrar naquela tela.

Acessei sem problemas dessa vez, re-detectei o disco rígido e o sistema voltou a normalidade plena.

- Que maravilha! - Ela disse quando viu a familiar tela do Windows sendo carregada. – Achei que fosse demorar mais. Sobra mais tempo pra gente agora.

Meu pinto subiu. Mas ela estava se referindo apenas a conversar e comer o tal bolo que preparava.

Além do problema de a máquina não ligar ela queria também que eu recuperasse um disco defeituoso que o Hugo ficou de recuperar e nunca pegava pra fazer. Era importante para ela porque ela escrevia poesias e contos e estava tudo naquele disco.

Eu aproveitei que a máquina estava aberta e já pendurei o disco com defeito nela, rodei meu programa de recuperação, o na época já famoso GDB, e ele começou a fazer seu trabalho lento.

- Vai demorar – eu expliquei – Deve demorar entre cinco e seis horas essa primeira parte. Depois mais uma ou duas horas para copiar.

- Mas deu certo? Vou recuperar tudo? - Ela estava ansiosa feito uma menininha e naquele momento tive a impressão que ela era somente isso. Uma menininha de pouco mais que 40 anos, presa num corpo grande e apetitoso aos meus olhos, mas uma menininha. Ela não era uma capitã do terceiro reich ou uma rainha amazona que açoitava homens e os jogava num poço em chamas. Era apenas uma menininha cheia de expectativas.

-Saberemos daqui umas duas horas. Tudo, tudo vai ser difícil. Mas acho que vamos conseguir recuperar a maior parte. E mesmo os textos que não conseguirmos recuperar 100% deveremos conseguir fragmentos e você poderá reescrever.

-Ai que coisa lindo – Ela disse trocando “coisa linda” por “coisa lindo”, e me abraçou por trás e me deu um beijo molhado no rosto, que me deixou feliz e com cara de bocó.

Fomos para a grande mesa comer o bolo e ela me falou sobre as coisas que tinha no HD, no disco rígido que estava sendo recuperado. Poesias sobre a cidade de Dresden, a Paris germânica, destruída por bombas incendiárias na segunda guerra. Ela falava da tristeza de pessoas que amavam as artes e odiavam o Fürer mas eram queimadas juntos com os assassinos de judeus pois as bombas não os diferenciava. Crianças correndo, abrigos em chamas e deu pra sentir que devia ser uma poesia muito intensa. Eu disse que gostaria de ler se ela permitisse. E ela disse que se fossem recuperados ela faria uma tradução para mim, pois estavam em alemão.

Ela se lembrou que meu time jogava aquela noite e ligou a TV.

Se sentou no sofá e ficamos assistindo ao jogo, com volume baixo pois ela contava de outras estórias gravadas naquele disco com defeito. Fiquei pensando que o Hugo era um filho da puta bem maior do que eu pensava pois ele tinha o conhecimento necessário para recuperar as informações, que eu via agora, eram importantíssimas para a esposa dele. E tinha mais de um ano que ela falava desse problema.

Afastei meus pensamentos e voltei a prestar atenção naquela “senhora” linda que falava empolgada de colinas verdes, de rios de águas transparentes e geladas, de paisagens bucólicas e acho que me apaixonei por ela. Mas me lembrei que ela não era do meu mundo e de repente fiquei triste. Ela deve ter notado algo no meu semblante porque interrompeu o que estava falando:

- O que foi? Contei um história triste? – Ela disse confundindo o gênero da palavra história.

Mas não precisei responder porque o telefone tocou e era o Hugo ligando da Malásia. Ela se alegrou com a voz dele, o que aumentou minha tristeza.

Começaram a falar em alemão e eu tive a impressão que ela tentou dizer que o disco estava sendo recuperado, mas ele a interrompeu para falar algo mais urgente, atropelando o que quer que fosse que ela falava.

Tive a impressão que ele pedira para ela fazer algo e ela não tinha feito, mas ele não quis ouvir o que ela tinha a dizer, a justificativa ou o impeditivo, sei lá. E de repente ele berrava a pleno pulmões pelo telefone, de forma que ela afastou o fone um pouco do ouvido para não doer nos tímpanos. Dava para eu ouvir claramente os berros dele de onde eu estava, coisa de um metro ou mais de distância. Depois de muito gritar ele desligou batendo o telefone com tanta força que ouvi o barulho de onde eu estava.

Devagar ela colocou o telefone no gancho.

Com os olhos vermelhos ela evitou olhar para o meu lado. Ficou olhando a parede oposta e eu sabia que ela estava chorando. Eu não queria estar ali. Não queria vê-la triste daquele jeito. Não tive segunda intenção quando me aproximei e a abracei. Teria feito isso mesmo que ela fosse um homem, um amigo tomado tão subitamente pela tristeza. Somente a abracei e ela reclinou sua cabeça em meu ombro e chorou. Chorou copiosamente e eu soube do enorme peso que ela carregava nos ombros. Sozinha, num país distante de seus parentes, casada com um burro xucro, tendo por companhia um monitor de computador com quem compartilhava seus sentimentos nas poesias que escrevia. Eu acariciei seus cabelos loiros macios e a apertei contra mim. Ela tentou falar que não sabia o que tinha feito para ser tratada daquele jeito, mas não conseguiu e se desmanchou em choro.

-Shhhh – Eu disse me tornando adulto para reconfortá-la.

Nem percebi quando a beijei no rosto uma, duas, três vezes e na quarta nossos lábios se encontraram. Juro que não tinha intenção. Aconteceu naturalmente e não sei se foi eu ou ela que tomou a iniciativa, mas o que era choro se tornou um enroscar de nossas línguas, de nossos lábios se esmagando e eu alisando com força suas costas. De repente, eu, como o Aladim, tinha caído na câmara do harém do grão vizir e tinha sua mais linda concubina em meus braços. A favorita do sultão, a mais bela flor do jardim, sei lá quantos adjetivos de beleza eu poderia usar para aquela mulher, tão linda e tão mal-amada. Eu era pobre e pouco mais que um menino, mas tinha sensibilidade e via a necessidade que ela tinha, de ser valorizada, de ser respeitada.

Nos beijamos muito tempo e em certo momento o telefone tocou de novo, mas nunca soubemos quem foi. Se foi o Hugo não era para pedir desculpas certamente.

Não sei se foi ela que desabotoou minha jaqueta jeans e tirou minha camisa ou se foi eu que levantei o camisolão que ela usava, mas o fato é que estávamos os dois nus da cintura pra cima e eu beijava seu pescoço, sua orelha e alisava seus seios fartos. Ela arranhava minhas costas e tinha emaranhado seus dedos em meus cabelos e os puxava, me alisando, me puxando contra seus seios e sinalizando que queria mais, como se de repente lembrasse que era uma linda mulher e já tinha esperado tempo demais pelo amor. Foi ela que deu o passo seguinte descendo a mão que alisava minhas costas passando a alisar o lado interno das minhas coxas e, em seguida, meu membro entumecido de tesão por sobre minha calça jeans.

Eu tinha medo de dar o passo seguinte mas facilitei para ela, abrindo minhas pernas e expondo minha rola em toda sua extensão por sob a calça e ela me pareceu satisfeita com o que sentia através do pano, alisando o corpo da rola e retribuindo meus beijos. Eu estava perdendo o respeito pela fronteira que nos separava e afastava qualquer pensamento que me lembrasse as diferenças.

Avancei sobre seus seios fartos, que não cabiam na minha mão. Beijei um, apertei de leve a pontinha do outro e prendi entre meus dedos indicador e médio, puxando e fazendo leve pressão enquanto sugava com força. Ela gemeu alto e suspirou em resposta. Ela já tinha soltado meu cinto, desabotoado minha calça, aberto o zíper e puxava para fora da calça o meu membro. Pareceu gostar do que viu e começou a massageá-lo. Ela me fez levantar e me puxou pela mão até a suíte. Não nos atrevíamos a quebrar o silencio com palavras. Na suíte ela tirou a calça de moletom que usava e em seguida a calcinha. Arranquei meu tênis e desci a calça e a cueca juntos porque tive medo de estar usando uma cueca velha e quebrar o clima.

Eu a abracei por trás, mas ela se desvencilhou e me puxou de novo pela mão para dentro do banheiro imenso, era maior que meu quarto de dormir, e entramos numa hidromassagem imensa, que começou se encher bem rápido de água quente quando ela abriu um registro. Eu a fiz sentar na borda e me agachei entre suas coxas. Beijei a parte interna das coxas fazendo uma ventosa com meus lábios e beijei sua bucetinha loira. Ela não depilava tudo e a bucetinha era coberta por uma penugem bem curtinha. Ela se reclinou para trás, se oferecendo para minha língua. Comecei devagar, trabalhando no ponto certo das sensações. Beijinhos, lambidas e meus dedos trabalhando em conjunto à fizeram gemer alto, se abrir toda para mim e puxar minha cabeça de encontro ao seu corpo. Lambi por tanto tempo que minha língua já estava dolorida.

Ela escorregou para dentro da banheira, como uma sereia voltando ao seu habitat, com um sorriso tão lindo que queria ter fotografado e emoldurado.

Ela me beijou e acionou uns controles que tornaram turbulentas as águas da banheira. Me encostou em um canto e se acomodou sobre mim. Foi maravilhoso entrar nela, naquela pepéca deliciosa com a qual sonhei tanto e tantas vezes tinha homenageado solitariamente.

Ela parou de me beijar e olhava fixo nos meus olhos enquanto subia e descia. Eu só pensava que aquilo talvez fosse um sonho e que se fosse não queria acordar. Vi o seu rosto se transformando, a boca abrindo levemente, a testa franzindo um pouco enquanto fechava os olhos e sentia o prazer se aproximar. E a expressão dela era exatamente como eu tinha imaginado que seria. Ela não parava de subir e descer e me encarar nos olhos até que um orgasmo arrebatador a fez gritar alto, abafando todo o barulho das águas turbulentas e meus próprios gemidos.Ela continuou se movendo ainda por um bom tempo e quando parou se deixou cair sobre mim. Eu continuava encaixado nela com o pau cada vez mais duro porque ainda não tinha gozado. Eu a acariciava descendo minhas mãos pelas costas, pelas nádegas, e deixei que ela descansasse ali.

Ela saiu de cima de mim e me empurrou para eu me sentar na borda e foi a hora dela me chupar. Me olhou com aqueles lindos olhos azuis e beijou a ponta da minha rola. Continuou olhando e desceu a boca até mais ou menos o meio da rola e voltou, sempre me olhando. Repetiu isso tantas vezes que perdi a conta e só parava quando usava a língua para lamber a cabecinha e a parte em volta da glande. Avisei que não ia aguentar mais. Ela apontou minha rola pro lado e continuou beijando a lateral dela até que explodi jogando um jato pesado de porra bem longe e vários outros se seguiram. Ela sorriu olhando pra mim.

Fomos para a cama. Ela se apertou em mim como se fosse uma menininha de 17 anos.

Eu estava apaixonado. E ela também.

Me convidou para passar a noite lá e aceitei. Transamos feito coelhos aquela noite toda.

A manhã de domingo nos pegou fazendo planos.

Manteríamos distância no escritório e agiríamos como se nada houvesse acontecido, não tinha outra forma de manter nosso romance escondido. Eu não acreditava às vezes no que estava acontecendo. Posso dizer que fui um sujeito de sorte. Inclusive, o processo de recuperação dos arquivos saiu melhor do que esperado e praticamente todos os escritos dela foram recuperados. Foi o melhor presente que dei para ela em toda nossa estória juntos.

No fim da tarde do domingo fui embora para casa, saciado e flutuando. Queria contar para alguém minha imensa felicidade, mas fui fiel ao voto de sigilo que fizemos.

Na segunda à noite, após a faculdade fui de novo para lá conforme tinha combinado com ela. Noite sim, noite não eu dormia lá.

Numa dessas noites ela me pediu para fazer anal e meu pau subiu na mesma hora.

Ela fez menção de se virar de costas para ficar de quatro, mas não deixei. Deixei a deitada de costas na cama e a puxei mais para o meio do colchão, convidando a uma posição frango assado. Apoiei suas pernas nos meus antebraços e apontei minha rola para seu cuzinho. Ela ajudou posicionar. Comecei a pressionar e a rodinha foi cedendo. Ela fez uma expressão de dor quando a cabeçona entrou.

Eu a encarava o tempo todo lendo as expressões em seu rosto. Abri um pouco mais suas pernas e empurrei mais um pouco. Ela gemeu baixo, mas sinalizou que eu podia ir mais e comecei empurrar de modo constante e lento indo até o fundo e quando isso aconteceu beijei-a na boca por algum tempo e depois comecei entrar e sair. Sempre olhando para seus grandes olhos azuis, perdi a noção do tempo que fiquei entrando e saindo daquelas nádegas deliciosas, vendo a expressão dela, curtindo experimentar sensações inéditas comigo. Quando a sensação foi aumentando e o gozo me chegou forte, me afundei nela o máximo que pude e despejei lá no fundo minha porra quente enquanto urrava de prazer. Ela sorriu gostoso, me puxou para baixo e me abraçou, vendo me saciado.

Nossa história foi linda, longa e cheia de acontecimentos que merecem ser relatados nessas minhas memórias virtuais. Não conseguirei narrá-la inteira nesse conto.

Embora eu não goste muito de continuações, esse conto já ficou longo demais e continuarei depois a contar sobre esse grande amor da minha vida.

Uma mulher casada e linda, que eu amei perdidamente e nunca vou esquecer.

[continua]

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Comentários

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Em cada parágrafo que vc escreve é show show show, é como se vc transforma-se a união do texto numa leveza só. mega votadssmo.

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Pena que não posso dar 3 estrelas novamente. Ultimamente tenho visto que essa saga está recebendo muitos comentários e resolvi reler. Jota, vc constrói a narrativa como ninguém e prende a atenção do leitor. O conto vai crescendo, tem o clímax e termina deixando uma expectativa para o próximo capítulo. Parabéns!

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Japinha, obrigado pelas palavras amáveis. Adoro você :-*

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Realmente Japa, os bons contadores de histórias andam escassos no CDC.

Aparece, de quando em vez, um caudo aqui, outro mai adiante...

Andei rasbiscando outros causos, e na medida que meus afazeres forem me permitindo, vou contando. Óbvio, nada que se compare aos seus escritos e do ilustríssimo Jota,S!!!

Um abração no6 tudo!!!

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Deixa de ser humilde Cowboy... Você está entre os grandes escritores desta casa junto com Jota, Yuzo, Coroa Casado, Jihad...

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Estoria deliciosa. Depois de ler seu conto da Solange fiquei curioso com as anotaçoes sobre a Helga no final e vim ler. Adorei o clima de romance. Parabens! È um escritor versátil

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Leia a sequencias que historia vai melhorando ;-)

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Que viagem! Que viagem esse conto! Trabalhei nessa região, ali na rua Santa Ifigenia, consertando computadores. Acho que por isso imergi tanto no seu conto.

Era assim mesmo que a gente diagnosticava e consertava computadores. E naquele tempo era muito comum uma simples limpeza resolver o problema. Mas falando do principal, da Helga, fiquei pensando se já não a ví passar ali nas galerias da rua Sete de Abril e Barão, onde vendem aquelas pedras preciosas que os gringos adoram. Ela tem o perfil e a aparencia das pessoas que frequentavam aquelas lojas.

Viajei e me apaixonei por ela também. Obrigado por essa viagem no tempo.

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DO jeito que você falou deu até saudade da época. Lembro dessas lojas. Vendia cristais, grutas de cristais, fósseis... faz tempo que não passo lá

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Japa, você tinha e têm razão! São obras safadosas muito bem narradas!!!! E saiba, a honra é minha, ou melhor, é nossa!!!!!! 😘😘😘

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Cowboy, eu falei que você ia gostar dos contos do Jota,S. Uma verdadeira obra de arte. Mas já falei para ele também que os seus não deixam nada a desejar. Com certeza, no meu ranking de autores preferidos vocês dois estão presentes. Sinto-me honrada de conhecer vocês!

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Realmente Jota,S, seu "causo" é dos melhores entre os melhores do CDC. A Japa (Princesinha Oriental), o SF (Greto Thumberg) e a Angel têm toda razão. A forma como você escrece é excelente... quem se atreve a postar um "causo" no CDC, deveria ler os seus relatos!!! Parabéns, e como não há mais a possibilidade de avaliarmos com notas (seria 10 mil), deixo as ⭐⭐⭐ de uma constelação que o autor merece!! Um abraço do cowboy véio pro cê!!!

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Muito sentimento envolvido nesse conto. Adorei como os outros, mas esse parece ser muito especial.

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Obrigado Anjinho! Como você não tem contos publicados estou respondendo por aqui

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Cara vc tem uma maestria escrevendo, que enche de sentimentos, tesão e riso.

Vc eh fenomenal

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