Antes do Caio (nome fictício), eu nunca tinha me apaixonado por um homem.
Sou André, tenho 35 anos, há 8 anos sou casado com uma mulher e há mais de 10 anos sei que sou bissexual (passivo com homens), mas até então eu sempre achei que preferisse ficar com mulheres. Já fiquei com homens da academia, com amigo de amiga, com um cliente da empresa, com desconhecidos do chat do Terra, e cada história dessas merece um conto, mas eu sempre tinha encarado essas relações como meramente casuais, coisa de instinto, sem um envolvimento maior. Quando entrava num ônibus, procurava instintivamente sentar ao lado de uma mulher bonita, quando entrava num recinto com pessoas, procurava automaticamente localizar as mulheres gostosas etc. Nunca me imaginei apaixonado por um cara. Até que o Caio entrou na minha vida (e em outros lugares).
A gente trabalha na mesma empresa, ele é gerente de uma divisão e eu supervisor de outra. Já tínhamos estado em reuniões, confraternizações da empresa e nos cruzado nos corredores, e eu tinha reparado que ele é bonito, forte, bem vestido e respeitado por todos - e eu sabia também que ele é casado e pai de dois filhos, por isso jamais imaginei que ele curtisse homens.
Até que um dia...
Eu estava no mictório de um dos banheiros do nosso andar quando ele chegou e se pôs a mijar ao meu lado. Com o canto do olho, eu reparei no pau dele e gostei do que vi. Acho que ele notou o meu interesse, porque a rola dele começou a ficar dura. Virei para ele e vi que ele estava me olhando. Fiquei sem jeito, cumprimentei rapidamente e fui lavar as mãos, enquanto ele ficou lá.
Nos dias seguintes, reparei, nas vezes em que nos víamos na empresa, que ele ficava me encarando. Eu retribuí os olhares, e então numa terça-feira encontrei, ao voltar do almoço, um bilhete dobrado na minha mesa. Desdobrei o papel e li: "Gostou do que viu no banheiro na quarta passada? Posso te mostrar muito mais se você me esperar na garagem hoje". Não estava assinado, mas nem precisava, é claro.
Antes do final do expediente, mandei mensagem para a minha esposa dizendo que teríamos uma reunião até tarde e
me dirigi ao elevador que dá acesso à garagem. Desci e fiquei esperando junto à porta. Minutos depois ele apareceu, me cumprimentou e perguntou se eu queria ir para um lugar mais reservado.
Quando entramos no carro dele, ele me pegou de um jeito que nenhum homem antes tinha pego. Foi uma coisa tão de macho, tão confiante, que fiquei sem reação. Ele segurou meu rosto com aquelas mãos enormes, apertando abaixo do queixo, e me beijou. Foi um beijo maravilhoso, com desejo mas também com afeto, firme mas também suave. De lá, saímos para um motel, e no trajeto, enquanto falávamos sobre o que achávamos um do outro e sobre como tinha começado a atração entre nós, ele passou quase o tempo todo acariciando minha perna com a mão direita.
Uma vez no motel, Caio não perdeu tempo. Assim que trancou a porta da suíte, me pegou de jeito, por trás, e antes mesmo de tirarmos a roupa já me ergueu um pouco pra encaixar o pau na minha bunda - ele é mais alto que eu; ele tem 1,83 e eu, 1,70. Enquanto ele me encoxava gostoso, levantei os braços pra passar as mãos por trás do pescoço dele e virei a cabeça para o lado para conseguir beijá-lo. Logo tiramos a roupa um do outro e pude ver que corpão lindo o meu homem tem. Ele malha três vezes por semana e tá muito bem para os seus 42 anos. E a tatuagem tribal que cobre o ombro esquerdo e a parte superior do braço o deixa ainda mais atraente sem roupa.
Do átrio da suíte, caminhamos, nos pegando, até o banheiro, onde tomamos uma ducha muito gostosa, um ensaboando e acariciando o outro. Me agachei e chupei aquele pau lindo, aquela maravilha de 19 centímetros, até ele gemer de prazer. De lá fomos até a cama e fizemos um 69 bem demorado, ele deitado de costas na cama e eu por cima dele.
Naquela posição mesmo, Caio começou a lamber o meu cu com bastante apetite e foi esta a senha para que eu ficasse que quatro e dissesse: "Vem me comer".
Ele colocou uma camisinha que tinha trazido na pasta, sacou um lubrificante da mesma frasqueira e preparou o pau dele e o meu cu. Me penetrou com carinho e firmeza ao mesmo tempo, me comendo tão gostoso que eu virava os olhos de prazer. Depois de algum tempo, pedi para adotarmos a minha posição favorita: eu deitado de costas na cama, com as pernas erguidas, e ele me comendo por cima de mim, com o rosto de frente para o meu. Enquanto metia a rola com gosto e me levava ao céu de êxtase, ele se esticou para me beijar, várias vezes, e foi tão mágico, como se não fosse a nossa primeira vez, como se fôssemos amantes de longa data. Depois de gozar, ele me fez deitar de lado, deitou por trás de mim e me masturbou até que eu gozasse, enquanto beijava meu pescoço e mordiscava minha orelha.
Depois que gozei, ficamos abraçados naquela mesma posição e ele disse: "Olha, sei que não combinamos a ordem nem te perguntei o que você queria fazer, mas eu não gosto de dar". Respondi: "Maravilha, pois sou só passivo". Ficamos conversando e nos acariciando, e quando vi que o pau dele estava duro de novo, comecei a chupá-lo até que ele pediu para parar e colocar uma camisinha nele. Encapei o bicho, peguei um pouco do lubrificante pra besuntá-lo e sentei nele, eu por cima dessa vez. Depois de um tempo, ele pediu para trocar de posição e fiquei de quatro, até que ele gozasse pela segunda vez.
Encerramos o nosso período no motel com um banho gostoso e safado de banheira e depois voltamos para o estacionamento da empresa, onde ele me deixou diante do meu carro. Antes de sair do carro, eu disse: "Eu quero repetir isso, hein?" e ele respondeu: "Mas é claro que vamos repetir!" E me beijou de novo daquele jeito.
E não paramos mais de repetir. Estamos há quase nove meses nos encontrando pelo menos uma vez por semana. Já viajamos uma vez, para um curso pago pela empresa em São Paulo. Ficamos em quartos separados no hotel, mas é claro que passamos as três noites dormindo juntinhos no quarto dele. E eu o acordava todos os dias com uma mamada gostosa.
Também realizamos fantasias um do outro. Ele já me fez usar lingeries da esposa dele, já mamei a rola dele no cinema, ele já me comeu no banheiro da empresa, numa noite em que estávamos só nós dois no prédio. Já fizemos duas ménages, uma com um garoto de programa que achamos na internet e outra com a Cíntia (nome fictício), uma amiga dele que é bem safada.
Acho que foi nesse encontro com a Cíntia que eu percebi que estava apaixonado pelo Caio. Como disse no começo deste relato, sempre tive bastante apetite por mulheres, e a Cíntia é uma mulher gostosa. Uma morena de quadris largos, seios interessantes e que usa um perfume maravilhoso, mas mesmo assim, quando ela estava a minha disposição naquele quarto de motel, eu só tinha olhos para o meu macho. E ele também demonstrou me preferir. Mesmo enquanto ele comia a Cíntia, com ela de quatro, era a minha boca que ele beijava. E num momento em que o Caio me comia com os olhos vidrados em mim, a própria Cíntia percebeu as faíscas e disse: "Acho que tô sobrando aqui..."
Enfim, escrevi esse relato porque precisava dividir esse sentimento com alguém. Sigo casado, sigo tendo carinho e sentindo algum tesão pela minha mulher, mas quando estou dentro dela já me peguei várias vezes desejando que o Caio estivesse dentro de mim. Várias vezes, depois do sexo com ela, tomei uma ducha e me masturbei pensando no meu macho.
Não sei onde isso vai acabar e nem se algum dia largaremos nossas esposas um pelo outro, mas sei que não existe nada que me deixe mais pleno que deitar a cabeça no peito nu do meu homem, ouvindo a voz dele, sentindo o cheiro dele.