Um ator vira uma atriz com o uso de hipnose.

Um conto erótico de Pedro Dias
Categoria: Homossexual
Contém 2075 palavras
Data: 21/10/2018 11:58:43
Assuntos: Gay, Homossexual

Esse é mais um conto sobre hipnose.

Não esquecendo que esse é um conto de ficção, a hipnose é uma ferramenta poderosa para ajudar as pessoas, tanto como terapia como diversão.

Personagens:

Rodrigo: Eu, o professor de teatro.

Marcelo: Ator que precisa fazer papel de um homem submisso.

Adriano: Ator que precisa fazer papel de homem escroto.

Meu nome é Rodrigo, tenho 40 anos e sou professor de teatro,

Eu t rabalhei a vida toda nessa área, desde os 22 anos, quando terminei a faculdade, como eu tenho bastante dinheiro resolvi descansar um pouco, quem sabe viajar o mundo, não é uma aposentadoria, mas resolvi aproveitar a vida.

Um dia acordo e dois ex-alunos meus que já são atores profissionais a muitos anos ligam para mim, eles pedem para eu ajudar eles pois em um mês vão estrear uma nova peça e estão com um problema que não conseguem resolver.

Eu acho estranho, eles são amigos a muitos anos, dois dos meus melhores alunos, confesso que na época que dei aula para eles, eu era inexperiente como professor, acabei mais aprendendo que ensinando para os dois.

Achei ótimo, já fazia uns trinta anos que não os via, colocaríamos nossa conversa em dia, convidei eles para irem a minha escola de teatro para conversar e ajudaria em que pudesse, nem cobraria nada pela ajuda.

Os dois chegarão e fui atender eles.

- E aí pessoal, quanto tempo, eu sempre acompanho a carreira de vocês.

Adriano:

- E aí professor, obrigado por nos ajudar.

- Tudo bom professor, que saudades. – diz Marcelo.

Primeiramente passamos uma hora falando daa vida e do trabalho deles.

- Agora me digam qual ajuda vocês precisam.

Adriano fala com um pouco de ironia:

- Fala para o professor queridinho.

Marcelo está visivelmente constrangido:

- Professor – ele tampa o rosto para falar – eu preciso da sua ajuda para interpretar um homem submisso.

- Para com isso Marcelo, ele esta com dificuldade de entrar no personagem dele, um homem de personalidade fraca.

- Entendo.

Marcelo começa a se explicar, vejo que ele tem realmente dificuldade, até entendo, ele sempre foi uma pessoa de personalidade muito forte:

- Sabe professor aqueles textos onde temos dois homens? Os dois são como dois cachorros, um deles é o cachorro dominante, o líder da matilha, que lidera e o outro é o cachorro obediente, que obedece ao líder em tudo?

- Sim.

- O cachorro líder fica com toda a carne e com as cachorras gostosas e o cachorro fraco fica com os restos da comida.

- Eu entendo, você tem dificuldade de sair do seu orgulho.

- É isso professor, eu sempre fiz o cara forte, o cara dominador, o mulherengo, o abusador, eu escolhi esse papel justamente para crescer como ator profissional.

- Aposto que quando você fazia o papel de machão, você ficava até de pau duro quando você abusava das suas colegas de cena.

- Negativo, sempre fui um ator sério e profissional, nunca tirei proveito nem mesmo nas cenas de beijo.

Eu resolvo perguntar:

- Por que nesse primeiro momento você e o Adriano não trocam os papeis? Você se vendo no papel de homem dominador vai perceber que isso não tem nada demais e vai ser mais fácil.

- Já fizemos isso, foi tranquilo, mas como eu disse, eu quero crescer como ator, sair da área de conforto, não posso passar a vida só fazendo papeis fáceis.

- Tudo bem, vamos fazer uma aula intensiva, vocês só saem daqui quando estiverem prontos, a única coisa que eu peço é que na hora do almoço terei que sair por duas horas, peço para vocês me aguardarem aqui.

- Tudo bem.

Confesso que não foi nada fácil, começamos a ensaiar as cenas e toda hora eu tinha que segurar o Marcelo, ele saia do personagem e partia para cima do Adriano para arrebentar a cara dele, um momento ele chegou a conseguir e deu um murro no amigo que chegou a machucar.

Depois que a fúria do Marcelo passou ele ficou muito chateado:

- Desculpa amigo, não sei o que me deu, não consegui me segurar.

- Desse jeito eu vou ter que parar, não quero ficar me machucando.

Resolvi contornar a situação e fazer o Adriano não desistir:

- Calma Adriano, você tem que admitir que sua atuação como homem canalha é muito boa, eu acho que até eu teria te dado esse soco se eu estivesse no papel do Marcelo.

- Isso não justifica, quando trocamos os papeis antes, em nenhum momento eu agredi ele, eu fui profissional, deixei ele pisar na minha cabeça, na peça tem uma parte que o cara dominante faz a namorada dele tratar ele como lixo, eu fiz a cena e nem por isso eu agredi ele.

- Entendo que vai ser difícil, eu tenho uma ideia, mas não sei se é uma boa ideia.

Marcelo:

- Fala professor, estou disposto a tudo.

Reflito por alguns minutos.

- Olha Marcelo, eu tenho uma sugestão, não é algo para você se viciar, mas em um primeiro momento pode nos ajudar.

- Eu faço o que for, quero ser um ator de verdade, quero me humilhar na frente de todo mundo sem medo, que todos que me virem acreditem naquele momento da peça, eu seja um homem fraco e submisso que baixa a cabeça para um homem macho de verdade.

- Se você está realmente disposto, eu vou te hipnotizar, vou descobrir o que é que esta ai dentro que está te atrapalhando.

Eu vi que ele ficou receoso, aquela pose de machão se desmontou, ele ficou com medo.

- Eu aceito, pode me hipnotizar.

Comecei a fazer as rotinas de hipnose, primeiro eu o fiz esquecer o próprio nome, grudar os dedos, sentir frio e calor para ver até onde ele estava disposto a ir.

Como as dinâmicas deram certo, resolvi começar a entrar no inconsciente dele, descobri que ele tem um pai muito severo e uma mãe muito submissa que apanhava do pai, resolvi pedir para ele interpretar as cenas ainda sob o efeito da hipnose, e vi que ele se sentia mais tranquilo, não tentou mais agredir o colega de palco, olhei no relógio e já era hora do almoço.

Tirei o Marcelo do transe e o fiz voltar se sentindo relaxado e tranquilo

- Gente, vou ter que sair, volto às 14 horas, podem me esperar aqui, se quiserem tem comida na geladeira.

Quando regressei, eu vi Adriano e não vi o Marcelo.

- Ei Adriano, cadê nosso submisso?

- Olha professor, depois que você saiu o Adriano ficou estranho, começou a me tratar super bem, ele preparou a comida, pediu para eu não me levantar e depois que comemos, ele saiu por alguns minutos, foi na farmácia, voltou e se trancou no camarim, disse que teríamos uma surpresa.

Bati na porta:

- Marcelo, olha a hora, temos muito trabalho.

- Já vou professor.

Estranhei, ele falou com uma voz muito suave, nem parecia a voz grave dele.

Finalmente ele saiu, Adriano e eu levamos um baita susto.

Marcelo estava vestido como uma garota, uma peruca loira, camisetinha de manga bem curta, saia de pregas, sapato de boneca, meias femininas, todo maquiado e depilou o corpo inteiro, nem acreditei que ele conseguiu uma produção tão perfeita tão rápido.

E o melhor de tudo, ele é um pouco gordinho, aquela roupa ficou estranha nele, virou uma gordinha engraçada.

Adriano começou a rir que caiu no chão, eu me esforcei para segurar o riso, mas sinceramente confesso que fiquei um pouco excitado olhando para ele, fiquei até como vontade fazer o papel do Adriano enquanto o Marcelo estava montado.

Olhei para o Marcelo sério:

- Por que você está usando essas roupas? O seu personagem é submisso, não é travesti.

- Eu entendi que essa minha dificuldade tem haver com uma questão edipiana, quando criança eu queria proteger a minha mãe do meu pai, e acabei ao invés disso incorporando o que meu pai tinha de pior, eu quero que continuemos a aula vestido de mulher porque isso vai me ajudar.

- Você é quem sabe.

- Mas não vai te atrapalhar? Seu personagem é um homem. – disse Adriano.

- Não vai não, eu vou continuar sendo esse personagem, mas toda vez que eu me olhar nos espelhos na parede, eu não irei me ver como homem, e sim como uma mulher submissa e doce, igual minha mãe sempre foi.

- Tudo bem, vamos ensaiar assim, mas se eu perceber que isso está te atrapalhando, eu vou fazer você tirar esse figurino.

Os dois concordam e voltamos a ensaiar.

Eu fiz a hipnose de novo, mas sinto que logo a coisa saiu do controle, eu disse que ele seria um homem submisso, mas ele simplesmente incorporou o lado feminino dele.

Marcelo foi até o Adriano e o abraçou:

- Eu quero você, você é meu macho.

- Sai fora, faz seu papel direito.

Marcelo beijou o Adriano na boca, Adriano o jogou no chão com força.

- Eu sou homem, eu tenho namorada droga, sai fora sua bichona.

- Você ainda sai com aquela vagabunda? Se eu pego ela, eu arranco o cabelo dela.

Confesso que não estava aguentando ver aquilo, comecei a ficar muito excitado, estava prestes a tomar uma atitude totalmente anti-profissional.

- Marcelo, venha aqui.

- Meu nome não é Marcelo, meu nome é Betina.

- Betina, vêm aqui.

Marcelo veio até mim, o segurei.

Adriano:

- Professor, melhor tirar ele do transe, nunca vi ele desse jeito.

- Antes tenho que fazer uma coisa, você não se incomoda se eu for anti profissional?

- Eu não, temos que ver se ele se incomoda.

Resolvi tirar o Marcelo do transe antes que eu fizesse uma besteira.

- Oi professor, como foi minha atuação?

- Marcelo, eu tirei você do transe porque eu quero fazer uma coisa que eu quero que você esteja bem consciente, eu estaria sendo totalmente antiético se eu fizesse isso enquanto você estivesse em transe.

- Eu confio em você.

- Eu vou fazer, se você quiser pode me dar um soco na cara.

- Para com isso professor, eu confio em você.

Não aguentei, abracei com força e dei um beijo de língua nele demorado que ele perdeu o fôlego, no começo ele relutou, mas depois se entregou, senti que o pênis dele enriqueceu.

- Desculpa Marcelo, eu sou hetero, mas ao ver você assim, não consegui resistir.

- Pode continuar, eu também sou hetero, pelo menos, sempre achei que era, mas estou adorando ser a garota de dois machos.

Adriano ficou irritado:

- Vamos parar com isso, eu sou ator, mas isso já é demais.

- Você confia em mim Adriano?

- Confio.

Eu hipnotizei o Adriano para ele virar o macho da relação totalmente apaixonado pela nossa querida e assanhada amiga Betina.

Adriano pegou o Marcelo no colo e começou a beijar a boca dele.

- Betina, você é a mulher da minha vida, vou te comer todos os dias e você só vai gozar comigo.

- Te amo, não quero ver você saindo com aquela vagabunda da sua ex.

Adriano se senta no sofá com o Marcelo no colo:

- Você é pesada, filhote de baleia.

- Eu sei que você se amarra numa gordinha.

Não aguentei, criei uma cena na qual o Marcelo ficava de quatro, e enquanto eu comia a bundinha virgem dele, ele aindachupava o pênis do Adriano.

Ejaculamos ao mesmo tempo, coloquei esperma para fora como a muito não fazia, o Marcelo acabou engolindo muito esperma e ficou com a bunda toda ardida.

Depois que eu tirei o Adriano do transe, tive que voltar atrás, fiz ambos voltarem a ser homens e apenas trabalhei a peça deles, depois dessa experiência, o Marcelo consegue entrar na personalidade do personagem submisso e a peça foi um sucesso.

Eu sinto que o Adriano não gostou da experiência, ele é meio conservador, nunca contou nada para a namorada, já eu, tirei a sorte grande, toda noite o Marcelo vêm me visitar, eu o hipnotizo e e ele se transforma na garota dos meus sonhos, cozinha, lava minhas roupas e depois de tudo, eu como ele e ele goza como nunca consegui fazer uma mulher de verdade gozar.

A única parte chata disso tudo, é que o amor da vida da Betina é o Adriano e não eu, então enquanto eu como ele e o deforo, eu tenho que ficar ouvindo ele falar o quanto ele preferia estar com o Marcelo e que ele só est´pa comigo porque tem medo de se tornar uma tia solteirona e velha.

Uma hora ainda vou hipnotizar ele para ele me ver como sendo o único macho da vida dele.

Outra hora, agora não, agora ele está pulando na minha pica e eu estou adorando.

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