Um pecado de vizinho.
Bem, o que eu posso falar sobre Allan Dutra?
Se eu pudesse resumir em um palavra? Um pecado! Um doce e belo pecado. Allan era um cara moreno, de cabelos negros e olhos intensos, um sorriso galanteador. Allan era um moreno de pele dourada, medindo dois metros e dez de altura. Ele era marombado, forte e torneado. Tatuagens eram espalhadas pelo seu corpo. Ele usava cavanhaque. E para completar, ele era coronel das forças armadas. Com aqueles belos 37 anos, muito bem distribuídos. Ele era meu vizinho.
Essa historia vai contar em como, acabei me casando com o Ex. proibido da minha colega de trabalho.
Prazer, eu me chamo Dominik, sou um garoto magro, de cabelos castanhos. Tenho meus 23 anos! Sou franzino, e estou cursando Administração. Eu trabalho de manha e faço faculdade e não tenho tempo para muita coisa, nem saídas rápidas para bares ou sexo.
Mesmo eu sendo franzino, eu fazia sucesso, no Grindr. Atire a primeira pedra quem nunca foi lá!. Eu não tenho tempo, para falar a verdade em ficar ou conhecer outras pessoas. Era um belo dia ensolarado, era meu dia de folga. Quando a casa ao lado foi comprada. A mudança chegou rápida e sem avisar, um carro grande de mudanças desceu subia a ladeira, estacionando na frente da casa. Uma casa de 3 andares. Com quintal e piscina.
Estava no meu quarto quando olhei pela janela, e vi eles saindo. No tempo que eles se mudaram, a garota não trabalhava na minha empresa, então não me importei tanto assim. Ela era ruiva, dos cabelos vermelhos, uma morena que deveria ter metade do tamanho dele. Julia era esquenta, até mesmo para uma baixinha. Seus olhos fundos e seu sorriso metálico, a faziam ser considerável mediana.
Não vou mentir em não me sentir atraído por aquele Homem sem camisa, mostrando todo seu corpo bombado, ele era um bombado Urso. Um grande ursão. Meninos, não temos como negar em como não gostar de meninos assim.
Olhei para eles, tirando os moveis e ajudando os meninos que ajudam ele a mudança. Ele suava, o que me deixava ainda mais pervertido.
- Eles compraram a casa. E se eu te conta que conheço o cara? - a voz do meu irmão me tirou de minha imaginação.
- Conhece mesmo? - olhei para ele.
Guilherme, era um cara bacana. Eu amava meu irmão. Eramos altos, a única coisa, que tínhamos em igual. Já que meu irmão era musculoso, seus olhos verdes e cabelos negros, faziam sucesso na policia, já que ele era Militar. Um cara de 1.90 d altura, com braços grandes e mãos grossas. Queixo para frente e rosto liso, mostrando que ele queria ser um jovem eternizado.
- Sim, ele é meu amigo. Allan, um coronel das forças armadas.
- Deve ter dinheiro, para compra a casa. – Comentei voltando a olhar para fora.
- Tem. Eu que sou pobre. – ele sorriu e joguei um travesseiro nele.
- Ele é casado Gui?
- O cadelinha. Ele é casado sim. E a mulher dele é super estressada e ciumenta
Gui sabia de minha opção sexual. E ele não se importava com isso. Sabia que eu não ficaria com homens por ai e ser gay, não era um bicho de 7 cabeças.
A janela grande do meu quarto dava de cara com o quarto de casal. Os antigos moradores que viviam na casa mal deixavam as janelas abertas.
- Deixa eu ir lá dá um oi. – Gui devolve o travesseiro na minha cara.
Prometi para mim ali mesmo que não daria nem um oi para ele. Que não cobiçaria o homem de outra pessoa. Além do mais, tanto gay por ai, vou me apaixonar pelo Hetero!
Os meses foi se passando e ficava apenas de olho nele! Sem nem ao menos falar quase, nada. Um apenas bom dia, e coisas do tipo. Mas tudo começou a desandar quando eles começaram a brigar.
A historia era que ele tinha traído ela. Com uma menina mais nova que sua esposa. Porem não disse nada! Apenas fiquei olhando tudo de fora. A menina começou a trabalhar comigo a alguns meses. Ele levava ela e pegava ela. Como um cão de caçar.
Brigas pequenas eles tinha quando ela saia da empresa, sempre ele pegava ela com sua moto! Mostrando seus dois bens mais preciosos. Apenas quando ele queria ser mais discreto, ele pegava ela com o carro. Até que numa noite, eu não conseguia dormi, por causa das provas da faculdade.
Peguei meu cigarro e resolvi fumar la fora. Na frente da minha casa, tinha uma pequena varanda. Já era tarde da noite e resolvi não fazer barulho. Sentei no banco e ascendi o cigarro. Minha cabeça estava tão cheia que não conseguia ouvir mais nada. A não ser ele chegando perto.
- Fumando essa hora da noite?
Olhei para frente e quando meus olhos viram aquele homem apenas de calção sem nada por baixo e sem camisa, quase engoli o cigarro. E tive que me recompor.
- Sim, existe hora para fumar?
- Nossa, seu irmão falava tão bem de você que pensava que era o mais calmo e educado! – Ele sorriu sem jeito. Ele estava em pé a quase 3 metros de mim.
- Não, desculpas. Eu estou ficando louco por causa das provas que estão acontecendo e faculdade, provas e trabalho. Não estou conseguindo lidar com tudo isso.
Ele sorriu e se aproximou.
- Eu sei como é. Já estive no seu lugar por um tempo. - Allan chegou mais perto e subiu os degraus da escada. – Posso.
- Claro. Quer fumar? – estendi o cigarro para ele, que não se fez de rogado e tragou – Não sabia que fumava.
- Aprendemos coisas novas todo dia. – Ele fumou mais um pouco. Seu corpo quase ocupava todo o banco e tive que me espremer mais um pouco.
- Não quero ser chato, mas trabalho com sua esposa e sei dos boatos...
Ele soltou um sorriso tristonho.
- Quer saber se a trai mesmo? – Ele me olha fixamente. Bem, por um lado eu pensava que ele tinha traido e por outro, eu rezava que não.
- Bem, eu acho que não. Vejo vocês tão feliz, não teria do porque a trair.
Ele me olhou desconfiado. E soltou uma gargalhada de puro prazer, apertou meu joelho.
- Fora Guilherme, que acredita que não a trair. – ele coçou a nuca., soltou o um ar tristonho de novo. – Eu dei tudo para ela. E ela me traiu ainda por cima, com alguém que eu conheço. Essa vagabunda.
- Quer bebida? Meu pai tem umas bebidas fortes, eu posso pegar.
- Não, eu fico bem com o cigarro. – Ele pegou a carteira de minha mão, acedeu mias um. – E você. Nunca te vejo com ninguém, na sua idade..
- Se for falar que nem meu pia, suma! Eu já tenho muitas dores de cabeça. – Allan me encarou sem entender. – Meu pai fica me forçando a querer fazer coisas que não quero.
Allan fumou mias um pouco.
- Então você é gay?
Eu me engasguei dessa vez com apenas minha saliva.
- Não tem problema não. Eu tenho amigos gay’s. Calma.
- Bem, eu sou sim. Mas ele ainda insisti em dizer, que vai me ver casado com uma mulher. – Comento olhando
- Pais e seus desejos frustrados. Acho que por isso não sou pai, ou porque minha esposa não quer!
- Ela não quer? Ou você é estéril?
- Olha bem para mim e ver se sou estéril? – ele se levantou e deu uma girada.
- Se bem que olhando bem! Não. Acho que a sua esposa não quer. – Sorri para ele.
- Bem. Espero que tenhamos conversas assim no futuro, pequeno Dominik. – Ele se levantou e andou alguns passos.
- Como sabe meu nome?
- Porque seu irmão não para de falar de você! Acho que ele até te ama demais. E de um outro jeito...
Olhei bem para ele e pego minha sandália jogando na sua costa.
- Seu nojento.
- Não, apenas observador.
Ele se despediu e eu fiquei ali olhando o céu estrelado, sentindo o cheiro de testosterona daquele macho. E sentido o seu toque em minha perna. Aquilo me deixava mais louco em vida em te-lo.
Ali mesmo fora, coloquei meu pau para fora e comecei a me punhetar de uma forma calma. Cuspi em minha mão e esfregava bem a cabeça de meu pau, eu tentava não gemer alto para não chamar atenção. So que eu já tinha chamado, há atenção de duas pessoas, que me bisbilhotavam ao longe