- Quero assistir você comendo a Marlene.
Quem disse isso foi a minha companheira, com quem eu havia acabado de ter uma transa sensacional, me jogando pra amiga dela, que dormia num quarto no andar acima. Ela não deve ter usado exatamente essas palavras. Helga, minha doce alemã, não conhecia em português certas expressões como “comer” no sentido de foder, enfiar o pau. Mais provável que ela tenha dito “Quero assistir você transando com a Marlene” ou, mais provável ainda, “Quero assistir você com a Marlene! “. Mas o sentido era o mesmo, e minha reação foi exclamar incrédulo:
-O QUÊ??!
Ela me beijou de leve, um selinho. Estávamos deitados lado a lado, num tapete macio, diante de uma lareira acessa e eu tinha acabado de gozar gostoso dentro da bundinha dela. Helga era minha amante, mulher casada, linda e que eu amava de paixão.
O marido dela tinha viajado e ia ficar um mês ou mais no exterior. Eu planejava ficar com ela o máximo possível nesse mês; Marlene, a amiga da Helga que tinha nos alugado o chalé onde estávamos e que tinha vindo passar uns dias conosco, era uma coroa gostosa, media mais ou menos 1,60, tinha entre 30 e 35 anos de idade, loira como a Helga, embora de uma beleza diferente... Helga parecia ser toda feita para o prazer, Marlene parecia uma mulher daquelas que tem o objetivo de ter 0% de gordura corporal. Tinha um rosto magro, olhos claros e um nariz fino. Era bonita e talvez fosse ainda mais bonita se se deixasse engordar um pouco, encher aqueles sulcos faciais com um pouco mais de carne. Mas não se podia falar que ela fosse feia. Não era. Tinha a visto usando uma camisola preta semitransparente, na penumbra da sala em que estávamos, iluminada somente pela lareira acessa e a tela da TV e seu corpo parecia delicioso. Seios médios, barriguinha chapada, um bumbum médio e aparentemente bem firme, coxas esguias. Lembrava uma atleta de triátlon e não me desagradaria enfiar minha rola no meio daquelas carnes. O problema é que quem estava me mandando fazer isso era a mulher que eu amava perdidamente.
-Você faz com ela e quero assistir. Você não a acha gostosa?
-Helga... Porque isso? Estamos tão bem agora...
-Você aceita que eu continue com meu marido; eu vejo como você fica quando estou indo embora com ele pra casa... Sei que você tem ciúmes.
-Helga, você está certa... sofro com isso, mas se isso te incomoda porque não o deixa? Esperamos um tempo e assumimos nosso namoro... seria muito melhor.
Ela pareceu ignorar o que eu falei. Alisou meus cabelos e me deu outro selinho. Sua mão sob a manta que nos cobria desceu alisando minha barriga e parou na minha pélvis, alisando a região e depois pegando na base grossa do meu pênis meia bomba, que havia gozado três vezes com ela nas últimas 10 ou 12 horas. Helga tinha medo de se separar do marido, que trabalhava na mesma empresa que nós dois. Ela tinha o dobro da minha idade e achava que ficaria inviável pra mim em mais alguns anos. Venho contando a estória do nosso romance em três contos anteriores a esse. Se gostar desse conto, clique no meu nome lá em cima e leia os outros contos em sequência.
-Não é justo que você sofra sozinho. Pode fazer com a Marlene se quiser e não vou brigar com você.
-Você mesma me disse que ela é casada... Olha que situação! Quer outro marido me odiando? Não basta o seu?
-Primeiro que o meu não te odeia. Pelo contrário, ele sempre elogia seu trabalho e diz que você é um rapaz de futuro. Claro que isso é porque ele não sabe que várias vezes ele já se esfregou na sua porra deixada na minha xoxotinha... Ele até já lambeu uma vez – Ela lembrou disso para me por um degrau acima, fazer parecer que, afinal, eu não estava na base da cadeia alimentar. Muitas vezes que transamos ela voltou sem se lavar para casa e uma das vezes, depois do Hugo penetrá-la, ele a chupou e lambeu minha porra junto com a dele. Era o jeito que Helga achou para se vingar das constantes humilhações à que ele à expunha.
- Segundo – ela prosseguiu - que o casamento da Marlene é "de fachada". Ela e o marido quase nunca dormem juntos. Ela tem seus casos fora do casamento e ele também. E um faz de conta que não sabe dos casos do outro. O marido da Marlene é pessoa pública bem conhecida em Santa Catarina e o custo de se separarem é maior do que o custo de aturarem os casos extraconjugais discretos.
-Peraí!! Vocês combinaram de me dividir?? É isso?!?
-Não! Absolutamente não! E pare de se fazer de puritano! Vi como você olhou pra ela quando ela arrancou o roupão e ficou de camisola!
-Aquilo também foi combinado?!?!
-Não! Não! Me escuta?!?
Escutei. Até porque transar com a Marlene não era uma ideia repugnante. Muito pelo contrário. O que me incomodava eram as possíveis consequências disso...
-Não combinei nada com ela! Quando estivemos em crise eu conversei com ela sobre nós. Falei do dia que você ficou preso no meu quarto. Ela sabe que eu sugeri a você arranjar uma namorada e que você recusou. Falei para ela que não me importaria se você tivesse outra mulher para transar e, pelo jeito que ela agiu hoje, se exibindo para você, acho que ela se sentiu atraída. Se você se sentiu atraído por ela também, não me importo. Prefiro que seja com ela do que com uma desconhecida.
-Helga, acho que você está se distanciando da realidade... talvez você não consiga passar por isso com tanta tranquilidade como está pensando.
Ela punhetava bem leve o meu pau, que já estava mais duro nesse momento. Seus olhos azuis perscrutavam minhas reações e ela sabia que ia me convencer. Eu queria foder a Marlene sim, não nego. Qualquer homem hétero ia querer depois de ver ela de camisolinha transparente. Mas eu teria resistido e passado sem ela porque a Helga me satisfazia. Alguma coisa tinha quebrado no nosso amor quando a vi transar com o marido. E a trinca aumentou quando ela resistiu a se separar dele. E eu sentia que ia aumentar ainda mais se eu atendesse esse desejo maluco. Me lembrei de um verso da música que citei no último conto:
"E nós não ficaremos juntos por muito mais tempo
A menos que percebamos que nós somos iguais"
E me ocorreu que, quem sabe, se ela sofresse de ciúme como eu sofria por ela, ela poderia, quem sabe, se decidir por se separar do marido... talvez desse certo.
Ou talvez ficasse com raiva de mim e me lembrei do outro verso da mesma música:
"Eu corro o risco de te perder
E isso é pior"
E eu fiquei sem saber o que fazer. Rolei no tapete, ficando de barriga pra cima, ela se aninhou no meu peito e continuava mexendo suavemente no meu pau, até que muitos minutos depois adormeceu e eu também dormi. Acordei umas duas horas depois, com as costas geladas e travadas. A lareira tinha apagado e a TV, onde assistíamos uma fita VHS chuviscava iluminando parcamente a sala.
-Helga.. acorda, Helga...
Tentava acordá-la para ela sair de cima de mim e eu poder levantar. Ela abriu os olhos e me olhou sonolenta...
-Vamos pro quarto. Está muito frio aqui e minhas costas estão doendo.
Sem dizer nada ela me deu um beijinho suave e se levantou. Pegou o hobby que vestia antes de transarmos e se enrolou nele. Subimos as escadas e ao passar pelo quarto da Marlene a porta estava aberta e ela dormia largada na cama, de bruços, com a mão aparentemente dentro da calcinha, calcinha que cobria aquele pacote delicioso da bucetinha. Helga foi tomar banho e eu aproveitei para voltar ao quarto da Marlene. Ela estava mesmo com a mão dentro da calcinha. Olhei melhor aquela delícia de pacote, tive o impulso de correr meu dedo médio naquele rachadinho... mas me contive. Joguei o cobertor que estava no chão sobre ela e o ajeitei garantindo que ela ficasse quentinha e não entrasse ar frio por baixo do cobertor.
O chalé era quase todo de madeira e era praticamente impossível andar pelo assoalho sem fazer um pouco de barulho. Saí do quarto pisando um pouco mais forte que o normal e voltei silenciosamente quando já estava no fim do corredor. Cheguei na porta do quarto dela a tempo de vê-la se virando e se acomodando na cama e tive certeza que ela tinha se exibido de propósito. Devia ter ouvido eu e a Helga subindo as escadas, jogou o cobertor no chão e estufou a bucetinha o máximo, empinando bumbum pra chamar minha atenção quando eu passasse. Eu desconfiei porque fazia muito frio e achei incrível que ela tivesse dormido daquele jeito a noite toda.
Marlene queria ser comida por mim.
Helga queria que eu comesse a Marlene.
Parece que o único que ainda resistia à ideia era eu.
Cheguei na suíte bem no momento que Helga desligava o chuveiro e fui tomar banho. Depois dormimos deliciosamente em conchinha a noite inteira.
No dia seguinte eu ficaria a sós com a Marlene.
Seria domingo e Helga ia visitar uns parentes para pegar documentos que precisaria para desembaraçar o imóvel que ela tinha recebido de herança. Eu não podia ir com ela porque os parentes podiam perceber nosso relacionamento e a estória poderia se espalhar. Não sabia bem o que faria, mas sabia que a coisa ia esquentar porque, logo cedo, na mesa do café, a Marlene desceu toda espirituosa e, apesar do frio, usando só a camisolinha da noite anterior, de calcinha, mas sem sutiã. Seus peitos médios pareciam ser deliciosos ao toque e os biquinhos quase furavam o fino tecido da camisola. A calcinha era minúscula, cheia de detalhezinhos de rendas, mas enquanto olhava me lembrei da Helga e me virei pra ela. Ela disfarçou como se não estivesse nem me vendo, mas eu sabia que ela sabia exatamente para onde eu tinha olhado. De novo, se ela não tivesse sugerido eu passaria muito bem sem a Marlene, mas era impossível tirar da cabeça que aquelas duas talvez tivessem planejado me dividir nesses dias. Eu tinha uma sensação de perda porque preferia passar todos os dias com a Helga e gastar toda minha energia com ela.
Marlene estava falante e parecia preferir comer em pé a se sentar. Andava de um lado para outro na longa mesa de café decidindo o que pegar e nem tinha tantas opções assim. Estava claramente querendo que olhasse para seu corpo, para a sua pepéca sob rendas, mas me fiz de desinteressado e percebi a Helga ficando mais à vontade. Aí me deu raiva porque ela nitidamente tinha ciúmes de mim, se alegrava quando eu não demonstrava interesse na amiga dela, mas continuava com aquele escroto do marido dela sabendo que eu sentia ciúmes.
-Pega pra mim a sacola de pães, Marlene – Eu disse e toquei a cintura dela com minha mão espalmada segurando de leve seu corpo por uma fração de segundos, onde pude sentir que ela era toda durinha mesmo. A expressão da Helga mudou internamente e eu sabia que ela não tinha gostado.
-Uhhhh! Que mão quentinha ele tem, Helga! - ela disse tremulando o corpo como se tivesse tido um calafrio e abaixando-se pra pegar a sacola de pão e com isso mostrando o bumbum e o pacotinho da buceta pra mim de novo, sendo que ela, que estava em pé, podia só ter dado um passinho pro lado e pegar a sacola. Helga riu meio forçado. Eu sabia porque conhecia aquele rostinho lindo muito bem. Pra disfarçar Helga até fez um gracejo:
-Tudo nele é muuuito quente!
E olhou para mim, como se dissesse “viu! Eu não ligo! ”.
Eu estava de calção e camiseta usando um roupão por cima e ver a bundinha e o volume formado pela calcinha da Marlene tinha me deixado excitado, mas não a plena bomba talvez porque tinha gasto bastante energia no dia e noite anterior ou porque ainda resistia a ideia de comer aquela safada. Temia pelo meu namoro com a Helga. Eu já tinha terminado meu café e quando acabei de passar margarina no pão disse que ia rachar madeira para a lareira e fui dar um beijinho na Helga. Mas ao passar por trás da Marlene, que continuava de pé, em frente uma cristaleira que estreitava a passagem, segurei de novo com a mão em suas ancas, dessa vez com as duas mãos, e rocei de leve meu pau na bunda dela, que sorriu. Fui onde a Helga estava sentada e lhe dei um beijinho na boca e quando voltei Marlene olhava muito sorridente para mim. Não me virei, mas tenho certeza que a Helga sofria. Marlene parecia não notar certa contrariedade da Helga. Ou será que era só eu que achava isso? Fui rachar a lenha comendo meu pãozinho.
Algum tempo depois, enquanto pegava os tocos numa pilha e rachava, Helga saiu da casa e se dirigiu ao carro. Jogou algumas pastas lá dentro e veio onde eu estava se despedir de mim. Parei, me apoiando no cabo do machado. Eu estava cansado e suado. Não estava acostumado com aquele serviço e estava tendo dificuldade para acertar o machado no lugar certo, tendo até aquele momento rachado uma quantidade ridícula de lenha.
-Hum! Que cheiro gostoso de macho suado – Ela brincou fazendo uma careta. Ela tinha o cabelo em coque, vestia uma calça de tecido leve, uma blusa branca abotoada e seus seios fartos, rodeados de babados, apareciam parcialmente num decote generoso. Estava linda. Sempre estava.
-Volta para o almoço? – Perguntei
-Só para o chá da tarde, umas 15 horas, eu acho. Se comporte! - Disse me beijando – Não quero você se engraçando com aquela assanhada se eu não estiver aqui para ver - ela brincou, mas eu sabia que ela falava sério, e se dirigiu ao carro. Enquanto ela se afastava eu olhava para bunda dela, suas nádegas fartas tinham engolido a calça e iam balançando gostoso sob o tecido. Eu admirava aquela gostosura toda.
-Helga! - Chamei e ela se virou sorrindo.
-Eu não digo pra você a hora que você pode transar com seu marido.
Eu não sei porque fiz isso. O sorriso dela evaporou e eu não demonstrei qualquer empatia pelo sofrimento que ela demonstrou. Ela tinha um compromisso inadiável e tinha que ir. Olhou para a casa por alguns segundos e entrou no carro. Baixou o vidro como se fosse me pedir alguma coisa, mas subiu o vidro e foi embora. Quando ela foi, me senti mal por tê-la feito partir sofrendo.
Continuei rachando madeira por um bom tempo ainda. Percebi que estava evitando ficar sozinho com a Marlene. Me lembrei da mesa de café da manhã, do momento que passei por trás dela e desejei que a Helga não estivesse lá naquele momento. Longe do olhar dela eu teria tido coragem de atacar a Marlene. Eu teria inclinado para a frente a Marlene, forçando-a se deitar sobre a mesa, com os joelhos abriria suas pernas e, afastando de lado a calcinha, empurraria minha rola para dentro daquela bucetinha que parecia tão apetitosa. Seria egoísta, empurraria de uma vez fazendo a gritar com o atrito da rola e sua vagina sem lubrificação apropriada. E me regozijaria pelo sofrimento causado! Aquela safada! Onde já se viu ficar se mostrando, se exibindo, daquele jeito, pra um rapaz comprometido! Será que ela não percebia o tanto que eu gostava da Helga? Eu a faria sofrer, usando minha rola como instrumento de tortura e tenho certeza que depois de algum tempo ela ficaria molhadinha e pedindo mais.
Parei. Eu não era assim. Nunca forcei uma mulher. Sempre respeitei. Até demais. Talvez esse fosse meu problema com a Helga. Eu tinha presenciado ela gozando gostoso na rola de outro, como contei no outro conto. E era sob brutalidade. Será que as mulheres preferiam daquele jeito? Tapa na cara como ela tinha levado? Engasgando com a pica? Rola forçando sua vagina e ânus com violência? Ela tinha gozado, eu tinha visto. Não em todos os momentos, mas a situação não parece ter prejudicado sua libido. Talvez eu devesse rever meus conceitos de cavalheirismo. Será que Helga não deixava o marido por não se imaginar gozando sob carinho comigo a vida toda? Não parecia fazer muito sentido agora que a transa dela com o bruto foi se esvaindo em fumaça dos meus pensamentos e minhas transas com ela, cordiais, cheias de carinho saiam das névoas da lembrança e se materializavam diante dos meus olhos. Rememorei o rosto lindo da Helga sorrindo pertinho do meu enquanto eu a possuía de maneira carinhosa, meu pau deslizando suave em sua vulva, arreganhando-a, nossos narizes se tocando enquanto trocávamos selinhos entre sorrisos. Ou quando a pegava por trás e beijava seu pescoço com carinho, e ela esticava todos os músculos do corpo para me curtir correndo dentro de sua vagina, e virava seu rosto para mim e me beijava com carinho.
A queda de uma pinha de uma das inúmeras araucárias no terreno me trouxe de volta a realidade e eu estava com um sorriso bocó, parado, apoiado no cabo do machado.
Mas entendi na mesma hora a resposta do dilema. Nem oito nem oitenta. Eu já tinha tido transas mais brutas com outras garotas, mas notei que isso tinha acontecido com aquelas com quem não tive envolvimento passional. Minha paixão pela Helga talvez me tornasse muito açucarado. Eu teria que rever isso. Mudar meu jeito de ser. Teria que lembrar disso a próxima vez que eu estivesse com ela.
Olhei a “pilha” de madeira que eu tinha cortado e concluí que aqueles “farrapos” que dilacerei deviam ser suficientes para acender o fogo e fazer propagar nos tocos mais grossos. Juntei um bom punhado nos braços e voltei pra casa. Ia deixá-los ao lado da lareira da sala de vídeo, mas quando entrei vi que Marlene tinha carregado uma bicicleta ergométrica pra lá e pedalava freneticamente enquanto assistia alguma coisa na TV. Ela estava até deitada sobre o guidom e imaginei que a bucetinha branca dela devia estar toda vermelha de se esfregar no selim. O vidro da porta balcão atrás dela refletia seu bumbum, com um shortinho atolado no rego. Calculei que aquela bicicleta tinha a altura ideal para eu chegar por trás e enrabá-la gostoso, puxando pro lado aquele shortinho, ela abrindo as nádegas pra mim e mostrando seu cuzinho que devia ser rosadinho como o da Helga. Enfiaria meu tarugo alí de uma só vez, como o Hugo tinha feito com a Helga aquela vez, e faria Marlene gritar com a estocada. Sem perceber eu segurava as madeiras que tinha carregado com um braço só e tinha começado me masturbar com a outra mão.
Eu estava com problemas...
Não parava de devanear em sexo e aparentemente estava ficando obcecado pela Marlene. Guardei o pinto e deixei as madeiras na lareira da sala de jantar, para não chegar tão perto da Marlene. Ela me viu nesse momento e quando me virei ela sorriu maliciosamente sem parar de pedalar e sem mudar de posição. Tive até a impressão que ela arrebitou e baixou seu bumbum algumas vezes, como se simulasse estar sendo possuída naquela posição. Ou tinha sido só minha imaginação? Minha rola estava constantemente dura já havia cerca de uma hora. A cabeça latejava e minhas bolas doíam querendo expulsar os espermatozoides agitados de seu interior. Pensei em descer lá e dar o que aquela safada queria, mas me lembrei do rostinho da Helga, me pedindo pra não fazer nada sem ela por perto e depois embargado em angústia quando não garanti nada.
E me contive.
Ia me conter.
Mas aí aconteceu o que vinha acontecendo com certa frequência ultimamente. Me veio uma raiva seguida por uma friagem no peito, aquela causada pelo ciúme. Helga não se separava daquele corno filho da puta! Porque ela fazia isso? Se sujeitava a ele de um jeito que eu não queria, não com outro homem. Eu queria possui-la num sentido mais amplo, tê-la pra mim. Mas ela optava por aquele filho da puta!
O que ele tinha que eu não tinha?
Dinheiro, estabilidade, ok...
Mas eu estava começando a vida e tinha certeza que no futuro conseguiria aquela estabilidade ainda. Aquela potranquinha suada ali na frente, exalando feromônios, querendo ser possuída e eu me censurando, me contendo por uma mulher que não queria se entregar totalmente, que me relegava a segundo plano...
Desci as escadas e sabia que era um caminho sem volta quando descí. A Potranca se exultou quando viu que tinha vencido a queda de braço e, dessa vez tive certeza, arrebitou a bunda no selim, me provocando mais um pouco. Sua bunda brilhava de suor. O short curto de pernas largas, tuchado no rego raso de sua bundinha definida e musculosa mostrava a calcinha estufadinha pela bucetinha, que também devia estar suada.
Fiquei sem saber como me aproximar e me decidi pelo que tinha imaginado antes. Me aproximei por trás, e ficando nas pontas dos pés, encostei me em seu traseiro e me baixei sobre ela, com minhas mãos em seus seios médios, me deitei sobre ela, sentido o calor de seu corpo suado. Lambi seu pescoço sentido o gosto salgado de sua transpiração. Mordi com os lábios seu lóbulo esquerdo e ela reduziu o ritmo das pedaladas, suspirando gostosamente. Como se fosse uma égua no cio, se rendendo a insistência de um garanhão, ela se entregava. E nem tinha havido insistência do garanhão. A égua é que vinha se insinuando, esfregando suas ancas nele, relinchando e exalando feromônios, até que o garanhão não resistiu mais.
Tentei puxar pro lado seu shortinho e ela facilitou ficando em pé sobre os pedais e se arrebitando. Coloquei minha cabeçona na entradinha da buceta e o tesão era tanto que tive medo de esguichar precocemente. Mas quando comecei a forçar e sentir o calor de seus grandes lábios me envolvendo ela se baixou no selim, impedindo minha entrada. Virou o rosto e me beijou com volúpia. E indicou que queria sair da bicicleta.
-Preciso de um banho! Estou imunda!
-Não precisa! Não está! - foi minha resposta enquanto tentava desesperadamente me encaixar nela.
Mas não adiantou. Ela se desvencilhou e me puxou pelas mãos escada acima. Mantinha o bumbum mais inclinado que o normal. Acho que era involuntário. O subconsciente dela agindo para manter o macho hipnotizado. Fomos ao chuveiro do quarto dela. Eu a agarrei por trás e queria meter imediatamente. Estava muito tesudo, o pau firme como uma rocha e até doía. Mas a safada dificultava e eu a ajudei se lavar. Transformei o banho numa sessão de carinho com a bucha vegetal encharcada de espuma percorrendo o corpo dela e removendo o suor que estava até pegajoso. E eu só conseguia sentir tesão. Ela já estava bem cheirosa e ria safadamente sabendo que me mantinha preso em sua teia de sedução. Eu a peguei de frente pelas axilas e a levantei, ao que ela deu um grito de susto de criança brincando mas ajudou na manobra e pôs suas pernas nos meus ombros. Ela era surpreendentemente leve, achei. A casa tinha um pé direito alto e, quando naquela posição, a encostei na parede, ainda faltava mais de um metro para chegar no forro, inclinado em 45 graus. Ela deu outro gritinho ao sentir a parede fria nas costas já que tinha acabado de sair debaixo de um chuveiro quente, mas riu gostoso na expectativa da brincadeira que ela pressentiu; ela tinha uma bucetinha muito diferente de todas que eu já tinha visto. Pequenininha, como se fosse de uma criança, com poucas dobras nos lábios e bojudinha. A bucetinha coube inteira na minha bocona aberta e meti a língua de baixo pra cima, procurando as dobrinhas dos pequenos lábios. Sentia o gosto salgado de suor ainda, E o cheiro de fêmea assanhada. Fazia uma respiração boca-a-buça sugando o ar das entranhas dela e minha língua trabalhando incansável. Queria ter uma língua comprida o suficiente para ir lá no fundo dela e não desistia de ir mesmo sabendo que não dava. Ela emaranhou seus dedos nos meus cabelos encaracolados e me puxava contra si própria. Já não ria nem sorria, só prendia o folego e tentava se expor pra mim, como se quisesse minha cara inteira dentro dela. Arreganhou tanto as pernas que quase caiu dos meus ombros e meti meu dedo médio em seu cuzinho até o fundo aproveitando que ela estava aberta. Sabia que ela ia gostar, afinal, na noite anterior ela tinha se masturbado olhando eu enrabar a Helga.
Lembrar da Helga me fez titubiar, ficar em dúvida. Mas o tesão falou mais alto. “A Helga faz loucuras com o marido dela, enquanto você, otário, fica lá no seu quarto batendo punheta”, “Foda-se”, “Se ela te quiser só pra ela, que ela seja só sua”, “Que ela mande a merda aquele corno filho da puta”.
Estava uma loucura só. E a safada tampou meu nariz com dois dedos em pinça, me obrigando a respirar pela boca, que estava preenchida pela bucetinha. Arfei em busca de ar, com a língua distendida dentro da vagina dela e isso deve ter sido prazeroso praquela vadia porque ela gemeu alto de prazer. Tentei livrar um canto da boca pra poder respirar mas ela se moveu e me impediu de novo. A sensação começava ficar agonizante. “Que vadia!”, eu estava de pé, com o peso dela sobre meus ombros. Se eu desmaiasse íamos os dois para o chão. Desisti. Tive que apeá-la. Ao descer já moví a rola pra empalá-la na descida e quase deu certo. A rola tocou no lugar certo, mas ela se desvencilhou. Ela continuou pendurada em mim, sem chegar a pôr o pé no chão, mas agora nos beijávamos de forma devassa e desesperada. Quis possuí-la e dobrei os joelhos até que os pés dela chegassem ao chão e continuei dobrando até chegar na altura certa e posicionei a rola na entrada da bucetinha, já forçando a entrada e, de novo ela se desvencilhou quando eu já sentia o aperto na glande, agora girando e ficando de costas pra mim. Deu outro risinho sacana e arrebitou a bundinha, oferecendo a xoxota para ser penetrada. Eu já estava ficando louco com os joguinhos e aceitei a oferta imediatamente, empurrando minha rola pra dentro com tudo. Mas a medida que eu entrava a filha da puta desarrebitava o bumbum reduzindo meu acesso. Meu pau ficou curvo, com apenas pouco mais que a cabeça dentro e não tinha como eu enfiar mais.
-Calma meninão... A titia aqui é um vulcão em fogo lento que precisa ser aplacado – Fiquei meio incomodado dela ter se referido a mim usando o apelido carinhoso que Helga tinha me dado. Mas não tive força pra protestar porque a filha da mãe começou amassar meu pau com a buceta... Nunca tinha sentido aquilo antes! Ela apertava ligeiramente a pontinha do meu pau, que ela tinha deixado estacionado no lugar exato que ela queria. E mexia de leve a cintura e repuxava os músculos vaginais e me olhava com uma cara de sacana como se dissesse “você não sabe nada da vida, seu merdinha! ”, “pensou que tinha aprendido tudo já? ”, “Segura teu gozo pra não passar vergonha”. E de fato eu não ia aguentar muito do jeito que estava.
Precisava reassumir o controle, o que fiz descendo as mãos e, pegando-a pelas coxas, a levantei, fazendo-a escorrer pela parede enquanto minhas mãos escorriam pelas pernas dela, até chegar na parte interna do joelho, deixando-a arreganhada e esparramada na parede, usando meu peso para mantê-la imóvel, cravei minha rola, finalmente, e gememos juntos de prazer.
Ela ainda fazia aquela safadeza para me fazer gozar rápido, mas agora a massagem não era mais na glande e eu estava tranquilo. Comecei a socar aquele meio pau que era possível enfiar nessa posição desajeitada e ela curtia estar sendo subjugada e preenchida. Senti que não ia aguentar segurar muito tempo e parei, liberando-a. Comecei masturba-la com meus dedos, não deixando cair a temperatura e após poucos segundos ela se abaixou e começou me chupar deliciosamente. Giramos, deixando a sob o jato intenso de água quente. Agachada, com minha rola na boca, e embaixo de uma torrente intensa de água eu mal conseguia divisar seus traços mas sentia a gula que ela estava. Parecia a mãe-d’água, entidade do folclore nacional, que arrasta para debaixo d’água os pescadores incautos e os afoga depois de usá-los para satisfazer seus desejos. Queria foder aquela boca, mas a safada tinha me jogado nas cordas e quase me nocauteado. Eu estava prestes a gozar e não queria gozar ainda. Desliguei o chuveiro e a levantei. Ela parecia disposta a me humilhar, me fazendo gozar rápido porque mal largou a boca do meu pau e já o agarrou com a mão punhetando-o e estava impossível segurar.
Eu a girei segurando seus braços como se estivesse algemada e comecei enxuga-la, com certa truculência, e minha rola se esfregava entre suas pernas, as vezes esbarrando na porta quentinha de sua vagina que escorria baba. Larguei-a e me enxuguei enquanto nos beijávamos freneticamente. Carreguei-a para o quarto. Ela era muito leve, ou a testosterona tinha me deixado surpreendentemente forte naquele momento, porque foi fácil. E a deitei sobre sua cama de solteiro, a virei de bruços e dei um tapa sonoro em suas nádegas, mandando-a abrir as pernas. Ela arrebitou a bunda, expondo a xoxota pra mim, eu vim por trás e empurrei quase toda a pica de uma vez xoxota adentro. Ela escorregou um pouco pra frente e acho que causei alguma dor. Balancei a cintura dela em movimentos circulares e quando ela relaxou enterrei o que faltava e comecei bombear freneticamente. Estava gostoso aquilo e eu, que tinha ganhado um tempinho para baixar o tesão no processo de secagem e vinda até a cama, sentia que eu ia aguentar um pouco mais agora.
Submissa, ela não aplicava seus truques de pompuarismo e só curtia estar preenchida por um macho de rola duríssima, como a muito não sentia, conforme me contou depois. Ambos gemíamos alto.
Tive aquela estranha sensação de estar sendo observado e me virei para a porta. Tínhamos deixado a porta aberta e eu estava de costas para a porta. Mas não vi ninguém quando me virei. Porém ouvi barulho de uma porta se fechando. A Marlene não pareceu ter ouvido pois continuou do mesmo jeito. E eu continuei fodendo, e subindo e descendo e foi aí que vi pela janela o carro da Helga saindo. Ela tinha chegado, tinha nos visto e tinha ido embora. Meu peito gelou. Se fosse hoje em dia, tenho certeza que eu teria brochado com uma situação dessa... Saber que a mulher da minha vida tinha acabado de me ver com outra e tinha saído pra ir embora. Hoje em dia eu teria descido correndo e a cercaria na curva mais a frente, acho que dava tempo, e teria pedido pra parar e teria pedido desculpas. E teria sido em vão de qualquer forma. Mas naquela época eu fui direto para o “Será em vão” e continuei fodendo.
Aquilo, no entanto, deu uma arrefecida no tesão e o gozo que era iminente foi pra muito longe. Eu movia a cintura pra cima e pra baixo naquela bucetinha sui-generis, me esfregando com força na apertura dela. Era uma delícia, mas o gozo pra mim não chegava. Mas pra Marlene chegou. E chegou na forma de gritos de impropérios:
-Seu filho da puta! Ahhhhh! Que delícia! Ahhhh! Viado! Filho da putaaaa! Que delícia!
E eu lá, mecanicamente subindo e descendo sem tirar do pensamento que a minha deusa viking devia estar chorando. Eu tinha feito-a chorar como aquele filho da puta do marido dela a tinha feito, naquela primeira vez. Eu tinha prometido pra mim mesmo que jamais a trataria do jeito que aquele corno a tratava. E tinha traído o juramento. Marlene, embaixo da minha rola, alheia aos meus pensamentos tinha se aquietado, mas já começava de novo:
-Moleque do caralho! Seu filho da puuuuuta! Ahhh! Que coisa boa! Vou querer você pra mim! Ahh! Fode minha bucetinha! Fode essa titia carente! Ah seu filho da puta!
E eu fodia. E parei de me lamuriar porque lembrei, de novo, que se eu estava em cima daquela mulher gostosa era porque a Helga tinha mandado.
Tá. Ok. Que eu seja menos canalha...
Eu já olhava desejoso pra ela desde o momento que a vi seminua naquela primeira noite no chalé. Mas eu jamais partiria pra cima dela. Nós homens desejamos todas as mulheres que vemos, essa é a verdade; mas nem por isso partimos pra cima de toda mulher que vemos.
O id nos diz, “olha ali uma chance de perpetuar seus genes”, “manda seus gametas pra dentro dela nem que pra isso precise eliminar seu rival da face da terra”.
Mas o ego reage, mostrando a inviabilidade de agir assim, pedindo paciência ao ID e arquitetando formas racionais de encaçapar naquela fêmea.
E o superego interfere mostrando quão imoral é desejar outra mulher e trair a confiança daquela que te ama, trair a expectativa do bando, do grupo, da sociedade. Se Freud assim o disse, quem sou eu para discordar.
E eu sei que o superego teria vencido a batalha porque meu amor por Helga era enorme. Mas ELA tinha autorizado e depois mandado esperar, ora... O que é que ela pensava? Que me teria sempre à mão quando precisasse e enquanto isso ia dar praquele filho da puta arrogante? E eu tinha que ficar esperando? E eu fodia com força desmedida sem perceber que meu pau inchava e alargava a bucetinha da Marlene, que gemia e arranhava o lençol, gritava como uma louca sendo exorcizada e seu corpo inteiro convulsionava sem no entanto arredar o bumbum do lugar, mantinha buceta no alvo, demonstrando sua experiência, facilitando minhas pirocadas em sua vagina, que agora estava avermelhada, fazia um bico quando eu puxava minha rola grossa e seu cuzinho piscava de forma involuntária. Tive o impulso de socar minha rola naquele cuzinho, mas não...
Continuei socando e socando e me lembrando que a Helga merecia eu estar fodendo outra buceta e fazendo outra coroa gozar. Era pra ser ela ali embaixo de mim, Era pra ser ela todos os dias dessa viagem. E foi pensando nela que minhas bolas parecem ter explodido, jorrando uma quantidade que eu não imaginava ser possível jorrar, enchendo literalmente aquela bucetinha de gala. Ainda continuei bombeando um bom tempo, espumando minha porra, fazendo virar creme, e tombei pesado em cima da Marlene.
-Seu filho da puta! - Ela disse sorrindo – Pensei que ia te derrubar em 2 minutinhos.
Nunca contei pra ela o real motivo de eu ter demorado tanto. Me deitei ao lado dela, no pouco espaço que a cama de solteiro propiciava, e meu corpo estava encharcado de suor. Ela corria mão pelo meu corpo e, fazendo uma graça, deu uma lambida no meu peito.
-Suor sagrado! – Disse ela e correu sua mão pela lateral do meu corpo, pelas minhas nádegas, pelo meu saco e minha rola amolecida naquele momento, sentido o peso dela nas mãos, tudo molhado de suor. Eu arfava de cansaço e pensava no futuro, olhando sério para o infinito, como se Marlene, a minha frente, fosse invisível.
-Minha amiga Helga teve sorte de achar um rapagão resistente e apaixonado como você!
-Não sei se ela se acha tão sortuda. Ela não larga aquele merda do Hugo!
-Coisas da vida... Só o tempo te levará a entender. Sei que pelo emocional ela o deixaria sim. Mas ele foi o único homem na vida dela, sabia? Até você aparecer.
Eu não sabia. Marlene me contou coisas que eu não tinha ousado perguntar para a Helga. Talvez Marlene tenha mentido para me fazer sentir bem. Mas se assim foi, o efeito foi o contrário. Porque me senti mal. Helga, apesar de muito mais velha, tinha menos experiência de vida, sexualmente falando, do que eu. Devia estar acostumada com o Hugo. Devia ser difícil pra ela. A dúvida de largar o certo pelo duvidoso, o companheiro de uma vida inteira por um “garoto” que estava apaixonado sim, mas sabe-se lá até quando.
Me levantei. Olhei o corpinho gostoso da Marlene e desejei ter energia para fodê-la de novo naquela mesma hora. Vi a bucetinha dela chorando minha porra de volta no lençol e era muita. Passei a mão na bunda dela, e cutuquei de leve seu cuzinho com meu dedo, como se dissesse a ela “vai ter segundo tempo”. Ela sorriu, largada sobre o travesseiro, exausta. E fui paro o meu quarto tomar banho. E me preocupei por já a estar desejando de novo.
Helga chegou tarde. Muito tarde. Eu estava sentado diante da lareira apagada. Marlene estava no quarto lendo. Helga subiu direto. Não falou comigo e ouvi o aquecedor a gás funcionando, sinal de que ela tinha aberto o chuveiro. Esperei o aquecedor desligar.
Subi e a encontrei se enxugando. Fiquei olhando sem saber o que dizer. Ela olhou pra mim e tentou sorrir
-Foi bom?
-Foi - respondi - mas prefiro com amor.
Os olhos dela ficaram vermelhos.
-Você não podia ter esperado?
-Helga... eu imaginava que não ia ser fácil pra você. Não é pra mim ver você ir de mãos dadas com seu marido. Marlene é uma mulher bonita. Foi mecânico. Não é como nós fazemos. Eu...
-Você não podia ter esperado? Ela insistiu
-Eu queria. Mas me lembrei de você indo embora de mãos dadas com seu marido, Tive um ataque de ciúmes e fiz com raiva.
Ela ficou olhando.
Seria a hora de eu me desculpar, mas não me sentia obrigado a isso. Não achava que fosse minha culpa a situação ter chegado nesse ponto.
-Eu queria assistir.
-Porque?
-Porque eu poderia pedir pra parar se não aguentasse! E agora sei que teria pedido - E a última parte saiu embargada em choro sendo que a última palavra sequer era compreensível. Fui em direção a ela para abraçá-la, mas ela me evitou.
-Mas não tenho o direito.... Não posso exigir isso de você depois de ter sido eu a sugerir. Vamos tentar dormir e ver como será o dia amanhã.
Enxugou o rosto e se deitou me deixando sozinho com meus pensamentos. Não me arrependi. No momento oportuno eu a lembraria que ela ia com outro uma, duas ou três vezes na semana.
Eu não conseguia dormir. Mais tarde naquela madrugada ela dormia meio de lado e a visão daquelas coxas grossas no quarto iluminado apenas pela luz do banheiro que tinha ficado acesa me deixou empolgado. Comecei lhe alisar os seios e ela, ainda dormindo, tinha suspirado gostoso. Coloquei meu indicador na xoxota e comecei boliná-la e ela ficou mais à vontade. Depois de algum tempo me coloquei de lado também e posicionei a cabeça do pau na entradinha e fiquei esfregando, enfiando e tirando só a cabecinha para causar lubrificação e estava funcionando. Rola duríssima e xoxota lubrificada, rolei mais pra cima dela e comecei empurrar pra dentro, avançando e voltando, avançando um pouco mais do que voltando até que estava inteiro dentro dela. Mas ai ela se desvencilhou de mim.
-Não Jota. Hoje não. Hoje não tô afim.
Ela usou meu nome e não o apelido carinhoso que sempre usava nessas horas.
Aquele trincado a que me referi em nossa relação tinha virado uma fenda. E soube que o fim tinha começado.
Virei de volta ao meu travesseiro e tentei dormir, com o pau latejando de tesão apontando para o teto. Fiquei pensando em tudo que tínhamos passado até aquele momento e como nossa relação era insana. Quanto tempo até darmos uma brecha, que faria o marido desconfiar, e indo atrás ele descobriria. Mas meu pensamento era perturbado constantemente com a imagem da Marlene se contorcendo como uma possuída pelo demônio em volta do meu pau e isso me deixava cada vez mais duro. Lembrei dela me "mastigando" com a xoxota, sua cara de sacana, seus berros, e tudo parecia tão surreal.
Me levantei.
Na porta olhei a Helga dormindo, como um anjo.
Como eu amava aquela mulher!
No entanto estava prestes a pôr tudo a perder.
Tudo o que afinal? Eu não tinha nada com ela perante o mundo. Se eu e ela subitamente morrêssemos o mundo jamais saberia que eu ela tínhamos uma história juntos. Exceto uma amiga dela e dois amigos meus, ninguém sabia de nós.
Abri a porta sem fazer barulho. Dei uma última olhada e fechei a porta silenciosamente. Estava nu. Andando descalço e sorrateiramente. Testei a porta do quarto da Marlene. Se estivesse trancada o futuro podia ser outro.
Mas estava destrancada.
Entrei e encostei a porta atrás de mim.
Num canto no chão os lençóis que sujamos mais cedo. Na cama, sob um edredom, o corpo que eu desejava. Quente, vivo, sedutor.
Me ajoelhei ao lado da cama e pus minha mão sob o edredom. Alisei aquele corpo miúdo, porém forte. Ela abriu os olhos e sorriu.
-O que você quer?
-Você.
-E a Helga?
-Dorme.
-Vai acordá-la.
-Só se fizermos barulho.
-Não. Estou falando pra você ir acordá-la.
-Não. Ela não quer que eu esteja aqui
Silêncio.
-Se você não quiser saio agora.
Ela ficou em silêncio. Me levantei. Ela segurou em meu braço.
-Não posso. Estou toda esfolada, seu filhinho de uma puta. Deixa pra amanhã ou depois.
Mostrei meu pau duro e falei:
-Não consigo dormir.
-Vem cá - disse me oferecendo sua boquinha.
-Não. - Puxei o edredom e alisei sua bundinha - Estou louco pra ver os truques que você sabe fazer com essa bundinha.
-Nenhum truque. Não gosto de anal. Me machuca muito.
-Quero sua bundinha.
-Não vai ter. Pintos mais finos e menos resistentes que o seu já me machucam.
-Então vou sair pela porta e não voltarei a te incomodar.
E eu ia sair mesmo. Ela me segurou. Se sentou na cama e abocanhou meu pau. Começou a chupar. Me desvencilhei e tentei virá-la de bruços. Ela pegou uma pomada que tinha ao lado da cama, não sei o que era, e passou no meu pau. Depois abriu as pernas e passou na sua bundinha, enfiando a ponta do dedinho e lambuzando-se internamente. Nesse processo vi que a bucetinha dela estava bem inchadinha, com os lábios bem avermelhados. Parece que eu tinha feito um estrago na pepequinha da titia. Ela terminou e se virou de bruços na cama, mas ao fazer isso foi lembrada que a cama era barulhenta e rangia. Desceu da cama e se deitou de bruços no tapete que havia no chão
-Vem - Disse sussurrando
Ela nem precisava convidar porque eu já ia junto com ela. Segurei o cacetão na mão e apontei para o anelzinho. Empurrei e começou ceder. Ela urrou baixinho. Empurrei mais um pouco e a cabeça ia entrando enquanto ela tentava não gritar. Coloquei a mão na boca dela e dei uma empurrada mais firme e constante. A cabeça passou e ela gritou abafado. Empurrei mais um pouco. Ela realmente tinha um cuzinho apertadíssimo. Parecia até que nunca tinha dado ele. Com a boca dela tampada fui empurrando e em certo momento ela tentou me impedir pondo a mão na minha barriga e me empurrando pra trás mas não parei até chegar no talo. Vi que uma lagriminha tinha descido no canto do olho.
Beijei-a e sussurrei que ela tinha que me aguentar de todas as formas se me quisesse. Comecei a bombear e ela parecia não estar tirando nenhum prazer daquilo. Era um mero invólucro quente para minha rola que entrava e saía causando dor. Diferente de quando eu transava com a Helga eu não me preocupei com isso. Continuei bombeando e mordisquei sua orelha
-Me aguenta, sua gostosa - disse baixinho em seu ouvido
Ela tentou sorrir e aumentei o ritmo. Queria gozar logo, acabar com o sofrimento dela e voltar para o quarto, antes que Helga sentisse minha falta. Em pouco tempo o cu já não oferecia tanta resistência, estava dilatado, e minha rola entrava e saía suave. Ela relaxou um pouco mais, mas mantinha expressão de dor. Quando a sensação de gozo começou dominar meu corpo, anunciei que ia lhe encher o rabo, falando baixinho, sem alarde. E gozei gostoso. Ela demonstrou alivio, curtindo a sensação do esperma quente sendo lançado dentro de sí e do vazio deixado pelo meu pau no momento seguinte.
-Você é muito gostosa! Quero me aliviar com você toda madrugada. Você quer?
-Quero! - Ela respondeu solícita, permanecendo imóvel sobre o tapete. Lavei meu pau no banheiro dela, me sequei, e voltei para o lado da Helga, que dormia do mesmo jeito que eu a tinha deixado. Bateu um sentimento de culpa. Ignorei a culpa com o pensamento que tinha se tornado um hábito: Enquanto ela estiver com o marido, não devo fidelidade.
No outro dia levantamos cedo. Marlene não desceu pro café.
Helga teria reunião com advogados e eu não poderia ir. Me sentei perto dela na mesa de café e sempre que tive oportunidade demonstrei meu afeto, mas evitei puxar assunto. Antes de sair ela me pediu:
-Fique longe da pepeca daquela assanhada, viu!
Concordei sorrindo. Havia esperança
Foi fácil ficar longe da Marlene naquele dia. Ela estava com a pepeca e o rabinho esfolados e não ficou me provocando. Além disso, a fala da Helga tinha renovado minhas forças. Agora eu resistiria a um esquadrão de Marlenes. Assim eu pensava.
Pra minha felicidade Helga voltou na hora do almoço. Almoçamos juntos e ela saiu de novo à tarde. Voltou no comecinho da noite e parecia muito bem. Achei que o episódio estava superado.
Conversamos trivialidades, sobre o processo legal que ela dava andamento e coisas assim. Fomos dormir e eu a procurei na cama. Mas ela disse que não estava legal, que estava cansada e queria dormir. Fiquei de novo de pau duro apontando para o teto. Fiquei pensando que a semana que prometia tanto ia ser na verdade uma grande merda. As coisas tinham desandado. Eu podia ter evitado o desandar? Podia. Mas não me sentia culpado. Comecei a pensar na Marlene, disponível no quarto ao lado. Solícita. Gostosa. Mas lembrei que estava por um triz de perder a Helga. Isso se já não tinha perdido. Olhei ela dormindo ao meu lado. Tão gostosa. Tão linda. Tão perto. Mas fora do meu alcance.
Eu poderia passar mais uma noite sem transar. Passava muitas. Mas não com uma mulher gostosa e experiente disponível no quarto ao lado. Marlene tinha gostado de mim. Do meu desempenho pelo menos. Eu tinha ficado socando na buceta dela por quinze... vinte minutos talvez. Acho até que mais. Ela achava que eu era sempre assim. E eu não ia falar pra ela "olha, na verdade demorei tanto porque quase brochei com medo de desapontar outra mulher". Não. Eu não ia atirar contra o próprio pé. Gostava da impressão que eu tinha causado. Ela me olhava com olhos de fêmea entregue. Me parecia que ela faria qualquer coisa que eu mandasse. E ela era uma fêmea experiente, fatal. Não é como se eu tivesse impressionado uma menininha virgem. Ela tinha critérios de comparação. Me comparou a outros machos, dezenas de outros talvez, e tinha me considerado digno. Meu ego se inflou. Minha rola também.
Olhei a Helga dormindo tão lindamente. Como eu a amava. E estava prestes à traí-la de novo. Levantei da cama. Na porta dei uma última olhada nela. Tive uma sensação de dejavu. Saí. Fui pelo corredor e torcí para o quarto da Marlene estar trancado. Não estava. Ela dormia lindamente, como a Helga. Dei lhe um selinho e a alisei. Ela abriu a boca e introduziu sua língua na minha boca. Nosso beijo durou talvez um ou dois minutos.
-Helga é minha amiga. Não posso fazer isso com ela.
-Helga é minha amada. Mas acho que nunca mais se deitará comigo.
-Porquê?
-Ela nos viu naquela tarde. Diz que está tudo bem, mas está me rejeitando.
Marlene contemplou a parede por um tempo e depois disse:
-É minha culpa... devia ter imaginado que ela não tinha o desprendimento necessário.
-Vocês combinaram alguma coisa referente a mim?
-Não!! Mas ela parecia querer muito que você tivesse aventuras... acreditei na convicção dela.
-Quero você hoje. Preciso de você.
-Não. Helga não merece isso que estamos fazendo.
Eu concordava. Me levantei para ir embora, mas de novo ela me segurou.
-Deite-se no tapete.
Me deitei de barriga pra cima e imaginei que ela ia me cavalgar. Ela pegou um frasco de óleo, passou um pouco na mão e pediu para eu me virar de bruços. Esfregou as mãos e iniciou pelos meus ombros uma massagem deliciosa. Ela parecia saber exatamente onde apertar para me deixar relaxado e me causar prazer. Eu quase adormeci naquela posição.
Ela pediu para eu me virar de volta e massageou minha face, meu pescoço, meus pés, meu tórax e nunca pensei que fosse possível sentir tanto prazer com uma massagem. Foi ao banheiro e lavou as mãos. Pegou um outro frasco minúsculo de óleo e pingou algumas gotas no meu pênis que estava duro, mas não tanto. Pingou algumas nas mãos e esfregou e começou carinhosamente massagear meu órgão. As vezes ela punhetava ele de leve enquanto a outra mão percorria o lado interno da minha coxa, a base do meu saco ou minha pélvis e tudo que eu sentia era prazer. Ela parecia saber exatamente onde tocar para manter o prazer numa crescente. O pênis já estava a ponto de bala e até babava um pouco. O óleo parecia causar um calor na região. Ela pediu que abrisse um pouco as pernas e ficou ali, de joelhos diante de mim, que estava deitado, entre minhas pernas e acariciando minhas genitais e gostando de ver minhas expressões de prazer. Desceu então seus lábios e beijou suavemente a cabeça do meu pau. Sorriu e continuou a massagem. Repetiu isso duas ou três vezes e na quarta vez envolveu a cabeça com seus lábios quentes e ficou ora sugando, ora apertando. O calor do óleo queimava gostosamente minhas bolas e a base do pau. Ela então desceu a boca me abocanhando inteiro e subiu e desceu várias vezes enquanto o gozo se avolumava nos meus testículos. Quando comecei urrar baixinho ela soube que tinha chegado a hora e com dois dedos, o indicador e o médio, apertou a base do meu pau, na parte mais baixa, abaixo do meu saco, fechando a uretra por onde minha porra passaria. Sem ter como passar, minha porra pressionava dentro do meu saco, dos meus canais, me causando um prazer indescritível. Ela segurou uns poucos segundos, no limiar onde o prazer se torna dor, e pareceu que foi muito tempo. Eu quase esperneava de prazer. E então ela afrouxou o aperto e um esguicho de porra subiu muito alto. Mais de um metro, e caiu pesado, quente, sobre meu próprio pescoço, fazendo um risco pelo meu peito até perto do estômago. Ela fechou de novo a passagem, curtindo meu desespero de prazer, como eu tinha curtido ver ela ensandecida no dia anterior enquanto eu entrava e saía sem parar de sua xoxota. Ela soltou a válvula de novo, mas dessa vez pôs antes o seu rosto no caminho, recebendo os espirros de porra quente nos seus lábios fechados, no nariz, e no rosto. Ela curtiu o leite morninho em sua pele e ordenhou meu pênis puxando os últimos resquícios de porra que ainda teimavam em ficar dentro da uretra. Me chupou, depois passou o dedo no rosto recolhendo a porra que estava ali e lambeu e depois debruçou-se sobre mim lambendo o risco que tinha caído no meu peito e barriga e começava a escorrer para os lados, ameaçando sujar o tapete. Aquela mulher era uma diaba treinada em dar prazer infinito. Fiquei derrubado. Demorei conseguir levantar e voltar com as pernas bambas para o quarto.
No outro dia levantamos cedo de novo. Ainda no quarto Helga me perguntou se eu tinha cumprido minha promessa de ficar longe da pepéca da Marlene.
-Claro - Respondi cuidadoso. E não estava mentindo, afinal ela não perguntou nada sobre a bundinha da Marlene ou o resto do arsenal de prazer que ela dispunha.
Nessa manhã, Marlene também tomou café conosco e perguntou para Helga se podia ir junto com ela. Claro que podia, afinal somente eu não poderia ser visto em companhia da loiraça.
Fiquei preocupado. Elas teriam o dia inteiro para conversar. Quase certeza que Marlene ia contar tudo pra ela, afinal eram amigas a muito tempo. Acho inclusive que esse era o objetivo da Marlene pedir para ir junto.
"wyrd bið ful ãræd" - "O destino é inexorável", em dinamarquês, o pensamento mais recorrente aos vikings em momentos de dificuldade, a confiança de que tudo se resolve conforme a vontade dos deuses. Frase que me foi ensinada pela minha deusa viking, em nossas longas conversas sobre nerdices.
Quando voltaram Helga estava diferente; Ou tinha deixado de estar diferente, melhor dizer. Me beijou com gosto. Ela parecia feliz. Trouxeram comida chinesa, jantamos e descemos pra sala de vídeo, como naquela primeira noite no chalé. Conversamos muitas coisas; soube mais sobre a vida da Marlene, e também sobre como elas tinham se conhecido e tornado grandes amigas. Depois Helga disse que tinha tido um dia longo e que ia dormir. Ela me beijou e se levantou. Fiz menção de me levantar e ela disse que se eu quisesse ficar com a Marlene, não tinha problema. Havia um duplo sentido ali. Me dirigi a Marlene e Helga não pareceu se alterar. Dei um beijo no rosto e desejei boa noite. Voltei para Helga e subimos as escadas.
No quarto Helga disse que falou sério quando disse que estava cansada e precisava dormir.
-Se quiser ir pro quarto da Marlene, pode ir. Não vou ligar. Dessa vez é sério.
Preferi não arriscar.
-O que vocês conversaram?
-Ela me falou coisas que me fez ver que eu estava sendo tola. Chateada contigo por algo que eu mesma sugeri. Coisas que me fizeram ter certeza que você era meu mesmo quando esteve com ela. Me disse que você não a queria apesar do seu corpo clamar por sexo e só depois de muita sedução por parte dela que você cedeu. Ela não disse, mas acho que se eu não tivesse te dado a ideia de ficar com ela, você não cairia na sedução dela.
Tudo isso era verdade e fiquei feliz da Marlene ajudar a Helga a ver isso. E ela prosseguiu:
-Mas agora estou cansada. Vamos dormir um pouco e continuar a conversa depois?
Eu abracei forte e dei um beijo rápido. Tínhamos vencido a crise e eu estava feliz. Ela não demorou a dormir, abraçada em mim. Não sabia se a Marlene tinha contado das minhas visitas noturnas. E ia esperar pra saber.
Achei que esse conto seria o último de minha saga com a Helga, mas vi que ele já está enorme e tanta coisa ainda aconteceu naquele chalé e antes do fatídico adeus que precisarei de mais um ou dois contos, mesmo deixando de lado coisas muito gostosas que vivemos juntos, nossos passeios "culturais" em Curitiba, uma cidade maravilhosamente culta. Nosso relacionamento ia muito além do sexo gostoso ali, longe de São Paulo, já que podíamos andar pela cidade sem a paranoia de sermos vistos por alguém conhecido.
Continuo depois contando as partes mais picantes (e muito!!) que se sucederam aos eventos narrados nesse capítulo.
[Continua]
Vale três estrelas?
...
.