O moreno olhou em volta, procurando algo para se limpar. O caralho estava todo sujo de merda. Não havia nem papel higiênico por perto. Disse a Edite:
- Você sai na frente. Preciso pedir algo para me limpar ao negrão.
- Desculpa. Eu não fiz o asseio quando saí de casa. Não esperava dar uma trepada dessa hoje.
- Tudo bem. Mas não posso chegar em casa com o caralho desse jeito.
- É casado?
- Sim.
- Então, por que tirou aquele sarro comigo no ônibus?
- Eu? Foi você que se esfregou no meu pau!
- Conversa. Você desceu do ônibus e veio atrás de mim até aqui.
- Vim à procura de um banheiro. Precisava mijar.
- Safado. Por isso mijou em mim...
- Não gostou?
- Adorei. Nós iremos nos encontrar outras vezes? Gostei de você.
- Sou casado, moça.
- E daí? Prometo não te causar problemas.
- Deixe teu telefone. Depois, veremos isso.
Ela catou em sua bolsa e encontrou uma caneta e um pedaço de papel. Escreveu um número abaixo do seu nome. O cara pegou o papel e leu. Depois, disse para ela:
- Vá lá. Vou ver se encontro o banheiro dos homens. Lá, deve ter algo para eu me limpar.
Ela olhou para o caralho mole dele. Este tinha uma camada de fezes. Deu-lhe um beijo na boca e saiu do cubículo. O moreno deu um tempo e bateu na parede de madeira. Gritou alto:
- Ei, onde posso lavar a pica? Tá toda suja de merda.
Não houve resposta. Ele tirou o excesso de bosta do pau com a cueca e a jogou em qualquer canto do quarto. Depois, vestiu a calça. Não demorou muito a sair dali. Encontrou o negrão Maurício sozinho. Perguntou:
- Onde posso me lavar? A nega cagou no meu pau.
- Tem um banheiro lá dentro, onde tomo banho. Vou te levar lá. Mas fique um pouco aqui. Tenho que limpá-lo primeiro. Está com a descarga quebrada.
- Tem chuveiro? Quero tomar um banho...
- Sim. Mas deixa eu deixar o local mais asseado.
Pouco depois, o cara saía do banheiro já tomado banho. Encontrou um sabonete ainda na embalagem, lá. Tomou banho com ele. Leu novamente o telefone escrito pela safada. Picou-o em pedaços e jogou no vaso sanitário. Deu descarga. Quando saiu, o negrão estava no balcão.
- Obrigado. Quanto devo?
- A mim, nada. Mas gostaria do teu endereço eletrônico para te mandar promoções, pode ser?
- Não uso computadores. Mas pode me enviar mensagens pelo WhatsApp. Anote o número.
Enquanto o negrão anotava, entraram duas bichas. A mais velha perguntou:
- Ainda estão fazendo aquela promoção? trouxe até uma amiga para aproveita-la também. Ah, e bom dia a todos.
Só o cara da locadora respondeu:
- A promoção continua, mas terão que usar preservativos. Da outra vez, esqueci desse detalhe importante.
- Ah, com camisinha não gosto. Atrapalha a foda. - Disse o mais novo.
- Não arriscamos. Sinto muito. - Disse o negro de olhos azuis.
- Nós vamos ter que comprar as camisinhas? - Perguntou o outro.
- Sim. Temos aqui, mas terão que pagar por elas.
- Então, nos dê quatro!
- Aguardem um pouco. Vou buscar lá dentro.
O negrão acabou de anotar o telefone do moreno, despediu-se dele e agradeceu a sua estadia ali. O cara foi-se embora sem falar com as bichas. A mais velha comentou:
- Bofe mal educado. Nem falou com a gente. Puah!
Quando o negrão voltou, disse aos dois:
- Pronto. Podem ir. Alertei o fodelão sobre o uso de preservativos.
- É o mesmo? Adorei aquele cacetão. Tanto que trouxe minha amiga para experimenta-lo. - Disse a bicha mais idosa.
- É o mesmo. Mas advirto que não podem transar sem camisinhas.
- Deixa com a gente. Podemos entrar?
- Sim.
Quando as duas entraram, chegou uma coroa magra e feia. Perguntou:
- É aqui que fazem uma promoção especial? Recebi um panfleto virtual.
- A senhora é solteira?
- O que você acha?
- Vai levar quantos filmes? Cinco dá direito a meia hora no quartinho...
- Só meia hora? Não vai dar para baixar o meu fogo. Também não quero levar dez filmes. Não assistiria nem três.
- Leve pornográficos. Mais fácil de assistir.
- Mas daria mais vontade de voltar aqui. Escolha você mesmo cinco para mim.
- Porém, a senhora vai ter que esperar. O quartinho está ocupado neste momento.
- Por aquelas duas bichinhas?
- Sim, senhora.
- Vou esperar quanto tempo?
- Cerca de uma hora, senhora.
- Tá doido? Esse tempo todo? Vou gozar aqui, em pé.
- Esteja à vontade.
- Ah, não. Você vai ter que me ajudar.
- Como, senhora?
- Vai foder comigo.
- Não posso. Pode chegar novos clientes.
- Deixe-me ir para trás do balcão. Ninguém vai me ver.
Ele esteve indeciso. Depois, disse:
- Está bem. Mas se chegar cliente, vou ter que atender.
- Sem problemas. É só não me deixar na mão.
A coroa sabia chupar. Acocorou-se atrás do balcão e manuseou o caralho do negrão. Este era grande, mas menor do que o do cara que ficava no cubículo. Ela não reclamou. Caiu de boca. Quando o cacete ficou duríssimo, ela perguntou:
- Gosta mais de boceta ou de cu?
- Tanto faz. Mas minha preferência é a nacional.
- Gostei de ouvir. Também prefiro. Deixa eu tirar a minha roupa.
- Não faça isso. Ficará mais difícil disfarçar se chegar alguém.
- Ainda bem que estou de saia. Deixa eu tirar a minha calcinha.
Ela tirou. Depois, se virou de costas para o negrão. Mas apontou o caralho dele para a vulva. Ele falou:
- Promessa é dívida.
- Eu sei. Mas quero lubrificar a pica primeiro, antes de tomar no cu.
- Esteja à vontade.
A mulher feiosa estava com a vagina seca. Só depois de um tempo esfregando o pau na xana é que ficou lubrificada. Foi quando engoliu o cacete inteiro do negrão. Esse mordeu os lábios, com muito tesão. Ela começou a jogar a bunda contra o caralho dele e a boceta ficou mais encharcada. Ela começou a gemer alto.
- Está fazendo alarde, senhora. Se continuar assim, vai espantar minhas clientes.
- Divido. Elas vão querer também.
- Não. Eu fiz uma exceção por o quarto estar ocupado. Não deveria estar trepando aqui, no balcão.
- Certo. Entendo. Mas goza logo na minha bocetinha. Vou ficar te devendo uma comida de cu.
- Assim, não. Deixe-me, então, fechar a loja. Aí, foderemos mais tranquilos.
Ele baixou as portas elevadiças mas não as trancou. Voltou para perto da coroa. Esta estava se masturbando. Disse para ele:
- Ocupe-se com o meu rabo enquanto eu toco uma siririca.
Ele a segurou pela cintura, postado atrás dela. A pica já estava lubrificada. Havia ido fechar as portas de calça arriada. Apontou a cabeçorra da glande para as pregas dela. O caralho entrou macio, como se ela já estivesse muito acostumada a dar o cu. Ele não reclamou. Fazia tempos que não fodia um cuzinho.
Ela estava tarada. Apressou a siririca, quando sentiu se aproximar o primeiro orgasmo. Gemeu alto e pediu que ele apressasse os movimentos no seu rabo. Era só o que Maurício queria ouvir. Ela estava com o cabelo amarrado como um rabo de cavalo. Ele a pegou por ali, apoiando-se melhor para foder seu anel. Logo, ela estava gozando. Quando ele já se preparava para ejacular, ouviram passou no corredor. As bichinhas estavam voltando.
Quando viram o balconista fodendo a mulher, disseram ao mesmo tempo:
- Eu também quero!
FIM DA QUARTA PARTE