Olhei para a porta da recepção e levei um susto, meu sorriso se transformou em uma cara de dor.
Era ele, e ainda estava acompanhado com uma mulher.
Por que ele tinha que está aqui? Por que universo? Uma cidade enorme dessa e ele tinha que ter vindo no mesmo restaurante.
-O que foi Michel? -O Wallace percebe minha cara e vira o rosto e ver o que eu estava observando.
-Merda. -Ele bateu com a mão de leve na mesa para não fazer tanto barulho e me olhou.
-Você quer ir embora? Não pedimos a comida ainda, pago a conta e vamos para outro lugar. -O Wallace segurou minha mão, eu estava sem palavras.
-Você sabia que ele ia vim aqui? -Falei sério com o Wallace, ele ficou indignado com minha pergunta.
-Você acha mesmo que iria fazer isso com você? Não Michel, eu não sabia.
Ele abaixou a cabeça triste, o sorriso dele que era tão lindo agora tinha se transformado em tristeza e o meu também.
-Bom, já que estamos aqui, vamos ignorar eles. -Falei dando de ombros, mas sabia que isso era impossível.
-Tem certeza? -O Wallace me olhava preocupado.
-Sim, tenho, o que você vai pedi? -Fizemos nossos pedidos e tentamos conversar um pouco, o clima não era o mesmo, eu me peguei olhando o casal várias vezes.
Gabriel estava lindo, tinha cortado os cabelos, usava terno e gravata e estava bastante sorridente, isso me quebrava por dentro. Já sua acompanhante era loira, tinha o corpo muito bonito e usava um vestido longo, com um salto agulha. Seu rosto era maravilhoso, parecia uma modelo.
Meu ciúmes me atingiu em cheio, sentir nojo daquele casal.
Eles se sentaram do outro lado do salão, pelo visto não tinha nos visto ainda, tentei prestar atenção no Wallace, mas esse já tinha percebido que nossa noite já era um fracasso.
-Tenta disfarçar melhor, está bem na cara já. -O Wallace quebra o silêncio me deixando vermelho.
-Desculpa, você me convidou para jantar e eu to assim.
-Eu te entendo, só tenta levar isso na boa, que tudo vai dar certo e logo vamos embora.
-Sim.
tentei comer a comida que pedimos, mas estava sem fome. O Wallace já estava acabando o sua refeição. Chamei o garçom e pedi outro vinho, ele trouxe e bebi de uma vez a taça mandei ele encher de novo.
-Michel, devagar. -O Wallace tentou me parar, mas dei de ombro.
-Garçom, deixa a garrafa aqui e pega outra. Obrigado.
Wallace deu risada.
-Assim você vai secar com a adega deles.
-Que se foda, se eu tenho que ficar vendo essa cena, espero que o vinho ajude.
Bebi mais uma taça e enchi ela.
-Wallace, por que você é bandido? -Eu já estava alterado com a bebida, o Wallace serrou os olhos e fechou a cara.
-Nossa, direto você. -Ele ficou chateado.
-Mas é isso que você é, não? -Eu estava sendo um idiota, mas não percebia ou sei lá por que estava falando essas merdas.
-Michel, eu sou bandido sim.
-Então não precisa ficar ofendido, não ligo que me chame de médico, é minha profissão. -Falei ainda revoltado.
-Tá certo, eu sou bandido para ter dinheiro.
-Então você ganha dinheiro para traficar drogas e matar pessoas?
-Michel, você tá alterado já, acho melhor irmos embora. -Ele tentou me parar, mas eu tinha escolhido ele para atacar.
-Só não entendo. -Dei de ombro.
-Sabe o que eu não entendo Michel? Você! Não me use para descontar sua frustração pelo seu namorado estar jantando com outra mulher, eu fiz questão de te levar para jantar para te ajudar, pois te achava muito triste, mas percebi que não adianta. Por que você não vai lá e conversa com ele. Desconta sua raiva com ele, não em mim.
Ele estava vermelho de raiva, falava um pouco alto e várias pessoas ao nosso redor olhava para a gente. Eu fiquei pequeno de vergonha, me toquei o que eu estava fazendo e me odiei por ser tão idiota com o Wallace.
-Bom para mim já deu, vou pagar a conta. -Ele fez menção que iria sair e eu o segurei pelo braço e mandei ele se sentar.
-Desculpa Wallace, desculpa cara, eu sou um idiota. Você tá sendo tão legal comigo, não sei por que to te tratando assim. -Eu o olhava e meus olhos enchiam de lágrimas, mas não iria chorar, mesmo alterado pelo álcool eu tinha que controlar minha língua e meus sentimentos.
-Oi, parece que o jantar está bom aqui. -Alguém que chegou perto da mesa falou, a voz já era conhecida. Tirei minha mão do braço no Wallace e olhei para cima.
Aquele loiro desgraçado devia ter ouvido nossa discursão e agora estava ali.
-Gente, eu estou jantando, se vocês quiserem falar um pouco mais baixo eu e as outras pessoas nesse recinto agradeceria. -Ele tinha um tom formal e uma postura educada, e eu queria socar a cara dele.
-A desculpa meus modos. -Gabriel deu a mão para o Wallace e o olhou sério, vi que seus olhos ferviam de raiva, o Wallace apenas correspondeu o seu aperto com um sorriso nos lábios e o dando boa noite.
Ele olhou para mim com o mesmo olhar furioso e me deu a mão, eu o ignorei e pedi licença para o Wallace e fui até o banheiro, meio tropeçando entre as pernas mas conseguir ir.
Fiquei parado sobre a pia, o banheiro era todo branco e tinha duas pias de mármore e um espelho grande em cima, molhei meu rosto e quando me levantei para olhar no espelho ele estava atrás de mim. Tomei um susto.
-Virou aparição agora? -Falei torto pela bebida, meu estômago estava embrulhado o enjoo estava vindo.
Ele ficou só me observando sério.
-O que foi? Vai ficar aí me olhando? -Ele estava tão lindo com o cabelo cortado em forma executiva e o terno feito sobre medida, parecia o ator do filme Thor, com os cabelos curto.
Eu me virei e fiquei de cara com o Gabriel.
-Você não esperou muito para ir atrás de outro traficante, não é? -Ele me perguntou bravo, sentia a raiva que ressaltava em cada palavra.
- O que? -Eu não estava acreditando naquilo.
-Eu tinha pedido para o Wallace te seguir, não sabia que ia te seguir para a sua cama também. -Ele estava pegando pesado.
Fiquei vermelho de raiva, olhei para ele com fúria.
-Cala boca Gabriel, eu sair com ele por que ele veio na minha casa para me agradecer por ter salvado sua vida, só estamos jantamos, não temos nada, e se tivesse o que você tem haver com isso? Tá muito bem acompanhado com essa loira lá.
Ele deu risada e com isso me bateu o enjôo de novo e fui direto para a cabine do banheiro, abri a tapa do vaso e vomitei, o ácido gástrico queimou todo meu esôfago, as ânsias de vômito não me deixava respirar. O Gabriel foi junto comigo e segurou minha cabeça.
-Merda Michel, por que teve que beber tanto?
Eu já me recuperando e disse.
-Sai daqui, vai embora.
Mas não deu certo, por que veio outra série de vômito. Que sensação horrível.
Minha vergonha estava no nível hard.
Sai do banheiro e fui para a pia com a ajuda do Gabriel, que depois foi até um armário que ficava ali perto e pegou um enxaguante bucal.
O gosto do vômito com menta me deu outra ânsia, mas eu me controlei.
-Vamos para casa, Michel. -Ele segurou meu braço me levando para fora e eu tirei suas mãos de mim.
-Não vou em nenhum lugar com você. -Meus olhos não ficavam muito aberto e tinha dificuldade em formar as palavras.
-A você vai. -Ele me pegou com força pelo braço de novo e me levou para fora do banheiro.
Me arrastou até a mesa do Wallace e o olhou com fúria.
-Dar para cuidar dele um minuto? Eu já volto. -O Wallace me olhava assustado e preocupado.
-Você tá bem Michel? O que aconteceu?
-Na...da. -eu coloquei minha cabeça entre as mãos e encostei ela na mesa.
Wallace ficou quieto, estava pensativo e eu com muito enjôo e tudo rodava em minha volta.
-Michel. -O Gabriel chegou até a mesa e me fez olhar para ele, estava com a loira do lado. Eu estava bêbado, mas vi como ela era linda, tinha os olhos azuis, cabelos loiros que estavam amarrados em um penteado bem luxuoso e tinha um corpo cheio de curvas.
-Michel, essa é minha prima, Patrícia.
Prima? Ela lembrava um pouco ele mesmo.
-Patrícia esse bêbado aqui é o Michel, meu... -Eu o cortei.
-Oi Patrícia, prazer te conhecer. -Falei desaminado e a olhei por um segundo e voltei meu olhar para a mesa, estava muito constrangido com aquela situação.
-Patrícia desculpa por isso, o Wallace vai te levar para casa e em breve remarcamos, pode ser?
-Claro primo, eu te entendo, minhas amigas quando bebe demais eu que tenho que cuidar também.
Quem pediu ajuda para ele? E quem ela pensa que é para falar assim de mim. Eu ia falar alguma coisa e o Gabriel falou antes.
-Sim Paty, vamos lá então. -Ele deu um abraço nela e falou algo no seu ouvidos e os dois começaram a ri. Revirei os olhos e voltei a ficar enjoado.
-Wallace, leva minha prima para casa dela, e depois vou te ligar para temos uma conversa. Aqui. – Ele tirou varias notas de 100 reais da sua carteira e colocou sobre a mesa. -Isso vai dar para pagar minha conta e a sua.
O Wallace que estava quieto até agora, percebi que mudou sua feição para raiva.
-Não precisa pagar minha conta chefe, não preciso de esmolas. Se quiser pago a tua também.
Gabriel que estava em pé, mudou seu peso para outra perna e respirou fundo.
-Tanto faz, vamos Michel. -Ele me pegou pelos braços e me puxou com força, eu estava mole, minhas pernas estavam cedendo, não tinha forças para me soltar dele.
Ele me levou pelo salão e pela saída do restaurante quase que correndo, tentei avisar, mas ele não ouviu.
Quando ele me soltou estávamos na frente do carro dele e vomitei em seus pés.
-Caralho Michel! -Ele ficou com muita raiva e gritou.
-Eu tentei te avisar.... para me soltar..., por que....você...veio correndo...
Ele tentou limpar os sapatos com um paninho que tinha no bolso, mas resolveu tirar os sapatos e os deixou ali mesmo e me colocou com no banco do passageiro, entrou no carro e respirou fundo.
Chegou muito perto do meu rosto, fechei a boca e prendi a respiração. Ele ergueu a mão esquerda e pegou meu cinto de segurança e o prendeu, quando ele se afastou voltei a respirar.
-Se você quiser vomitar de novo, me avisa que paro o carro.
Ele ligou o motor e deu partida e saiu do estacionamento.
No caminho ele não falou nada, sua respiração rápida se normalizou e meu enjôo estavam passando.
Ele parou na frente do meu prédio e abriu a porta para mim e desprendeu meu cinto, eu estava muito mole, não conseguia andar direito, tentei me equilibrar mas não deu certo, ele segurou os meus ombros, pegando uns dos meus braços e passando por pela suas costa e colocou a sua outra mão na minha cintura e me ajudou a entrar.
O seu Antônio me olhou e abaixou a cabeça, o Gabriel somente assentiu e entramos no elevador.
Já no meu apartamento, ele me levou até o banheiro e começou a tirar minha roupa.
-Ei...não... para...-Me odiava por não ter forças para afastar ele de mim.
-Um banho vai ajudar você. -Ele me deixou somente de cueca e me sentou no vaso e começou a tirar a roupa dele. Ficou de cueca também e me colocou no chuveiro.
-Por que... está...cueca? Não... transar... você. -Eu falei tudo errado, enquanto ele abriu o registro da água.
-Eu não vou transar com você também, só não quero molhar minhas roupas.
-Eu me viro...sai... banheiro.
-Ok. -Ele se afastou e eu me desequilibrei e antes de cair no chão ele me segurou.
-Tem certeza que você se vira sozinho? -Ele foi irônico.
Ele terminou de ligar a água e sentir uma arrepiou enorme quando a água gelada molhou meu corpo.
Dei uns pulos e chinguei ele.
-Água fria, você pensa que vou te dar banho e você não vai sofrer um pouco com isso? -Formou um sorriso no seu rosto, ele era um idiota mesmo.
-Você tem... prazer nisso? -Perguntei enquanto ele passava o sabão no meu corpo, ele já estava todo molhado, sua cueca estava volumosa, estava excitado.
-Pode dizer que sim, você tem um corpo lindo. -Ele abaixou minha cueca me deixando totalmente nú e passou o sabonete na minha bunda, ensaboando ela.
-Para... Gabriel. -Eu tentei tirar sua mão.
Ele me olhava fixo, estava com a expressão de excitação, seu membro já duro estava encostando nas minhas coxas.
Gabriel me virou de costa e passou o sabonete, percorrendo todo meu corpo por trás, ele se aproximava ainda mais na minha bunda, me abraçou e sentir seus abdômen encostando em mim.
Sentia as contração do seu pau cutucando minha bunda. Suas mãos desligou até meu membro e o ensaboou, apesar de eu está um pouco bêbado ainda, eu tive uma ereção.
Ele mudou a temperatura da água para quente, o que foi um aliviou enorme e me colocou contra a parede gelada, o que me fez dar um grito.
Ele tirou sua cueca e jogou o sabonete no chão, pegou minhas mãos e a prendeu em cima da minha cabeça e chegou perto da minha boca.
-Você se comportou como uma criança hoje, Doutorzinho, e por isso merece um castigo.
Gabriel passou os lábios no meu pescoço, sua barba fez cócegas na minha pele, me arrepiando todo, a água nos molhava e às vezes interrompia nossas respiração.
Ele me virou de costa de novo, desligou o chuveiro e se abaixou, ficando de joelho e abriu minhas nádegas, passou a língua no meu cú e soltei um gemido.
Ele voltou a ficar em pé, passou cuspe no meu cú e no seu pau, e colocou a cabeça do seu membro na portinha, doeu um pouco, mas aguentei, ele forçou mais um pouco e me penetrou, sentir o seu pau entrar em mim bem devagar, cada centímetro que me penetrava sentia um tesão descomunal.
Quando entrou tudo, ele chegou perto do meu ouvido.
-Agora você vai pagar por ter feito isso hoje. -Ele não esperou eu responder e começou a bombar com força, segurou minha pelve para eu não ir para frente e saia e entrada de dentro de mim cada vez mais rápido.
Ele dava mordidinhas e chupões na minha costa e me tirava gemidos de prazer, não perdeu o ritmo nas suas bombadas nenhuma vez.
-Isso aqui é para os outros caras saber que esse cuzinho é meu, que você é meu. -A cada palavra ele conseguia meter mais forte.
-Não adianta você sair com outro cara, sendo que eu que sou o seu macho. -Ele puxou meu cabelo e mordia com os lábios meu pescoço.
-Vou encher seu cú de porra para você aprender à não brincar comigo.
-Aiii.... tá doendo...Gabriel.... Para....-Ele nunca tinha feito isso, aquilo estava doendo mesmo, estava seco e eu não estava bem.
-Só vou parar quando eu marcar meu território em você. -Ele falava alto e grosso, ele tinha muita raiva e descontou tudo em mim.
Ele soltou meu cabelo e andou com a mão até meu pau e começou a bater punheta para mim, eu estava com dor, mas também excitado.
As suas socadas intensificou mais e ele soltou um grito rouco e alto. Seu corpo relaxou, mas ele ainda me masturbava, gozei litros de porra que bateu no azulejo do banheiro.
Ele me soltou e encostou a cabeça na minha costa, respirávamos fundo tentando recuperar o ar.
Gabriel se afastou de mim e ligou o chuveiro, se lavou e me ajudou também a me limpar.
Eu olhei para o chão e vi uma fina linha de sangue, me assustei e ele me olhou apavorado.
-Nossa Michel, desculpa. -Ele estava triste.
Eu abri o box do banheiro, peguei uma toalha e fui até meu quarto.
-Michel, eu não sei o que aconteceu comigo, não queria te machucar.
Eu não falava nada, minha bebedeira ainda estava lá, mas tinha diminuído e eu estava tomado a consciência da situação.
-Você é inacreditável Gabriel, que se foda que você me machucou, que saiu sangue do meu cú, isso já aconteceu algumas vezes.
Eu coloquei a cueca rápido e peguei um short.
-Mas isso não muda o fato de você ser um grande idiota, o que você acha que eu sou? Você some por um mês, e ainda fica bravo por que eu sair com outro cara? Vai tomar no seu cú.
Ele não falava nada, só me olhava triste.
-Você é um covarde, fraco, não consegue fazer o que quer. Acabou Gabriel, não quero mais te ver, cansei de ser palhaço, cansei de esperar por uma coisa que você nunca vai ter coragem de fazer.
Eu gritava, meu corpo estava todo contraído e minhas mãos serradas.
-Some da minha vida, fica longe de mim, não quero mais te ver.
Fui até o banheiro e joguei a suas roupas na cara dele, esperei ele se trocar e o acompanhei até a porta.
Ele em nenhum momento se negou a sair, não falou nada e ficou somente com aquele expressão de cachorro que caiu da mudança.
Eu o coloquei para fora e tranquei a porta.
Chega, acabou dessa vez, eu o amava sim, mas esse amou passou dos limites da sanidade.
Eu estava na minha cama, não ia chorar, não ia me lamentar por ele, já tinha feito muito isso.
Eu ainda estava tonto, sabia que a ressaca amanhã seria enorme, então fechei os olhos e dormir.
Sentir a claridade bater meu rosto, não conseguir abrir os olhos, minha boca estava seca, minha cabeça parecia que tinha mil agulhas penetrando meu cérebro.
Meu corpo todo doía, sem falar no estrago que o Gabriel tinha feito em mim.
Me sentir horrível, mas algo estava estranho, tinha alguém na minha cama.
Devia ser o Gabriel, me permitir ficar feliz por um minuto, ele tinha a chave e devia ter entrando no meu quarto.
Eu estava de lado e me odiei por fazer isso, mas devia ser um sonho, resolvi aproveita só um pouco aquilo. Andei com minha mão até seu corpo.
Ele estava só de cueca, percorri seu peito, estava com mais peludo, deve que ele estava deixando crescer, passei minha mão pelo seu tanquinho e comecei a me excitar, e fui até a sua cueca, o seu pau estava duro igual pedra, mas aquilo era estranho, não parecia...
-MEUS DEUS! -Abrir os olhos rapidamente e dei um pulo na cama.
-Estava tão gostoso, por que parou? -A voz grossa me fez tremer.
Eu estava corado e assustado com aquela cena, o que esse cara estava fazendo na minha cama.
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Nota do autor.
Gente me segue no wattpad, lá tem vários capítulos já publicado do rei do tráfico.
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