- E eu lá sou mulher de esperar? Está pegando o boi de ter a honra de ser amante de uma dama respeitada e de satisfazer os desejos carnais de uma verdadeira santa como eu e tem a ousadia de me pedir para te esperar a gozar? Só pode estar delirando, seu matuto. Se quiser me foder de novo, trate de acelerar essa merda de trepada e me fazer gozar gostoso. Você que se vire depois.
- “ Pois in-in-iniinnntão, táááá... certo, san-san-saannn-santinha. “Iê-iêêêuuuu só-só-sóóó quero te-te-te-teeee agradá. Des-deesss-desse jei-jei-jeeeiiito que-que-queee iêu tô fa-fa-fazeeennn-fazendo, miô-miô-miiiôro, san-san-saannn-santinha.?
A vagabunda nem se deu ao trabalho de responder, apenas gozou igual a uma cadela no cio, vestiu sua roupa e foi atrás de Marilda, esfregar os calçados em sua cara. Em seguida foi pra casa, tomar banho e esperar Omar chegar para dar sua “xoxinha”, (apelido que sua buceta, ganhou de Omar), outra vez ou outras vezes.
Perto dali, Padre Bento rebolava sua bunda sem parar no cacete grosso do pai de Dirceuzinho, o rico fazendeiro, Sr. Dionísio Pinto que além de sempre doar pequenas fortunas para a “igreja”, era um dos amantes, escolhido a dedo pelo sacerdote, que por ser belíssimo, muito ambicioso e inescrupuloso, jamais se envolvia com pobres ou sem segundas intenções e sempre conseguia seus parceiros trocando seu corpo “por terrenos no céu”.
- HUUUMMM...!!! Hoje você está uma fera, Dionísio. Castigando meu cuzinho mesmo, heim? Do jeitinho que gosto. ISSSCHHSSSSSS... !!! AAAIIII...!!! Se continuar me agradando assim, na cama e nos dízimos, não vai ganhar um terreno no paraíso, mas sim um quarteirão inteiro.
- Então continuo aprovado, “santíssimo”? “Vossa Santidade” está gostando tanto assim do jeito que estou lhe “carcando” a rola, hoje? Fico agradecido e muito contente por lhe agradar, um homem tão refinado, exigente e bondoso, como o senhor, padre Bento. Que tal, ficar de quatro agora, pra eu tentar melhorar o serviço ainda mais, “reverendíssimo”?
_ Desculpe Dionísio. Gostaria muito, mas infelizmente preciso me encontrar com o Dr. Murilo, para ouvir sua confissão e receber o dízimo. Precisamos mesmo é esporrar logo. Sabe muito bem, que detesto me atrasar em meus compromissos e não admito que ninguém se atrase para se encontrar comigo.
Desse modo, tão logo os amantes gozaram, Sr. Dionísio foi embora prometendo voltar dois dias depois para mais uma sessão de putaria e Padre Bento, só vestiu sua cueca, desceu a batina, entrou em sua luxuosa caminhonete e foi imediatamente procurar pelo Dr. Murilo, o homem que ele pretendia domar e escravizar a todo custo.
Mas o “Levanta Batina”, nem precisou dirigir muito para encontrar o médico. Assim que parou no primeiro semáforo, o viu no sentado na área externa do Incest Bar, se divertindo a valer com Omareto e Leiloca. Irado, deu meia volta e retornou para a Igreja jurando dar um jeito de afastar Dr. Murilo deles. Duas pessoas que entre outras, ele odiava com todas as suas forças e assim que entrou, ligou para a agência de detetives, da capital e contratou um de seus profissionais, Sr. Paulo Lente, exigindo dele, urgência para começar a investigar a vida da cafetina e do assistente do médico e sigilo absoluto em seus serviços.
Apesar de Leiloca ter passado horas agradabilíssimas na companhia dos dois amigos, precisou sair do bar antes deles, pois o dever a chamava e nem bem se trocou e desceu para o salão da Casa de Tolerância e deu de cara com mais um amigão. Delegado Rui já estava esperando por ela a um bom tempo e pra variar, “bem alegrinho”, devido aos vários birinights que já tinha bebido.
- Minha rainha! Até que enfim, me dá a honra de sua companhia. Vai beber o quê, minha deusa?
Leiloca, amável e sagaz como ela só, beijou-lhe a face, sentou-se a seu lado, empurrou seu copo e respondeu:
- Amooooreeee miiiiôôô !! Que bom te reencontrar novamente em minha humilde casa! Minhas meninas estão lhe tratando bem?
- Se suas garotas estão me tratando bem? Essas belezuras me paparicam até demais! Onde está meu copo? E você rainha, pode pedir o que quiser, que hoje eu pago.
- Querido! Te agradeço de coração, mas hoje já bebi o suficiente, e parece que você também, né? Pretende dar vexame, com uma das meninas lá no quarto? Acho que se continuar bebendo, seu amigo aí em baixo, não dará conta do recado, heim? Sabe muito bem, que detesto ver uma de minhas meninas decepcionada com quem quer que seja, mesmo que seja porque não deu conta do recado.
- Embirutou de vez, minha deusa? Eeeeuuuu? Negar fogo ou lhe aborrecer ? Prefiro a morte. Você não pede, Leiloca, você manda. Qual das princesas vai subir comigo hoje?
- Ruth Boquinha! Venha cá, querida. Quer acompanhar meu amigo Rui e lhe dar bastante carinho e alegria, hoje?
- Se quero acompanhar esse “pedaço” de mau caminho? Como sempre, com o maior prazer, “mãezinha”. Venha com a Rutinha, delegado. Venha ser feliz, meu bebê.
Assim que Leiloca encaminhou o amigo, resolveu dar prazer a um fazendeiro bonitão, que nunca havia aparecido por lá e que quase perdeu o juízo, assim que bateu os olhos nela.
Henriqueta chegou em casa picando e vendendo, depois de bater na porta da casa da vizinha Marilda e não encontrá-la. Quem ouviu seus absurdos destas vez, depois de ter feito um delicioso jantar para a família, foi Omero.
- Acredita, que aquela mulherzinha não está em casa uma hora dessas? No mínimo deve estar se dando ao desfrute por aí?
- Está falando de quem, cunhada? E por quê tanta “brabeza” assim. Olhe só o jantar que preparei pra nós.
- Estou falando daquela pecadora, daquela atéia da Marilda e só não lhe mando enfiar seu jantar, Sr. Omero Kemal, porque além de ser uma mulher muito digna, de família e de respeito, sou muito religiosa também.
- Mas o quê foi que a Marilda lhe fez, de tão grave assim, “cunha”. Pelo que sei, ela é uma dona de casa, esposa e mãe impecável.
- NÃO ME IRRITE, OMERO. NÃO ME IRRITE! Vá logo pra sua esbornia e me deixe em paz. Se continuar me desacatando desse jeito, já, já vou parar no hospital, Sabe que há anos eu sofro do coração e não posso ser contrariad...
CONTINUA....