Como Conquistei Um Machão Brutamontes

Um conto erótico de Juliano
Categoria: Homossexual
Contém 2626 palavras
Data: 14/01/2019 14:54:08
Última revisão: 14/01/2019 19:39:47

Eu acordei com o som do despertador naquela manhã de quinta-feira, mas eu não iria para a escola ou para o trabalho igual muitos fazem de manhã. Eu iria sair a procura de emprego.

Eu morava em uma casa simples na comunidade da Rocinha com a minha avó, minha mãe, Juliana, havia morrido em um confronto armado entre a polícia e os traficantes quando eu ainda tinha meses de idade e eu nunca soube quem era o meu pai, minha avozinha que me criou desde então.

Eu infelizmente não pude terminar os estudos e tive que viver o mesmo destino de muitos jovens da minha comunidade que era ter que parar de estudar ainda no ensino fundamental para ter que trabalhar, pois nós moravamos de aluguel e a aposentadoria da minha avó não dava pra muita coisa e aos 65 anos ela tinha uma doença nos ossos que a impediam de fazer muito esforço, as vezes ela nem conseguia se levantar, então por isso eu me acostumei desde cedo a fazer os serviços domésticos.

Eu trabalhei durante um bom tempo como garçom em um restaurante na Barra Da Tijuca, mas devido a queda de lucros que eles tiveram na época tiveram que demitir muitas pessoas e eu acabei sendo mandado embora.

Depois de fazer a minha higiene matinal eu tomei um banho e me arrumei em frente ao espelho do banheiro improvisado que tinhamos, minhas roupas já estavam um pouco velhas e gastas, eu vesti uma calça jeans que ficou bastante justa em mim e uma blusa branca e tênis. Eu tenho 18 anos de idade, sou negro, porém com a pele um pouco mais clara, o.que muitos chamam de mulato, mas eu não gosto desse termo, tenho olhos cor de mel, lábios grossos e levemente rosados e nariz afilado e o meu cabelo é uma mistura entre o cacheado e o ondulado e eram pretos até a altura dos ombros, eu detestava a minha altura por ser muito baixinho e ter apenas 1,55 de altura com coxas grossas e uma bunda grande bastante avantajada e empinada.

Eu fui até a cozinha onde a minha avózinha Regina estava tomando café.

Eu - Bom dia vózinha. Disse dando um beijo na buchecha dela.

Avó: Bom dia meu filho, senta ai que eu fiz aqueles bolinhos de chuva que você gosta.

Eu me sentei para tomar café da manhã com ela e logo me despedi.

Avó - Aonde você vai?

Eu - Vou procurar trabalho.

Avó - Boa sorte meu filho, se Deus quiser você vai achar sim.

Eu - Obrigado vózinha, tô indo.

Eu dei um beijo na buchecha dela e sai. Depois de horas e horas na rua andando por ai eu voltei pra casa no fim da tarde e quando eu já ia entrar eu vi a minha vizinha Carla chegando na casa dela, ela estava grávida e a barriguinha dela já estava um pouco grande.

Carla - Ei Juliano vem cá.

Eu - Oi Carla tudo bem?

Carla - A sua avó disse que você estava procurando emprego, eu consigo um pra você, mas é temporário.

Então ela me explicou que ela precisaria sair de licença maternidade e que ficaria 7 meses afastada do trabalho e me indicou para substituir ela, mas o tal trabalho era pra dormir.

Eu - Sendo pra dormir eu não sei se eu vou poder ficar, não posso deixar a minha avó sozinha.

Carla - Imagina, o pessoal lá de casa vai dar uma olhada nela sempre, eu sei que você precisa e ela pode ficar o dia todo lá em casa e ir pra casa de vocês só pra dormir.

Eu - Sendo assim eu vou sim, muito obrigado, de coração.

No dia seguinte eu iria até o trabalho da Carla com ela para saber como tudo funcionava e conversar com os patrões e na segunda-feira eu já começaria a trabalhar, já que devido a um problema na gravidez a Carla teve que tirar licença urgente e ainda não tinha achado uma substituta.

No dia seguinte de manhã eu estava super ancioso, eu já estava arrumado pronto para sair e pegar o ônibus junto com a Carla.

Avó - Boa sorte meu neto, vai dar tudo certo.

Eu - Muito obrigado vozinha.

Eu sai de casa e a Carla já estava saindo da dela também.

Carla - Bom dia Juliano, vamos descer logo que o ônibus já deve estar chegando.

Durante todo o caminho ela foi me explicando como funcionava o trabalho, no apartamento moravam apenas 3 pessoas, o dono que era o Sérgio, a esposa dele a Flávia e o filho dele de 3 anos chamado Matheus, mas de acordo com a Carla o Matheus é filho de um outro relacionamento complicado do Sérgio e a Flávia não tinha muita paciência com o menino.

Eu - Mas quem toma conta do Matheus? ele tem uma babá ou eu que terei que cuidar dele também.

Carla - Como a Flávia não trabalha fora ela toma conta do Matheuszinho quando ele não está na escolinha, mas não dá pra contar muito com isso não rs.

Nós chegamos até um luxuoso prédio em frente a praia do Léblon, ao passarmos pela portaria a Carla comprimentou o porteiro, um jovem senhor na faixa dos 40 anos de idade.

Carla - Oi José tudo bem?

José - Tudo firmeza pronta pro batente?

Carla - Kkk sempre né, mas hoje é meu último dia, só volto agora depois da licença maternidade.

José - Coisa boa, e quem é o mocinho ai? Perguntou olhando pra mim.

Carla - Esse é o Juliano, ele que vai me substituir durante a minha licença.

José - Ah, sim, seja bem vindo ao prédio e se precisar de alguma coisa estamos as ordens.

Nós nos despedimos do José e entramos no elevador que subiu até o décimo e último andar e nós entramos em uma linda cobertura, só a sala deles era a maior do que a minha casa inteira.

Carla - Vem comigo até a cozinha que eu vou te explicando.

O meu trabalho seria basicamente preparar as refeições, manter a casa arrumada e cuidar do Matheus quando a Flávia estivesse ocupada e além disso tinha a faxineira que vinha duas vezes na semana e eles tinham um motorista particular também. Eu preparei o café da manhã junto com ela e ela foi me explicando do que os patrões gostavam e assim que estavamos terminando de colocar a mesa do café uma loira alta entrou na cozinha e eu deduzi ser a Flávia.

Flávia - Bom dia.

Ela tinha o cabelo loiro, porém num tom mais escuro, 1,75 de altura e era bastante magra.

Flávia - Quem é esse? Perguntou me olhando de cima a baixo.

Carla - É o Juliano, o rapaz que eu disse que me substituiria.

Flávia - Okay. Disse se sentando na mesa.

Carla - O Seu Sérgio ainda não levantou?

Flávia - Ele saiu mais cedo hoje, já até levou o Matheus pra escolinha, nem esperou o motorista buscar.

A mesa do café da manhã estava farta, mas ela só beliscou duas coisinhas e já se levantou.

Flávia - Eu vou sair com umas amigas. Fui. Disse pegando a sua bolsa e saindo.

Pra mim seria estranho ter que dormir ali no trabalho, a Carla que não tem dormido ali nas últimas semanas, devido a gravidez. Eu fiz todos os serviços da casa com ela e quando já era por volta de meio-dia ela foi até o banheiro e eu fiquei sozinho ali na cozinha, quando vejo um pequeno garotinho entrando pela porta.

Ele era lindo, loirinho dos olhos azuis e cabelinho penteado em um topete, aquele era o Matheus.

Eu - Olá, você deve ser o Matheus né?

Matheus - Sim...e você? Perguntou com aquela vozinha fofa de criança.

Eu - Eu sou o Juliano, eu vou trabalhar aqui, pra Carla poder ter o bebê dela.

Nesse momento a Carla entrou na cozinha.

Carla - Matheuszinho você já veio, já conheceu o Juliano?

Matheus - Sim tia.

Carla - Então vem comigo que eu vou te dar um banho pra você almoçar depois.

Enquanto eles não voltavam eu decidi ir arrumando a sala e depois da Carla ter dado o almoço pro Matheus ele tirou uma soneca e nós finalmente nos sentamos para almoçar, quando alguém entra na cozinha.

Ele - Opa cheguei na hora do rango.

Carla - Senta ai Elias.

Carla - Juliano esse é o Elias o motorista da casa, Elias esse é o Juliano ele que vai me substituir durante a minha licença.

Elias - Opa, seja bem vindo.

Elias era um rapaz bonito, devia ter uns 25 anos de idade, era branco, cabelos e olhos pretos e bastante alto, lembrava um pouco o ator Joaquim Lopes.

Eu - Obrigado.

A Carla me explicou como todo o trabalho funcionava e lá pro fim da tarde a Flávia chegou em casa, eu estava curioso para ver o Sérgio, mas nós fomos embora antes que ele chegasse.

Eu cheguei em casa já eram quase 18 horas e a minha avó veio até mim.

Avó - Então Juliano, diga como foi? Perguntou empolgada.

Eu - Até que foi tranquilo, eu começo na segunda-feira, eu só fico preocupado em deixar a senhora aqui sozinha, pois eu terei que dormir lá a semana inteira.

Avó - Não se preocupe com isso querido eu vou ficar bem.

Eu - Qualquer coisa é só a senhora me ligar que eu venho correndo.

O fim de semana em casa foi bastante tranquilo, eu aproveitei também pra pesquisar alguns pratos na internet, eu sabia cozinhar, mas essas comidas de gente rica eram coisa nova pra mim.

Segunda-feira finalmente havia chegado e eu estava um pouco nervoso, como eu teria que chegar lá bem cedo para preparar o café da manhã deles eu levantei as 6 horas e depois de tomar um banho e me arrumar eu fui até o meu destino.

Ao chegar na cobertura deles eu já fui direto para a cozinha e comecei a preparar as coisas do café da manhã deles como a Carla havia me ensinado e comecei a colocar a mesa e não demorou muito para a Flávia aparecer na cozinha só de camisola branca.

Ela não me deu nem bom dia, simplesmente se sentou e começou a comer.

Flávia - Qual o seu nome mesmo rapaz?

Eu - Juliano.

Flávia - Então Juliano, eu preciso que você chame o Matheus e o arrume pra ir na escolinha, enquanto isso eu vou me arrumar pra dar uma saída também.

Eu - Sim senhora.

Flávia - O quarto dele é o segundo a esquerda.

Eu subi as escadas chegando até o segundo andar da cobertura, tudo ali era muito luxuoso, eu entrei no quarto do pequeno Matheus e ele estava tão fofo dormindo com um pijaminha do Mickey e abraçado ao seu urso de pelúcia que dava até pena de acorda-lo.

Eu - Matheus...Matheus acorda. Disse sacudindo ele de leve.

Ele começou a se espreguiçar meio sonolento e finalmente acordou.

Matheus - Tio Juliano?

Eu - Rsrs sou eu mesmo, vim te acordar pra você ir pro colégio.

Ele coçou um pouco os olhinhos e seus cabelos bagunçados o deixavam super fofo. Ele se levantou da cama e eu o levei para o banheiro que tinha no seu quarto. Depois de dar banho nele e escovar seus dentes foi a vez de pentear o seu cabelo.

Matheus - Seu cabelo é bonito tio. Disse pegando em um dos meus cachos, enquanto eu penteava o seu cabelo em um topete.

Eu - Obrigado rs.

Matheus - Você vai ficar morando aqui com a gente?

Eu - Praticamente sim, eu só vou voltar pra casa na sexta.

Matheus - Você vai brincar comigo?

Eu - Sempre que eu puder eu vou sim, mas agora vamos descer que você ainda precisa tomar café.

Eu vesti o uniforme dele e o peguei no colo e fomos até a cozinha e depois dele ter tomado café eu desci o elevador com ele até a garagem do prédio onde o Elias já estava esperando para leva-lo pra escola.

Eu - Bom dia Elias.

Elias - Bom dia Juliano, e ai rapaizinho vamos?

O Elias ajeitou o Matheus na cadeirinha e logo saiu com o carro e eu subi para continuar com o meu trabalho.

Quando já era por volta de meio-dia eu já tinha finalizado o almoço e arrumado os quartos, então eu decidi ir até o meu quarto dar uma descansada. Apedar de ser um quarto de empregada era bem espaçoso, era o único quarto que ficava no primeiro andar e era ao lado da lavanderia. Era todo branco, com uma cama de solteiro, um pequeno armário pra guardar as roupas, uma televisão e um ar condicionado e também tinha um pequeno banheiro, porém todo bem equipado.

Depois de ter descansado durante uns 20 minutinhos eu voltei ao trabalho e ao chegar na sala a Flávia estava com uma bela cara de impaciência.

Flávia - Aonde você tava criatura?!

Eu - No meu quarto...

Flávia - Toma o seu uniforme. Disse me entregando uma sacola.

Eu - Uniforme?

Flávia - Claro que sim, serviçais usam uniforme, agora veste isso logo e prende esse cabelinho por favor. Disse com a sua voz anasalada.

Eu - Sim senhora. Disse um pouco iritado e fui até o meu quarto vestir o tal uniforme.

O uniforme consistia em uma bermuda de linho branca um palmo acima do joelho e que ficou bem colada destacando as minhas coxas grossas, quadril largo e bundão, uma blusa de manga branca sem estampa e um avental preto sem estampa também. Pelo menos não era nenhum uniforme cafona rsrs.

Eu voltei a cozinha e a Flávia mal chegou e já havia saído novamente, apesar de não trabalhar fora ela passava muito pouco tempo em casa, o Sérgio era outro que eu nunca tinha visto também e como o Elias vivia levando a Flávia pra baixo e pra cima restava apenas o Matheus pra me fazer companhia e logo ele chegou da escola.

Matheus - Tio Juliano.

Eu - Oi querido, como foi lá na escola?

Matheus - Foi legal, eu fiz um desenho pro senhor olha. Disse me entregando um papel.

Era um desenho muito bonito de um unicórnio.

Eu - Nossa que lindo, posso ficar pra mim?

Matheus - Pode.

Eu - Que bom, vou guardar com muito carinho, agora me dá um abraço.

Ele me deu um abraço e eu o peguei no colo e levei ele pra tomar banho e depois do almoço e da soneca da tarde dele o Elias o levou até a aula de natação.

O restante do dia ocorreu normalmente, eu servi o jantar as 20 horas pra Flávia e pro Matheus e ela estava bastante irritada por Sérgio ainda não ter chegado, após o jantar eu lavei a louça e coloquei o Matheus pra dormir e fui até o meu quarto.

Eu tomei um banho quente relaxante e soltei os meus cabelos e vesti a minha roupa de dormir que era um shortinho branco curto de pano fino que deixava as minhas coxas todas de fora e apertava a bunda e uma regata rosa claro.

Quando eu já estava pegando no sono comecei a ouvir uns gritos que vinham do andar de cima e barulho de coisas se quebrando, pelo visto o Sérgio havia chegado e ele e Flávia deviam estar tendo uma discussão feia.

Depois de quase 10 minutos a gritaria acabou e eu esperei uns 20 minutos pra ir até a cozinha beber uma água. Eu estava distraido e após beber água eu fui lavar o meu copo na pia e ao me virar lá estava ele me observando, eu confesso que fiquei um pouco intimadado, pois nunca tinha visto um homem tão grande assim e ainda sem camisa exibindo os seus musculos e me encarando com aqueles olhos azuis profundos, até que ele perguntou com a sua voz grossa que me fez estremecer.

Sérgio - Quem é você rapaz?

CONTINUA...

E ai meus amores gostaram?

Conto com a participação de vocês nos comentários.

BEIJOS

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Comentários

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UM EXCELENTE COMEÇO APESAR DE MUITA COISA RUIM NA SUA VIDA. MAS VEREMOS O QUE MUDA DAQUI PRA FRENTE. ALIÁS JÁ COMEÇOU A MUDAR. COM ESSE EMPREGO. JÁ GOSTEI DO MATHEUS. A DONA DA CASA ME PARECE COMO TODA RICA UM POUCO FÚTIL. QUANTO AO SÉRGIO AINDA NADA POSSO DIZER.

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Ameiiii rapaz do céu, poste os próximos capítulos urgente, porque já estou socrendo aqui de ansiedade kkkkkkkkk...

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