Allan acordou com a cabeça latejando, sangue saia de um lado da sua cabeça. A luz em cima dele, osfucava seus olhos sensíveis. Ele estava preso e bem amarado numa cadeira de ferro, apenas uma mesa a poucos metros estava a frente. Um espelho enorme ao seu lado direito. Ele tentou afrouxar as amaras. Coisa que ele viu que era inútil.
Onde ele estava? Ele apenas se lembrou que um carro bateu em sua traseira, capotando com sua moto, e mais nada se lembrava.
Ele olhou um pouco mais em volta e não viu nada para o ajudar a sair daquele lugar.
- Está bem? – a voz saiu do interfone em cima do lado da lâmpada. – Esta confortável?
- Estou amarrado contra minha vontade, com dores de cabeça, sangrando. Será que estou mesmo confortável?
- Sendo sarcástico como sempre, realmente é como me falaram. – a voz pelo interfone comentou, era uma voz feminina.
- Onde estou? O que estou fazendo aqui? Se tem informações sobre mim, sabe quem eu sou. – rebateu Allan olhando para o espelho, sabendo que a pessoa que falava com ele estava ali do outro lado.
A porta se abriu, com um ragido. Uma garota de cabelos loiros e olhos amendoados saiu do local. Seu sorriso dócil e seu corpo sedutor, poderia a confundir como uma adolescente comum, mas ele sabia que nenhuma pessoa comum estaria ali.
- Uma garota. – comentou Allan com deboche. – Uma garota, chame seu mestre, ele sim que eu quero falar, não com sua secretaria.
A loira sorriu, ela estava sozinha na sala. Fechou a porta e chegou bem perto de Allan. Ela sorria e seu perfume doce, exalou por toda a sala. Ela chegou bem perto de meu ouvido, e apenas me sorri.
- Filha da...
A garota pegou uma faca de sua saia, e enfiou em sua coxa. Ele era treinado para suporta a dor, mas ela enfiou fundo o bastante. Que acertou algum ponto importante. Gemendo de dor.
- Machista. – resmungou ela. – Eu sou a dona, eu sou a mestra.
Ela tirou a faca de sua coxa.
- Sua puta, desgraçada. – gritou Allan, em resposta e ela acertou novamente a outra coxa.
- Não é tão machão assim, não é? – ela olhou para o garoto, que já estava fraco demais por causa do acidente.
- PORQUE ESTOU AQUI?
- Simples, eu quero sua ajuda. – ela pegou uma cadeira perto da mesa. – Eu quero você do meu lado nessa guerra.
- Que guerra? Do que esta falando? Você é louca ou o que?
- Estou falando, de uma guerra. Uma guerra que estamos nos preparando a décadas. – Ela mostrou uma queimadura, em seu braço. – Me chamo Joana D’arc, e era uma mascote de uma imperatriz, que fui desonrada dos olhos azuis.
- O que?
Joana me encarou de um jeito sinistro.
- A muitos tempos atrás, um grupo de pessoas da burguesia, criou uma elite, dentro de uma elite que já existia. – Ela começou a falar. – Os chamados Olhos azuis. A elite que se criou, para dominar o mundo, para explorar e divertir com a humanidade. Eles criaram muitas guerras e selecionavam pessoas para dentro de seu grupo. Eles construíram, impérios e destruíam como quisessem.
Ela sorriu. Sangue saia das feridas de Allan, ele estava ficando tonto, Joana bateu em seu rosto para se manter acordado.
- Não durma, isso é falta de respeito com uma dama. – Ela sentou logo em cima da mesa, cruzando suas pernas. – Depois de anos, foi criado esse clã digamos assim, resultando em domínio total, do mundo, ele são divididos em 7 imperadores, tomando os setes continentes, e entre eles, são divididos em grupos, eles dominam e ajudam o imperadores, com as fortunas e riquezas que cada um tem. Chamamos de CEO’S os recrutados, e eles tem por principio escravizar os humanos, para cada um deles tem os seus mascotes. Pessoas que devem os CEO’s e viram esses mascotes, que viram escravos.
Ela andou, saiu da sala e voltou com um copo de agua.
- E fui uma mascote de uma imperatriz. Ela seria consagrada ao alto nível de Rainha dos Olhos azuis. Ela era uma mulher que me fez sair de muitas coisas difíceis. – ela suspirou. – E outra, eles a mataram. E me quase tentaram me matar, na noite da coroação.
- - O que quer comigo, sua desgraçada?
Ela sorriu de uma forma gentil.
- Eu quero sua ajuda. – ela disse mostrando novamente seu sorriso gentil. Seus olhos amendoados brilharam intensos. – Não quero fazer isso por vingança, pelo minha mestra. Quero fazer, por todos aqueles que foram pisoteados, mortos e tiveram que se submeter a serem mascotes. Eu quero destronar todos os imperadores, todos, um por um.
- E porque eu ajudaria você?
- Porque eu sei um segredo seu. – ela sorriu, mostrando seu celular e um vídeo rolou. – Esta vendo esse garoto aqui, ele se chama Dominik. Conhece?
A cabeça de Allan novamente doeu, e agora ele sentia uma onda de adrenalina correndo por seu corpo.
- o QUE VAI FAZER COM ELE?
- Nada, mas Gato ou Gabriel, como preferi, o transformou em um mascote, ele esta correndo perigo com eles. Gato tem muitos inimigos e o antigo mascote dele morreu, num atentado que teve. – Ela mostrava o vídeo enquanto falava, de um cassino que ele estava vestido e servindo o garoto a sua frente. – Eu sei que gosta dele e que não toca mais em sua esposa a meses, e quer ele para si. Por nunca ter sentido isso por alguém.
A loira soltou as armaras com sua faca. Deixou o celular em minha mão.
- Vou deixar você pensar um pouco. – disse Joana ao pé do meu ouvido. – Mais saiba que ele vai morrer, então se quer realmente evitar tudo isso. Se ali a mim, eu salvo seu pequeno e acabamos com todos.
- E o que você ganha com isso?
- O que eu ganho? Eles fizeram mal, para uma grande parte da humanidade. E estarei aqui para trazer uma justiça a todos, tenho gente infiltrada em várias partes, posso te ajudar para qualquer coisa. – Ela andou um pouco e abriu a cela. – Estou te dando uma oportunidade para fazer algo de bom de sua vida medíocre. Algo que realmente faça valer a pena para você.
Ela andou e saiu da cela, deixando a porta aberta. O vídeo ainda passa no celular, mostrando como ele servia aquele cara. Aquele grande filho da puta.
Sai capegando e segurando nas paredes. Forçando a sair da cela. Andei por um pequeno corredor chegando a sangrar mais um pouco.
Bati numa porta de ferro, um cara abriu a porta e me encarou.
- Então quer dizer que vai estar no nosso lado?
Allan olhou para ela e estava decidido.
- Onde eu me escrevo?
Ela sorriu e me levou para dentro, onde cuidaria de meus ferimentos.
Dominik, eu iria lutar por você.;Atim.
- Esta bem?
- Estou. Acho que alguém esta falando de mim. – comentou com Charlote.
- Virou Japonês agora? – ela debochou de minha resposta.
- Não. – Recuso com minha cabeça. – Quero saber onde está Gato, ele não mandou mais mensagem desde do dia em que aconteceu o atentado.
Charlote estava mais bonita do que nunca, seus olhos brilhavam com aquele delineador, o vestido de festa negro, caiam bem com o decote, mostrando um pouco a tatuagem.
- Vai mesmo ser o mascote de Gato?
- E eu já não sou? – Pergunto para Charlote. – Pelo que eu sei, ainda não comecei nem a pagar a conta.
- E ainda quer pagar, Gato poderia tira essa divida e perdoar. – Disse Charlote, andando comigo pela praça de alimentação do Shopping. – Já que seu irmão, é um foragido da policia.
- Gato não quer abrir mão da divida, depois de tudo que aconteceu, ele quer que Guilherme pague do jeito dele. Mesmo sabendo que eu vou fazer isso.
- Vocês dois são complicados. Gato tem um senso de justiça muito forte e isso que aflige os Olhos Azuis. – Charlote tomou um pouco do seu Milk Shake – Ele vai ser um bom imperador, e espero que seja rápido. Eles estão chegando esse final de semana, para o evento, a coroação esta chegando.
- Que tipo de festa vai ser?
Charlote me olhou de um modo incrédulo.
- Esqueço, que é novato. – Charlote comentou comigo.
- Uma festa que reuni todos os imperadores e grande parte dos Olhos Azuis, e nosso Rei, o cabeça, o líder de todos os Olhos Azuis faz a coroação numa festa enorme, e apenas, apenas o mascote verdadeiro do imperador recebe essa tatuagem, que eu tenho. – Ela disse olhando para mim, seus olhos se tornaram melancólicos, como se lembrasse de alguma coisa. – Gato não teve outro mascote a não ser você depois da morte de Daniel, se ele quer você como mascote. Deve estar realmente gostando de você.
- Ele não está, apenas estou pagando uma divida maior. – me defendo e tentando mudar de assunto. – Apenas isso.
- Não é isso não. – ela riu.
- E como conhece tão bem Gato, você fala dele como se fosse velhos amigos. – Eu observei bem Charlote sem quere hesitar com a pergunta.
- Um alonga Historia, com um final triste. – Ela comentou e andou um pouco mais rápido. – Vamos. Temos que comprar uma roupa épica para você. Já que vai ser o novo mascote do imperadorGuilherme andava de um lado para o outro em sua casa, ou aquilo nem poderia ser chamado de casa, já que aquela espelunca estava abandonada. Ele tinha quebrado tudo. Guilherme estava impaciente. Ele sacrificou tudo pelos Olhos Vermelhos. E agora estava preso naquele lugar horrível.
- Estou preso aqui a mais de dias. – ele chutou a cadeira na parede – A dias, não sacrifiquei tudo por nada.
O garoto de cabelos vermelhos, com olhos de delineador. Usando roupas mais folgadas, com sapato de coturno. Ele deveria ter pelo menos, um metro e setenta de altura. Com as maças dos rosto bem cheias, e um brinco de cruz em sua orelha.
- Para com isso Guilherme. – disse o garoto, pegando a cadeira jogada na parede e sentando nela. – Sua hora vai chegar.
- Quando? A policia esta me procurando, ele me disse que iria resolver, disse que estaria comigo. Mas ate agora, me jogou para escanteio. – Resmungou Guilherme. – Isso cansa, Peixe, isso cansa.
Peixe era o apelido dele. O nome verdadeiro dele era Mackenzie, um mascote de um dos mais antigos Mascote de um dos CEO’s dos olhos azuis.
Peixe era um novo amigo, um carinha que trazia alimentos e roupas. Peixe foi jogado dos olhos azuis, quando souberam que ele estava querendo recrutar novos mascotes. Mais sacanearam com ele, deixaram ele recrutar os mascote e depois o humilharam. Ele guardava um rancor dos Olhos Azuis.
O celular de Peixe tocou. Ele andou para fora da casa e atendeu o telefone. Guilherme estava quase explodindo de tanta raiva que estava tendo.
Assim que peixe voltou, ele sorria feliz.
- Vamos Gui, nos temos uma festa para explodir. – Peixe sorriu de um jeito bonito.
Peguei ele dando um selar em seus lábios.
- Vamos meu peixinho.