Ela fumava, deitada na cama. Parecia pensativa. O mulato também fumava, olhando para ela. A morena perguntou:
- O que foi?
- Acho você muito bonita.
- Obrigada.
- Posso te fazer uma pergunta?
- Claro.
- Esta deve ter sido a quinta ou sexta vez que transamos. No entanto, você me faz gozar e nunca permite que eu te devolva o carinho. Por quê?
- Quer mesmo saber?
- Sim, claro.
- Eu sou aidética. Descobri isso há alguns meses. Nunca se perguntou o porquê de eu sempre me meter em encrencas?
- Sim, mas você sempre fugiu das minhas perguntas. Por que está me dizendo que é aidética agora?
- Você não poderia fazer nada por mim.
- Poderia, sim. Te pagaria um tratamento mais eficaz, sei lá...
- Não gosto que tenham pena de mim. Eu mesma pago meu tratamento. Entrei nessa nova investigação porque a grana é alta. Será meu último trabalho. Depois, passarei o resto dos meus dias viajando, conhecendo o mundo.
- Eu sinto muito, Marisa. Nem de longe eu desconfiava. Mas gostaria de fazer algo por ti.
- Você já fez. Obrigada.
- O que eu fiz?
- Nada. E esse papo já está ficando chato. Vou-me embora.
- Okay. Não vou insistir para que você fique pois sei que seria inútil. Mas um dia gostaria de saber o que te levou a entrar nessa vida perigosa.
- Não. Você não gostaria. - Disse ela, jogando o toco de cigarro fora e se levantando nua da cama.
A morena foi ao banheiro e tomou um demorado banho. Gritou de lá:
- Amanhã, vou tirar o dia de folga. Você deveria fazer isso, também.
- Seria suspeito nós dois desaparecermos das ruas ao mesmo tempo. Tire sua folga. Eu continuo de olho nos mendigos.
Depois que ela saiu, ele deu um tempo fumando mais um cigarro. Continuou recordando como a conheceu.
Quando a morena acordou, ele estava sentado numa cadeira ao lado da sua cama. Ela percebeu suas ataduras no braço e na barriga. Depois viu que ela mesma recebia uma bolsa de sangue nas veias. Perguntou para ele:
- Por que me socorreu? Eu tentei te matar.
- É, mas eu simpatizei contigo. Não parece uma assassina a soldo. Foi atrás de mim por estar precisando de grana?
- E se foi por isso?
- Quanto te ofereceram pela minha morte?
- Isso não te interessa.
- Claro que sim! Ademais, posso cobrir a oferta. Pago-te em dobro se me ajudar a acabar com a vida do mafioso que anda querendo me foder.
Ela esteve um tempo calada, antes de dizer:
- Feito. Mas nada de mata-lo. Daremos uma lição a ele que o faça desistir de te pegar. Eu já tenho um plano. Só falto amadurecer a ideia.
A ideia era simples: depois que saíssem do hospital, ela telefonaria para o chefão da máfia italiana que agia no Recife dizendo ter pego o mulato. A morena sabia que o cara gordo iria querer matar pessoalmente o sujeito. Com certeza, o mafioso levaria os seus capangas para a armadilha armada por ela que intencionava matar todos. Enquanto isso, para dar-lhe vantagem, o mulato, agora seu aliado, faria a esposa do cara de refém.
Mais uma vez as lembranças do mulato foram interrompidas. Alguém batia à sua porta. Ele nem se vestiu: correu até onde estava pendurada sua pistola e foi até a porta. Visualizou, através do olho-mágico, um rosto conhecido. Nu, abriu a porta de arma na mão. O visitante se espantou mais com o tamanho do seu caralho do que com a arma que lhe era apontada. O mulato perguntou:
- Como me encontrou?
- A agência sempre soube do teu endereço. Estou precisando da tua ajuda.
- Para quê?
- Estou com meu amigo aí no carro, o que você massacrou. Nem a Agência, nem minha patroa loira quer cuidar dele. Não posso leva-lo para um hospital comum, pois seria pego pela Polícia, e não tenho grana para pagar-lhes um tratamento particular...
- E o que quer que eu faça?
- Primeiro, feche a porta. Segundo, vá vestir-se pois eu estou incomodado com esse cacete enorme à vista. Por último, que pague um tratamento para meu amigo.
- Puta que o pariu! O cara tentou me foder. Aí, você quer que eu gaste com ele? - Irritou-se o mulato, puxando o cara para dentro do apê e fechando a porta.
- Por favor. Ele é meio bronco, mas é o meu melhor amigo.
- Não parece. Você deixou que eu o massacrasse sem intervir.
- Eu errei. Pensei que ele te venceria fácil. E eu sou leal. Não seria justo lutar contigo quando ele já fazia isso. Seriamos dois contra um.
- Pois eu teria ajudado um amigo, se este estivesse em apuros. Mas de quanto você precisa para leva-lo a uma clínica particular?
Pouco depois, o mulato assinava um cheque para o lacaio da loira. O sujeito agradeceu. Afirmou que poderia contar consigo, se fosse preciso.
- Me ajudaria, mesmo ficando contra a Agência?
- Depende do tipo de ajuda que precisasse. Eu não ficaria contra a Agência por hipótese nenhuma. Não quero morrer.
- Quem te deu meu endereço?
O cara de paletó negro demorou a responder:
- Dona Giselda. Ela me disse que o marido jamais pagaria um tratamento para um cara que falhasse numa missão tão simples. Mas pediu que eu te procurasse.
- Pensei que ela tivesse ódio de mim.
- Eu sei que você a manteve refém, há alguns anos atrás. Ela também te mandou um recado: quer que você volte a trabalhar para a Agência.
- Sem chances.
- Fale, ao menos, com ela.
- O gorducho não deixaria que eu me aproximasse dela novamente.
- Eu posso arranjar um encontro entre vocês.
- Peraí, cara... qual o teu interesse nisso?
Mais uma vez o cara demorou a responder:
- Ela me pediu que eu te dissesse isso: corre um zum-zum-zum que o marido está muito doente. Na verdade, nunca mais o vimos. Ela pode ter planos pra tu, cara.
- Não me interessa mais trabalhar para a Agência, repito. Mas posso ouvir a proposta que ela quer me fazer. Marque com ela. Eu irei. Mas se for alguma armadilha, você e ela vão me pagar caro.
- Ela está no carro. Tinha certeza de que você iria topar o encontro. Posso pedir para que venha até aqui?
Pouco depois, o cara de preto e óculos escuros voltava ao apartamento com uma mulher. Dona Giselda era uma coroa bonita e gostosona, de pele clara. Vestia-se muito bem, sem parecer uma perua. Ela disse ao lacaio do marido:
- Vá levar seu amigo à clínica. Quero falar a sós com ele.
- Mas senhora... Não acho que devo. Não posso deixa-la sozinha com ele.
- Isso é uma ordem. Na ausência do meu marido, mando eu. Depois, te ligo para que você venha me buscar aqui.
- Sim, senhora.
Quando o sujeito saiu, a mulher olhou fixamente para o mulato. Inesperadamente, aproximou-se dele e lhe deu um longo beijo na boca. O mulato não reagiu, de tão espantado que estava. Quando ela descolou, ele perguntou:
- O que significa isso?
Ela recuperou o fôlego antes de dizer:
- Desde que me manteve tua refém que eu pensei em fazer isso. Ninguém nunca enfrentou o meu marido. Depois daquele dia, por várias vezes ele tentou se vingar de você, mas eu o demovi da ideia. Queria te preservar para ser meu sócio.
- Sócio em quê?
- Posso me sentar?
- Oh, claro. Perdão pela minha falta de educação.
Depois de se sentar graciosamente, a coroa disse:
- Meu marido está morrendo. Preciso de alguém forte perto de mim senão perderei o domínio da Agência para os rivais dele. Quero fazer um acordo contigo: você mata meu marido e fingimos ser amantes. A máfia italiana te respeita. Sabendo que você assumiu a Agência, não irão mexer contigo.
- Acabei de dizer pro teu lacaio que a Agência não me interessa.
- E eu, não te interesso?
- Não duvide que sim. Mas o preço a pagar para estar contigo é muito alto. Mesmo que a máfia me respeite, a Polícia irá investigar. Lembre-se que matei um delegado.
- Meu marido já molhou a mão de alguns policiais corruptos, inclusive da polícia federal. Não irão te incomodar.
- Com a morte do teu marido, as coisas mudarão. Vão querer fazer novos acordos. Podem fazer chantagens. Se não cedermos, podem levar as investigações adiante.
- Você pensa em tudo. É o substituto perfeito para o meu marido. Não vai querer avaliar a mercadoria?
Pouco depois, ela tinha o enorme caralho dele na boca. Estavam disposto num sessenta e nove e ele se posicionou por cima. Ela chupava o seu pênis com gula enquanto ele lambia a sua xoxota. Quando percebeu que a coroa estava doida por rola, o mulato, ao invés de ceder-lhe, enfiou um dedo no cuzinho dela. Ela foi à loucura e explodiu em gozo na sua boca. Ele não parou de mexer o dedo dentro do anel dela. Enfiou mais um dedo, depois outro no ânus da branquela. Ela chorava:
- Ai, gostoso. Que foda da porra. Vou morrer de tanto gozar. Fode minha tabaca, agora...
Ele saiu de cima dela e a virou de costas para si. Quando ela percebeu as suas intenções, gemeu:
- Não. Por aí, não. Não sou acostumada. Sempre neguei isso ao meu marido...
- Mas eu vou querer o anal todas as vezes que fodermos. Senão, não haverá acordo. É pegar ou largar.
- Ai, estou gozando antes mesmo de você meter no meu cuzinho. Então, eu pego! Eu pego! Mas vá com calma...
Ele não teve calma. Apenas salivou a pica e parafusou o trambolho no cu dela. Ela gritou de dor. Ele nem ligou. Na verdade, queria que ela desistisse de ficar consigo. No entanto, ela movimentou o corpo e dobrou as pernas. Empinou mais a bunda formosa, ficando na posição galetinho. Com as duas mãos, arreganhou as próprias nádegas. A coroa estava gostando!
O mulato não mais pensou em lhe infringir dor. Apontou novamente a glande e foi enfiando devagar. Ela gemeu arrastado e ele podia jurar que sentiu as pregas dela se rompendo. Ela levou a mão à racha e começou a se masturbar enquanto tomava no cu. Gozou mais de uma vez, lançando esperma na cama. Ele apressou as fincadas. Ela se mijou toda, gritando alto:
- Ahhhhhhhhhhhhh, caralho... Me fode toda... Arromba meu rabo, vai... Eu... Adoreeeeeeeeeeeeeeiiiiiiiiiiiii...
FIM DA TERCEIRA PARTE