- Alô!
- Alô! Rubinho? É o pai, filhão? Tudo em cima, garotão?
- Sua benção, pai! Apesar da saudade e da seca que estou, desde o dia que o senhor viajou, está tudo em cima! Onde o senhor está? “Tá” tudo, bem?
- Tudo ótimo! Estou num hotelzinho, que encontrei à beira da rodovia. Vou passar a noite aqui, pego a estrada amanhã bem cedo e antes do anoitecer estarei em casa, Ok?
- Do jeito que o senhor está comportado, com certeza deve ter se enroscado numa vagabunda ou num vagabundo qualquer por aí, né? Poxa vida papai, antes de viajar, o senhor me prometeu que só ia me trair com a mamãe e já quebrou sua promessa? Pode esquecer meu do meu cuzinho e do meu cacete, viu? Nunca mais vou dá-los pro senhor! Me deixou arrasado e bastante irritado e se o senhor não fosse meu pai, seria mandado pra casa do ca ..., agora mesmo, viu?
- Tudo isso é ciúme do pai, Rubinho? Sua bronca, não só me fez muito feliz, como inflou meu ego pra caramba, viu gostosinho do pai!
- Deixa de ser cínico e pare de me zoar, papai! Estou falando muito sério, viu? Nunca mais vou trepar com o senhor! A partir de agora, o senhor pode se refastelar a vontade com quem quiser, porque não tenho nenhum talento pra ser chifrudo, ok? Por favor! Nunca mais encoste nem um dedo em mim, certo? E se já disse tudo que tinha pra dizer, até logo! Vou desligar, ok? Passe muito bem, Sr. Rodolfo!
- Ei..., EI..., EEEEIIIII...! Quer fazer o favor de calar essa delicia de boquinha e deixar o pai falar um pouco, ciumentinho! Calma, amorzinho! Essa sua enorme ansiedade e esse seu gênio de cão, que com certeza puxou de sua mãe, ainda vai dar merda, viu nervosinho?
- HÃ? O QUE AINDA QUER DE MIM, MEU SENHOR? Diz logo o que tem para dizer, porque tenho mais o quê fazer, seu traidor! Quer saber de uma coisa, vou desligar! Sua benção!
- EEEEEEEEEEIIIIIIIIII...! RUBINHO? AGORA CHEGA, RAPAZ! Respire fundo, relaxe, feche a matraca e me escute, se não quiser ganhar sua primeira coça, assim eu chegar ai, mocinho!
- Se antes de ficar cuspindo veneno pra todo lado, tivesse me esperado contar, por que estou te ligando, não teria gastado, nem tanta energia, nem tanta saliva como gastou, nervosinho!
- Só não vou desligar, porque o senhor é meu pai, porque se eu tivesse falando com qualquer outro macho tão descarado quanto o senhor, eu já teria batido o telefone na cara dele, há séculos! Mas diga, Sr. Rodolfo! Diga pro chifrudo aqui, porque está ligando.
- Estou ligando, para dizer que te amo mais que tudo nessa vida e para batermos uma por telefone, não só pela seca que também estou, mas também porquê estou roxo de saudades do meu filho e grande amor.
- Foi mal, paizão! Desculpa! Mas é porque também o amo mais que tudo nessa vida, que morro de ciúmes do senhor! Só de pensar na possibilidade do senhor se esfregar m qualquer outro macho, que não seja eu ou meus tios, ou em qualquer outra mulher que não seja minha mão, fico cego de ciúme.
- Está tudo bem, tesãozinho! O pai também pela de ciúmes de você até com seus tios, sabia? Mas precisa aprender a se controlar pelo menos um pouquinho mais, filhão! Promete fazer uma forcinha e ficar mais calminho, gostoso?
_ Prometer eu prometo, mas garantir, não garanto nada! E aí, aí, aí, se eu pagar alguma vagabunda ou algum cafajeste relando no senhor, heim!
- Mas mudando de pau pra cacete, bate uma no telefone comigo, filhão! Estou num tesão danado, “véi”. Não consigo parar de pensar no seu cu e no seu cacete, nem por um minuto, Rubinho!
_ Estou na mesma situação, papai. Mas mesmo se não estivesse, eu jamais deixaria de bater uma por telefone, com meu paizão e macho predileto. Se prepare para bater a melhor punheta que já bateu na vida, enquanto vou ali na cozinha, buscar uma surpresinha pra apimentar ainda mais nossas bronhas. Aguarde um segundinho que já volto, coroa!
- Então se apresse, porque estou tão quente, que estou com medo de gozar até sem encostar no meu cacetão, que está tinindo de duro, ainda dentro da minha cueca.
- Pronto! Voltei! O senhor estava falando comigo, papai?
- Esquece! Deixa pra lá! O importante é que já está de volta! O que foi buscar na cozinha, safadão?
- Agora sou eu que peço pro senhor se acalmar e relaxar, apressadinho! Só vou contar no meio da punheta.
- Tem certeza, que vai deixar o pai curioso pro tanto tempo assim, torturadorzinho?
- Vou! Pode ir tratando de me dizer, com que cueca está vestido, se está sentado, ou deitado, se vai enfiar um ou dois dedos no cu, enquanto nos punhetamos ... Enfim! Quero saber tudo que está fazendo e o vai fazer pra se punhetar gostoso, agora mesmo. Claro que vou retribuir tim-tim por tim-tim, á altura.
CONTINUA ...