Edmund Burke dizia: “Os que têm muito a esperar e nada a perder serão sempre perigosos”, sou uma mulher perigosa, nada a perder, muito a esperar. Muito numa única pessoa.
Em algumas horas ele virá, meu dono. Enquanto o espero, me arrumo, quero ficar linda para ele. Durante o banho demorado vou passando a mão por meu corpo, a água escorre por minha pele macia, o sabonete faz delicadas bolhas, a espuma macia, branca, contrasta com minha pele negra. Meus cabelos negros, volumosos, encaracolados ficarão perfumados para agradá-lo. Nunca falamos sobre cabelos, não sei se ele os prefere presos ou soltos, não sei se vai querer puxá-los quando me colocar de 4 sobre a cama, de qualquer forma, deixarei-os soltos, quando ele chegar, me dirá o que fazer.
Banho tomado, a toalha deslizando em minha pele me faz pensar no toque das mãos dele, será que são macias? Devem ser. Na verdade, não me importaria nem um pouco se fossem meio ásperas, mas não creio que seriam. Opto por um óleo de ameixa, é sensual, marcante e meu corpo quente como brasa intensifica ainda mais o perfume. Pingo umas gotas de óleo nas mãos e começo a espalhar, pés, pernas, coxas... Minha mão resvala em minha boceta, inchada, pulsante, difícil afastar as mãos dela, difícil me conter, quero gozar, mas vou espera-lo, afinal, desde que nos conhecemos, sempre que gozo é para ele. Mais gotas de óleo nas mãos, massageio minha barriga, seios, meus mamilos já estão sensíveis, duros, ao tocá-los, estremeço, poderia gozar apenas com a boca dele sugando meus seios, será que ele sabe disso? Cada vez mais difícil esperar...
É sempre uma tortura escolher uma roupa adequada, gostaria de esperá-lo nua, melhor não... Vamos lá, pense garota! Ele gosta de vermelho, talvez uma lingerie vermelha seja um bom começo, mas também há o preto, misterioso... Caralho, quanta indecisão! Tudo bem, foco, lingerie vermelha e preta, problema resolvido. Enquanto me olho no espelho, só de lingerie, percebo as curvas do meu corpo, sorrio lembrando-me de nossa última conversa, essa lingerie combina com minha coleira, passo as mãos no pescoço, deliro. Olho-me de costas, essa calcinha vermelha e minúscula, enterrada em meu bumbum, será que depois de me colocar na coleira ele pedirá que eu ande de quatro pelo quarto? Tomara que sim. Ele vai amar a visão da minha bunda com essa calcinha enterrada no rabo, vou empinar bastante e rebolar enquanto ando. Quero ganhar muitos tapas na bunda, muitos.
Opa, falta menos de uma hora para que ele chegue, mal consigo conter minha excitação, estou com medo de gozar só de mexer as pernas, minha boceta está inchada e pulsa sem parar, a calcinha já está molhada, droga, talvez seja melhor trocar...
Será que coloco um jeans? Melhor não, hoje é dia de mostrar minha feminilidade. Isso que sou, mulher. Nem me lembro de quando me senti mulher, sou sempre mãe, professora ou estudante. Hoje eu serei mulher, serei a mulher dele, objeto de prazer para o deleite dele. Uma saia mais larguinha, para dentro da qual ele pode facilmente as mãos, blusa levemente decotada, um salto bem alto... Quem sabe ele queira me deixar com esses saltos? Hummm, ele pode me deixar de salto e coleira... Que puta tesão!
Usarei uma maquiagem bem simples: bastante rímel para marcar olhar, um pouco de blush para dar uma cor e um batom bem vermelho, imagino minha boca vermelha contra o corpo do pau dele, deixando marcas, beijando, lambendo, chupando, envolvendo a cabeça do pau dele lenta e gulosamente enquanto eu o olho nos olhos, eu quero, tomara que ele me mande fazer isso.
Tudo pronto, uma última olhada no espelho: estou linda! Essa roupa é perfeita para ficar ajoelhada aos pés dele, enquanto ele coloca minha coleira e me dá instruções acerca do que quer que eu faça. Só de pensar nele me olhando, batendo em meu rosto enquanto me chama de puta, cadela e me diz as coisas mais obscenas que fará comigo ou me mandará fazer com outros para que ele veja, minhas pernas ficam bambas. Ele sabe quem sou, sou dele, nada mais me importa.
Escrito por Helena, uma deliciosa submissa.