Entre a Amizade e o Desejo - Salvando um Noivado

Um conto erótico de Ryan Stone
Categoria: Heterossexual
Contém 3606 palavras
Data: 06/04/2019 00:29:53

No conto “E No Casamento do Meu Melhor Amigo”, que vocês podem acessar através do meu “Nick”, eu mencionei que havia salvado a pele desse meu amigo e cheguei a dizer que contaria sobre isso em uma outra oportunidade.

Fiquei muitos meses sem escrever, então peço desculpas por eventuais erros, enrolações e tudo o mais de ruim que estiver no texto. Mas sinto que agora chegou a hora de narrar as minhas últimas três experiências que me marcaram. Esse conto será a primeira delas.

Para quem não leu meus outros contos, eu costumo dizer que minha aparência é totalmente o contrário do que vejo sendo narrado aqui. Não sou malhado, apenas corro brigando com a barriga para mantê-la “alinhada”; não sou alto e principalmente, longe de ser uma espécie de “Kid Bengala”. Sou o tipo de pessoa que as mulheres não se atraem em uma primeira impressão, aliás, sou invisível.

Sem mais delongas, vamos ao fato. Mas já aviso, minhas narrativas tendem a ser um pouco longas.

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Faltando duas semanas para o casamento desse meu amigo, que chamarei de Edson aqui, estava correndo na esteira que eu tinha em casa, quando escuto a porta ser esmurrada. Olho pela sacada (era um sobrado) e vejo meu amigo desesperado dizendo que a “casa tinha caído” e precisava demais falar comigo.

Abri a porta pra ele, sentamos na mesa pra tomar um café e escutar o que havia ocorrido.

Edson: “Ryan, você se lembra da Aline?”

Eu: “Sua ex? Claro, o que tem ela?”

Edson: “Então cara, eu estava conversando com ela no MSN e comentei sobre o meu casamento, que vou me casar com a Inês e tal, ela dizendo que estava feliz por mim e que ela seria feliz comigo, porque se lembrava como eu tratava ela. Aí eu comentei que eu ainda tinha um grande carinho por ela e que gostaria de tê-la visto uma última vez.

E aí ela disse que não via problema e que poderia acontecer essa última vez”.

Eu: “Vixe, to vendo que você usou a Aline pra fazer uma despedida de solteiro solo, sem os amigos”.

Edson: “Pois é, eu trocando idéia com ela no MSN e você sabe como é, mas a Inês tava no quarto. Eu saí para ir no banheiro e esqueci de deslogar do MSN ou apagar a conversa”.

Eu: “Mas é um vacilão mesmo. Quantas vezes preciso dizer? Se vai aprontar, apronte direito cacete”.

Edson: “Eu sei cara, to ligado, mas a Inês nunca mexeu no PC, ela nem curte, mas ela foi lá e leu toda a conversa e simplesmente terminou tudo. Foi pra casa puta da vida (e com razão) e já era cara, minha vida acabou”.

Eu: “Bom malandro, realmente tá foda sua situação, mas e agora? O que pretende fazer?”

Edson: “Cara, não sei. Você é bom de papo com mulheres como a Inês, não poderia trocar uma idéia com ela, pra sei lá, ela pelo menos me dar uma chance de me desculpar? Eu não sei mais o que fazer, to desesperado mano”.

Bom, o estado do Edson realmente era deplorável. Digno de pena. Seus olhos estavam completamente marejados e embora não fosse meu papel ir lá falar com ela, um “negociador” na crise poderia pelo menos aplacar a fúria da noiva. E sendo eu amigo dos dois, ela poderia mesmo me escutar, ou desabafar comigo pelo menos. Prometi que iria chamar ela e tentaria conversar pra acalmar nos ânimos.

Mas fiz ele prometer excluir a Aline totalmente do MSN e Orkut (as redes utilizadas na época) e não procurar a Inês até eu dar o “sinal verde”.

==== Nota do Autor:

O Edson antes do casamento sempre foi um cara que deu um jeito de comer alguma mulher que não fosse a até então, noiva dele. Sempre traiu a Inês. Eu mesmo já havia esquematizado várias vezes dele usar um quarto de hóspedes que tinha em minha casa pra ele comer algumas vadias. Eu acabava comendo as amiga delas também.

Porém, como já narrei em alguns contos, sempre tive problemas com relacionamentos e a Inês era o tipo de mulher que eu desejava encontrar pra mim, daquelas sérias e tranquilas, que você se vê casado e tal e sempre lamentei não ter tido a chance de conhecer alguém assim. Ele no entanto, sempre teve alguém como ela e vivia pulando a cerca, a traindo.

Uma vez eu o interpelei sobre isso, perguntei como ele se sentiria se a Inês o traísse e ele me disse que “era diferente, que homem era diferente. Homem precisa de um esquema por fora”. Disse que eu não entendia isso porque não tinha namorada de longa data assim.

Olha pra quem ele estava dizendo isso. E olha no que isso levou.

==== Continuando...

Mandei um SMS pra Inês e depois dela dizer que poderia me atender eu liguei, disse que tava sabendo de tudo e a chamei pra conversar, pra ela desabafar e contar o lado dela da história, que era amigo dos dois e estava ali pra ajudar ela também.

Combinamos de nos encontrar no shopping Eldorado (Zona Sul de São Paulo). Na época, como eu não tinha carro, acabei pegando emprestado com o meu pai, que concordou depois de saber do que se tratava. Marcamos em uma cafeteria que havia lá, mas que acredito que hoje não exista mais.

Como eu disse ali em cima, eu admirava a Inês pela pessoa que ela sempre foi (e ainda é), por ser o TIPO de mulher que sempre quis conhecer e ter ao meu lado, mas sempre havia respeitado o Edson e mesmo ela, nossa amizade. Nunca havia a desejado como mulher, de uma forma sexual.

Mas quando ela chegou ali, com um vestido florido demarcando seu corpo, um decote generoso a deixando de uma forma tão sensual como eu jamais a tinha visto até então, com aquele cabelo castanho solto que a dava um ar de sereia, pela primeira vez eu estava vendo a Inês como mulher e senti algo que no começo me fez me sentir muito culpado, afinal, eu estava ali para salvar um noivado do meu melhor amigo.

Nos cumprimentamos, fizemos um pedido de cappuccinos e uns mini-pães de queijo, embora já fosse umas 18h30 (sim, me lembro até do horário) e ficamos conversando sobre nossas rotinas, livros que gostávamos de ler e emprestar um ao outro, meus eventuais rolos que ela sabia que eu tinha, ela também nutria uma esperança da irmã do meio dela se interessar por mim e eu “entrar pra família”, e assim a conversa fluiu, adiando aquilo que precisava ser discutido.

Sentados um ao lado do outro, eu me esforçava para olhar nos olhos dela e não olhar em seu decote ou suas pernas maravilhosas de fora, mas era impossível, era ela descuidar e meus olhos iam automaticamente para seus seios e suas pernas e eu me concentrando nos assuntos que conversávamos, hora gaguejando, hora sendo pego no flagra.

Ela sorria quando me pegava no ato, acredito que por se sentir traída, naquele momento sua auto-estima não estava muito boa e ter um cara ali a comendo com os olhos, meio que também mexia um pouco com seu ego.

E então começamos a falar do ocorrido. Ela se sentia péssima, um lixo, em estar de casamento marcado com um cara que estava dizendo para a ex que ainda a queria, quando ela própria estava a poucos metros dele quando a conversa ocorreu.

Era de fato imperdoável.

Eu tive que buscar no âmago do meu ser todos os argumentos possíveis e sinceramente, não me lembro de tudo o que foi dito para ela naquele momento, mas a essência da coisa foi que eles estavam juntos desde os tempos de escola, desde o primário, eram 8 anos de namoro e já ia alguns de noivado, ela estava desistindo de um casamento com o cara que ela amava porque o imbecil não soube controlar o próprio pau.

Ela riu quando usei esse termo, “pau” e a conversa começou a perder o tom dramático e pesado. Começamos a “tirar sarro” das manias do Edson, dos seus trejeitos e ela percebeu que ainda o amava, óbvio, não se deixa de deixar de gostar de uma pessoa assim. Mas ela ainda estava inconformada, ela se sentia traída, seu ego estava ferido.

Aquela situação, a proximidade dela, vendo seu ego ferido, despertou o cafajeste em mim e fui conduzindo o assunto para o que ela poderia fazer para continuar com o homem que ela amava, mas agora sendo a dona da situação. Quem mandaria agora seria ela, ele que teria que andar na linha e ela era uma mulher jovem, linda e maravilhosa, que qualquer homem arrastaria um caminhão de madeira pra tê-la, mesmo que por alguns momentos.

Ela começou a ficar vermelha comigo falando sem parar, arrumava seu decote, mexia no cabelo e já me olhava de forma diferente. Sempre que falava com ela, tocávamos as mãos e nossos olhares já diziam coisas diferentes que as palavras diziam, nossas pernas se aproximavam cada vez mais.

E então eu disse que ela agora, estando temporariamente livre, poderia pensar em experimentar outros homens, outras experiências, viver um pouco para si mesma, se sentir desejada e ver como o mundo a vida, uma mulher incrível.

Ela me olhou nos olhos e me perguntou: “você também?”

E o clima terminou de mudar ali mesmo, eu percebi que ela deixou de se sentir ultrajada, traída, para se sentir desejada, sedutora, até mesmo dominante. Mais dona de si. Mais mulher. Até então, ela era uma noiva que só tivera um homem em sua cama, estava em seu segundo namoro oficial e o noivo era o namorado desde praticamente sua adolescência. E agora, estava pela primeira vez tendo a oportunidade de experimentar algo diferente.

Nossas mãos se tocaram e assim ficou por demais da mesa, nossos corpos já estavam bem próximos e já não falávamos do Edson. Olhei diretamente para seu decote e depois para seus olhos demonstrando que sim, que eu também. E respondi que “QUALQUER HOMEM não apenas a veria como uma mulher incrível, como também a desejaria e seria sortudo em fazê-la se esquecer do mundo, de tudo e todos”.

Então nos aproximamos mais e nossos lábios se tocaram pela primeira vez. Um choque percorreu meu corpo, percorrendo minha espinha, senti a temperatura do meu corpo se elevar e tudo ao meu redor se mover mais devagar. Minha mão que segurava a sua discretamente tocou seu joelho e de forma firme e lasciva, foi subindo por entre suas pernas e voltando até o joelho.

Minha ereção já era aparente, bem como a temperatura do próprio corpo da Inês. Naquele momento não senti culpa ou remorso, eu apenas queria ela. E ela demonstrava que queria o mesmo.

Decidimos que precisávamos sair dali. Eu disse que queria ir até o fim e a chamei para um motel. Ela pareceu pensar por um instante, olhou em meus olhos e disse: “vamos”. Paguei a conta e segurando sua mão, nos encaminhamos para o estacionamento.

Chegando no Motel, pegamos uma suíte e entramos. Ao contrário do que eu teria feito com qualquer outra, não foi aquele atropelo, arrancando as roupas. Não, eu não queria assustá-la ou fazê-la se arrepender. Até porque, o primeiro que sentisse remorso ali, induziria o outro a sentir o mesmo e eu não queria pensar nisso.

Eu procurei uma rádio e encontrei a Alpha FM, onde sempre toca músicas boas para se dançar ou românticas o suficiente para criar um clima. Perguntei se queria beber alguma coisa e ela disse que não. Sentamos em uma cadeira, de frente um para o outro e segurei suas mãos, beijando uma e depois a outra. Eu disse que aquele momento, era provavelmente o primeiro dia em que ela estava de fato livre para fazer o que bem quisesse, sem tabus, sem amarras e que eu cumpriria a minha promessa de fazê-la se esquecer de tudo e todos.

Me levantei e a puxei pela mão, nos aproximamos de forma temerosa, éramos amigos de longa data antes de tudo, e estávamos em uma situação incomum. Eu olhava em seus olhos, para o contorno do seu corpo desenhado pelo vestido e me perguntava como o Edson poderia pensar em trair uma mulher daquela.

Alisei sua face e fui descendo pelos seus braços, me aproximei do seu rosto, beijo sua bochechas, me aproximando do canto de seus lábios, enquanto minhas mãos seguravam de forma firme e carinhosa sua cintura. Nossos lábios passou a procurar um ao outro, a temperatura se elevou, as respirações ficaram ofegantes e então passamos a nos beijar com sofreguidão.

Eu sentia sua língua percorrendo minha boca e massageando a minha, nossas virilhas se tocavam por cima da roupa naquela busca de estar cada vez mais colados um ao outro. Eu a desejava naquele momento mais que tudo. Cheguei a me lembrar de como me sentia com a Amanda durante o sexo, mas aquilo era outra coisa, totalmente diferente de tudo o que já havia experimentado.

Ela arrancou minha camiseta, chutei meus tênis longe e ela mesmo arrancou minha calça, me deixando semi-nú, de cueca. Então, a coloquei de costas para mim e colado em seu corpo, comecei a despir seu vestido.

Nunca vou me esquecer da dança sensual daquele tecido abandonando aquele espetáculo de corpo. Sua pele, lisa e macia, quente e desejoso, sendo exposto para mim. Eu apreciei cada momento e cada centímetro do seu corpo, seus seios de tamanho médios, combinando de forma perfeita com sua barriga lisinha, seu quadril sensual e elegante, seus lábios que pediam por mais carinho, por mais beijos.

Passei a beijar cada parte de seu corpo, tirei sem pressa seu soutien, mas quando cheguei na sua calcinha, olhei em seus olhos e concentrando toda minha força, rasguei com fúria. Seu sorriso e mordida nos lábios me confirmaram que agi certo.

E agora era hora de eu colocar em prática tudo o que sabia sobre sexo oral, tudo o que já havia aprendido com Cibele ou mesmo com a Amanda. Beijava suas pernas e coxas enquanto dava pequenas mordidas, arrancando arrepios. Sua pele já demonstrava pequenos pontos de suor, seu corpo pegava fogo.

Fui fazendo o caminho para sua boceta sem pressa, eu tinha todo o tempo do mundo. Quando finalmente cheguei no destino tão desejado, com bastante saliva, separei com a língua os lábios pequenininhos e senti todo o calor que sua vulva expelia. Minha língua poderia ter derretido ali de tanto quente e eu a teria perdido completamente feliz.

Fui beijando de massageando sem pressa e com todo o carinho do mundo, quando percebi que seus gemidos já estavam intensos, molhei meus dedos na saliva e no sulco vaginal e passei a massageá-la, quanto minha língua molhada se concentrou carinhosamente e com intensidade no clitóris.

Bastou 30 segundos para que ela explodisse em um gozo maravilhoso, histérico, com suas unhas cravando em minha cabeça e pescoço e sua virilha tremesse tanto que precisei ter o cuidado para não machucá-la com os dentes.

Quando ela terminou, deixei que se recuperasse, e fui fazendo carinhos pelo seu corpo, tomando o cuidado para não tocar em sua sensível vagina. A beijava carinhosamente, enquanto ela sorria e me perguntava o que tinha sido aquilo. Ela disse que achava que já tinha gozado, mas aquilo era outro nível. Nunca pensou que poderia gozar recebendo oral.

E isso me deu uma boa dica de como era a “performance” do Edson na cama, que vivia querendo tirar uma com a minha cara de que tinha noiva, mas todas as outras o procuravam por ser o “bonzão”.

Quando percebi que ela havia se recuperado o suficiente, passei molhei meus dedos em seus lábios e passei a massageá-la novamente na virinha e vagina, até tocar uma siririca. Ela gemia gostoso em meu ouvido e passei a dar uma atenção especial para aqueles seios que tanto me atraíram naquela noite. Beijava seu pescoço e retornava para seus seios e continuava a masturbando, até que me levantei na beirada da cama, a puxei para mim, e caí de boca novamente. Agora era hora de usar de toda a experiência que tinha.

Ela levou uns 10 minutos para gozar, mas quando gozou, eu fiquei com medo de a tremedeira em suas pernas pudessem quebrar meu pescoço. Ela berrava ao gozar, algo que eu nunca tinha visto antes. Ao contrário do que fiz anteriormente, quando ela terminou de gozar, eu introduzi meus dedos em sua vagina e passei a fodê-la, se foi uma boa idéia naquele momento não sei, mas o tapa que recebi na cara até hoje me deixa em dúvidas.

Aquilo elevou meu sangue e a segurei pelo pescoço, apertando um pouco e apenas cuspi em meu pênis, introduzindo-o de uma vez. Todo o romantismo tinha ido para o espaço. No instante em que ela me disse, “me fode com força”, eu senti uma fúria e um tesão que a tempos não sentia e passei a bombar com força, fazendo ela cravar as unhas em minhas costas, mordendo meu ombro e incentivando a fodê-la.

Eu parei propositalmente de bombar, olhei em seus olhos e disse: “pede”;

Ela sorriu de uma forma linda e disse bem dengosa: “me fode”.

Eu bombava de forma lenta e firme por alguns instantes, olhando em seus olhos e depois ordenava de novo: “pede”.

E ela sorria e me pedia com aquela voz linda. Quando vi que o seu tesão estava alto, a coloquei sentava em cima de mim e ela passou a cavalgar e rebolar com força, olhando em meus olhos até que depois de alguns minutos assim, ela anunciou que estava prestes a gozar de novo e dizia: “me fode, me fode meu amante, me fode”.

Ela explodiu em gozo e eu também, nos beijamos de forma intensa, descarregando tudo o que tínhamos de tesão.

Ficamos deitados e abraçados, olhando um para o outro. Ela sorria enquanto alisava meu braço e me perguntou o que tinha sido aquilo? Ela não sabia que o sexo poderia ser tão intenso. Achava que era algo mais romântico, mais formal até.

Eu ri e disse que o sexo poderia ser até muito mais, que não há limites se as duas partes desejam experimentar.

Mas então, olhamos no relógio e vimos que já eram quase 2h da madrugada. Meu celular já tinha umas três chamadas do meu pai (preocupado com o carro, óbvio).

Tomamos banhos calados e nos arrumamos para ir embora. E então ela me perguntou: “e agora? O que será de nós? Como vamos manter as aparências depois disso?”.

Eu garanti que conseguiria, mas ela começou a se sentir culpada. Eu conduzi a conversa para o lado de que isso seria uma forma de vingança, já que ela o pegou traindo e vendo por esse prisma, isso a acalmou.

Mas prometemos que ninguém jamais poderia saber. Nem as irmãs, pais, amigos, ninguém jamais poderia saber disso.

Ela disse que daria uma chance para o Edson, que dado o que aconteceu, ele merecia essa chance, e embora o sexo tivesse sido incrível, ela sentia que aquilo tinha sido apenas casual e pra falar a verdade, eu também.

Eu disse que ela sempre poderia contar comigo, como amigo. Mas agora, tínhamos mais intimidade para caso ela quisesse “experimentar algo diferente de novo”. Ela riu, me deu um tapa no ombro, veio e me beijou, um beijo longo e doce e disse que aquele era o melhor segredo da vida dela.

Depois de deixa-la em casa, eu admito que o remorso bateu forte. Eu sempre fui um cafajeste, admito isso, mas era um amigo que eu tinha traído, e esse era um limite que eu nunca cruzava.

Eles conversaram depois de uns dois dias do nosso encontro e ele veio todo eufórico me contar que tinham se acertado e me agradeceu, disse que não sabia o que eu tinha “dito” pra ela, mas eu tinha salvado a vida dele com isso e claro, seu casamento.

Eu fiquei feliz por ele, de verdade, mas ainda me sentia culpado e consegui disfarçar bem isso. E percebi que estava me cansando dessa vida de “perigos”. Esse foi o ponto em que passei a me esforçar para não mais sair com mulheres comprometidas, mesmo que tenha dado uns deslizes ainda, tenho me esforçado ao máximo para evitar.

Eu narrei no conto mencionado no início do texto como foi o casamento do Edson com a Inês. Entre eu e ela, houve mais alguns encontros, sempre em situações inusitadas.

Uma das melhores foi quando o Edson misturou Whisky com Vodka, tequila e muita cerveja (nunca soube beber e sempre quis exagerar) e ficou tão louco de bêbado que tivemos de arrastá-lo para a cama, em uma viagem nossa à praia (uma das minhas raras idas à praia). O plano era irmos dormir, mas depois de 5 minutos de conversa, passamos a nos agarrar feito dois adolescentes e transamos quase a noite inteira em meu quarto da casa alugada. Ela também experimentou o anal pela primeira vez comigo e segundo ela, só seria comigo, porque parece que o Edson não via ela como “puta” para pedir isso.

Mas depois da última vez, ela também passou a se sentir muito culpada e de fato ama ele. Ela o traía comigo, sim, mas eu fui seu segundo homem e ela disse que não tinha interesse em outro e que era hora de viver a vida dela como esposa de verdade. Eu decidi me afastei do casal, não era certo e por essa traição cometida à ele, deixei de me considerar seu melhor amigo.

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Bom pessoal, espero que tenham gostado. Por favor, comentem, critiquem.

Ryan

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Comentários

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Agora eu entendi os comentários tão sensatos.

Você escreve e muito bem, por sinal.

Construção de texto e narrativa excelentes.

Por que parou de escrever?

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Eita! Olhe quem veio aqui, que honra.

Rapaz, to até tentando montar uma trilogia, eu parei de escrever porque fique só do lado leitor mesmo, tenho tentado adquirir mais "pontos de vista", novas perspectivas e tal.

Antes, eu estava escrevendo apenas pelo ponto de vista estritamente erótico, seus contos e do Lael me abriram os olhos que dá pra juntar bastante coisa por aqui.

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Puxa,cara,legal! Achei um pouco previsível,mas a construção do texto é perfeita. E pra um cara que as mulheres se interessam pouco,você tá comendo gente à beça,ahahahahahahaha

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