Eu & Ela

Um conto erótico de vitoria di madrid
Categoria: Homossexual
Contém 2595 palavras
Data: 10/04/2019 23:27:31

Voltei novamente! Voltei para contar uma história diferente. Eu devia nem contar, nem publicar isso. Eu nunca pensei que um dia faria isso. Mas fiz. Até me envergonho de contar. Ainda bem que aqui na casa ninguém me conhece pessoalmente.

Tudo começou num domingo à noite quando fui ao shopping com umas amigas. Estávamos passeando e paquerando com alguns garotos. Estávamos meio sem dinheiro até porque eu tô gastando muito fazendo cursinho e já me matriculei num curso de português pois pretendo fazer faculdade de jornalismo numa universidade pública. Estávamos passando em frente a uma luxuosa loja da Carmen Sttefens com produtos maravilhosos para meninas e paramos. Fiquei encantada por umas bolsas lindas; sapatos; cintos. Entramos. Logo uma mulher alta, loira de cabelos lisos e corpo modelado saiu de trás de um balcão e veio toda sorridente nos atender. Dissemos que estávamos só olhando. Perguntei se podíamos pegar nos produtos já que não íamos comprar e ela prontamente nos mostrou. Havia outros cliente e mais duas vendedoras. As meninas olharam os produtos e logo disseram que iam para a praça de alimentação me esperar já que eu estava enlouquecida com tanta coisa linda. A mulher perguntou meu nome e começou a me mostrar tudo o que eu queria. Me apaixonei por uma bolsa morronzinha, linda demais. Quando olhei a etiqueta do preço quase caí pra trás: 599,95. Um sapato maravilhoso Scarpin Black Screen 499,90; um vestido Tricot Black 999,90!

- ¡Ay Dios mío! ¡Un sueño! – exclamei.

A mulher sorriu e me mostrou mais sapatos e mandava eu experimentar. Ela mesma botava o sapato nos meus pés. Fez eu vestir o vestido que eu queria, o sapato e a bolsa. Mandou eu desfilar pra ela ver. E exclamou!

- Vitória, você está linda!

- Gracias – eu respondi, encantada, me olhando no espelho e fazendo poses de modelo pra ela ver.

Depois ela me acompanhou até ao provador onde eu tirei as roupas todas. Depois ela perguntou, em tom de brincadeira:

- Vai levar o conjuntinho completo, Vitória? Você nem imagina o quanto ficou linda nesse look!

- Quien me diera. No tengo dinero.

Ela sorriu.

- Que pena, Vitória. Você é magrinha, mas tem um corpo bem delineado. Você é simplesmente linda! Mora aqui no Brasil ou está só de passagem?

- Eu nasci na Espanha e meu pai me trouxe para o Brasil eu tinha sete aninhos.

- Humm... você deve ter entre 17 e 18 anos. Acertei – ela perguntou. Estávamos nos dirigindo para a saída da loja.

- Yo tengo 19.

- Eu tenho 46.

- Jura?! Parece 30! – exclamei. Ela era muito bonita e jovem.

- Obrigada, Vitória.

- Desculpe, mas eu preciso ir.

Ela deu um beijo no meu rosto e perguntou:

- Eu estou a fim de tomar um sorvete. Topa tomar comigo.

- E seu trabalho? – perguntei.

- Eu sou a dona. Eu posso sair um instante.

- Ah... desculpa. – comecei a rir. – Eu não sabia.

- Vem?

- Eu estou sem dinheiro. Mesmo assim tem as minhas amigas.

A mulher olhou para elas.

- Tinha me esquecido das suas amigas. Você é tão linda que apagou todas elas. Chama elas também.

- Posso? – perguntei, sorrindo.

- Claro. Mas você fica perto de mim. É bom para a minha imagem estar junto de mulher linda que nem você. As clientes gostam de ver isso. Os negócios, entende?

- Você tá me deixando convencida de que sou mesmo bonita.

- Bonita não, linda. É outro nível!

Chamei as meninas. Elas tomaram sorvete à vontade. Eu quis milk shake de ovo maltine. Daqueles grandões! Mas ela ficou sempre perto de mim. Eu era o centro das atenções dela. Em nem um momento ela trocou uma palavra com as minhas amigas. Terminado aquele milk shake maravilhoso nós dissemos que íamos embora e a mulher segurou no meu braço e disse suavemente:

- Se você esperar mais um pouco eu vou deixar você em casa. Não me custa nada. Espera, vai.

- E as minhas amigas? – perguntei.

- Deixa elas irem. Fica você.

- Desculpa, eu não deixo as minhas amigas. Viemos juntas e voltaremos juntas. A gente vai de Uber. Gracias por tudo.

- Tudo bem – disse ela, sorrindo. – Eu levo elas também.

Eu estava achando ela muito estranha. Ela tirou da bolsa 200,00 reais. Duas cédulas de 100,00 e me deu assim do nada e disse para eu gastar com as minhas amigas até chegar a hora do shopping fechar.

- Gracias. Posso gastar mesmo? – perguntei e dei um abraço nela de agradecimento.

- Pode, sim. Eu vou trabalhar. Não falta muito para o shopping fechar e eu levo você – quero dizer: vocês em casa.

Fomos gastar o dinheiro comprando bijouterias tipo brincos, anéis. Aqueles mais baratos que a gente encontrava. Ainda compramos pipocas e batatas fritas.

Pertinho das 22 horas o shopping já estava começando a esvaziar. Voltamos para a loja dela. Ainda levei pra ela um pouco de pipoca. Mostramos os anéis e brincos que compramos.

- Olha só! Você ficou um show! – elogiou-me ela pegando na minha orelha.

- Gracias! Eu amei esses brinquinhos – eu disse, sorrindo e ajeitando os cabelos e olhando para ela bem dentro dos olhos. – Só não comprei uma calcinha linda que eu vi porque já tinha gastado o dinheiro.

Ela tirou mais 100,00 reais da bolsa e me deu, dizendo:

- Pega. Corre lá e compra antes que feche.

Peguei o dinheiro e fui correndo lá na loja. Eram 40 reais uma, mas eu pechinchei com o dono e, fazendo um charminho, consegui as 3 por 100,00.

Quando fomos embora eu reparei no carrão dela: um Jeep Renegade!

- Uau!!!! Nossa, que carro top!!! – exclamei, passando as mãos naquela belezura. – Nem parece a nossa Kombi.

- Que nada, Vic – disse ela e desarmou o alarme – os dois chegam no mesmo lugar. Meu pai tinha um fusquinha.

Entramos no carro. Que luxo! Ela exigiu que eu fosse no banco da frente com ela. A gente não ouvia nem um barulho de motor.

Ela nos contou em traços rápidos que era casada e tinha 3 filhas. Por várias vezes enquanto gesticulava a mão esbarrava nos meus peitos. Ela até pedia desculpa; depois, acidentalmente alisava as minhas coxas. Fiquei com medo que as minhas amigas vissem. Pedi que ela deixasse uma a uma das minhas amigas em suas casas e, lógico, fiquei por último. Quando ficamos sozinhas ela foi levando sutilmente a conversa para o tema sexual. Eu desviei a conversa pedindo:

- Deixa eu dirigir.

- Você tem habilitação?

- Sim. Permissão. – Abri minha bolsinha e mostrei a habilitação. – Ela parou o carro e trocamos de posição nos bancos. Ao passar por sobre o colo dela, ela me agarrou e beijou meu ombro. Ri e fingi que nada tinha acontecido. Me sentei no banco do motorista, botei o cinto; perguntei a ela como fazia com aquele câmbio hidramático e saí. Poxa! Que sensação em dirigir um carro daqueles! Era como se eu estivesse num avião!

Enquanto eu dirigia, feliz, ela foi mais fundo. Inclinou-se mais para perto de mim e começou a me beijar no rosto. Eu ria e pedia pra ela parar. Mas ela não parou. Senti a mão quente dela alisando a minha barriguinha e ir subindo... subindo... até que chegou nos meus peitinhos. Eu com cuidado na direção e ela bolinando... pegando nos biquinhos. Com cuidado dei a seta para a direita e parei o carro. Na verdade estanquei.

- Então é esse o preço, né? – perguntei. Olhando-a dentro dos olhos ajeitei o sutiã. – Eu não percebi que você ficou minha amiga rápido demais. – Abri a bolsa e tirei as calcinhas e entreguei pra ela. Tirei os brincos e os anéis e dei pra ela também. – Desculpa, mas eu não curto mulher. Meu negócio é homem.

Ela parecia apavorada. Olhava pra frente, para os lados.

- Vic, vamos sair daqui. Liga o carro. Eu tô com medo. Aqui é perigoso.

Ela tinha razão. Poderíamos ser assaltadas. Ela ligou o carro para mim e eu voltei a dirigir.

- Vic – falou ela quase num sussurro – desculpa. Eu não queria assustar você.

- Você é sapatão, é isso? – perguntei.

- Não.

- Como você estava pegando nos peitos de outra mulher?

- Eu sou bissexual. Gosto de homem e mulher.

- E eu fui a vítima que você escolheu?

- Não é vítima, Vic. É que você é linda, jovem; magrela, mas com um corpinho apetitoso. Uma bundinha arrebitada.

Comecei a rir. Estávamos chegando na rua de casa.

- E como é o relacionamento com seu marido?

- Normal como você e seu namorado.

- E ele sabe?

- Sim. Sabe.

Parei em frente de casa. Desliguei o motor e ficamos conversando. Eu escorada na porta do motorista e ela escorada na porta do passageiro. Ligamos a luzinha dentro do carro.

- E você leva suas vítimas para ele também? Os três juntos? – eu quis saber.

- Não, não funciona assim. Eu não suporto esse tipo de coisa. Ménage a troir, não. Não tenho esse fetiche.

- E o que você faz com seu marido na cama?

- Tudo. Sou uma mulher completa. A única coisa que eu não gosto é engolir esperma. Isso não.

- Eu quero lhe dizer que eu não nasci pra chupar buceta. É nojento isso. Doentio.

- Mas eu não quero que você chupe buceta, Vic. Sou eu que chupo. Vic... faz dez anos que eu não toco em uma mulher.

Eu comecei a rir. Ela ficou me olhando sério.

- Enjoou? Chupou demais? – eu perguntei, irônica.

- Eu também pensava igual a você. Eu achava que era doente. Sentir tesão por outra mulher não é nada fácil. As pessoas não entendem. A sociedade não entende.

- E por que eu? Mal nos conhecemos e você já me deu tantas coisas. Dinheiro. Muito dinheiro pra uma noite.

- Assim que eu te vi não consegui mais manter o meu juramento.

- E as minhas amigas? São tão bonitas! Não sentiu nada por elas?

- Aquelas chatinhas? Não. Você não quer entender. Eu não escolho as mulheres. Elas me escolhem.

Eu dei uma gargalhada sonora dentro do carro, e depois me controlei.

- Ria... ria mais – disse ela com um sorriso sem graça. – É sempre assim. Já tive várias mulheres. Elas sempre riem.

- Eu não escolhi você – eu disse quase sem controlar o riso. – Eu acho que você é doente mesmo. Por que não procura um homem? – Ela ficou me olhando. – Eu vejo que você é muito rica. É uma mulher bonita; corpo bonito! Toda malhada; roupas caras; um carro maravilhoso. Que diabos você quer com outra mulher? Você é uma mulher de atrair muitos homens. – ela continuou me olhando como se não estivesse acreditando no que estava ouvindo. – Se quer mulher... tem tantas mulheres lindas naquele shopping. Por que logo eu?! Com o dinheiro que você tem pode ter a mulher que quiser.

- Pelo jeito não. Qual o seu preço?

- Não estou a venda.

- Então o meu dinheiro não pode comprar tudo.

Eu segurei as mãos dela entre as minhas. Estavam geladas. Entendi que ela, a dona da situação, estava muito nervosa.

- Eu tenho que ir embora. Eu sinto muito não ser mulher pra você. Me desculpe.

Ela chegou bem perto de mim.

- Vic, pensa bem, nada de mau vai te acontecer. Você é muito jovem, linda... olha... é só hoje... se você não gostar ninguém vai te forçar a nada. Olha só... deixa eu te mostrar como sou carinhosa... deixa teu corpo responder aos meus estímulos.

Eu ri demoradamente. Ela estava me cantando.

- Fria do jeito que você tá – eu comecei a rir – se eu tirar a minha roupa você vai morrer – continuei rindo.

- Eu confesso que estou um pouco nervosinha... é comum. Faz muitos anos.

- Já sei: você gosta de molequinha assim que nem eu, né? – eu comecei a rir novamente. Ela fez um carinho no meu rosto.

- Eu não ia querer uma velha de jeito nenhum. E então? – ela perguntou. Estava tremendo levemente.

Eu dei outra gargalhada. Aquela situação era hilária. Observei e prendi a mão dela junto ao meu rosto:

- Se você fosse homem... o pau não ia subir nunca! – dessa vez gargalhamos as duas. Eu botei as duas mãos dela entre as minhas coxas e prendi-as. Ficamos nos olhando fixamente. Ela não estava acreditando no que eu acabara de fazer.

- Sua pernas são quentes.

O ar do carro continuava ligado, mas ela estava suando.

- Você tá bem? – perguntei. Ela recuou um pouco.

- Desculpa, Vic... eu estou mesmo velha. Desculpa... não imaginei assim.

- Ai, meu Deus! – exclamei, preocupada. Nunca tinha visto ninguém assim. Ela estava com falta de ar. Me deu vontade de rir. Eu mandei ela deitar no banco do carro e peguei as calcinhas que eu tinha devolvido pra ela e fiquei limpando o suor do rosto dela. Foi então que tive a iniciativa de leva-la ao hospital. Mandei ela sentar no banco e botei o cinto de segurança nela. Liguei o carro e fui pro pronto socorro. Lá chegando eu disse logo que ela tava tendo desmaios rápidos. Se for depender do atendimento do SUS...

Medicaram ela e foi pro soro. O médico disse que era uma crise de pressão alta. Quando ela melhorou eu quis ligar pro marido dela, mas ela não deixou.

- Obrigada, Vic. Estou com muita vergonha. Eu parei de tomar os remédios. Desculpa, Vic, não era para ser assim.

- Calma. – Comecei a rir baixinho. Ela estava meio sem graça. – Já pensou se eu tiro a roupa?

Ela não riu. Ficou olhando para o tubo de soro.

- Se eu piorar tenho plano de saúde. – Ela estava evitando me olhar. – Não quero ficar aqui no Pronto Socorro.

- Deixa eu ligar pro seu marido. Ele não vai se importar de me ver aqui, não é?

- Ele vai brigar comigo. Ele vai brigar porque parei os remédios. Vai encher o saco! Fica comigo até terminar isso aqui. Eu pago você.

- Vai botar o dinheiro na minha calcinha? – perguntei no ouvido dela. Disfarçadamente, como ela estava deitada numa cama, esfreguei meu peito duro bem no ombro dela. Ela sorriu.

- Eu senti. É duro! Quer mesmo que eu ponha o dinheiro na sua calcinha?

- Fala baixo. Aqui não é hospital particular. Tô brincando. Agora que tenho dezenove aninhos... não quero passar o resto da minha vida numa penitenciária para mulheres.

Ela começou a rir. Percebi que ela já estava ficando melhor.

- Acha que vou morrer, não é?

- Dez anos sem... aí ver esse corpinho aqui, ó... gostosinha... quer ver meu umbiguinho?

Ela começou a rir de novo.

- Para, sua moleca... não quero ver nada...

Rimos as duas discretamente.

Saímos de lá por volta de duas da manhã. Eu dirigi até o casarão dela. Ela queria me beijar na boca.

- Acho melhor você ir dormir. Eu sou um veneno pra você. Tem que procurar uma mulher de 40 ou 50.

Rimos novamente.

- Você ficou louca? Nunca no Brasil. Vou te ligar. Ainda vai querer me ver?

- Como amiga.

- Como amiga. – ela pegou as calcinhas e os brincos botou numa sacola e me deu. – quanto é que você quer por ter me ajudado?

- Nada. Você já me deu tanto hoje. Tenho um montão de calcinhas caras... tomei milk shake... dirigi um carrão de luxo. Tá bom.

- E eu? Com muita vergonha. O primeiro dia, meu cartão de visitas vou parar no hospital. Que bela impressão eu deixei. Uma senhora doente.

- Que nada... você é bonita, cheirosa, gostosa.

- Sou?

- Num bom sentido.

- Vou te ver de novo?

- Vai.

- Quando?

- Quando eu quiser.

- De preferência sem as amigas.

- Vou pensar. Beijos.

- Me dá teu telefone?

- Se eu der meu telefone como vou ligar pra você?

- Atrevida.

- Beijos, tia. Essa vibe foi demais.

- Eu vou te deixar em casa.

- No, gracias, señora. Usted puede pasar mal – eu disse rindo e fui dando sinal para uma moto-táxi.

Subi na moto e dei um tchau para ela.

vitoriapineda@outlook.com

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Comentários

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Continua e aproveita, a vida é um dia de cada vez, não se sabe o dia de amanhã.

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Astrogildo Kabeça, gracias pelo comentario. Cm n sou rica, qd mhs amigas passam mal nas baladas a primeira para é o PS. Do msm jeito eu fiz cm ela. Já de ela tr gostado de mim n é mh culpa. Ela pode tr a garota q ela kiser. Tm dinheiro. N posso mudar a ordem das coisas. Há algum tempo qd o avião do Luciano Huck teve problemas, ele e a esposa foram atendidos no hospital público. Pra vc deveriam ter deixado ele morrer pq ele n precisa do SUS. É isso? Estranho, neh? Vitoriapineda@outlook.com.

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Nossa, menina, que aventura! Coisas inusitadas acontecem mesmo. Você deve ser muito atraente, tanto que essa mulher se encantou. Com certeza ela está acostumada a comprar muitas garotas. Teu fogo elevou a pressão dela, a ponto de parar no pronto atendimento. Rs. Agradeço tua nova visita nos meus relatos. Beijos da Vanessa.

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Vc se comporta como uma Lolita,Vitória,e parece que as pessoas lhe vêem assim. Esse entrosamento,no geral,saiu estranho. Mas o conto surpreende pq nada rolou,e isso praticamente não acontece por aqui. De uma loja de luxo pra um pronto socorro público,nos ofereceu um relato bastante incomum

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