A inesquecível férias na Bahia - VIII

Um conto erótico de Matt
Categoria: Homossexual
Contém 1993 palavras
Data: 12/04/2019 20:42:40

Fala, pessoal! Eu dei uma sumida do caralho, né? Fui forçado a isso, faculdade e muitas mudanças na vida.

Tem muitos meses que não publico mais detalhes da minha história, então quem estiver chegando agora sugiro que dê uma lida nos meus relatos anteriores.

Vamos lá!

Os dias posteriores a chegada da ilha...

Eu estava vivendo algo cujo eu não acreditava ser capaz de viver, não de maneira tão intensa. Nos pegávamos o tempo inteiro, parecíamos dois adolescentes cheios de tesão e descobrindo o prazer pela primeira vez, era tanto o desejo que nos tornávamos até inconsequentes, por vezes recebi oral do Renan sem a porta do quarto estar trancada e só depois percebermos isso. Para nossa família a imagem era só a de que os primos se deram bem demais e estão curtindo todo o momento, não faziam ideia de que por detrás havia muito mais histórias envolvidas.

Saíamos todos os dias, conheci lugares maravilhosos em Salvador e a cada descoberta o sentimento de “puta que pariu, por que eu não vim antes?” era maior.

Festas, ensaios de carnaval e também o tal mergulho, lembram que comentei isso lá no início? Acho.

Entrei na “enrascada” de ir mergulhar com ele, nossa, foi um pânico, eu estava absolutamente nervoso, ele me deu instruções na beira do mar, treinamentos com todos aqueles equipamentos de mergulho na parte rasa, até que acreditou que eu estava pronto, tudo isso ocorreu em um local da praia da Barra chamado “Forte de Santa Maria”.

Parceiros, fomos para o alto mar, Baía de Todos os Santos, para onde eu olhava só havia água e ao longe a costa, eu estava apavorado, porém confiante. Mergulhamos no “meio” do mar, junto conosco foram o Rafael e William, amigos de profissão do Renan e que ficaram no barco enquanto mergulhávamos. A experiência? A mais louca possível. Medo pra caralho? Demais! Eu tinha a sensação de que a qualquer momento iria surgir um Tubarão, puta merda. Mas deu tudo certo e eu jamais esquecerei aquela experiência.

Eu estava envolvido, mas eu não tinha noção disso, no momento eu só fervia com tudo o que vinha acontecendo de maneira tão desenfreada. Transamos inúmeras vezes, íamos para motéis, as vezes em casa quando não tinha ninguém, no box do banheiro, cara, era tudo delicioso, ele já estava bem mais à vontade, envolvido no melhor da putaria, gostava de tomar tapas, ser pego com firmeza e força, estava tudo delicioso.

Vivemos momentos demais, fiz esse resumo para não os deixar tão perdidos, já que eu vinha seguindo uma cronologia de acontecimentos e por fim acabei ficando sem publicar por tão longo tempo.

29 de dezembro de 2017, era uma sexta-feira, nossos familiares haviam saído, era absolutamente comum ficarmos a sós em casa, minha prima (não lembro se comentei sobre ela, irmã do Renan, Giselle) estava em período de trabalho, então ali ficávamos a sós. Demos uns amasso no quarto, beijar já não era um “tabu” pra mim, eu até gostava, ele adorava deitar em meu peito e eu me sentia um “alfa” por tê-lo ali repousado enquanto o acariciava. A tarde seguia tranquila, ensolarada, ar-condicionado ligado e por longos minutos um período de silêncio, quando de repente ele quebra da forma mais inesperada possível.

- “Teu” (sim, ele decidiu me apelidar dessa forma), o que você sente sendo ativo? – Questionou. – Ué... eu gosto, sinto tesão, é gostoso pra caralho, adoro meter, é isso. – Respondi. Voltamos ao silêncio, eu fiquei com um sorriso por ter achado graça da pergunta repentina, queria responder algo mais elaborado, mas foi muito de repente mesmo. – Posso ser ativo com você? – Perguntou. – Quê?! – Respondi. Foi um susto, tipo, puta susto, chega me deu arrepio e não foi de tesão. Não rola, eu não sentia tesão algum, não me imaginava de forma alguma sendo passivo, não rolava excitação, curiosidade, nada. Desculpem, não me julguem como “machão” ou sei lá o que, eu apenas não sinto desejo em ser passivo e não sou do tipo que me força a passar situações das quais eu sei que podem me gerar desconforto. Levantei da cama e fiquei sentado na mesma ao lado dele. – Por que isso agora? – O questionei. – Curiosidade, sei lá, eu queria tentar, eu gosto do que fazemos, você é maravilhoso... não sei, eu queria tentar. – Respondeu. – Tem tesão, está com desejo de me comer, é isso ou você está curioso em experimentar? – Retruquei. – Eu não sei explicar, eu só queria tentar, não acho que é bem um desejo, é mais uma curiosidade... – Disse. – Então vamos chamar um garoto de programa e cê come ele, ué. – Falei. Aquilo saiu de forma impulsiva, acho que foi meu psicológico me “ajudando” a me livrar daquela situação. – Oxi, sério? Acha uma boa? – Disse Renan. A ideia até podia ter surgido de um impulso, mas depois que respirei e pensei na situação... por que não? Eu já havia ficado com um casal, já havia ficado com duas mulheres, assim como com dois homens também, então eu não iria me constranger numa situação daquelas. – Ué, por que não? – Foi também a minha resposta. Ficamos em silêncio novamente por alguns segundos, quis deixar que ele tomasse as decisões, afinal era ele que queria se “arriscar” ativamente. – Você vai comigo? – Me perguntou. – Claro. – Respondi. Eu não conseguia conter os risos com aquele papo, claro, depois do “susto”. Começamos a combinar, conversar mais e amadurecer a ideia. Para a minha surpresa, ele queria algo ainda naquele dia, então fomos ao Google verificar sites de acompanhantes. Nunca me imaginei pagando por sexo, mas... enfim, era por uma “boa causa”. Encontramos um site local com vários homens, mostrando fotos, perfis completos, contatos, etc. Passamos algum tempo escolhendo, era engraçado, eu realmente ainda não havia vivido de tudo nessa vida. Entre as escolhas, risos, eu deixei ele tomar a decisão, até que ele escolheu um cara que estava identificado como Arthur, nesse momento eu me senti um pouco estranho, como se a escolha me incomodasse, mas eu não tentei entender ou já entendia e não fazia noção? Definitivamente não tinha ideia. Pegamos o contato, eu adicionei no meu whatsapp por ser um número de outro estado, o “mundo é pequeno”, vai que pudesse ser algum conhecido do Renan, sei lá, vai saber, eu não me importo com o que pensam, mas ele apesar de toda liberdade comigo e o que fazíamos, eu era o único que o conhecia tão intimamente e sabia de sua sexualidade. Trocamos um papo com o cara, ele mandou foto de rosto, possuía uma bela aparência. Combinamos tudo, horário e local. Deixei claro que éramos em dois, por isso ele cobrou R$250,00. O cara até cartão aceitava. Eu não parava de pensar “caralho, eu tô pagando por sexo, puta merda”, nada contra, jamais, é que eu nunca me imaginei numa situação assim, mas como dito a cima era para um “bem maior”. Marcado o encontro! Seriam às 22:00, pegaríamos ele em frente ao Shopping Barra e de lá seguiríamos para algum lugar. Depois de tudo combinado, voltamos a deitar como estávamos antes, agora eu tinha a noite em meu pensamento, tenho esse “problema” comigo, eu penso demais antes das coisas acontecerem, mas até que a ideia me excitava e a excitação ficou visível na bermuda em que eu usava. Sem muito papo, peguei a mão do Renan e a levei até meu pau, ele se “assustou” com a investida repentina. – Me aquece pra noite, me chupa, safado. – Pedi.

Ele não demorou a atender, com aquele sorriso safado que me enlouquecia. Já estava acostumado com nosso sexo, era mais entregue, aberto ao prazer, não ficava mais tão tímido como no início de nosso envolvimento. Me mantive deitado e lá foi ele me chupar, de um jeito que me deixava alucinado, era delicioso toda empolgação que tinha com meu pau na boca, tentando o colocar por inteiro, passando a língua por todo cumprimento, massageando os testículos, me masturbando enquanto chupava. Meu membro pulsava com o calor daquela boca, a forma que ele se "engasgava" ao tentar engoli-lo, adorava bater com meu pau na própria cara. Ele sabia do que gostava e fazia o que queria e eu claro, ficava louco com aquilo.

Não demorou muito para que eu chegasse ao gozo e enchesse aquela boquinha de leite, ele não decepcionou no oral, engolia tudo e não parava de chupar até que o último jato saísse.

Por hora, havíamos terminado, ele mesmo ajeitou meu pênis em minha cueca e fechou minha bermuda, voltando a deitar ao meu lado. Eu podia sentir o pau dele sobre minha perna, estava bastante excitado. - Não quer gozar? - Perguntei. - Não, estou numa boa, vou deixar pra noite. - Respondeu.

O tempo demoraria a passar, até chegar o horário combinado, então levantamos da cama e fomos para a sala assistir algumas séries na Netflix. Podíamos nos manter no quarto, mas já passávamos tempo demais lá e não queríamos desconfianças, ele principalmente.

Passamos o restante da tarde assistindo e jogando papo aleatório fora, as horas foram passando, família chegando em casa, vindos da praia, era incrível como amavam, iam praticamente todos os dias.

Era noite, algo em torno das 21:40. Já estávamos prontos, nos despedimos dos familiares e saímos, estávamos bem simples, era uma noite quente. Todo o contato com o acompanhante estava feito. No caminho, enquanto estávamos no carro, íamos conversando só para questão de localização. Renan conhece praticamente toda a Salvador, então não havia problema, o contato mesmo era para não perdermos o Arthur de vista. Não demorou muito para estarmos no Shopping Barra, avistamos nosso acompanhante e o primo deu sinal com o farol, ele percebeu e veio até o carro, abaixei o vidro do carona e o recepcionei. Ele pareceu meio chocado em nos ver, não sei se esperava algo melhor ou pior, vai saber. – Entra, fica tranquilo que não iremos te assaltar. – Falei em tom descontraído. Ele riu, abriu a porta traseira e entrou no veículo nos cumprimentando com um boa noite. Respondemos e por alguns segundos nos mantivemos em silêncio. – E aí, Arthur, tranquilão? – Perguntei. – Tudo bem sim e com vocês? – Respondeu e questionou. – Vou bem, obrigado. – Disse Renan. – Tô de boa. – Falei. O cara era bonito, longe de propaganda enganosa ou foto com tratamento digital, muito atraente, na hora eu pensei o que levava um cara do porte dele a estar fazendo algo assim, mas quem era eu para questionar algo, já que eu estaria pagando a ele por isso, se estávamos ali prestando aquele papel, então muitos outros faziam o mesmo, concluí meu pensamento. – Arthur, certo? Cara, cê tá com pressa, tem algum outro compromisso? – Questionei. – Não, só combinei algo com vocês mesmo, por quê? – Respondeu me questionando. – Tipo, mano, não tô afim de algo sistemático, te pegarmos aqui e irmos pra um motel, foder e pronto. Queria dar um rolê antes, bebermos algo, trocamos um papo, acho que isso ajudará a deixar todos mais entrosados. E aí, de boa pra você? – Perguntei. Ele ficou em silêncio por alguns segundos, enquanto Renan me olhava com uma cara do tipo “caralho, é um encontro romântico triplo?” até que o nosso acompanhante quebrou o silêncio. – Sim, por mim tá tranquilo.- Respondeu. – E pra você, mergulhador? – Direcionei ao Renan. – Ah, eu? Pra mim tá bacana, pô... – Ele respondia desajeitado. – Então vamos, nos leva aí pro canto mais bacana que você achar aqui perto. – Finalizei.

Assim seguimos, fomos para um local chamado Restaurante Barravento, socializar, conhecer um pouco mais do Arthur. Eu também queria que o primo ficasse numa situação mais confortável, não constrangido com tudo que podia a vir rolar.

E rolou...

[Continua...]

Fala parceiros, o sumiço tem explicação pra caralho, mas eu garanto que vou concluir essa história pra vocês, semana passada recebi um email de notificação de comentário daqui, então me sinto com essa dívida. O relato de hoje não teve o conteúdo apimentado que a maioria curte, foi mais como um recado do tipo “oh, seus putos, eu tô vivão”.

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Comentários

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HUMMMMMMMMMMMMMMM. AQUI ESPERANDO PRÓXIMO CAPÍTULO. MAS UMA PENA QUE O PRIMO NÃO QUIS FAZER COM RENAN E TIVERAM QUE PAGAR. COMPLICADO ISSO. RELAÇÃO QUE ENVOLVA DINHEIRO NÃO É LEGAL. É TUDO ROBOTIZADO, MEIO QUE FINGIMENTO.

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Aaaa tu voltou viado! Na boa, seus textos nem precisam de putaria pra prender nossa atenção. Vc e Renan melhor dupla, eu é que queria foder com vcs haha

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