Ele terminou, parecia ter estado tão apertado que correu até o banheiro sem ver nada nem ninguém pela frente. Quando acomodou seu membro nas calças e deu descarga, foi que olhou para o lado e me viu. Foi questão de segundos, mas foi os segundo mais longos da minha vida.
-Droga Ane (Apelido que ele me deu quando tinha 12 anos)! - Ele se virou rapidamente tampando os olhos, mas dava pra ver uma fina fresta entre os dedos me espiando.
Agarrei a pequena toalha de mão mais próxima e cobri-me na vaga sensação que esconderia alguma coisa. Ele saiu fechando a porta rapidamente enquanto se recostava pra falar perto dela.
-Eu estava tomando banho e você entrou sem nem observar que tinha gente, e mais seu babaca, você deveria estar no trabalho. - fingi indignação enquanto ria com a mão abafando a boca.
-Desculpa por não ter batido, achei que você tinha uma festa pra ir, por isso não teria ninguém em casa, e eu estava tão apertado...
-Percebi.
-Desculpa, sai mais cedo pq acabo de ser demitido.
-Caramba Nick! -vesti-me com o roupão e abri a porta o puxando pra dentro.
-O que houve?
Ele sentou-se na tampa do vaso e eu me sentei a beirada da banheira, o papo foi longo, houveram cortes de funcionários e Nick havia rodado com mais dois funcionários. Enquanto eu o convencia do seu currículo extenso, ele não tirava os olhos das minhas pernas ainda ensaboadas quando me interrompeu:
-Você ia sair não era?
-Sim eu ia.
-Não vai mais?
-Não, que se foda o cretino do Drew, ele só está afim de me foder mesmo.
Nick arregalou os olhos surpreso.
-Que foi? Eu não sou mais uma garotinha, quer dizer, não sou quase mais uma garotinha.
-Nunca achei que esse dia chegaria.
-Do quê você está falando?
-Que te veria assim, tão adulta. Com essas intenções.
-Fala sério Nick, 2 anos apenas, isso não te faz um velho e nem me faz uma garotinha. Um dia isso iria acontecer. Sei apenas que já estou preparada pra isso.
Naquele momento, meu único pensamento era: Vamos, me olhe, me deseje Nicolas, sei como você está me imaginando agora!
Bingo! Ele tocou minha perna direita.
-Você não é mais a fedelha que invadiu minha casa e roubou a atenção do meu pai. Você cresceu Ane, e precisa que eu converse algumas coisas com você, precisamos falar porque sou seu irmão mais velho. Vamos, termine seu banho e vamos conversar depois do jantar.
Ele saiu andando de costas e me garantindo que me ajudaria com perguntas sem respostas. kkkk. Como se eu as tivesse, mas entrei na onda do meu irmão e resolvi ver até onde iria a sua vergonha. Liguei desmarcando com Drew, contei a situação e disse que ficaria com Nick. Terminei minha depilação e não pude me conter em me masturbar pensando no tamanho do pênis do meu meio-irmão, foi delicioso, mas e sensação de sujeira depois de gozar me preencheu, me senti uma puta em desejar o meu irmão.
Me vesti e fui até o deck nos fundos da casa totalmente envergonhada, como se Nick soubesse de cada pensamento imundo meu; passei pela cozinha que cheirava a frango assado, a mesa posta para dois me deixou ainda mais enojada, meu irmão estava se preparando pra maior conversa da vida dele com sua irmã mais nova e eu me masturbando pensando nele. Chorei pela culpa, a noite começava a cair e o frio do outono já começava a se instalar, mas eu apenas chorava, acreditando que o frio era o castigo pra meus pensamentos errados.
O silêncio era profundo, mas foi cortado pelo barulho do telefone e da voz de Nick apenas dizendo: -OK, se divirtam!
Nick veio até mim e disse que nosso pais estenderiam a noite com amigos, tentei esconder as lágrimas, mas Nick percebeu rapidamente.
-Ei, o que aconteceu? Foi aquele babaca do Drew?
-Não foi nada, eu só preciso esvaziar a mente.
Nick se sentou do meu lado no sofá do deck, se aninhou nas almofadas, colocou uma sobre as pernas e me fez deitar com a cabeça em seu colo, deitei obediente e ele iniciou um cafuné delicioso.
- E do quê você precisa se esvaziar? Você está com medo?
Não era da minha primeira vez que eu estava com medo naquele momento. Mas foi o estalo que Nick viu pra iniciar nossa conversa.
-Ane, toda garota deve iniciar uma vida sexual saudável se isso lhe for conveniente, mas alguns detalhes precisam ser sempre pautados pra que esta seja uma prática saudável, com segurança.
Ele ia começar uma extensa conversa sobre prevenção quando eu o interrompi.
-Não é nada disso Nick, conheço todos os meios contraceptivos, sei exatamente tudo sobre transar, mas o que me assusta são meu desejos.
Pude notar o misto de surpresa e de indagação do meu irmão, ele parecia surpreso com meu conhecimento sobre sexo, mas estava confuso com o que seriam meus desejos.
- Eeeeeeeeeeee, bom, quais desejos você tem medo? Pq se forem saudáveis e forem bons para ambos, vale tudo.
-Você não entenderia Nick.
Nicolas parecia assustado, ele parecia curioso, mas ao mesmo tempo estava com receio de me perguntar mais. Resolvi falar.
-Eu tenho desejos proibidos Nick, coisas que ninguém aprovaria, coisas que até eu mesmo me repreendo por imaginar, é errado.
Nicolas estava cada vez mais desconfortável, curioso, mas preocupado.
-Você pode me dizer o que é Ane, pode confiar em mim, me diga e aí eu te digo se é errado. Mas devo confessar que estou me assustando.
Resolvi falar tudo a ele, mas de forma indireta.
-Não quero transar com o Drew pq ele é monótono. Tenho sensações diferentes quando ele me toca lá em baixo, não sinto nada.
Nick engolia a saliva como se fosse uma pedra, buscava palavras.
-Você é frígida?
Assustei-me com sua pergunta e quase me levantei pra ir embora, mas ele me conteve.
-Não, espere. Não queria te insultar, mas é pq não entendi bem o que você queria dizer.
-Não Nick, não sou frigida! - Cuspi as palavras com raiva. - Eu simplesmente não me excito com ele, mas também não vou sair com outros caras da escola em busca de alguém que me dê tesão.
- Certo, certo. Mas não tem nada que você goste de fazer que te deixe excitada e que um dia vcs possam tentar?
Ponderei cada palavra, processei o que ia dizer pra que aquilo não me quebrasse ainda mais e que não fizesse com que meu irmão me achasse uma puta.
-Me excito com histórias. Contos, não filmes pornôs, textos eróticos. Mas com uma temática específica.
Ele ouvia atentamente, e maneava a cabeça de forma que me dizia para continuar.
-Gosto de contos de incestos, mas não todo e qualquer incesto, o entre irmãos. Excito-me com as situações de risco, do perigo que os amantes correm; o frenesi de tudo.
Eu apertava as pernas a cada palavra, tentando de forma falha controlar a umidade entre minhas pernas. Buscava uma repreensão do meu irmão, mas apenas o silêncio se prosseguiu, um longo silêncio.
-Você não deve se envergonhar disso Ane, muitos de nós, casal de irmãos convivem tanto com o modelo de homem que o irmão é, que acabamos por idealizar padrões e ver no irmão o sentimento de desejo. Eu mesmo já passei por isso com você.
Sentei-me rápido, encarei seus olhos buscando respostas e as tive baixando o olhar para suas pernas, a almofada parecia levemente mais alta e ele se endireitou no sofá.
-Você também pensou em mim assim? - Notei meu erro de falar a palavra "também" assim que a disse.
-Também Ane?
Eu quis negar, mas até ali meu pudor já havia se esvaído e eu queria mais, queria que ele falasse mais à respeito.
-Sim Nick, me desculpe, é errado, mas já te imaginei assim, dessa forma.
Ele fez aquilo de novo, maneou a cabeça querendo ouvi mais, mas eu não quis falar. Agi. Passei a perna por cima da sua cintura, me sentei em seu colo e o beijei. Sem língua, apenas um beijo ingênuo, mas tão necessário quanto o meu ar. Ele não me conteve, nem tão pouco se desvencilhou do meu beijo, fez o que eu não esperaria nem em meus maiores devaneios, puxou a almofada debaixo de mim e segurou firme os dois lados da minha bunda. Sua língua me invadiu, deixando-me quase sem fôlego, ele apertava minha bunda tão forte que com certeza suas unhas ficariam marcadas nela. Sua ereção antes percebida por baixo da almofada agora estava evidente pressionando minha buceta, que latejava e ensopava meu short de baby-doll velho e fino. Um segundo de consciência e Nick me tirou de cima dele arfando.
-Puta merda Ane! Não podemos fazer isso.
Ele olhou rapidamente pra sua calça de moletom cinza e ela estava molhada, um misto da minha excitação com o pré gozo dele. Ele tentou esconder, mas ao olhar pra meu rosto vermelho só pode ver o quanto meu decote estava exposto e o quanto meu peito descia e subia arfando.
-Foda-se. - ele apenas disse me pegando no colo novamente.
Me beijou com mais cede agora, sua língua me sugava, me explorava, me sentia; suas mão revezavam entre apertar minha bunda e segurar meu cabelo com força. Ele me apertava ainda mais contra seu pau e a cabeça agora latejava quase fugindo da calça. Aventurei-me em ser mais audaciosa e coloquei a mão por dentro de sua calça enquanto o beijava intensamente. Ele deixou escapar um gemido quando o apertei e punhetei.
-Caramba Ane o que estamos fazendo não podia acontecer.
-Somos meios-irmãos porra, não somos do mesmo sangue. Eu quero; você quer?-fui irracional e falei.
-Você não imagina quantas punhetas eu bati pensando nessa sua bunda enorme, amo essas bundas enormes que as brasileiras têm. Você é deliciosa.
Desci do seu colo, baixei o short e me sentei de costas rapidamente no seu colo, a visão do meu traseiro nu roçando no seu pau seria a cena que ele teria pra sempre na memória desta noite. Ele deu tapas de leve enquanto mordiscava meu pescoço e costas. Eu estavas em êxtase, queria ser fodida a qualquer custo. Minha bunda nua roçava com força sobre seu pau rígido, meu sexo latejava, mas Nick não avançava. Ele parecia sofrer, estava se contendo, mas resolvi dificultar a situação, levantei-me e me posicionei de joelhos entre suas pernas e quando toquei no elástico do moletom Nick voltou a si. Rapidamente me pôs de pé. Ele parecia tentar fixar o olhar nos meus olhos mas não se continha em olhar pra minha buceta lisinha e que já babava de tanto tesão pela minha coxa.
-Precisamos parar aqui Ane, antes que façamos uma merda tão grande em nossas vidas, que depois nem o tempo ou a distância vai abafar.
-Você está certo. - Concordei fingindo que aquilo tinha sido influência dos hormônios, que eu devia estar louca, pois meu período fértil se aproximava, mas não, era fruto de um desejo antigo.
-Que merda! O quê estávamos pensando?
-Não sei o que nos aconteceu, a culpa foi minha, eu devia ter parado, eu sou o responsável, eu deveria ser.
O clima que se instalou entre nós naquela noite foi pior do que nossas brigas de infância, dessa vez havia culpa de ambas as partes, e esta culpa não era de quem fez algo errado como sair sem avisar e chegar tarde em casa, essa era uma culpa que doía. Que maltratava.
Cada um jantou em seu quarto, trancados, com ambas as Tv's no máximo, talvez com a intenção sem sucesso de abafar suas vergonhas. Papai e mamãe chegaram pela madrugada, eram 3 da manhã, o silêncio da casa e da rua apenas salientou a presente embriaguez de ambos que abafavam risinhos e chiavam pedindo um ao outro silêncio; enquanto mamãe pisava pesadamente os degraus da escada eu sentia cada pisada em meu coração, eu amava Nick, de um jeito romântico, sexy e adulto; não o entre irmãos. Nick parecia corresponder o lado sexual, mas se reprimia a todo custo.
Muitas semanas se passaram depois do ocorrido, Nick ficava o dia em casa, na frente do computador, enviando currículos sem parar; eu estudava inglês pela manhã e à tarde me escondia na biblioteca até a hora em que sabia que meu pai estaria em casa. Nos evitávamos a todo custo, quando tínhamos que nos juntar à mesa de jantar não trocávamos olhares.