Amigos maduros II
Segunda-feira um pouco mais das 18 horas, nos despedíamos na porta da minha casa, saia do carro do Benjamim, abria o portão, ao dobrar a chave na fechadura uma angustia surgiu, se fumasse nessa hora acenderia um cigarro, mas entrei, olhando para trás. Tentei iniciar o dia, mas não tinha nada para fazer a não ser ficar só, curti uma solidão desnecessária,
Fiz as rotinas como tomar banho, por o celular para carregar, Chegou mensagem do Ben e respondi, verifiquei o que tinha na geladeira. Respondi outras mensagens, vesti um short de ficar em casa, tentei ler, não passei de uma página, fui para o quarto e cai na cama, mas não estava com sono, liguei a tv. Provoquei o Benjamim com outras mensagens e ele sempre me respondendo em tempo real.
Não achava posição na cama e nem me mantinha no zap de canais ou de outros aplicativos. Fiquei sonolento e dormi um pouco.
Acordei, como se tivesse sido de um sono longo e profundo, mas não era o caso, a luz da tv clareava todo o quarto e neste despertar o celular tocou e ainda não eram dez horas. Era o Ben, com uma voz serena, rouca e grave. Parecia o verdadeiro canto das sereias, por tanto que me encantou. Respirei profundo, para atender, e o tedio daquelas poucas horas se passou. Uma safada alegria me invadiu e demonstrei minha satisfação.
Benjamim: “o que esta fazendo?”
Eu: pensando em você.
Benjamim: “E eu estou te querendo e você só pensando em mim.” risos
Eu: Posso ir te ver.
Benjamim: “estou indo te buscar.”
Eu: não, vou por minha conta,
Benjamim: “caralho, deixa eu te buscar. ” risos
Eu: tá bom, tá bom, calma, calma.
Benjamim: “tô indo.”
Vesti uma bermuda e uma camiseta rapidamente e logo após ele chegou. Estampava um sorriso, me cumprimentou com um beijo, perto dos meus lábios. Ele estava descalço. Só observei. Ficamos contagiados logo pela presença de um pro outro, sorriamos e falávamos, como se estivéssemos nos conhecendo e querendo contar tudo, sendo que nada aconteceu durante as nossas eternas quatro horas de separação desde o sábado.
Entramos na garagem e quando ele saiu do carro, mancou levemente. Perguntei se estava com os pés doloridos e ele disse que não era nada. Eu sabia o que ele queria dizer era uma dor da memória, que ronda muitas das vitimas de lesões. Assim que chegamos ao quarto nossa agitação diminuiu e ele sentou na cama e eu pedi para tocar os pés dele, fazer uma massagem.
O parceiro arriou na cama com o maior sorriso do mundo, suspirou e falou: “não preciso de mais nada em minha vida, que coisa boa.” Descobri que o ponto fraco dele neste momento são os pés.
Ele acalmou e ainda falou: “estou ligado, viu?”
Eu: o que?
Ele: “ você sabe.”
Eu sorria e perguntava o que?
Ele: “que estou ligado em você.”
Larguei dos pés dele e me aproximei, ele reagiu: “vem cá”
Abraçamos e fomos intensificando abraço, fui me sentindo seguro, confortável. Que estava nos braços certos, parecia ser o resultado de toda uma vida, Não era uma questão de escolha e sim o melhor caminho a seguir. Pois, de repente, vi que estava curtindo ele muito e ele sempre mais capaz que eu de externar esse mesmo sentimento.
O abracei por trás, ele sorriu, apertei forte nos meus braços. Ele virou de frente para mim, deitei em cima dele e o beijei. Parecia que era a primeira vez, não era uma ação calma e sim excitante e confusa. Ficamos beijando e sussurrando coisas desconexas.
Fui saboreando partes do corpo dele, como as orelhas, pescoço e cheguei ao seu pomo de adão e mordisquei, ele gemia e gemia muito. Desci para o peitoral, os bicos dos peitos e pelo abdômen. Pela lateral e ele urrava e empurrava minha cabeça e pedia arrego: “não, para veado, para.” Risos.
Puxei o short dele e a pica ficando dura surgiu na minha frente linda, com aquela glande encoberta. Fiz algo que estava no meu inconsciente, que foi meter a boca naquela cabeça e puxei a pele que encobre a glande com a boca e saboreie a cabeça daquele cacete. Chupei muito e depois mordisquei o corpo do pênis e fui para os bagos, bagos fartos e gostosos. Ele gemia descontroladamente. Lambia entre as bolas e a coxa e levantei seu quadril e expus seu rego, sua bunda e invadi seu cu com minha língua.
Benjamim: “Seu fudido, o que você esta fazendo?” com a voz muito trêmula e ofegante. Eu me deliciava com os meus atos, nunca aproveitei tanto a minha coragem dessa forma. Invadir o cuzinho do parceiro com a língua, os lábios e os dentes, talvez tenha sido umas das experiências mais intimas. A cada mordiscada um gemido, um ai, que nenhum se repetia, todos exalavam sentidos a serem descobertos. Cada mordidinha na portinha do cuzinho do companheiro me dava muito tesão, Depois deixei as pernas dele flexionadas sobre a cama e retornei meu caminho de volta, passando minha cabeça pelo saco, pau, pentelhos, umbigo e o agarrei deitando em cima dele e beijando a sua boca com muita intensidade.
Talvez tenha sido a ocasião que o vi tão indefeso e entregue. Como tudo que fiz não me causou constrangimento, nem nojo, só sentimentos de satisfação, coragem e entusiasmo, fiquei pensando, estou apaixonado.
Ele recuperou suas forças por um tempo e ficamos roçando nossos paus duros um no outro e beijando. Eu voltei à ação e sai de cima dele, cai ao seu lado na cama e o posicionei de lado, deixando a sua bunda escorar o meu pau. Encaixei a cabeça do meu cacete no rego dele e estava muito gostoso, ele não reclamou, meu pau foi achando a portinha e se acomodou na entradinha, daquela bunda gostosa. Fiquei fazendo movimentos bem curtos como cutucadas sem ser nada agressivo e ele permitindo meus ataques. Acredito que outros homens tenham outras experiências, nunca tive este desejo de penetrar outro amigo macho, mas agora floresceu. Queria penetrar seu cuzinho, mas até eu estava assustado e pensando nele, se ele também estaria. Porque nas nossas conversas ele em momento algum se mostrou um homem que quisesse ser penetrado.
Assim que fiquei mais a vontade na procura do meu encaixe, ele se manifestou: “você esta pensando em me comer?” Eu ri e suspirei no seu cangote.
Benjamim: “só topo se for troca-troca, isso é se formos mesmo com isso pra frente.” Ele revirou o corpo se posicionando de frente para mim, olhando nos meus olhos e sorrindo. Voltamos a nos abraçar. Ele deitou em cima de mim e fez o percurso parecido com o qual eu tinha feito, me lambia, lambia todo meu corpo de cima para baixo. Chegou rápido no meu pau e abocanhou, só sussurrou ligeiramente: “seu pau é bonito demais.” E mamou, já estava lubrificado de tanto tesão e ele chupava com intensidade e em seguida levantou minha pernas e lambeu meu cu. Lambeu gostoso, me deixando fora de mim. E em seguida, voltou a chupar meu pau enfiando o dedo na porta do meu rabo. Comecei a gemer e não estava mais aguentando segurar meu gozo e gritei, urrei e esporrei com ele me mamando. Ele continuou sugando sem parar e eu já arriado pelo gozo.
Ele me beijou e senti junto à saliva um pouco de gosma da minha porra. Era tudo muito bom. Achava que cada vez mais estávamos entregues um ao outro. Fomos batendo para ele, eu e ele juntos com as mãos no cacete dele. Em pouco tempo nos beijamos e ele urrava quando gozava. Ficamos recostados um ao outro, descansando, tranquilizando a respiração. Sussurrávamos palavras elogiosas e de cuidados um com o outro. Ficamos com fome, fomos ao banheiro e fizemos uma limpeza rápida dos excessos de esperma e suor e descemos para cozinha. Quando voltamos, não tomamos banho nem nada caímos na cama e dormimos.
Passamos a semana toda juntos, não dava para dormir separados, nem falávamos sobre isso, só dizíamos vamos dormir lá em casa e alternávamos entre dias no ap dele e outros na minha casa. Nesse período, esqueci-me da minha família. Vivia uma situação inédita, gostava e fazia sexo com um homem como eu. E estava me sentindo muito bem, às vezes nem me reconhecia, não parecia nada sensato, mas existia uma força descomunal como se fosse um jovem apaixonado. Quer saber, acho que fico envergonhado por estar violando tantas regras, como se superasse o impossível, que era gostar de alguém e ser amado por alguém do mesmo sexo.
Resolvemos a fazer uma viagem, não queríamos companhia dos familiares e nem de pessoas muito próximas por enquanto, só não sabíamos o que ainda estava por vir, nada premeditado. Pensamos em Buenos Ayres, Rio e Fortaleza. Optamos pela última. Falei com minha filha que no fim de semana iria viajar para Fortaleza com o meu amigo Benjamim. Ela perguntou quando iria conhecer esse amigo de fisioterapia. Ela estava sempre dizendo que de alguns meses para cá, eu estava com outro semblante, parecia mais feliz. Achava que fosse os ares da nossa cidade.
Benjamim, por sua vez, não precisava falar muito com a filha mais velha dele daqui, era já tinha muitas ocupações. Os amigos ficavam pedindo as nossas presenças, mas pouco retorno nós dávamos.
Nosso voo era na sexta-feira, na hora do almoço, estaríamos em Fortaleza às 16 horas. No caminho do aeroporto sentia uma pressão exterior, que habitava a minha cabeça, resumidamente era medo da situação, de ser descoberto, de ser pego em algum ato falho. Dentro do avião brigamos pela janela e quando o comandante avisou que ia decolar e não sentou ninguém no banco ao lado, Benjamim segurou minha mão como se fossemos namorados e dai surgiu em mim uma segurança que me confortou, melhor dizendo d e s e n c a n e i. Começamos a rir da situação e Benjamim me ameaçava de me beijar em publico dentro do avião.
Benjamim: “oh, gostosão, me dá um beijo?”
Eu: Para Benjamim. Sorrindo
Benjamim: “se não for por bem, vai na marra.” Fazendo cara de macho bravo e gargalhando em seguida.
Entrei no joguinho dele e fui aceitando as provocações e prometendo o troco. Ele fazia cara de sério e logo debochava. Ele parecia um menino se lambuzando de felicidade e me deixava bem. Serviço de bordo e tomamos uma cerveja que subiu a onze mil pés.
Avistamos pela janelinha a orla de Fortaleza, era uma mistura de azul do céu e mar, minutos depois já estávamos pegando nossas bagagens e era tudo brincadeira para o Bem. Ele sempre ao meu lado, nem a frente e nem atrás e as poucas vezes que ele se adiantava eu o admirava e pensava que homem bonito, e como era gostoso. Ele tinha um andar muito atraente de macho com molejo. Nestes instantes que se distraiu e ficou a minha frente aproximei e espalmei a bunda dele com vontade, a caminho do desembarque. Ele olhou com um sorriso e falou:
“ah, fedamãe aproveitador de aeroporto.”
Rimos muito e falei: Quero tudo isso pra mim.
Ben: “pode ser tudo nosso?”
Eu: não tenha dúvidas.
Pegamos o taxi e como estávamos muito excitados com a viagem, não parávamos de falar e o motorista perguntou se era a nossa primeira vez no Ceara respondemos imediatamente não. Ele no ofereceu os serviços dele para passeios e volta ao aeroporto e como não podia deixar de ser ofereceu o serviço de cafetão que se quiséssemos nos levaria para as mulheres mais bonitas e gostosas. Foi momento risos, que o Ben resolveu da seguinte forma:
Ben: “meu amigo, tá vendo aquele cara ali?” apontando para mim. O motorista acenou que sim.
Ben: “Ele é meu macho.” “quero mais ninguém.” O motorista fez cara de bobo e arrancou.
Chegamos no hotel que era massa e estávamos no décimo quarto andar, não era na rua da praia, mas uma atrás e exibia com muita exuberância uma amplidão oceânica inigualável. Ficamos alguns instantes chocados e depois nos abraçamos. Benjamim se separou de mim e foi ao banheiro e já voltou com a bermuda no meio das pernas e a camisa desabotoada e com as mãos cheirosas de sabonete de hotel cinco estrelas. Eu ainda estava me segurando na parede de vidro da fachada, quando ele me chama atenção e já vejo o formato do cacete dele saliente na cueca. Ele me abraça por trás dizendo: “lindo, né?” E começa a beijar a minha nuca, mordiscar lateralmente e abrindo a minha braguilha. Saio do estado de letargia e começo participar do ato.
Tirei a camisa dele, e ele terminou de tirar a minha, sentimos a pele dos nossos corpos. Começamos a nos beijar tórridos inicialmente e longos e calmos na sequencia. Olhamos a cama kingsize de cobre-leitos branco e fomos nos despindo até ela.
Meus caros,
Gostei muito da atenção que deram aos Amigos maduros, esse é outro capítulo, que demorou, eu sei, mas a construção é exigente.
Abraços a todos.