As Senhoras | Capítulo 3: Transsexualismo forçado

Um conto erótico de Bia T
Categoria: Homossexual
Contém 3187 palavras
Data: 02/04/2019 23:54:18

Olá Pessoas! Hoje tem mais um capítulo da série As Senhoras!

As Senhoras | Capítulo 3: Transsexualismo forçado

Paulo acordou no Sábado de manhã lá pelas 8 horas. Sentia-se muito cansado, parecia que um caminhão tinha passado por cima dele. “Foram duas caminhoneiras que me atropelaram”, pensou ele. Levantou-se, acendeu a luz do quarto e tomou outro susto quando passou novamente em frente ao espelho.

Paulo: “Carai, to mesmo parecendo uma menina com essa roupa aqui” – Pensou com sinceridade.

Ele se aproximou do espelho, olhando a roupa que usava e começou a reparar nos detalhes. Sentiu o tecido na pele e achou diferente a sensação de vestir calcinha. Virou o corpo para poder ver sua bunda no espelho, delineada pelo shortinho. Estava incrivelmente 'gostosinha', segundo ele próprio. Provou mais uma vez a estranha sensação de gelo no estômago.

Paulo: “N-Não é possível!! O que é que estou fazendo?? S-Será que... será que eu...”

Angela: BOM dia, minha putinha favorita!!! – Gritou Angela ao abrir a porta e entrar de supetão no quarto, fazendo Paulo se assustar e interromper seus pensamentos.

Paulo: Aai!! – Ele soltou um gritinho bem afeminado e já pôs a mão na boca instantaneamente.

Angela: Huuuummmm... esse gritinho foi espontâneo né?! Parecia realmente uma menina agora.. hahahá!

Paulo: Você me assustou, Angela! – Tentou falar como homem.

Angela: Senhora Angela... bom, vim aqui te acordar cedo porque a Doutora está lá em baixo te esperando pra fazer uns exames! Começaremos a te dar os hormônios hoje mesmo!

Paulo: O Quê?! Mas já? Eu não sei não senhora Angela... Eu não quero isso não, por favor, tudo mesmo isso... – Paulo falou com súplica, tentando amolecer Angela.

Angela: Não começa... Já conversamos sobre isso! Vamos, não precisa trocar de roupa, desce logo!

Eles desceram as escadas e se encontraram com a doutora Patrícia, uma experiente profissional que era especialista no trabalho com transsexuais. A doutora era um tipão de mulher; bonita, bem arrumada e parecia ser bem mais nova que o que dizia sua idade real. Paulo gostou dela assim que a viu.

Dr Patrícia: Bom dia! Você deve ser a Paula... prazer em conhecê-la! A Angela já me contou tudo sobre você! Calma, não se preocupe, logo vamos te tirar desta angústia que é ter o corpo tão diferente da mente.. você vai melhorar, logo estará mais feliz!

Paulo olhou de relance para Angela e ela parecia rir por dentro.

Paulo: “Mas afinal, o que essa piranha falou pra essa mulher?!” – Pensou ele, desconfiando da conversa.

Logo sentaram-se à mesa e começaram a conversar sobre diversos assuntos. A Dr Patrícia mediu a altura de Paulo, sua gordura e seus índices corporais.

Dr Patrícia: Que bom! Você tem massa corporal e peso excelentes para começar a fazer a transição! Só preciso agora ter um exame de sangue e de urina para avaliar melhor...

Angela: Não Doutora, não precisa! Ela está... desesperada.. a senhora sabe a situação!

Dr Patrícia: Bom... acho que não terá problema e vocês podem me mandar via e-mail os resultados do exame! Vou agora mesmo te entregar dois remédios, um que bloqueará os hormônios masculinos e outro que fará você produzir mais hormônios femininos! E também te darei uma injeção com hormônios e vitaminas que você tomará uma vez por mês... para os efeitos aparecerem mais rápido! – A Dr falou sorrindo para Paulo, com uma atitude de quem queria transmitir esperanças.

Paulo ficou imóvel com a fala da Doutora. Ele ficou tão estarrecido com a situação que não conseguia emitir som algum. Ele se sentia em uma sinuca de bico: Não podia falar a verdade e não queria tomar os remédios. Vendo que a Doutora estava começando a estranhar a atitude de Paulo, Angela se levantou da mesa e foi em direção a ele, fazendo uma cena.

Angela: Tá vendo amiga!?! Você conseguiu!! Você finalmente vai poder ser mulher, terá tudo o que sempre quiz! – Angela disse, abraçando forte Paulo e começando a chorar.

Vendo que Paulo permanecia imóvel, Angela lhe deu um beliscão na região lombar enquanto o abraçava, tirando-o de transe.

Paulo: Aiê!

Angela: Se você não cooperar, hoje mesmo eu te mando pra prisão, seu filho da puta – Ela susurrou no ouvido de Paulo, não deixando a doutora Patrícia ouvir nem perceber nada.

Paulo entendeu a ameaça e começou a 'chorar' também.

Paulo: S-Sim doutora, obrigada, eu sempre quiz isso, era meu sonho, estou aliviada!!

Dr Patrícia: Noossaa.. você está até meio aérea.. tudo bem queridinha, não se preocupe, você terá um corpo destes de fazer qualquer mulher sentir inveja!

Após o 'chororô', a doutora deu os remédios para Paulo, que os tomou com receio. Depois, ela separou a injeção que seria aplicada na bunda dele e, assim, pediu para que ele se curvasse e se apoiasse na mesa.

Dr Patrícia: Vou abaixar um pouquinho sua calcinha, tá meu amor! Isso.. pronto, não doeu não é mesmo?

Paulo sentiu a agulha e estava abaladíssimo por dentro. Sendo tratado como uma menininha por um mulherão e ainda sentindo hormônios femininos invadindo seu corpo. Era como se já estivessem o castrando e ele não podia fazer nada.

Paulo: “Ai meu Deus, eu vou virar uma menina! Por que isso está acontecendo comigo? Nunca mais poderei pegar mulher nenhuma...” – Pensou ele, melancólico.

Após a fatídica cena, presenciada de camarote por Angela, a doutora deu mais algumas dicas, como alimentação, exercícios para fortalecer pernas e glúteos e como cuidar bem dos seios, que logo iriam começar a aparecer. Dito isto, ela se despediu e foi embora, lembrando Angela de dar os remédios nas datas certas para Paulo.

Angela acompanhou a doutora até a porta também se despediu. Voltou para a sala e encontrou Paulo quieto, paralisado, olhando para o nada, como se sua mente tivesse sofrido avarias irreversíveis.

Paulo: “Meu Deus, o que foi que eu fiz?? Vou virar uma mulher de verdade, como pude deixar isto acontecer comigo?” – Ele pensava e deixava algumas lágrimas escorrerem pelo rosto.

Angela: Há, não fica assim não, Paulinha! Logo você se acostuma... é que foi só a primeira vez! Vêm, vamos tomar café... eu já fiz o café, não se preocupe, eu sabia que você sentiria o baque!

Angela puxou Paulo pela mão e os dois sentaram-se à mesa para comer. Paulo estava perdido, com pensamentos distantes, quando Renata entrou na casa, com duas malas grandes, destas de rodinhas.

Renata: Oi gente! Pronto Angela, eu trouxe tudo.. agora assim posso dizer que me mudei pra cá! Hahahá!

Paulo ergueu a cabeça estranhou a conversa.

Paulo: Você... vai se mudar pra cá? Senhora Renata?

Renata: Claro, queridinha... eu tenho a missão de ajudar a Angela a te fazer fêmea... e eu vou fazer isso com muito orgulho!! Será o objetivo da minha vida!

Paulo: Tô ferrado.. não tem mesmo saída pra mim...

Renata: Claro que não tem! E você ainda vai nos agradecer por tudo isso.. Olha o que eu também trouxe! – Disse Renata, toda empolgada pois trouxera uma peruca de alta qualidade, com cabelos loiros e grandes, linda.

Angela: Adivinha só quem vai usá-la, Paulinha? – Angela perguntou, ironicamente.

Paulo: Claro que sou eu... e isso enquanto o meu cabelo não cresce, certo?

Renata: Oolhaa, a biba tá ficando esperta.. então me responde essa: Quem você acha que irá ao centro da cidade hoje para furar a orelha e colocar piercing no umbigo?? E de quebra ainda paquerar uns homens de verdade por aí??

Paulo: Eu até posso ir ao centro hoje para por piercings e brincos mas não vou paquerar homem nenhum! Eu gosto de mulher!

Angela: Isso é o que você pensa, hahahá!

# Duas horas depois

Paulo se fitava no espelho e via uma figura totalmente feminina. Ele vestia uma sainha jeans azul-marinho, uma blusinha vermelha e sandálias rasteirinhas cor bege. Angela e Renata haviam o maquiado e 'Paula' estava com uma aparência bem leve e jovial, com um toque de inocência. Ele também usava uma correntinha delicada no pescoço e alguns anéis e pulseiras. Ele colocou a peruca de cabelos loiros pela primeira vez e usou soutien com preenchimento.Também usou lentes azuis. Ficou surpreendente, parecia tanto uma garota que só era possível descobrir seu verdadeiro sexo quando ele falava.

Paulo olhava para si mesmo estupefado, mal acreditava que era ele mesmo.

Paulo: N-Não posso acreditar... S-Sou eu mesmo?? E-Eu...

Renata: Sim! Está linda! Nós fizemos realmente um trabalho nota 10 em você! Hahahá!

Angela: Nooossaa! Mas tá parecendo a barbie! Que linda, paulinha... Agora vamos! Vamos para o centro para por os piercings e os brincos!

Paulo: M-Mas.. eu preciso mesmo? Já não está bom assim, do jeito que estou?

Renata: Precisa sim! E vamos logo, bicha!

Como a casa de Angela ficava bem próxima ao centro da cidade, 'elas' foram à pé mesmo. Durante o caminho, foram 'cantadas' algumas vezes por homens. Paulo se sentia intimidado e não conseguia falar nada quando era paparicado pelos machos e preferia ficar quieto.

Homem 1: Nossa, que loirinha, gente! Com essa eu até casava! – Disse um homem de aproximadamente uns 25 anos.

Garotão 1: Hum, gatinha! Adoro loira! – Disse um rapaz alto, arrancando risadas de seus amigos.

Renata: Nossa paulinha, está arrasando corações pela cidade! Qual dos machos você mais gostou até agora?

Paulo: De nenhum! Eu gosto de mulher! – Disse Paulo, levemente emburrado.

Angela: Hahá! Ah é? Pois eu quero ver você corresponder algum deles.. eu quero que você dê um sorrisinho leve, igual a uma mocinha quando gosta da cantada!

Renata: Isso, Angela! E depois que o macho passar você olha para trás e dá uma rizadinha bem safada! Vamos!

Paulo não tinha outra saída a não ser obedecer. Assim, quando ouviu a próxima cantada, sorriu levemente e deu uma rizadinha, olhando para trás, quando o 'boy' passou. Mas, para a sua surpresa, o rapaz gostou de ser correspondido e resolveu voltar e conversar. Era um rapaz alto, moreno e bem forte, tinha um biotipo bem diferente do de Paulo.

Rapaz 1: Hum, nossa, você não é desta cidade né? Mas é linda... qual o seu nome? – O rapaz perguntou e já reparou Angela e Renata saindo de perto dos dois, deixando-os a sós.

Paulo: M-Meu nome é.. P-Paula! E o seu? – Paulo falou do jeito mais feminino que sabia.

Rapaz 1: O meu nome é Vitor.. os muleques me chamam de Vitão! Prazer em conhecê-la!

Vitão parecia ser muito simpático e amigável e deixou Paulo bem a vontade. O rapaz era muito bom de papo e era um ótimo partido na opinião da maioria das mulheres. Ficaram conversando por um bom tempo, e Paulo só respondia o necessário.

Vitão: … e então, to vendo que você é meio tímida.. o que você acha do meu convite? A baladinha hoje será no clube do Rio Branco... você topa ir?

Paulo pensou em falar 'não' para evitar problemas, mas quando foi dizer algo, Angela apareceu bem na hora e respondeu por ele.

Angela: Claro que ela topa! E nós também vamos! – Ela se referia também à Renata, que ria baixinho.

Vitão: Que ótimo! Então estamos combinados.. vou chamar mais dois amigos meus, tudo bem? Assim poderemos ir todos juntos – Vitão ficou claramente empolgado com a chance de 'pegar' Paula.

Paulo ficou bem desconcertado com a conversa que se desenrolava e Renata não aguentava mais prender sua vontade de rir. Após o convite bem sucedido, Vitão tomou coragem e resolveu se despedir das 'três' garotas e beijou no rosto Angela, Renata e, por fim, Paula.

Vitão: Tchau Paulinha, até a noite... – Disse de um jeito bem íntimo, beijando Paulo no rosto, próximo à boca.

Quando o rapaz se afastou, Angela e Renata quase rolaram de rir.

Paulo: Há, qualé pessoal? Balada? Esse cara aí já queria me beijar aqui mesmo... não rola! Não vou pra balada nenhuma hoje!

Angela: Vai sim, meu amor! E se comportará como uma menininha comprometida... nos braços fortes daquele morenão, hahahá!

Renata: É, paulinha! Você irá lindinha, loirinha, de lentes azuis.. Ficará uma graça ao lado dele! Aposto que vocês vão até dançar agarradinhos hoje... você sabe o que acontece quando o cara toma umas e dança bem agarradinho, assim, por trás da garota né? Hahahá! Algumas vezes ele se deixa levar pelo momento... – Renata falava e ria ao mesmo tempo.

Paulo: V-vcs estão loucas! Sai fora!! Não faço isso nunca, por nada! – Paulo falou irritado.

Angela: Bom, você quem sabe. Se não fizer isso com aquele gato... fará com os tribufus da cadeia, pode acreditar! – Disse Angela, com um certo desdém da atitude de Paulo.

Paulo não tinha saída e não disse mais nada, baixando a cabeça. Após as garotas rirem mais uma vez, finalmente chegaram no local onde Paulo furaria as orelhas e colocaria um piercing no umbigo.

Atendente 1: Olá meninas! Qual de vocês vai furar as orelhas e por o piercing?

Paulo: Sou eu, moça! – Falou de um jeito bem feminino.

Atendente: Tudo bem moça, você pode aguardar um pouquinho aí na sala? Vou preparar as coisas lá dentro e já volto! – A mulher respondeu normalmente, sem imaginar que Paulo, na verdade, era homem.

Nesta hora, Paulo percebeu que, se agisse com naturalidade e encarnasse de vez a personagem 'Paula', evitaria maiores problemas. Foi aí que descobriu o conceito de 'passable', que significa que o sujeito ficou tão parecido com uma mulher que ninguém repara.

Angela: Tá vendo paulinha, continua assim e sua vida será bem mais fácil do que você pensa!

# 30 minutos depois

Paulo furou as orelhas e colocou dois brincos bem delicados, o que combinava com sua nova imagem 'menininha delicada e de família'. Ele também colocou o piercing no umbigo, que lhe dava uma aparência mais 'selvagem'. Após sair do lugar, começou a notar olhares mais profundos vindos de homens e, até mesmo, de algumas mulheres.

Paulo: Nossa, vamos embora gente, estão me comendo com os olhos aqui!

Renata: Hahahá! Não fica se achando não, perua! E não se preocupa não, daqui um tempo não comerão somente 'com os olhos', se é que me entende! Hahahá!

Paulo olhou para Renata, fingiu não entender e continuou andando, de braços dados com Angela.

Angela: Hahahá, eu estou gostando, você está parecendo uma irmã mais nova que eu não tive!

# À noite

Eram quase 22:00 quando 'Paula' estava pronta (A partir daqui usarei o nome 'Paula' para me referir à personagem principal quando ela estiver agindo como mulher). Paula usava um vestido preto com saia curta e mangas longas, com um decote comportado nas costas; um sapato scarpin alto igualmente preto e com uns detalhes em branco; esmaltes vermelhos e um colar de tamanho médio com pedras transparentes. Ela também colocou um par de brincos-argolas grandes e usou sua peruca loira e suas lentes azuis. Angela aplicou em Paula uma maquiagem um pouco mais pesada, própria para as baladas noturnas, e usou um batom vermelho para completar o figurino. Paula ficou lindíssima.

Renata, após também ficar pronta, entrou no quarto de Paula e ficou pasma com o que viu.

Renata: Nossa, paulinha, tá linda!!! Não, sério!! Não to brincando não, tá parecendo uma boneca, não da pra imaginar nunca que foi um homem um dia!! Incrível!

Angela: Não ficou linda? Agora que estamos todas prontas, bora pra balada.. vamos mais cedo porque lá mulher não paga antes da meia-noite!

Paula: Mas como vou entrar sem pagar se meus documentos são todos de homem?

Angela: Sua bobinha, toma aqui seu documento novo! – Angela disse e já deu à Paula um RG falso, que trocava seu nome por 'Paula' e dizia 'sexo feminino'.

Paula não sabia explicar, mas sentiu o já conhecido frio na barriga de novo.

Paula: Mas e se descobrirem que não sou mulher?

Renata: Não se preocupe não, deixa com a gente! Há, espera aí! Antes de irmos, Paula, você vai ter q fazer o 'tucking'.

Paula e Angela: Mas o que é isso?

Renata explicou o que significava e Paula foi obrigada a obedecer, mais uma vez.

Chegando na balada, as garotas apresentaram os documentos para as vendedoras do local e não tiveram problema algum. Na hora de serem revistadas para poderem entrar na festa, Paula ficou meio receosa e esqueceu, por um breve instante, que teria que ser revistava por uma mulher.

Segurança mulher 1: Por aqui, mocinha!

A segurança a revistou normalmente e todas puderam entrar. Paula não sabia se tinha passado despercebida ou se os funcionários do local já sabiam como lidar com aquele tipo de situação.

Após uns goles de cerveja e outros de vodka, Paula perdeu um pouco de sua timidez e resolveu dançar. “Estou aqui mesmo, fazer o quê?”. A cada música que tocava, ela dançava bem à vontade, arrancando olhares de algun homens que haviam acabado de ser liberados para entrar. Angela e Renata acompanhavam tudo de perto, sem deixar de se divertirem também.

Paula: “Até que não é tão ruim assim ir pra balada vestido de mulher... o duro é macho olhando pra mim. Mas não dou bola e eles vão embora!” – Pensou ela.

Logo quando acabara de pensar positivo, um rapaz meio alto e magro, de aparência nada agradável aparece e começa a cantar Paula. Ela vai negando os avanços de rapaz, mas ele insiste. Paula vai ficando meio impaciente e, quando resolve olhar direito para o rosto do rapaz, entra em choque. Era um dos seus amigos da turma que 'Paulo' frequentava, os pegadores de mulher.

Paula: Pedrão!?! – Ela continuou falando de forma bem feminina, apesar de tudo.

Pedrão: Você me conhece? De onde? Hoje é meu dia mesmo, né gatinha? Não precisamos nem nos apresentar, hehe! – Pedrão disse e já foi segurando Paula, envolvendo-a com seu braço e puxando-a para mais perto.

Paula ficou desconcertada e sua impaciência aumentou. Pedrão continuou seus avanços, tentando beijá-la à força, enquanto sua turma de amigos via tudo de longe. Angela e Renata assistiam à cena preocupadas pois também não gostariam de estar no lugar de Paula e não podiam fazer nada.

Mas foi quando Pedrão apertou o braço de Paula que ela entrou em desespero, empurrando-o com força. O empurrão foi forte o suficiente para fazer com que Pedrão caísse de bunda no chão. Com vergonha, ele rapidamente se levantou e começou a gritar, furioso.

Pedrão: Quê isso!?!? Não precisava empurrar... Peraí, porra! Você é homem não é!?!? Carai!! – Pedrão passava a mão nos cabelos freneticamente e olhava nervoso para sua turma, vendo alguns de seus amigos rolar de rir da situação.

Pedrão: Seu traveco desgraçado!! Peraí, vou te mostrar como é ser um homem de verdade, seu filho da puta!

Neste momento, Pedrão vinha em direção à Paula, que não sabia o que fazer e olhava pedindo ajuda para Angela e Renata. As garotas tentaram ficar entre Paula e o rapaz, que não era nem um pouco cavalheiro e logo as empurrou, tirando-as do caminho. Começou uma gritaria pelo local e Pedrão se preparou para bater em Paula. Quando tudo parecia perdido, Vitão(o rapaz da cantada no centro da cidade) apareceu e encarou Pedrão.

Vitão: O que você está fazendo, cara?!?! Não encosta nela!!

;-) ;-) ;-) ;-) ;-) ;-) ;-) ;-) ;-) ;-)

No próximo capítulo teremos cenas quentes! Beeem quentes! Não percam!

Beijinhos! S2 S2 S2

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Comentários

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Obrigada pelos comentários gente! epilef23, a sua ideia é muito boa por sinal!

; - )

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Mal posso esperar pra ver a Paulinha adorar ser menina e ficar com o Vitão.

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