Os últimos raios de luz do pôr do sol colorem de rosa o céu e de dourado as águas do riacho. Dentro dele, eu, meu primo e três outros amigos aproveitamos esse lindo fim de tarde em meio a risadas e divertimentos. O espetáculo natural do céu também realça a nudez dos nossos jovens corpos. Cada um, na faixa dos dezoito aos vinte e poucos, exibe o tônus dos músculos naturalmente cultivados em sadia vida ao ar livre. A oposição de luzes e sombras acentua os abdomes talhados, os peitorais e bíceps rijos, os glúteos arrebitados e, mais do que tudo, os pujantes membros eretos.
O mais alto entre nós, meu primo Cristiano, aproveita-se de um momento meu de descuido para me agarrar por trás. Antes que o possa repelir, sinto o seu pênis intumescido acomodar-se entre as minhas nádegas. “Sai pra lá”, eu falo entre gargalhadas, girando o tronco para fugir da encoxa. Meu primo então avista sua nova presa, Leandro, que é interceptado ao passar por perto. Um vistoso contraste se revela entre a sua pele claríssima e o luxuriante bronzeado de Cristiano. Mas o encontro dura pouco, já que aquele consegue resguardar sua bundinha escapando. Ele parte para o ataque de Bernardo, o mais baixinho da turma, e o ergue para fora d’água pela axilas, em admirável demonstração de força, ao mesmo tempo em que o loiro Augusto consegue se encaixar atrás de meu primo. Este último provoca risada em todos ao ondular sensualmente os quadris, projetando o bumbum em direção ao membro de Augusto, como se correspondesse positivamente ao assédio. Porém, tudo não passa de uma tática de distração, visando desconcertar o outro para então se desvencilhar.
Esse é precisamente o momento que eu aguardo para ir à desforra de Cristiano. O meu plano fica frustrado, contudo, porque deixo de perceber a intenção de Leandro, que consegue me encoxar. Ele tenta me suspender, tal como fez com Bernardo, mas sem sucesso. Assim que me livro, percebo que estou cercado por todo o grupo e cada um dos circunstantes espera o momento propício para sarrar o meu bumbum. Sem ter como me esquivar de todos, fico sendo passado de mão em mão, ou melhor, de pau em pau, todos avidamente procurando aconchegar-se no meu rego.
Cristiano pega-me pela segunda vez e, possuindo altura e força propícias, logra erguer-me do riacho. Inclinando-se para trás, ele apara o peso do meu corpo contra o seu, deixando a gravidade encarregar-se de me deslizar para baixo, em direção ao seu membro ereto. Colaborando com meu primo, os demais se acercam, tentando alcançar e imobilizar meus braços e pernas. Percebendo o risco que corro, chuto freneticamente até afastá-los e uso de reflexos quase felinos para me evadir. Se eu falhasse, certamente teria sido a perda da minha virgindade anal.
“Quase meti!”, exclama meu primo; “Quase!”, corrobora Augusto. “Quase te comeram, hein?!”, diz Bernardo, dirigindo-se a mim. “Quase mesmo!”, retruco, com a voz trêmula. Leandro limita-se a rir.
Superado o susto, volto a rir e me divertir com as brincadeiras aquáticas. A agarração das lutinhas resulta sempre em oportunidade de que um deles me encoxe. É como se tivessem combinado, ou talvez fosse instintivo eu virar o alvo de todos. Mas isso não me incomoda. Levo na esportiva, apenas cuido-me para não ficar indefeso nas mãos de todos simultaneamente.
Fartos daqueles jogos, resolvemos partir. Vamos até a margem, onde ficaram nossas roupas, para vestirmo-nos antes de retornar às respectivas casas. Mas, antes que eu possa recolher as minhas, Bernardo pega as minhas calças e as joga para Leandro. Este, para Cristiano. Em seguida, Augusto as recebe em mãos e logo as arremessa de volta para Bernardo. Enquanto corro de um lado para o outro, tentando reaver minha roupa, os outros vão se vestindo pouco a pouco, conforme vão tendo a chance.
Sem que eu veja quem é o último a ter a posse das minhas calças, ele saltam em suas bicicletas e pedalam velozmente, cada um para o seu lado, deixando para trás somente a minha camiseta. “Filhos da puta!”, exclamo, não com raiva, mas risonho. Eu não fico irritado, afinal, sei que um dia é da caça, e o outro, do caçador. Faz parte.
Aguardo alguns minutos, até sumirem de vez os últimos raios do crepúsculo, para ter a minha nudez encoberta pela escuridão da noite no caminho de casa. Mas a lua cheia, que normalmente admiro tanto, hoje é minha inimiga. Conformado, visto a camiseta e monto na minha bicicleta, sentindo o contato direto do selim com o meu corpo seminu.
Pedalo evitando as ruas principais, preferindo as mais desertas, o que não é tão difícil nesta cidade de tão poucos habitantes. Ainda assim, preciso ter cuidado antes de virar uma esquina, certificando-me de não vir ninguém ao longe.
As últimas gotas d’água escorrem do meu cabelo, deslizam pelas minhas costas e pingam na minha bunda, conforme eu sigo pedalando. Se alguém me seguisse, veria o luar reluzir no meu bumbum salpicado de gotas, empinado no selim. Felizmente, não há ninguém na minha cola. Atrás de mim, só mesmo a brisa noturna produzindo frescor no meu cuzinho.
Decido ir cobrar as minhas calças na casa do meu primo. Impossibilitado de ser recebido naquele estado pelos meus tios, evito a entrada principal da casa; escolho entrar pelo beco que dá acesso à lateral, pulo a cerca e vou bater direto na janela de madeira do quarto de Cristiano. Surpreso com a visita, ele abre a janela e me deixa pular para dentro.
“Cadê as minhas calças, Cristiano”?
“Eu não sei, acho que foi o Bernardo que levou”!
“Não quero nem saber, você vai me emprestar uma das suas então”!
Meu primo ri, e confessa:
“Tá bom, fui eu quem trouxe. Está secando no varal”.
“Então vai buscar ligeiro”!
Quando o meu primo se retira, eu me volto em direção à janela e me debruço sobre o parapeito admirando a lua. Ajoelhado sobre o baú de madeira rente à parede, nem me dou conta da minha posição vulnerável: nu da cintura para baixo e inclinado para frente, minha bunda se arrebita, as nádegas se afastam e expõem o meu ânus em altura ideal para observação ou manipulação, devido à elevação do meu corpo conferida pelo baú que me serve de apoio. Com a atenção fixa na paisagem, fico inocentemente exibindo meu bumbum arreganhado.
Eu sempre tive o hábito de apreciar as belas noites de lua cheia, por isso distraio-me e perco a noção do tempo, debruçado na janela do quarto do meu primo, com o rabo arrebitado. Porém, estranhando a demora, olho para trás, por cima do ombro, e me surpreendo ao ver que Cristiano estava parado no batente da porta, silenciosamente.
Cubro o meu rego aberto com a mão e questiono: “Está olhando o quê”?
“A sua bunda, primo”.
“Credo, parece até que vocês não gostam de mim, só da minha bunda”!
“É claro que gosto de você, primo, mas também ia gostar se você me desse”.
“Percebi. Quase me estuprou hoje”!
“Mas claro que eu só ia meter se você deixasse”.
Não sei até que ponto essa afirmação é confiável, por isso resolvo não abusar da sorte, afinal, estou ainda vulnerável, com o cu virado para o meu primo, protegido apenas por uma das minhas mãos. Desço do baú, estendo a mão para receber as minhas calças, visto-me e vou embora para casa.
Passo o restante da noite refletindo sobre as palavras ditas e os fatos acontecidos. Meu primo tinha confessado que aquelas brincadeiras da tarde eram o resultado de uma vontade real que ele tinha de me comer. E aquela vontade não era só passageira, porque mais tarde ele tinha gastado um bom tempo admirando o meu cuzinho, enquanto eu estava debruçado, admirando a lua. Isso queria dizer que as investidas dele tenderiam a ficar mais frequentes. Até que ponto eu conseguiria defender-me?
Com a mente recheada de pensamentos, eu não consigo pegar no sono. Reviro-me na cama, ansioso, curioso, instigado. De bruços, com o bumbum para cima, coberto apenas por uma cueca, começo a me perguntar o que haveria de tão mau se eu desse o cu para o meu primo. Se ele queria tanto, por que não fazer a sua vontade? Certamente ele ficaria feliz e o que me custaria? Talvez um pouco de desconforto anal, só isso.
Enquanto vou fazendo aquelas ponderações, meu pau endurece. O contato com o colchão intensifica a excitação. Minha temperatura corporal eleva-se e logo estou suando. Que perda de tempo ficar me revirando na cama, passando calor e sem conseguir dormir! Decido que preciso de um pouco de ar livre para sossegar.
Pulo a janela do meu quarto vestindo apenas cueca e camiseta, monto na bicicleta parto em direção ao riacho.
A esta hora da madrugada, todas as ruas estão vazias, as luzes das casas apagadas, e o silêncio noturno só é quebrado por algum cachorro que late em reação à minha passagem. Só o que me passa pela cabeça é a vontade de cair na água e me refrescar.
Chegando ao meu destino, eu encosto a bicicleta numa árvore da margem do riacho e começo a me despir. Tiro a camiseta, que eu penduro no guidão.
Em seguida, no exato instante em que começo a abaixar a cueca, um ruído de corrente de bicicleta chama a minha atenção e me faz olhar para trás. Estou curvado para a frente, em pleno ato de desnudar meu bumbum, quando reconheço meu primo Cristiano aproximando-se. Provavelmente ele estava tendo o mesmo problema que eu com o calor e a inquietude. Quem sabe mais, até.
Inabalado com a chegada do meu primo, termino de tirar a cueca na mesma posição em que me encontrava antes de notá-lo, ou seja: com o bumbum virado para ele e sem me preocupar em obstruir-lhe a visão do meu cu. Pelado, deixo a minha peça íntima junto com a camiseta e caminho em direção ao riacho, sem dirigir a palavra a Cristiano.
Mergulho na água fria, molhando-me da cabeça aos pés. Sem virar-me, percebo a aproximação do meu primo pelo barulho que seus passos fazem na água. A coincidência do nosso encontro parece até um sinal. Permaneço imóvel; “Se tiver que ser, será”, penso.
Cristiano abraça-me por trás, encaixando o pênis ereto no meu rego, como já havia feito antes. Mas desta vez, o nosso encaixe é perfeito. Parece que as nossas formas se completam. Copiando o mesmo movimento que ele havia feito horas antes, eu rebolo a bunda no seu pau.
“Vamos para a margem”, eu sugiro.
Cristiano deita-se sobre a relva úmida. Seu pênis duríssimo aponta para o alto. Posiciono-me sobre ele de costas e, cuspindo em minha mão, lubrifico meu próprio ânus, inserindo dois dedos para alargar a entrada. Deixo mais um fio de saliva escorrer dos meus lábios até a sua glande e masturbo-o algumas vezes, alcançando para baixo.
Ponho-me a agachar, guiando o pau do meu primo com a mão para que encontre o meu cu. Sinto-me estremecer com o primeiro contato. Com a cabeça da rola devidamente alinhada ao meu furico, inclino-me ainda mais para frente e vou liberando o meu peso para forçar a introdução. Ela começa a atravessar o meu anel pregueado dolorosamente, alargando-me e arrancando-me gemidos e suspiros. Meu esfíncter se reveza entre dilatar e contrair, “mordendo” o pênis ao permitir-lhe invadir o meu reto.
Sentado até embaixo, com o pau inteiramente alojado dentro de mim, inicio meus movimentos verticais, quicando a bunda na vara. Sento, rebolo, requebro, enquanto meu primo me segura pela cintura, guiando parcialmente meus movimentos. Quanto mais rápido eu realizo as minhas sentadas, tanto mais queimam as minhas pregas, mas também são maiores as ondas de prazer prostático que me avassalam.
Cristiano reage com o soerguimento repetido e compassado da pélvis, imprimindo ainda mais força e profundidade a cada enfiada. A combinação dos nossos movimentos parece que vai esfolar o meu cu, mas o prazer supera em muito a dor; não quero parar nem reduzir.
Sem ter a necessidade de tocar o meu pênis, a minha ejaculação desponta em fortes jatos enquanto gemo escandalosamente: é o meu primeiro orgasmo anal!
Com mais algumas sentadas, Cristiano também alcança o clímax e inunda o meu canal retal de porra.
Exaustos, deitamo-nos lado a lado sobre a grama, em silêncio. No ambiente, somente o som da água corrente, dos grilos e da nossa ofegância.
Por fim, Cristiano comenta: “Como a lua está bonita hoje”!