Eu sempre fui muito tímido e uma pessoa que gostava de fazer amizades, tive amigos e amigas de todas as qualidades possíveis. Estou falando dos meus 13 anos de idade, novinho e “fanzaço” de animes e desenhos; jogos variados e tudo que um garoto dessa idade tem direito. O meu problema sempre foi a timidez e isso me afetou muito, você pode até se questionar: mas a timidez não me deixaria com tantas amizades assim! Realmente, o que ajudou nisso tudo era meu empenho na escola e por ficarem elogiando meus olhos e rosto o tempo todo na escola, acho que isso ajuda e muito na “construção das amizades”.
Hoje eu tenho 19 anos e estou namorando. Aos 13 eu não saberia nem abordar alguém para tal pretensão, eu era um problema terrível com abordagens, sempre “olhando por baixo”. Estávamos prestes a concluir a 7ª série do ensino fundamental e começar a gincana escola anual, nas anteriores, tínhamos ganhado vários prémios pela dedicação e esforço, éramos muito unidos. Eu participava de quase tudo, as vezes dormia na casa dos amigos, das amigas e até de algumas professoras (em breve vou lhes contar algo bem intrigante). Fizemos a gincana no final do mês que estava passando e ganhamos novamente, ganhamos um prêmio: uma viagem para a praia, seria um final de semana completo com todos em uma casa de amigos dos professores.
Por que estou contando isso tudo antes? Para que vocês entendam como era minha rotina e como eu me comportava com os amigos e amigas, estou visivelmente mostrando que não tenho opções sexuais até o momento, e que não tenho nenhum interesse, claro que até a chegada de fim de ano isso iria mudar. Continuemos...
Na praia eu me aproximei bastante de alguns amigos, estava até rolando umas paqueras de alguns garotos com as meninas da sala: Jessica; Fernanda; Claudinha e Évylin. Os meus amigos eram loucos por elas e ficavam me perguntando se eu já tinha ficado com alguma delas, eles até diziam “que do jeito que eu era bonito, já devia ter ficado escondido com todas” e esse meu jeito tímido, para eles, criava uma sensação, que eu fazia tudo às escondidas. Eu nunca tive melhor amigo ou amiga na sala, tinha sempre um grau normal de amizade com todos, nunca me deixei levar por amizades ao ponto de conta-lhes segredos, mas no dia em que estávamos na praia o “Junior” me trouxe uma garrafa de vodka, eles haviam comprado em um supermercado próximo dali e como vocês devem saber, bebida alcóolica sempre faz a gente falar besteira.
Estávamos prestes a nos formar, éramos uma turma divertida e legal, nunca brigamos e nunca sentimos vontade de mudar de sala, exatamente por nos gostarmos muito. Naquela noite em que estávamos com a vodka, “Junior” e “Flávio” estavam realmente empolgados, eles queriam que convidássemos algumas amigas “descoladas” para nos acompanhar, embora fosse completamente proibida o consumo de bebidas alcóolicas, primeiro por causa da idade e segundo porque estávamos com dois professores na casa. “Junior” chamou Jessica e Claudinha, elas sempre falavam em bebida, não disseram do que se tratava e quando elas chegaram os meninos ofereceram, a gente começou a rir e elas disseram que topariam, mas que não poderiam fazer isso na casa, teríamos que sair para outro lugar, sem que os professores percebessem. “Flávio” tinha 16 anos e foi falar com a professora que a gente mais gostava e disse que íamos acampar em uma área fechada próximo a praia, ela demorou, mas não impediu. Eu estava realmente nervoso, nunca tinha bebido na minha vida, as garotas estavam lá e até aquele momento elas eram meu objetivo principal, fiquei imaginando como eu conseguiria beijar pela primeira vez e qual delas seria. Levamos os pratos, pegamos comidas, refrigerantes e na bolsa colocamos a vodka, lembro bem, que bem próximo dali estava acontecendo um luau em quiosque à beira-mar, nós estávamos escolhendo o lugar para ficarmos e achamos uma divisão entre três pedras, ao lado de coqueiros, ventava muito, levamos um som pequeno e ligamos na tomada da barraca que ficava ao lado. Pronto! Era hora de começar.
Jessica rapidamente disse que a gente precisava beber sem frescura, todo mundo ficou bem animado (risos). Abrimos a bebida e colocamos umas músicas no Spotify (recém descoberto por nós) para ficar (músicas de carnaval). Ao me entregarem o ‘shot’ de vodka, meu Deus, que péssimo cheiro e como só isso já me fazia querer vomitar.
‒ Tem que beber rápido, não deixa encostar na língua Fabrício ‒ Tá certo, eu disse.
Eu virei e todo mundo virou uma dose, era ruim, mas depois ficou bom, a gente começou a cantar e as meninas começaram a dançar, estavam muito empolgadas, elas começaram a tirar o short e blusa para ficarem no clima da praia (embora tivesse frio, podia ser o efeito da vodka, pois eu estava morrendo de calor (risos)), nisso os meninos também começaram a dançar ao lado delas, eu, mesmo começando a ficar empolgado, não me atrevia a requebrar nada, do meu lado também estava o “Jonas”, só dando risada e filmando. O problema nisso tudo, era que as meninas eram umas delícias e eu não demonstrava tanto interesse (hoje consigo analisar), elas eram gostosas e os peitos eram enormes, “pacotes” enormes naquelas calcinhas, mas eu não percebia, o que aconteceu de mais esquisito (naquele tempo), foi eu ter percebido, que entre as pernas do “Jonas” tinha um pacote enorme, aquilo estava me incomodando, eu não conseguia desviar o olhar, foi a primeira sensação que tive desse tipo. “Jonas” fazia questão de abrir ainda mais as pernas enquanto ria, coloquei outro ‘shot’ de vodka e virei, fiz outro para ele e ele virou. “Jonas” era um pouco ‘cheinho’, não era gordo, tinha olhos azuis claros e um cabelo curtinho, umas covinhas no rosto e uma boca pequena, nariz bem proporcional ao rosto e umas pernas e bunda bem grandinhas. Na sala de aula a gente tinha muita afinidade (analisando hoje), a gente gostava de muita coisa e ria de tudo na sala, sempre que acontecia alguma coisa, ele já olhava pra mim.
Naquela noite as coisas começaram a ficar um pouco fora de controle, as meninas estavam ficando um pouco bêbadas e já estavam se pegando com os meninos, “Jonas” e eu estávamos no mesmo lugar de sempre, rindo de tudo. Ele começou a cantar com a música e depois me perguntou:
‒ Nunca bebeu antes mano? ‒ Olhando com uma cara de safado pra mim.
‒ Nunca! ‒ Eu respondi.
‒ Achei que você ficaria com alguma delas. ‒ Falou com um sorriso sarcástico.
‒ Também pensei o mesmo de você. ‒ Falei meio surpreso.
‒ Já que ficou só a gente, podíamos colocar nossas músicas agora e virar essa garrafa sozinhos, o que acha? ‒ Ele perguntou pra mim.
‒ A gente vai ficar doidão ‒ Disse pra ele concordando e rindo.
Ele conectou o celular dele e começou a colocar umas músicas bem legais que a gente sempre comentava na sala, o clima ficou muito melhor e a gente conversou sobre muita coisa, ele estava falando coisas pessoais e perguntava outras da minha vida, eu não tinha muita coisa para contar e sempre ficava na conversa dele. Os outros meninos e meninas foram para o outro lado dos coqueiros, nos muros das casas se pegarem, bêbados, rolou até sexo. A vodka fez eu começar a ficar excitado, “Jonas” percebeu e ficou rindo, e eu falei que só batendo uma punheta pra rola baixar, estava dura demais, ele disse que se eu quisesse fazer dentro da água faria também, a gente tomou outro ‘shot’ e foi pra dentro da água (fria pra caralho). Sinceramente? Gozei em 2 minutos, ele deve ter gozado em 4, ainda demorou um pouco. Eu não vi o pau dele, a gente estava bêbado e dentro d’água. Voltamos e não conseguimos mais beber nada, eu acabei apagando e ele também.
Fomos acordados pelos outros 4 que tinham dormido do outro lado, o som ainda estava ligado e estávamos morrendo de dor de cabeça. Acabou o final de semana e voltamos para o final do ano letivo normalmente, não falamos sobre a punheta e a gente continuava do mesmo jeito, eu fingia que não lembrava daquilo e ele também.
Final de ano acabou, todo mundo feliz e me veio a notícia de que ia mudar de cidade, nossa, fiquei triste pra caralho. Fiquei imaginando como seria estudar em outro lugar, com gente estranha. Mas foi inevitável, era outro estado e acabei viajando, como era férias e todo mundo estava longe um do outro, acabou que nem consegui me despedir de todo mundo, uns estavam em outros estados também e o “Jonas” eu não tinha ouvido falar dele fazia tempo, eu já estava me pegando pensando nele. Fui para o novo colégio na nova cidade e como era diferente, o clima era outro, pessoas chatas, infantis e sem noção, só tinha uma pessoa que acabou se enturmando comigo, a Lívia, ela depois de um tempo pediu pra ficar comigo e eu disse que nunca tinha namorado com ninguém (risos), ela riu também. Quase 4 meses depois de puro tédio na nova cidade e nova escola, eu tomei outro susto daqueles, iríamos voltar novamente para a cidade que eu estudava anteriormente, meu Pai havia ganhado emprego na prefeitura de lá e isso fez com que minha mãe quisesse voltar, voltamos e na volta fizeram uma puta de uma festa na sala de aula, mas notei que o “Jones” não estava na sala, perguntei ao “Matheus” sobre ele e me disse que ele estava faltando muito esse ano.
Umas quatro da tarde eu resolvi ir à casa do “Jones”, quase 6 meses sem ver o amigo, precisava visitá-lo. Ele abriu a porta e ele olhou pra mim de um jeito diferente e disse:
‒ Porra! É tu mesmo?
‒ Sou eu sim caralho, minha mãe voltou para cá ‒ Disse um pouco emocionado (não sei o porquê).
‒ Velho, estava chato demais aquela sala...
‒ Foi, a galera me disse que você estava falando muito, por quê? ‒ Perguntei
‒ Tava chato, só tinha tu lá pra conversar as vezes, aí ficou ruim ‒ Ele disse pra mim.
Foi então que eu fiquei feliz e pensativo sobre essa atitude, o que ele estava querendo dizer, será que estava querendo dizer algo? Foi então que desse dia em diante a gente começou a se aproximar bastante na sala de aula, ele já não faltava mais e eu comecei a prestar mais atenção nele, nos detalhes do corpo dele, no pacote que ele tinha entre as pernas e no rostinho dele, era um sentimento inédito pra mim, a timidez me fazia rejeitar em alguns momentos e isso atrapalhou nas decisões em ficar com garotas, eu já estava muito popular e as meninas insistiam em me abordar pra conversar ou mandar recadinhos, mas nunca aceitava (sinceramente eu não sabia o motivo naquela época), mas se o “Jonas” me chamasse pra fazer qualquer coisa eu aceitaria, estava claro que eu estava me apegando ao amigo, estávamos muito próximos. Ele me chamou pra gente ir no sítio do tio dele, a gente foi da moto dele, levamos carne e vodka (agora era semanal), eu tinha até sugerido ele chamar alguém da sala, mas ele disse que era melhor não, que não tinha transporte (risos). A casa era antiga, estava empoeirada e a gente nem limpou tudo, só o quarto e a sala onde ficava uma TV antiga. Levamos um vídeo game e algumas comidas, ele sabia cozinhar bem, e ficamos por lá conversando sobre coisas aleatórias, até que ele me vem com uma pergunta que eu não soube responder, ele perguntou se eu era gay. Eu falei que não, que eu não era gay, então ele perguntou por que eu não estava aceitando ficar com as meninas da sala? Eu falei que não gostava delas e ele disse que pra ficar, não precisava tecnicamente gostar de alguém. Dai eu perguntei a ele também, e você? Você é gay? Ele respondeu diferente, só disse que não era bonito igual a mim e que se fosse, não desperdiçaria. Eu particularmente já comecei a ficar tímido e comecei a imaginar que ele quisesse algo comigo, ele estava tirando a camisa por causa do calor e eu observei bem o seu corpo fofinho e gostoso (embora eu não pensasse assim naquele tempo), no short dele marcava o volume do pau, era grande, eu estava envergonhado se por algum motivo precisasse mostrar o meu na cueca e isso ia acontecer assim que as comidas estivesse prontas e a gente fosse para o lago. Ficamos de cueca e ele disse que minha bunda era gorda (risos). ‒ Vamos partir ela e assar na brasa ‒ ele disse. Eu fiquei com uma puta vergonha e dei risada, quando ele entrou na água e saiu, a cueca estava muito ligada e o pau bem solto balançando. Confesso que meu cuzinho começou a piscar e então fiquei alimentando algumas coisas estranhas
Conto o resto em breve...