Conto repostado em:
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Boa tarde! Sim, eu demorei para escrever esse capitulo. Mas entendam, que tive duas semanas complexas.
Não convém dizer aqui o que aconteceu, mas me tomaram um bom tempo.
Sem enrolação, vamos para o conto.
Nos dias que se seguiram, Carla, ficou observando Wesley. Ela percebeu, que ele evitava com todas as forças, olhar para as garotas.
O rapaz, sempre estava olhando para baixo, com alguns movimentos de cabeça para frente e para os lados, com o intuito de analisar o ambiente.
Ele evitava até mesmo de conversar com os garotos, provavelmente temendo que eles falassem de garotas, o que o faria ter uma crise.
Em uma sexta-feira após as aulas, a jovem, durante a tarde, resolveu ir a lanchonete onde havia encontrado Debora.
Após entrar, se sentar e pedir uma bebida ficou esperando para ver se a mulher aparecia.
Cerca de trinta minutos depois, eis que Debora surge na rua.
Carla assobiou, a chamando.
Debora não pareceu mudar seu trajeto, e entrou no estabelecimento, se sentando a mesa com Carla:
- Estava vindo oara cá? – Questionou a jovem.
Debora pediu um milkshake sorrindo para a jovem que respondeu:
- Entendi, você realmente gostou desse milkshake.
- Sim... Mas você me chamou por algum motivo.
Carla ficou mais seria, abaixando o volume da voz:
- Estudei sobre Hormônios Alegres. Agora sei bem o que acontece com Wesley.
- Felizmente, nestes dias, ele deu sorte e não teve crises. – Constatou Debora.
- Mas continua não adiantando nada ele ir para a escola. Se o objetivo é fazer amizades, ele não o faz, não conversa com ninguém.
A bebida de Debora chegou. A mulher deu uma longa sugada no canudo, suspirou e disse:
- É um dos motivos pelos quais Wesley não quer ir mais para a escola. Mas seus pais insistem que ele deve fazer amizades.
- Quem sabe essa nova medicamento resolva. Se ele puder disfarças as crises não desmaiando, já será um ganho. – Disse Carla.
Enquanto falava, a jovem ficou ruborizada. Debora percebendo, questionou:
- E você como está lhe dando com a informação?
- Normal. – Respondeu Carla.
- Será, você sabe do que estou falando... – Debora pressionou a jovem.
Carla engoliu e ficou mais vermelha:
- Bem, é... Bom... Não tive como não ficar curiosa para ver realmente como é.
Debora apoiou o queixo nas mãos questionando se Carla não gostaria de experimentar.
- Mas os pais vão deixar? – Questionou a jovem.
- Se você tomar anticoncepcional, sim. Estive conversando com eles, e falei de você. Alertei que isso podia acontecer, e que seria bom que permitissem. Mas só me pediram para ver a questão da pílula. Já que camisinha, não adianta nesse caso.
Carla, sorriu marotamente, dizendo:
- Sim tomo. Além disso tenho implate para não menstruar. E sim, o implante é recente, tem dois meses.
Debora sugou o resto do liquido do copo, chamou o garção, para cobrar, e pagou o de Carla junto:
- Mas já vai? – Questionou a jovem.
- Já vamos, ele ainda não teve a seção de hoje. Você vai me ajudar.
Carla sorriu, seguindo Debora até a casa de Wesley.