Teimosia tem limites- II

Um conto erótico de Marcos
Categoria: Homossexual
Contém 2178 palavras
Data: 05/06/2019 02:04:36

No fim do capítulo anterior:

“- Dr. minha mão tá doendo muito, muito mesmo. Acho que o remédio foi totalmente embora… - disse isso com um misto de careta de dor com sorrisinho e eu percebi que fui pego numa indiscrição.

- Claro, soldado. Só preciso de mais alguns dados…”

**********************

- Soldado qual sua altura?

- 1,96.

Eu, que estava sentado e de cabeça baixa para anotar algumas coisas no prontuário dele observei por um breve momento. Não sei se por estar agora consciente do real tamanho dele mas ele parecia enorme em questão de altura.

- E o peso?

- 106, mas é porque estou em recuperação. Ainda não pude voltar a malhar e estou engordando. Único filho homem, sabe como é, né? Minha coroa fazer tudo que eu gosto de comer!

- Você sabe que deve controlar o peso, né? Provavelmente vai ficar mais alguns meses sem pode pegar peso com a mão direita.

- Eu sei… Higor abaixou a cabeça e pareceu realmente triste, acredito que ele tivesse uma vida bem agitada pois ficou visivelmente incomodado quando se situou de que ficará muito tempo sem fazer atividades físicas.

- Soldado, tem vida sexual ativa? Qual foi a último teste de DSTs?

- E pra que você quer saber isso? O que isso tem a ver? Oxi!

- Calma, só estou tentando adiantar o trabalho do Dr. Wesley caso ele precise operar. Sou interno dele, já lhe disse isso.

- Hm… vida sexual ativa, claro. Sempre ativa. - Disse dando um risinho que logo voltou pra careta de dor... Último exame de DSTs, hmm… deixa eu ver, mês passado? Não! Tem algumas semanas, fiz pro pré-operatório da cirurgia. Isso, tem 15 dias porque fiz pouco menos de uma semana antes.

- Ok. Alguma alergia?

- Sou alérgico a camisinhas. Quer dizer, a latex na verdade.

Engasguei com tudo e comecei a tossir, com certeza vermelho igual a um pimentão, meu Deus eu parecia um adolescente perto daquele homem.

-. Tudo bem aí, Dr? Disse já com seu risinho que eu começava a me habituar.

-. Eu me referia a medicamentos que você pudesse ser alérgico, Soldado. Mas tudo bem. Agora que sabemos seu quadro alérgico, vou começar por anestesiar sua mão. Você vai sentir um leve desconforto na primeira picada da agulha. Preciso que você fique com a mão extremamente parada, Soldado.

- Tudo bem.

Puxei o mocho (uma espécie de banqueta redonda sem apoio) para próximo da maca, subi e comecei a manipular o machucado. Não estava tão grave como a enfermeira havia dito. Estava longe de ser algo em que o metacarpo e a falange fosse ser exposta. Mas ainda assim iria aumentar em um ou dois meses a recuperação dele.

- Pronto?!

- Pronto!

Comecei a aplicar injeção e ou ele realmente era bastante resistente a dor ou o buscopan que ele estava na veia ainda estava bem eficaz.

Comecei e estava focado no procedimento, mas meu nariz continuava a me trair. Entre o cheiro de bebida que era liberado pelos poros do Soldado Higor estava também aquele perfume encorpado, que dava pra sentir o cheiro amadeirado.

Olhei pra cima e ele estava de olhos fechados, mas não soube dizer naquele momento se estava dormindo ou apenas não querendo olhar. Seu peitoral subia e descia se alongando. A barriga que começava a perder os gominhos provavelmente pelo tempo sem malhar, tinha o delicioso caminho da felicidade.

Suspirei e voltei minha atenção ao machucado, ao qual eu já havia higienizado e estava pronto para sutura.

Perdido nos meus pensamentos, estava imaginando o que levou o Soldado Higor ao PS no meio da madrugada, bêbado e com um corte muito maior do que era o inicial. Só aí me toquei de que não perguntei a causa do ferimento (o que não tinha relevância do ponto de vista médico, para aquele procedimento).

- Está bem feio, o que aconteceu pra você se cortar?

Higor estava dormindo, pois não fez menção de mexer após o meu questionamento. Voltei ao meu trabalho mas aquele cheiro gostoso insistia em vir ao meu nariz. O que significava que estava forte. Afinal, eu estava com máscara de proteção. Higor agora estava fazendo alguns barulhos. Não chegava a ser um ronco. Era mais um ronronar bem baixinho. E percebia que tremia um pouco. Os pêlos do braço e do umbigo para o caminho da perdição estavam em pé.

Foi então que pela primeira vez me atentei ao volume entre as pernas do Soldado, levemente marcado para a direita, apontando bem pro meu lado. Mas ele não parecia estar excitado, a calça é que era apertada. Reparei, então, que o gostoso não estava usando cueca, pois a calça tinha cintura bem baixa. Aquilo me deixou louco, passei a imaginar como seria o seu pau. Será que ele tinha operado e tirado a pele, como fazem com os meninos judeus, ou tem um pouco de pele que encobre o pau quando mole? Será que é branquinho, como a pele do seu peitoral, ou um pouco escura, como se fosse bronzeada? Meu pau já estava batendo continência pro Soldado por debaixo do jaleco. Mas aquilo literalmente não era o momento pra pensamentos tão pouco ortodoxos.

Tirei aqueles pensamentos da minha cabeça e me atentei ao procedimento que demorou um pouco mais do que eu imaginava pois ele estava tremendo de frio. Infelizmente o ar condicionado nesse hospital é regulado na central e não temos como controlar.

Quase uma hora depois e bastantes pontos, terminei as suturas e fui para minha cadeira terminar de se inserir a prescrição dos medicamentos e o ultrassom para Higor. Imprimi, carimbei e fui acordá-lo, ele deveria ir pra enfermaria tomar outra dose de buscopan pois logo o anestésico iria passar, e ele precisava ainda repousar pra, de manhã, fazer o ultrassom.

Levantei e fui até ele para acordá-lo, pude novamente contemplar aquele exemplar de homem, 1,96 de altura, uma barba por fazer, dando a dica de que ele estava de folga já a alguns dias, o cabelo bem no estilo militar. estava com a mão do machucado imóvel ao lado do corpo, e a mão esquerda apoiada acima da barriga pois estava deitado num ângulo de 45º.

Ao apreciar mais um pouco tive a visão que eu queria ver desde que reparei nos poucos pêlos que vinham subindo em seu abdômen, Higor estava com uma bela ereção, aquele pacote que marcava levemente na calça estava agora totalmente encorpado, claro que não fazia ideia do tamanho, mas era farto, estava totalmente em riste e deu um pulo. Nesse momento eu soltei uma risada, porque foi algo inusitado. E ele acabou acordando.

- Eai, terminou? perguntou mas já levantando a mão e constatando que sim.

- Terminei a alguns minutos, mas você caiu no sono logo no início do procedimento. Agora você precisa ir pra enfermaria pois vai continuar no soro pra tirar o álcool, e tomar mais uma dose de buscopan e ficará em observação pra logo de manhã fazer um ultrassom. O Dr. Wesley quer saber se essa estripulia fez algum dano no tecido nervoso da sua mão.

Ele olhava pra mim com cara de quem não entendeu nada, e fez algo que eu achei tão fofo, virou a cabeça um pouco de lado como os cachorros fazem quando não estão entendendo muito bem.

- Dano… que dano? eu vou ficar com sequela? é isso? Não, não posso. Cadê o Dr. Wesley, quero falar com ele. Ele que me operou. Quando vou poder ser liberado pra me apresentar no quartel? Quando vou sair do administrativo e poder atirar?

- Soldado, como você é teimoso! Em que momento eu disse que você terá sequelas? Vou repetir, só o Dr. Wesley vai poder dizer isso. Agora você vai tomar o medicamento que eu já prescrevi e vai descansar na enfermaria, vai poder voltar a dormir, como estava até a alguns instantes.

- Nossa, como o Dr. é mandão.

- Nossa como o Soldado é teimoso.

- Vamos, quer ajuda pra levantar? Disse estendendo a mão e pegando na mão esquerda dele e ajudando a se levantar.

De pé ele pendeu um pouco pra frente o que fez o pau dele, que continuava duro, encostar e grudar na parte inferior da minha barriga (sim sou bem baixinho e ele é bem alto). Imediatamente meu rosto ficou quente, como se estivesse em brasa. Olhei pra cima e ele parecia um pimentão de tão vermelho. Começou a tossir...

- Foi mal. Desculpa mesmo, não sei porquê disso e não quis esbarrar é o álcool.

- Que isso cara, não se preocupa. Você está no soro a bastante tempo, precisa ir mijar, e fora que você dormiu. É como uma ereção matinal fora do horário rsrs. Todos nós já tivemos, desencana.

Contudo, ao mesmo tempo, continuávamos com nossos corpos grudados, meu pau já estava praticamente duro, mas como eu era bem mais baixo que ele, não estava encostando, além do jaleco protegendo pra ele não ver.

- cof.. cof… posso te soltar, ou você ainda tá meio tonto?

- sabe que a tonteira ainda não passou, Dr? disse ele com uma mistura de sorriso sapeca com safado.

- Se você estiver tonto vou pedir a enfermeira pra trazer cadeira de rodas, Soldado. Você quer? Disse já desfazendo qualquer chance de algo obsceno começar a acontecer dentro do consultório.

A minha vontade era desabotoar aquela calça e liberar aquele corpo duro e pulsante que estava pulando dentro da calça de sarja do Soldado. Mas se ele estava de folga, eu estava no meio do meu plantão e construindo uma carreira. Não podia me dar ao desfrute de tentar alguma coisa e sofrer graves punições com algum mal entendido.

- Ah, achei que fosse me ajudar a ir até a enfermaria.

- Não… se você não conseguir ir andando tenho que pegar uma cadeira de rodas. É mais um protocolo médico, mas mesmo assim temos de cumprir. Consegue andar ou precisa da cadeira?

- Vou andando, pode deixar…

Fui até a minha mesa enquanto e ele ficou em pé como se estivesse sóbrio a horas, sem nenhum movimento de pêndulo como os bêbados fazem e ele fez a pouco, o que me fez questionar o seu real estado de embriaguez.

-. Aqui está, Soldado, sua receita de medicamentos e o encaminhamento pro ultrassom que você pode pedir pra fazer amanhã quando acordar, ou o Dr. Wesley vai pedir pra te levarem, o que acontecer primeiro.

-. Obrigado por cuidar de mim… desculpa qualquer grosseria, e pela cutucada. Disse com um sorriso completamente safado no rosto.

-. Não por isso. Só fiz meu trabalho.

-. Não sabia que era trabalho dos médicos serem cutucados.

- Não foi isso que eu disse, você sabe muito bem. Respondi, já ciente de que estava com o rosto completamente vermelho.

-. Eu sei, só quis implicar com você… você fica muito engraçado quando está sem graça.

-. Obrigado… eu acho. Agora vamos, que provavelmente tenho outros pacientes da ortopedia pra atender. O plantão ainda está longe do fim.

-. Até logo mais, tenho sensação de que o meu pós-operatório será bem mais longo do que eu imaginava. Disse transformando o sorriso safado em um olhar cabisbaixo. E como você é interno do Dr. Wesley...

- Não pensa assim. Daqui a pouco você saberá mais sobre o que vai acontecer, mas não pense o pior antes da hora, Soldado. E eu sou interno do Dr. Wesley aqui no Hospital Central. O seu pós-operatório será no Hospital da Polícia Militar.

-. Ah, verdade… que pena. Bom, vou indo pra enfermaria, não quero lhe dar mais trabalho. Além disso eu preciso realmente mijar… ou isso aqui não vai abaixar!

Instintivamente olhei para o volume que persistia em não diminuir, como testemunha daquela conversa cheia de indiretas.

Ele estendeu a mão esquerda para um cumprimento desengonçado, já que geralmente usamos a mão direita para tal ato. O safado fez questão de puxar a minha mão para bem perto daquele corpo pulsante que já começava a deixar uma marca molhada na calça sarja, denotando que aquela ereção outrora de mijo, se transformada num tesão reprimido.

-. Vá, Soldado… vá porque você precisa ser medicado e eu preciso verificar outros pacientes.

-. Certeza que não posso descansar aqui nessa maca? Você também pode descansar, acho que atrapalhei o seu sono quando te chamaram. Disse fazendo uma movimento de cabeça mostrando a maca e dando uma risada sacana.

-. Não brinca com isso, Soldado. Por favor, vá pra enfermaria, eu realmente preciso trabalhar. Melhoras pra você… e forcei o meu braço para trás fazendo com que ele finalmente soltasse minha mão.

-. Se é isso que você quer… disse, dando uma pegada de leve no pau e logo cobrindo o volume com a camisa… Até mais, Dr. Marcos!

- Até, Soldado.

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Bom, o conto está meio morno né?! Eu achei que ia ser uma história solta, com putaria e acabou, mas estranhamente me deu vontade de desenvolver a história, então a putaria virá (prometo) mas vai ser aos poucos.

Espero que estejam gostando. Li os comentários de vocês. Agradeço a todos que tiraram um tempo pra comentar. Tentei inclusive fazer o capítulo um pouco mais longo por isso.

Podem deixar as impressões de vocês, o que gostaram e o que não gostaram. É excelente o feedback.

Até o próximo :)

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Comentários

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Realmente o clima está bom em heheeh amando sua história, se continuar neste nível é sucesso. Parabéns.

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NÃO CREIO QUE O CAPÍTULO ESTEJA MORNO. MUITO PELO CONTRÁRIO, ESTÁ NO TEMPO CERTO. UM CLIMA DE SEDUÇÃO NO AR. ISSO É MUITO LEGAL. OS MEDOS, OS DESEJOS SE MISTURAM. MAS NÃO CREIO QUE O SOLDADO COM A MÃO SUTURADA POSSA FAZER QUALQUER COISA MAIS FORTE DO QUE AS INDIRETAS. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSS ESPERE O RESTABELECIMENTO DA MÃO PRIMEIRO PARA REALIZAR OS DESEJOS DEPOIS. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS MUITO BOM MESMO. QUE BOM QUE DR WESLEY DEMOROU E DR MARCOS PODE FAZER ESSE ATENDIMENTO. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS MAS ESSE SOLDADO É BEM ARROGANTE E PETULANTE. A ERAÇÃO DO SOLDAADO NÃO FICOU BEM EXPLICADA. MAS TUDO BEM. VAMOS VER NO QUE VAI DAR TUDO ISSO. AGUARDANDO ANSIOSO PELO PRÓXIMO CAPÍTULO. AH SENHOR AUTOR SE PUDESSE TAB DAR UM FEEDBACK DOS COMENTÁRIOS DOS LEITORES SERIA MUITO BOM. PARABÉNS PELO CONTO E PELO CAPÍTULO DE HJ.

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Eu tô amando esse conto, esse desenrolar cheio de diretas indiretas, esse jogo sensual e tudo mais.... caprichado!

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Um tesão tua narrativa. Dois capítulos de vontade bastam. Que o próximo saiam da vontade e se peguem bem gostoso, pois quero ler que esse soldado meterá a língua em tua boca e sua caceta em teu...

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Os dois merecem uma noite a base de fetiche e sexy

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Esse soldado tem uma pegada viu. Quem já sentiu desejado na vida kkkkkk

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Continua logo por favor. Parabéns por criar Narrativas de sexo e libido.

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