No fim do capítulo anterior:
“-. Vá, Soldado… vá porque você precisa ser medicado e eu preciso verificar outros pacientes.
-. Certeza que não posso descansar aqui nessa maca? Você também pode descansar, acho que atrapalhei o seu sono quando te chamaram. Disse fazendo uma movimento de cabeça mostrando a maca e dando uma risada sacana.
-. Não brinca com isso, Soldado. Por favor, vá pra enfermaria, eu realmente preciso trabalhar. Melhoras pra você… e forcei o meu braço para trás fazendo com que ele finalmente soltasse minha mão.
-. Se é isso que você quer… disse, dando uma pegada de leve no pau e logo cobrindo o volume com a camisa… Até mais, Dr. Marcos!
- Até, Soldado.”
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Quando Higor saiu eu me recompus e fui procurar por Juliana. Uma hora depois, certamente estaria querendo me matar com uma fila de pacientes acidentados pela madrugada. A encontrei em frente ao posto da enfermaria justamente explicando a pais aflitos, que o filho deles já seria atendido.
- Pronto, aí está o Dr. Marcos, eu disse que ele já estava terminando o atendimento!
- Pois, não… qual o nome do Sr. e da Sra?
- Ah, Dr. graças a Deus. Me chamo Vitória, meu marido é o Rodrigo e nosso filho é Vinicius. Esse menino só apronta, acho que quebrou o ombro.
- E onde está esse menino tão arteiro?! Desse rindo para descontrair e amenizar a demora.
- Está na enfermaria, Dr. Chorando de dor.
- Então vou vê-lo, querem vir comigo?
- Podemos? A enfermeira Juliana disse que só menor de idade e idosos podem ser acompanhados.
- Ah, neste caso sim. Ele já é um adulto. Só é permitido acompanhamento se ele tivesse chegado desacordado, o que não foi o caso, imagino?!
- Não. Ele chegou acordado, Dr.
- Ok. Então vou atendê-lo, Sra. Vitória, e logo mais retorno para dar um retorno pra Sra e o seu esposo. Agora preciso que vocês voltem pra recepção e aguardar um pouco. Tudo bem?
- Tudo bem, se o Dr. diz que não pode, eu entendo. Muito obrigada. Deus abençoe. Vou ficar aguardando.
Procurei por Juliana, que era enfermeira chefe. Na prática, ela era quem comandava aquela Pronto Socorro. Nós médicos não seríamos nada sem aquela mulher.
- Ju, meu anjo, onde está o Vinicius?!
- Hmm, meu anjo, que bicho te mordeu? Achei que fosse estar uma fera após ser acordado pra suturar… não fala nada. Sei muito bem que bicho te mordeu.
- Ai meu Deus, sua ridícula kkk.
- Não se faz de sonso que eu percebi que essa sutura não acabava nunca mais!
- Me respeita Juliana kkkk. Ele estava tremendo de frio, tive que tomar cuidado pra não fazer os pontos com muita tensão, iam acabar estourando antes do Dr. Wesley poder examinar.
- Vai vendo, sei muito bem o que estava sendo examinado naquele consultório. O soldado… ui, Soldado, aquele homem saiu de lá com um baita de um volume, achando que ninguém viu. As técnicas de enfermagem disputaram no tapa pra ver qual ia aplicar a nova dose de Buscopan! Disse soltando uma risada gostosa.
- Deixa de ser besta mulher. Ele dormiu, você é mulher, não entende. Mas quando nós homens dormimos é comum acordarmos de pau duro. E vontade de mijar. E como ele estava no soro, é normal, estava muito hidratado, dá vontade mijar. Parece até que não teve anatomia na sua faculdade, sua tarada! Mas e aí, onde está o Vinicius?
- Adivinha, do lado do gostosão na enfermaria! Hoje é seu dia de sorte. Depois quero no mínimo aquele pavê maravilhoso que sua mãe faz.
- Não acredito que você colocou ele do lado do PM kkk, você não presta.
- Sei… você adorou.
- Tchau Juliana. Tchau!
Entrei na enfermaria e foi fácil identificar Vinicius, pois Higor estava deitado, aparentemente dormindo na maca do lado direito de Vinicius, que era a maca mais próxima a parede.
- Boa noite. Você deve ser o Vinicius, certo?
- Sim…
- Vinicius, meu nome é Marcos, sou interno de cirurgia ortopédica e vou lhe atender. Preciso fazer alguns testes de sensibilidade e colher algumas informações, tudo bem?
- Sim, Dr.
Fiz alguns testes de sensibilidade e ele estava com bons reflexos, o que significa que não houve estrangulamento de nenhum nervo, descartando a necessidade de uma ressonância.
- Já te encaminharam pro Raio X?
- Sim, a Dra. Luana me encaminhou e eu já fiz.
- Perfeito vou analisar.. Disse, e passei a ficar de frente para o computador entre a maca dele e de Higor. Por um segundo achei que ele estivesse acordado. Mas fiquei alguns segundos olhando de rabo de olho e não vi nada de anormal.
- Ótimo. Tenho uma excelente notícia, não está quebrado, apenas deslocado. Como foi que aconteceu?
- Eu estava andando de skate na pista que tem em Camburi, caí de lado, bati o ombro direito com tudo. Não conseguia nem levantar na hora. Mas agora acho que já está bem melhor.
- É, está bem mas poderia ter sido pior. Tem de tomar cuidado com essas manobras. Mas que bom que foi só isso. Preciso apenas fazer uma manobra ortopédica pra colocar no lugar. Você vai precisar usar tipóia por 15 dias e nada de exercícios físicos de nenhum tipo durante esse período. Vou prescrever um medicamento, mas só se estiver com muita dor. Ok?
- Ok, Dr.
- Vou chamar a Juliana pra me ajudar, me aguarda um instante.
A ajuda de outra pessoa não era essencial, mas alguns pacientes ficam agressivos quando submetidos a dores agudas, e por isso é comum termos apoio. Voltei então com Juliana e ela ficou atrás do paciente para me dar suporte.
iniciei os procedimentos, e o início certamente é o momento mais complicado, o ombro está totalmente deslocado e é preciso fazer vários movimentos de giro para liberar e colocar na posição correta para subir o ombro. Essas manobras fez o pobre rapaz gritar de dor, mesmo estando com analgésico. Ele começou a se debater e quase fez o trabalho ser jogado fora. Mas Juliana, que é uma enfermeira experiente apesar de ser nova, me auxiliou e concluímos o procedimento, dando alívio imediato a dor que Vinicius estava sentindo. Bastou terminar e Juliana já zarpou rumo a triagem pois o Pronto Socorro estava ficando cheio.
- Pronto, pronto. Não foi tão ruim assim, foi? Disse brincando com o paciente.
- Foi sim. Mas agora a dor foi embora de vez! Já posso ir embora?
- Calma, não é assim. Agora você irá passar por um novo Raio X pra eu analisar se a redução foi feita perfeitamente e se não tem nenhum fragmento de osso que não foi captado no primeiro Raio X. Depois do Raio X você vai ser enfaixado e volta pra eu analisar e dar alta. Mas acredito que tudo tenha corrido bem.
- Tá, não tem jeito.
- Não tem… prescrevi um novo Raio X e o liberei pra ir fazer o exame.
Respirei fundo, olhei no relógio, 04h50min, ainda tinha boas horas de plantão, mas ele estava tranquilo, precisava apenas dar alta pro Vinicius e poderia ir descansar até o fim do plantão. Na rotina dos hospitais os médicos, principalmente os de especialidade, não ficam nos consultórios. Só atendemos quando surge algum caso específico da nossa área. De resto os médicos clínicos gerais é quem cuidam, junto com enfermeiras e técnicas de enfermagem. Sem essas 3 bases o hospital seria um completo caos. Principalmente as enfermeiras e técnicas.
- Se eu soubesse que pra ser apalpado no peitoral era preciso deslocar o ombro eu teria me jogado no chão, Dr. Marcos! Disse Higor num tom de voz mais baixo.
- Que susto, Higor. Quer me matar?!
- Tá devendo, Dr? disse soltando uma gargalhada gostosa.
- Não… você é quem estava dormindo.
- Seu paciente fez um escândalo tão grande que acordei. Parece até que ele estava com o braço partido em dois lugares.
- Exagerado! Saiba que ombro deslocado dói muito, até que seja colocado no lugar!
- Eu estava com a mão aberta e o Dr. dormindo. E esse pivete veio correndo atender.
Soltei uma risada.
- Mas como você é dramático, você já estava medicado. Por falar em medicação seu soro com buscopan já terminou. Vou chamar a técnica pra trocar só pra soro porque agora sua mão já está fechada.
- Já vai me terceirizar. O que é? Não sabe trocar um soro?
- Soldado você é bem pra frente, né?
- Não sei porque me acusa. Só fiz uma observação!
- Eu ia chamar porque cada uma tem seu trabalho. Mas como você acabou de me ofender. Vou fazer pra provar que sei fazer.
- Excelente. Disse já abrindo um sorriso safado.
Fui buscar um novo soro pensando no que estava rolando. Ele estava dando em cima de mim. Descaradamente por sinal. Comecei a ficar preocupado se não estava ferindo a ética médica. Mas não desrespeitei o pudor nem estava me aproveitando da relação médico-paciente pra tirar vantagem. Pelo contrário, era ele quem estava dando em cima e meio que me assediou colando aquele corpanzil excitado. Voltei seguro de que não estava fazendo nada de errado. Mas certamente deveria acabar com aquilo. Pois Dr. Wesley se visse algo remotamente suspeito iria me repreender. Mesmo sendo o paciente quem estava investindo.
- Pronto. Voltei… deixa eu examinar esse curativo.
- o Dr. pode examinar o que quiser… cadê aqueles jalecos que a gente fica com tudo livre, hein? Acho que preciso ser colocado naquele negócio. Você ajuda com esse procedimento também?
A cara de pau do sujeito não tinha limites.
-. Deixa de ser descarado. Disse rindo daquele sujeito que era enorme mas parecia um moleque. - Aquilo é apenas para pacientes internados na clínica cirúrgica. Não é nesse setor nem é o seu caso. Agora relaxa esse braço e deixa eu examinar esse curativo.
- Tá, mas fecha essa cortina, tô com vergonha.Tô sem camisa.
- Ok, vou fechar. Fui até a beirada da cama e puxei as cortinas que ficam ao lado das camas, formando um espécie de parede de cortina.
Tirei o curativo e peguei a pomada, passei sob os pontos. Fechei novamente o curativo.
- Tá muito bom, viu, a pele está rosada, se não tiver nenhum dano no nervo você vai ter uma cicatrização muito boa.
- Hurum…
- Dr. Wesley já deve estar terminando a cirurgia, troquei o seu soro e você quando terminar você já deve ser chamado pro ultrassom. Depois disso ele vai ter da alta…
- Delícia…
- Que? - Não estava entendendo nada porque tava escrevendo informações na embalagem do soro.
- Essa sua boquinha.
- Tá louco Higor?!... quando olho pra baixo o maluco estava com a calça desabotoada, zíper abaixado e o pau meia bomba na mão esquerda. - Higor guarda isso cara. Você tá confundindo as coisas.
- Marcos, pára. Eu sei que tu curte. Dá pra ver nos seus olhos! Só pensei na gente se divertir.
- Higor, eu tô mandando você guardar isso. Eu sou seu médico. Isso é um absurdo. Não tô aqui pra ser assediado… se veste.
Nesse momento ele ficou vermelho pimentão. Ele ficou muito sem graça, visivelmente sem graça. Começou a tentar guardar, mas como a mão esquerda não era a mão dominante ele conseguiu guardar mas não subir o zíper e fechar. Tentava mas não conseguia.
-. Desculpa, mas tem como me ajudar?!
- Cara não acredito! Tá bom. Subi zíper e abotoei a calça. Tremendo de nervoso e raiva. Como ele pode me colocar naquela situação? Se alguém chega?
- Pow foi mal. Achei que você quisesse. Vi você me olhando… sei lá.
- Se eu quero ou não, não significa que você pode fazer isso num Pronto Socorro. Ainda bem que ninguém entrou. O que eu ia explicar?!
- Eu falaria…
- Higor, não fala mais nada. O Dr. Wesley vai vir falar contigo daqui algumas horas. Só descansar. Você está medicado e de curativo trocado. Passar bem!
Larguei aquele pronto socorro quase hiperventilando de tão nervoso. Fui voltando para o quarto de descanso. Como ele podia ser tão estúpido. Não é possível. Ele era tarado, porque bêbado ele não estava mais. Não tinha desculpa pra aquilo. Me colocou em risco. O que ele achou, que eu ia sair chupando ele como num filme pornô? Confesso que era a minha vontade… nossa, como era. Aquele pau meia-bomba, mas ainda assim encorpado, grosso, quase pronto pro ataque. Claro que minha vontade era chupar ele. Um cara bonito, 1,96, aquele tesão a mais por ser PM. A vontade era realmente ignorar que aquela enfermaria tinha mais pacientes e mamá-lo ali mesmo. Mas isso não existe. Ele me expôs a um risco completamente desnecessário. Se queria algo poderia ter simplesmente pedido meu telefone!
Minha paz durou pouco, algum tempo depois… Toc, toc, toc…
-. Entra…
-. Dr. Marcos, o paciente Vinicius já retornou. Está pronto pra ser examinado!
-. Me dê alguns minutos, Mônica… e fala com a Juliana por gentileza, pedir alguém pra limpar o box de atendimento do paciente Higor.
- Iiih, ela já está fazendo isso. Ficou uma onça porque você “deixou a enfermaria dela um chiqueiro”... boa sorte com a fera.
- Pode deixar. Obrigado. Já, já estou indo.
Respirei fundo, olhei no relógio, 05h40, faltava pouco. 1h20min e eu estaria livre daquele plantão.
Entrei naquela enfermaria disposto a matar um certo alguém se fosse necessário. Mas ele não estava mais ali. Um frio subiu pela minha espinha. Será que tinha acontecido alguma coisa?! Mas infelizmente, ou felizmente, a depender do ponto de vista. Eu tinha paciente para atender e não tinha tempo pra analisar isso.
- Eai. Vamos dar uma olhada nessa radiografia pra poder te liberar?
- Vamos sim. Meus pais devem estar morrendo de medo de ser algo grave.
- Vamos ver então.
Dei uma olhada no resultado do exame e não era nada grave, como já tinha percebido na primeira radiografia e no exame de sensibilidade.
-. Tudo em ordem campeão de skate. Vou te liberar e prescrever tipóia por 15 dias. Só tirar pra tomar banho e pra dormir. E só pode dormir de barriga pra cima. Remédio apenas se a dor for muito forte. Se for desconforto não use!
- Não me zoa. Eu realmente já fui campeão de skate!
- É mesmo? Disputou onde?
- Campeão estadual, mas já vale né?
- Vale, claro que vale. Só toma cuidado.
- Pode deixar.
- Agora vamos lá que vou atualizar seus pais.
Fui até a recepção, expliquei toda a situação e me direcionei ao quarto de descanso na área interna. Exausto. Nem tanto fisicamente, mas emocionalmente mesmo. Aquela tensão sexual entre eu e o soldado tinha acabado comigo. Estava com tesão e com raiva dele. Contraditório talvez? Mas estava.
Estava pensando já na minha última hora de sono antes de passar o plantão. Mas claro que tinha uma pedra no meio do caminho e essa pedra se chamava Juliana.
-. Dr. Marcos, posso falar com o Senhor?!
- Iii, chamou de Dr. e Sr. na mesma frase é porque lá vem treta!
- Ainda bem que já sabe. Como assim você abandonou o paciente com box fechado e com bandeja de procedimento toda aberta do lado da maca? Minha enfermaria não é chiqueiro não!
- Ai, Ju. Desculpa… você sabe que não me meto nessas coisas. Mas ele… se eu te contar você tem que guardar sigilo absoluto!
- Eita… vamos lá no seu quarto.
- Vamos…
Chegamos no quarto e ela estava com a curiosidade aguçada
- . Conta, conta, conta!!!
- Ju, ele já tinha me assediado no consultório. Achei que fosse só impressão. Fosse sem querer. Mas no PS ele pediu pra eu fechar o box porque estava com vergonha. Quando eu estava terminando o atendimento eu olho pra baixo e ele estava simplesmente com o… você sabe, meia-bomba e a pra fora.
- Mentira!
- Juro! E o pior, dei um esporro e mandei ele guardar. Ele não conseguia porque ele é destro. Tive que subir o zíper e fechar o botão da calça.
- Ai! Marcooooos! E porque não aproveitou? Um homem daquele!
- Se controla Juliana. kkkk Tô rindo agora mas tava tremendo. Ele é paciente. Não posso me envolver. Fora que era no meio do PS, o que você queria?!
- Agora entendi porque deixou tudo pra trás, não queria cair na tentação… mas aqui. Agora o Dr. Wesley já mandou ele pro ultrassom. Já, já ele não vai ser mais seu paciente. Porque ele faz pós-operatório no Hospital da Polícia Militar.
- Ah, por isso ele não estava lá mais…
- Pois é. Bom, agora vou deixar você descansar. 10min antes de terminar o turno eu te chamo. Dr. Wesley já deu alta pros outros pacientes e vai dar alta pro Soldado. Vai ficar só um paciente pra você passar pro Bruno quando ele for assumir seu plantão.
- Beleza. Até daqui a pouco.
Juliana me acordou e finalmente estava livre, fiz a passagem de plantão, peguei minhas coisas e fui pro estacionamento caminhando observo de longe o dito cujo no carro dele, inacreditavelmente no volante. Ele me viu e foi parando.
-. Eai! Disse abaixando os vidros.
-. Eu não acredito que você tá dirigindo soldado, inacreditável!
- Iiih, relaxa brabinho. Meu carro é automático, é basicamente acelerar e frear. Dá pra colocar em “dirigir” e “freio-estacionamento” com a mão esquerda. Além disso, você oficialmente não é mais meu médico.
- Hmm. Depois não reclama se não sarar.
- Chega, Dr. abaixa a guarda… então. Desculpa mesmo pelo que eu fiz na Enfermaria… não deveria ter feito. Você tava no seu ambiente de trabalho. Não gostaria que alguém fizesse aquilo comigo se eu tivesse numa viatura ou no quartel.
- Ah, que bom que você se tocou.
- Como forma de redenção, o que acha da gente sair qualquer hora dessas?
- Não sei. Dr. Wesley te liberou?
- Não sou seu paciente, Dr… vou me recuperar no hospital militar. Agora, vai aceitar meu convite?
-. Vou te deixar meu cartão… agora não vou dizer nem que sim, nem que não. Estou muito cansado. Me liga, ou manda mensagem. A gente mantém contato.
- Se é o que você quer. Disse pegando o cartão e colocando no console acima do rádio. Bom descanso, e desculpa qualquer coisa. Até logo.
- Até…
Bom, acho que fim das contas deu tudo certo. Não era só um fetiche louco… ele me chamou pra sair então ele não era um desses heteros que só comem e some. Agora a questão é, devo ou não aceitar? Ele tinha acabado de deixar de ser meu paciente. Podia acontecer dele aparecer de novo lá pra ser tratado… tinha que decidir logo, vai saber quando aquele doido iria me ligar…
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Eae pessoal… muito obrigado pelos comentários!
Respondendo a vocês, esse jogo de indiretas vai ficar pra trás no próximo capítulo. Vamos ter ação de verdade! Acho que os dois merecem né? Três capítulos passando vontade.
Não quis ir direto pra putaria porque eu acho muito forçado. Principalmente porque é um ambiente hospitalar, né?! Ficaria meio sem noção.
Mas no próximo já teremos um envolvimento real deles. :D
Ah, desculpem a demora, fiquei um dia sem o notebook e hoje eu vim pra casa da minha mãe aí não tinha dado tempo de terminar o capítulo. O outro acho que só na segunda. Mas se conseguir escrever mais, saí no domingo.
Bjos e fiquem na paz!