Academia Testosterona

Um conto erótico de Fmendes
Categoria: Homossexual
Contém 4883 palavras
Data: 21/06/2019 19:06:47

Como aquela não era minha primeira academia onde estagiaria, a entrevista correu muito bem. Roberto, o sócio, gostou logo de mim e já estávamos na parte em que ele me explicava os trâmites. Era uma academia pequena, em um prédio comercial no Centro, próximo à Cinelândia. Não tinha aulas coletivas, apenas musculação. A aparelhagem não era nova, porém conservada. Na verdade, o que mais tinha me animado a trabalhar lá era o fato de ser muito perto de minha faculdade e de não precisar trabalhar aos sábados. O que era uma raridade para qualquer estagiário de educação física.

"Bem, Fábio, acho que passamos tudo. Seu horário, a princípio vai ser o da manhã. Porém eu queria ver com vc se seria possível você vir aqui a noite, pelo menos duas vezes na semana. Tipo, terça e quinta?"

"Sem problemas. Só me passar as escalas que eu vejo como montar minha grade na faculdade "

"Ótimo. Bem, aqui vai ser mais tranquilo que na sua outra academia. Devido localização, ela tem um movimento tranquilo boa parte da manhã. Os picos são entre 12h e 14, por causa do almoço e entre aa 16h e 19h. Horário de saída do pessoal. Nesses horários, fica lotado, mas fora esses, é bem tranquilo. Vai notar que nosso público é todo masculino. Já que não temos aulas coletivas, nunca atraímos muito as mulheres, e as poucas que tínhamos acabaram saindo devido a predominância masculina"

"Ah sim. Pensei que tivesse sido proposital " comentei "Já que o nome da academia é Testosterone"

Roberto respirou fundo e explicou "testosterona, apesar de ser um hormônio masculino, e presente em qualquer corpo e ele serve para…. Enfim, foi uma merda, eu sei. Nunca tinha que ter deixado meu irmão bolar o marketing"

Rimos muito daquilo e demos como encerrada a entrevista.

O trabalho lá era realmente muito simples. A única coisa que eu realmente tinha como preocupação era minha sexualidade. Não tinha vergonha de quem eu era, mas sinceramente morria de medo de ficar excitado em meio a tanto homem gostoso. Eram muitos, estavam em todos os horários e ir ao vestiário então era um martírio. Em especial porque lá eles ficavam extremamente a vontade. Corpos musculosos, pelados, conversando animadamente e demoradamente antes de ir enfim se banharem. Eu podia malhar de graça lá, mas evitava pois tinha vergonha de ficar pelado e excitado. O que poderia me custar o estágio se algum aluno reclamasse.

Minhas neuras iniciais foram vencidas quando conheci melhor Vinicius, o recepcionista. Ele era declaradamente gay, e lidava muito bem com isso. Conversava e se dava bem com todos os alunos. Uma vez o vi ir ao vestiário quando tinham dois alunos terminando de se secar. Ele não escondeu a encarada que deu nos dois e ainda fez uma piada, insinuando que pegaria os dois. Os caras não só não se incomodaram como riram bastante e ainda um deles pegou no pau e insinuou oferecer ao garoto.

Confesso que fiquei com inveja da desenvoltura de Vinicius, eu ainda era extremamente travado. Conversava com ele

, mas ainda não tinha tanta intimidade para perguntar certas coisas. Ele não era propriamente bonito, mas tinha muito carisma.

E o carisma dele era seu segredo. O que testemunhei numa manhã de quarta me confirmou isso. Havia chegado cedo naquele dia e a porta estava aberta. Normalmente Vinicius era o primeiro a chegar, ele tinha as chaves. Mas não o vi. Fui ao banheiro para mijar e antes de entrar, escutei vozes ali de dentro.

"Vai Vini, libera pra mim ai, rapidinho" era a voz do Gabriel, o professor da manhã.

"Não Biel, não dá, já vamos abrir. Daqui a pouco o Fábio chega."

"Ah, qual é. Uma rapidinha só. To precisando cara. Doido pra comer um cuzinho."

Eu não podia acreditar. Gabriel era um cara muito gostoso. Grande, forte, moreno. Cara de homem. Fiquei excitado só de ouvir ele falar essas coisas.

"Não sei, Biel. Vai que o Roberto aparece…" mas a voz dele já dizia que estava cedendo. Cada palavra era acompanhada de um suspiro profundo.

"E desde quando ele aparece aqui cedo? Só o estagiário mesmo. Vamos logo antes que ele chegue. Vai, cara, libera esse rabo aí."

"Hum… tá bom…"

Eu precisava ver aquilo, enfiei só a cabeça para dentro para ver. Cheguei a tempo de ver o Vinicius arriar o short e se apoiar na pia do banheiro. Empinou bem a bunda e esperou. Gabriel arriou o short até o meio da coxa. O pau era enorme. Ele o encaixou na entrada e enfiou de uma vez. Vinícius gemeu com a trolha entrando.

"Ai, Biel. Vai machucar assim"

"Machuca nada. Para de manha" e comecou a meter com força. O garoto era magrinho e teve de se segurar para não cair com as estocadas poderosas do professor. Seu rosto olhava para o alto e ele gemia gostoso. Difícil crer que ele levava aquela rola daquele jeito sem sequer se incomodar.

Realmente foi só uma rapidinha. Gabriel logo urrou e gozou, quase junto de Vinicius, que percebendo o que ia acontecer, começou a se masturbar e gozou na pia.

O professor tirou a rola de dentro do garoto e foi se vestindo. Eu saí e fui para a recepção. Ali fiquei sentado esperando.

Quando Vinícius saiu, tomou um susto ao me ver sentado, mas sorriu e disfarçou.

"Fábio, antes que eu me esqueça, chegou seu vale transporte. Espera um pouco que eu vou pegar e você precisa assinar."

Eu esperei ele pegar na mesa dele. Nesse meio tempo, Gabriel saiu e me cumprimentou, depois foi para a parte de trás da recepção onde havia a sala dos funcionários. Deu para ver que ele ainda estava excitado.

Vinícius me olhou de rabo de olho, preocupado. Eu tentei segurar o risinho, mas ele pegou.

"Ai meu Deus. Você viu né?"

Eu ri.

"Cara, por favor. Não conta pro Roberto. Ele vai ficar puto"

"Relaxa. Não vou explanar não. Mas cara, vou te dizer, não imaginava que o Gabriel curtia"

Vinícius sorriu orgulhoso.

"Vou te falar. Nem curte tanto. Mas a esposa dele ta em guerra e tá negando sexo a ele. Então… bem, eu me aproveito."

"Sério?"

"Fábio, eu vejo que você ainda tá muito travado, mas começa a reparar. Olha em volta, o que mais tem aqui é isso. Você coloca um bando de homem junto e uma hora a testosterona explode."

"Mas rola muito?"

"Um pouco, se você for esperto e tiver sorte, consegue umas paradas legais. Aqui poucos são gays, a maioria é hetero mesmo, mas sempre rola aquela curiosidade né?" E sorriu em cumplicidade.

Aquela conversa realmente me fez abrir os olhos. Comecei a olhar a academia com outros olhos e pude perceber a influência que a falta do público feminino causava ali. A verdade é que isso deixava os homens mais a vontade. Não era incomum ver um cara tirar a camisa no salão para se olhar no espelho. Era proibido malhar descamisado, mas eles só queriam se ver mesmo. Era um narcisismo só. Eles forçaram os músculos, faziam poses. E não era só entre si. Com os demais também . Não havia vergonha em elogiar um ao outro, enquanto auxiliava no treino, ou simplesmente na hora de se cumprimentarem. Uma vez eu estava conversando com um aluno enquanto o auxiliava no supino e tomei a liberdade de comentar como achava o peitoral dele bem definido. Eu era doido pra ter peito malhado, mas era ruim pra mim pegar corpo.

"Vou te dizer, tô tentando é perder um pouco de massa para uma competição. Mas ta osso." Respondeu o aluno. "To tentando mudar minha categoria de bodybuilder" ele comentou comigo.

"Cara, bem que reparei que você deu uma secada."

"Sim, consegui perder já 5 kg, mas ainda preciso. Eu ganho massa muito fácil"

"Que inveja" assumi "eu, pelo contrário, sou ruim de ganhar corpo"

"Mas vou te confessar, eu gosto mais assim como vc. Vc deve ter facilidade em fibrar"

"Um pouco" eu realmente era todo definido, só pouco volume

"Levanta a blusa ai" ele pediu.

Eu levantei, embora ainda não estivesse tão à vontade como queria.

"Caraca, tu ainda tem essa entrada na cintura. Porra, como eu queria." E alisou minha cintura.

Toques assim eram muito comun. Apertar o braço, alisar a musculatura da perna, até admirar aa costas malhadas, são coisas que aprendi a apreciar sem pudores. Quando estavam na companhia de mulheres, eles têm medo de serem taxados de gays, mas ali, entre seus pares, eram livres. Logo aprendi a receber e a dar elogios sem problemas. Uma hora ou outra alguém se excedia, mas não causava problemas. Uma vez um aluno me deu um tapão na bunda. Levei um susto, mas era Arthur, alguém quem eu tinha intimidade.

"Caraca, que estalo. Admite, vai ficar com minha mão tatuava nessa porra" e ficou me zoando.

"Fdp" mas ri. E todo mundo ali levou na farra.

Já vi homem apertando a bunda de outro, até uma pegada no pau do amigo já rolou. Tudo na farra, na brincadeira. Ninguém se estressava ali. Nos vestiários, não havia vergonha da nudez. Os homens conversavam animadamente, despidos, as vezes um tempão antes de enfim entrarem nos chuveiros. Um ou outro acabava ficando meio excitado, mas ninguém reparava, ou fingia não notar. Achei muito doido no começo, mas fui me adaptando.

Meu horário era bem misturado e então eu estava lá, seja malhando, seja trabalhando, nos horários mais variados. A noite, a coisa parecia mais intensa, as brincadeiras mais pesadas e os vestiários mais intensos. As infrações que peguei, a maioria foram de noite, e a melhor que eu participei foi de noite também, mas vamos por partes.

A primeira que participei foi no horário do fim do almoço, eu já tinha largado e estava malhando como de costume. Arthur estava malhando de tarde naquele dia, como faz as vezes. Batemos um papo e ajudamos um ao outro. Na hora do vestiário, eu estava tirando a roupa, quando ele entrou. Tirou a roupa e foi pegando a toalha. Ele estava meio excitado.

"Cara, ta fazendo algum ciclo no momento?" Perguntei. "Ta com o maior corpão " e estava mesmo.

"Sim. Comecei tem 15 dias. Quero ficar em dia pro Carnaval."

"Tá indo bem. Maior diferença. Tanto que notei logo."

Arthur sempre foi saradinho, mas agora tinha ganho um bom volume muscular, além da bunda estar bem mais inchada.

"Ah, que bom. Pelo menos ta valendo. Ta foda, tenho andado meio pilhado. Cheio de energia. Foda rsrs"'

"Muita testosterona" comentei. Eu já estava pelado também e ver o pau dele balançando, duro, conforme falava, estava me deixando vesgo.

"E mesmo. Olha só essa merda" e indicou o próprio pau duro" essa porra vive dura agora. Tô batendo umas 2 a 3 por dia."

"Caramba, é muita punheta" e ri

Uma ideia começou a se formar conforme ele estava ali na minha frente, falando e aquele pau duro se mexendo.

Me levantei e fiquei de frente pra ele, enquanto conversamos.

"Po cara, to precisando. Doido pra esse ciclo acabar. Tô parecendo um cachorro no cio"

"Acho que vc precisa é de ajuda nisso ai"

"Nem fala. Tô precisando de uma namorada" e riu.

"Ou uma mão amiga" sugeri.

"Ou isso. Rs. Arrumar uns contatos seria…" e foi então que ele pareceu ter entendido minha sugestão. "Se bem que… ohh" foi quando eu peguei no pau dele

Massageei de leve, e o bicho terminou de crescer dentro da minha mão, ficando duro igual rocha.

"Cara… eu… nossa. Pqp, que gostoso " ele mordia o lábio para tentar não gemer alto. "caralho, se alguém entrar aqui… porra Fabio… ai…"

Era gostoso ver a carinha de tesão dele, revirando e fechando os olhinhos. Os músculos enrijecendo a cada espasmo. Fiquei ali, só masturbando, doido para pegar na bunda dele ou em qualquer outra parte de seu corpo. Mas me segurei e continuei a admirar ele.

"Cara… obrigado, tava… precisando. Nossa" ele apoiou a mão no meu ombro para não cair. Suas pernas bambas. Seu pau começava dar espasmos. "Cara… melhor parar… vou gozar assim…"mas não parei" cara… cara, para. Por favor, vai sujar tudo… ai.. cara. Para, Fábio. Porra "

Ele então empurrou minha mão e saiu correndo para o mictório. Chegou no último instante, antes de soltar três jatos grossos que ecoaram quando atingiram a louça.

Ele se apoiou na parede e esperou a respiração voltar ao normal.

"Caralho… que loucura " e riu "tu é um fdp, Fábio. Quase me fez gozar tudo aqui. Mas a mão amiga veio a calhar. Valeu"

"Disponha" e fui tomar um banho.

Arthur, sem dúvidas, curtiu os efeitos da "mão amiga" uma vez o peguei recebendo outra "ajuda ". Dessa vez ele estava no mictório, short arriado até os joelhos e recebendo aquela punheta do colega do mictório ao lado. Saí do banheiro sem ninguém perceber. Afinal, eu não ia estragar a festa de ninguém.

Mão amiga era o que não faltava na academia. Havia um cara de meia idade, aluno da noite, não sabia seu nome, apenas que era massoterapeuta. Pois sempre falava sobre isso. Não era de todo o incomum vê-lo oferecendo seus serviços para alguns amigos na área reservada para alongamento. Agora, o que eu vi numa noite foi inédito. Estava trabalhando de noite naquele dia e fui até o escritório pegar minhas coisas, pois estava próximo de fechar as atividades . Lá, ficavam as câmeras de segurança, e uma delas pegava bem a área de alongamento. Ali, apenas o massoterapeuta e um colega deitado de barriga pra cima. Cheguei no momento certo em que ele massageava uma área pouco convencional, dentro do short do amigo. Foi rápido e ele olhava a todo o momento para os lados. E num rompante rápido, foi mais ousado. Botou o pau do colega para fora e deu uma boa mamada. E eu ali, telespectador de todo o acontecido. Não durou muito, pois logo chegou o professor da noite e eles tiveram de parar, agindo como se nada tivesse acontecido.

Uma vez tive a sorte de receber uma espécie de mão amiga de Gabriel, o professor do meu horário da manhã. Bem… sorte não é bem a palavra. A verdade é que eu era cheio de tesão nele e já mandei ao longo de minha estadia umas 2 ou 3 indiretas pra ele. Nada muito atirado, apenas aquela insinuação básica que dizia que, se ele estivesse afim, eu estava lá. E numa bela manhã de segunda, a sorte me sorriu. Cheguei bem cedo e Vinicius estava lá , mexendo nos papéis da recepção. Dei bom dia a ele e fui mijar. Ali, Gabriel se arrumava. Ele suava muito, então era comum trocar de blusa antes de começar um dia de trabalho.

Ele me viu, sorriu, e eu o cumprimentei, dando uma boa secada no abdômen dele. Aquela altura eu já não tinha nenhuma inibição, nem com os alunos, e muito menos com meus colegas. Ele percebeu, mas não comentou nada. Fui mijar e quando voltei, ele já tinha posto a blusa.

Estava de pé, e me encarou de cima a baixo.

"Agora que tô reparando, ta malhando pesado, heim fabinho"

Eu reconhecia um papo de quinta a quilômetros, mas não me importei, ninguém estava ali para enrolar.

"Tenho de aproveitar as oportunidades" e forcei o braço, convidando ele a apertar "como tenho tempo normalmente entre o estágio e a facul, fica fácil "

"Muito bom", disse apertando meu braço.

"Só to precisando malhar mais perna, mas sou preguiçoso" ele sorriu ao entender o convite e levantou a barra do meu short, e depois passou a mão por dentro, apertando minha bunda.

"Mas a bunda ta gostosinha" falou ao meu ouvido e eu fiquei louco.

"Hum… essa é de família. Não é mérito do meu treino"

Gabriel, como eu já sabia, não era de perder tempo. Então, percebendo que eu não oferecia resistência, enfiou as mãos por dentro do meu short. A direita, massageou meu pau e meu saco, e a outra, começou a dedar meu cuzinho. Fiquei na ponta dos pés para me abrir ao máximo. Tesão nas alturas. Meti a mão no short dele e peguei naquele pirocao. Ficamos ali nos masturbando, tentei beijar ele, mas ele virou o rosto. Não tinha problema. Ele parecia curtir apenas a broderagem. O que não tornou a rápida aventura menos excitante.

Um lado meu até queria que.ele.me comesse. Mas ainda bem que ele não o fez. Não era muito de fazer passivo. E encarar um picão daqueles logo de cara seria catastrófico. O tipo de coisa que eu faria pelo tesão, mas me arrependeria amargamente depois.

"Quero ver vc gozar" sussurrou.

Parece que aquele pedido ao pé do ouvido era o que faltava para eu explodir. Foi loucura. Meu corpo tremeu em espasmos. E eu gozei farto. Cai sentado no banco. Gabriel me olhou satisfeito, então segurou meu rosto com carinho, alisou meus lábios com o polegar e pediu: "deixa eu gozar na sua boquinha, vai"

Sem esperar resposta, ele começou a se masturbar, me olhando fixamente. Eu estava paralisado diante da cena, só conseguindo esperar enquanto admirava aquele pau.

"Vou gozar" avisou e eu abri a boca. Gabriel enfiou apenas a cabecinha e gozou. Um líquido quente, salgado, farto. Tive de ir engolindo as pressas para dar vazão, ou me engasgava. Acho que era a primeira vez que bebia porra. Sempre achei nojento. Mas não consegui resistir ao pedido daquele homem. E pra ser sincero, até gostei. Limpei toda a glande, até não sobrar nada.

"Caralho, que delicia de boca" falou e olhou em volta. "Cara, vamos limpar logo essa merda, pois a academia já vai abrir" e riu. Limpamos rapidinho e fomos trabalhar.

Sem dúvidas foram algumas brincadeiras memoráveis, mas a melhor delas foi com Renato. Renato era um aluno da noite. Um homem de chamar a atenção. Forte, pele lisa, rosto juvenil. Uma bunda enorme que todos olhavam enquanto malhava. Era um cara reservado. Chegava, apenas cumprimentava a recepção, colocava os fones de ouvido e malhava sozinho. Não era mal educado, ou arrogante. Era apenas na dele. Às vezes, na verdade, parecia que ele tinha medo de falar com outras pessoas. Duas vezes em que eu o abordei, para fazer uma pequena correção em sua postura na hora de executar o exercício, lembro de ele parecer assustado ao falar comigo. Agradecia a dica, corrigia e voltava logo a malhar, não prolongando nenhum assunto.

Mas o mais inusitado, era que as vezes ele simplesmente saía do salão e ia para o vestiário, rápido. Largava o exercício na metade e saia só com o celular.

Aquilo chamava atenção, mas não me importei muito. Se ele não era de conversar, não ia me meter no que não era da minha conta. Então, minha relação com ele era apenas a cordial de estagiário e aluno. Um "boa noite" de vez em quando, quando eu estava de serviço e nada mais. As vezes eu o admirava, quando fazia agachamento, por exemplo, e ver aquela bunda enorme empinada. Ou quando levantava peso. Ele usava umas camisetas de manga cavada que mostravam bem oa músculos definidos. Não era só eu, vários alunos da noite secavam ele. Os mais héteros paravam o que faziam quando ele malhava glúteos. Renato nem parecia perceber, alheio em seu mundo.

A coisa.mudou de figura em uma noite em que eu não estava de serviço. Saí da faculdade no final da tarde e fui malhar. Renato chegou e foi fazer o exercício dele. No fim de meu treino, fui para o vestiário tomar um banho. Primeiro sentei e bebi minha proteína. Foi quando ele chegou, já falando ao telefone.

"Oi amor… como assim? Eu atendi logo. Eu tava no meio do aparelho, não gosto de atender no salão, a música atrapalha, você sabe disso e… ah amor, qual é? Vai ficar de palhaçada de novo? Sim.. palhaçada... Puxa não tem ninguém aqui… ah, deixa. Ja perdi a vontade. Tchau"

Ele desligou. Visivelmente irado, olhou para mim, que tentei não prestar atenção, sem sucesso. E sem pestanejar, desabafou:

"As vezes eu tenho vontade é de chegar e dar pra todo mundo nessa academia. Caralho. Só assim pelo menos vou ser xingado com razão ".

Eu, obviamente, não sabia o que dizer. Na verdade não precisei falar nada. Ele mesmo respirou fundo e se desculpou.

"Foi mal, cara… eu só…"

"Problemas no paraíso?" Brinquei e consegui um sorriso cansado dele.

"Meu namorado é… ciumento. Só isso."

"Complicado. Já tentaram malhar juntos?"

"Pior que já . Mas ele é preguiçoso. Foda que eu gosto de malhar. Não é justo eu parar só por que ele não quer vir."

"De fato, não . Você não pode obrigar ele a malhar e nem ele o contrário."

"O pior, eu já malho aqui perto do trabalho dele, mesmo sendo maior contramão. Raiva as vezes. Dá vontade de jogar tudo pro alto. Essa palhaçada de cismar que tem alguém aqui… toda academia que eu vou é assim. Ele deve me achar o mais gostoso do mundo, so pode. Tudo quanto é lugar tem gente querendo me comer. pqp"

"Verdade. Levar a fama sem ir pra cama é foda"

Ficamos em silêncio um tempo, meio sem graça. Acho que sem querer insinuei algo que não queria. A verdade é que eu era um dos caras que o namorado dele poderia considerar como doido pra comer ele.

"Bem cara, vou lá . Desculpa te alugar assim. Só precisava desabafar."

"Relaxa, fera. Se cuida."

E ele saiu.

Depois dali, eu passei a ser o único na academia quem ele interagia. Seja como estagiário, seja como colega de treino. Pelo que eu pude saber por ele, a relação ia de mal a pior. Eu evitava comentar o assunto, pois não queria me meter na vida dos outros. Só não resisti um dia.

Ele chegou na academia bem pra baixo, mal falou com ninguém, até comigo. Ficou na dele, malhando. Mas estava cometendo alguns erros bobos. Mesmo eu nao estando de serviço naquele dia, estava só malhando, resolvi intervir.

"Cara, cuidado, vai machucar assim"

Quando falei, ele deixou a barra cair e praguejou. Eu o ajudei a colocar no lugar. Renato estava muito estressado.

"Posso ajudar em algo?" Perguntei, e foi quando ouvi o celular dele vibrar. Ele pegou, olhou e me mostrou.

"Pode ler. Vê se eu mereço isso."

Eu recusei, mas ele insistiu. Então eu li. Era o whatsapp dele com o tal de namorado.

"Fica a vontade, pode ler tudo. Cansado de aguentar isso sozinho"

Eu li. Pelo que parecia, eles haviam brigado naquele dia. E Renato estava dando um gelo nele. Várias mensagens eram do namorado pedindo para Renato atender o telefone. Até que ele perdeu a paciência e partiu para a ignorância. Foram muitas mensagens pesadas. Insinuando que Renato já devia cornear ele há um tempo. Que ele tinha amantes, por isso ficava tanto tempo fingindo malhar. E outras barbaridades. Pelo que pude ver mais acima, esse cara tinha o hábito de jogar ele pra baixo. Chegava ao cúmulo de insinuar que Renato era um homem feio, que estava engordando e tudo mais. Logo Renato, que tinha um corpo de dar inveja em muitos .

Naquele dia eu virei pra ele e comentei.

"Cara, sabe que você não precisa passar por isso, certo? Esse cara só te joga pra baixo "

Ele olhou pra baixo sem jeito.

"O foda é que eu gosto desse cara. Ou gostava, sei lá "

"Eu acho é que vc ta comprando o papo dele. Achando que só ele pode gostar de você. Fala sério, logo tu, gostoso pra caralho. Os caras aqui te comem com os olhos."

Ele me olhou incrédulo e eu vi que talvez tivesse falado demais.

"Você é um?"

"Um o que?" Me fiz de desentendido.

Ele não respondeu

"Acho que eu vou tomar um banho" avisou.

Estranhei, pois ele nunca tomava banho na academia. Então marquei um minuto e fui ao vestiário. Ele estava lá, arrumando a mochila.

"Acabou o treino?" Ele perguntou e eu menti que sim. Tirei a camisa, o tênis e o short.

"Vai tomar banho também? " eu perguntei.

"Esqueci a toalha" era claramente uma mentira, mas eu me diverti e dei a minha pra ele.

"Usa a minha. Quando você terminar eu me seco."

Ele riu, segurando a toalha. Me olhou, olhou para o vestiário vazio, olhou para o celular. As engrenagem do cérebro trabalhando no dilema de ir embora ou fazer o que talvez ele fosse se arrepender. Eu torcia pela segunda opção.

Então ele me encarou sério e foi tirando a roupa. Eu olhei sem pudores. A blusa, tênis, meia, short e cueca. Tudo posto dobrado de lado da mochila. Que corpo maravilhoso, todo definido. Pegou a toalha e foi aos chuveiros. Fiquei olhando aquela bunda gostosa até ele entrar em uma cabine. Então terminei de me despir e fui também, peguei a cabine ao lado da dele. O.muro era baixo. E dava para ver tudo, se metesse cara por cima. Eu fui conversando coisas triviais com ele, enquanto olhava todo o seu corpo, sem vergonha. Ele a princípio ficou tímido, se lavando e tentando se cobrir, mas aos poucos foi se soltando. Ficou de costas para mim para lavar a bunda. Nesse momento entrou um aluno. Era Osmar, um homem de 40 anos, bem gostoso e simpático. Já me encarou algumas vezes na academia, mas nunca fizemos nada. Não me intimidei com ele e continuei a minha investida com Renato . Ele se despiu e foi se banhar também, já percebendo que algo acontecia. Renato saiu do box, tapando o pau duro com a toalha. Eu saí logo atrás e esperei ele se enxugar. Quando chegou a parte das costas, eu me ofereci para secar ele. Renato estava muito tímido, mas deixou. Eu sequei suas costas e sua bunda. Quando outro aluno, um negro forte, entrou. Ele nos olhou e sem pudores ficou encarando. Eu secava a bunda de Renato, as pernas sob os olhares dos dois outros alunos. Segurei ele pela cintura, e fiz ele empinar a bunda.

"Fábio… não sei…"

Ignorei o nervosismo dele e comecei a massagear sua bunda. Depois eu desci e comecei a chupar seu cu. O homem negro chegou na área dos boxes, sem camisa, só de short. Muito excitado pelo que eu podia ver pelo volume. Osmar também não perdeu uma cena. Renato olhava fixamente para a parede. Sem coragem de encarar ninguém. Ficava na ponta dos pés, empinando a bunda enquanto recebia minhas linguadas. O cu piscava. Foi quando levantei e comecei a meter. Devagar, fui enfiando até estar totalmente dentro. Ele gemia gostoso, baixinho. Meti com cuidado, até começar a ganhar força, o aluno de short parou bem no nosso lado, cruzou os braços e acompanhou. Eu pisquei para ele, convidando-o. Ele sorriu e concordou. Não era um lugar que poderíamos perder tempo. Tive sorte dos dois primeiros que entraram, mas a qualquer hora poderia entrar o professor da noite que não era do babado. Meti forte até gozar, só então dei minha vaga. O negro não fez cerimônia. Abriu a bunda do Renato e meteu logo com tudo, com força. Pancadas sonoras, o corpo de Renato colidia contra a parede a cada socada. Era gostoso demais ver ele levando rola. Quase tão gostoso quanto comer ele de fato. Depois, veio Osmar. Que saiu do chuveiro molhado mesmo e se deliciou. Renato não lutou contra ninguém . Ficou apenas ali, de costas aguardando. Completamente excitado, pau babando. Quando Osmar o comeu, eu fui até ele e o beijei, além de massagear seu pau enquanto o aluno o comia. Ele gozou enfim sujando a parede do banheiro. Osmar também ejaculou e voltou para o box. Eu e Renato fomos nos lavar de novo, sem falar nada. Eu peguei papel e limpei a parede que Renato sujou. Ele agradeceu a toalha, se arrumou e saiu sem se despedir. Visivelmente constrangido.

Não vi mais Renato por um tempo. E confesso que fiquei preocupado. Até cheguei a pensar que o tal namorado tinha feito alguma besteira. Mas como eu não tinha o contato dele, e mesmo nos registros da academia não constava um telefone válido, então me conformei. Até que ele apareceu novamente, duas semanas depois. Numa sexta, fim de expediente. Bem, disposto. Me cumprimentou como se nada tivesse acontecido.

"Sumiu" comentei, abraçando-o

"Eh… sabe como é fiquei sem graça depois de servir de puta aqui" e riu, ainda tímido .

Eu ri também.

"E a vida, como anda?"

"Ótima. Terminei e tô solteiro" anunciou sem ensaios.

"Sério, desde quando?"

"Desde aquele dia. Sai daqui e fui terminar." E deu de ombros.

"Uau. Bem.. que bom"

"Então… sextou né? Vai fazer o que?"

Fiquei perplexo com a direta, então demorei um pouco para responder que não faria nada demais.

"Topa beber depois do expediente?"

Eu sorri e concordei. Estava gostando daquela nova versão cheia de vida dele. Embora ainda estivesse me acostumando a ela.

E saímos aquela e outras vezes. Saímos até que, sem perceber, estávamos namorando. Sem dúvidas, uma das formas mais loucas de se conhecer aquele que seria meu companheiro. Mas não tinha vergonha daquilo. Logo passamos a morar juntos. De vez em quando, aprontamos as nossas, sempre juntos. Eu me formei e trabalho na área. E nas horas vagas, sou seu personal trainer. Enfim, sempre agradeci minha estadia na academia Testosterone. Aprendi muito, e também conquistei muito.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 41 estrelas.
Incentive Fmendes a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Bem excitante. Mas com um relacionamento de quebra, com um cara que parece ser muito gente boa. A vida nos surpreende muitas vezes mesmo. Parabéns!

0 0
Foto de perfil genérica

Escreve mais!!! Vc é Maravilhoso! Amei seu conto! Perfect ❤️

0 0