Doze anos casada! Alguém que nunca viveu isso consegue ao menos imaginar o que é passar doze anos da vida dormindo e acordando sempre com a mesma pessoa, sentindo sempre o mesmo cheiro de perfume enjoativo, recebendo as mesmas flores murchas nos aniversários de nascimento e de casamento, ouvindo as mesmas piadas e fingindo achar graça, indo jantar sempre no mesmo restaurante nas quintas-feiras e voltar para casa, colocar uma roupa sexy e transar por menos de dez minutos? Alguém consegue ao menos imaginar passar por isso durante DOZE ANOS, enquanto assiste o seu marido engordar, ficar careca e a cada ano mais impotente? Agora imagine passar por tudo isso e ainda sendo fiel, nem sequer olhando para outros homens, conseguem imaginar? Não sei vocês se conseguiram imaginar, mas eu passei por isso; fui fiel ao meu marido broxa e obeso e careca e sem graça por doze anos, e teria sido por mais doze se eu não tivesse descoberto a traição dele.
Não vou ficar enrolando sobre como eu descobri a traição, importa apenas é que eu já desconfiava de sua fidelidade, e em um dia que ele esqueceu o computador desbloqueado pude comprovar ao ler trocas de mensagem dele com a secretaria dele. Bem distante da formalidade necessária às conversas de um chefe e uma secretaria: o papo deles incluía frases picantes, juras de amor e até fotos dos seios dela, que ele pagou para que fossem colocadas próteses enormes de silicone.
Não vou dizer que o meu mundo caiu ao descobrir a traição dele, eu já suspeitava há meses, estava preparada; mas de todo modo foi um solavanco, a infidelidade sempre dói. Eu resolvi nos dias que se seguiram a descoberta fingir que nada havia acontecido, meu marido é doutor em direito, qualquer atitude precipitada poderia me custar caro no momento do divorcio.
Apesar da dissimulação necessária para não me prejudicar no divorcio, eu precisei me abrir com alguém, pensei em ligar para alguma das minhas irmãs, mas elas moravam longe, eu queria poder falar com alguém olhando nos olhos, então pensei em procurar Suzana, uma amiga do tempo de faculdade que eu não via ou conversava há anos, seria estranho procurar ela depois de anos só para desabafar sobre uma traição, mas ela e eu éramos muito amigas nos tempos de faculdade, achei que valia a pena procura-la pra isso, mataria as saudades de uma grande amiga e teria alguém para conversar sobre minhas magoas.
Suzana e eu nos encontramos em um barzinho, matamos as saudades uma da outra, colocamos o papo em dia e depois de umas cinco ou seis caipirinhas para cada uma, eu resolvi desabafar, contei que o meu marido era infiel e como eu descobri a traição dele, e para a minha surpresa, Suzana me contou que passou por situação bem parecida: ela havia descoberto a traição do marido dela há dois anos, e ao invés de se separar, ela resolveu ir à forra, passou a aproveitar todas as oportunidades possíveis para pôr chifres na cabeça do marido dela. Eu achei a historia dela meio estranha. Qual o sentido de continuar casada com um homem que te trai e revidar? Não seria melhor simplesmente se separar e assim poder ficar com quem quiser sem nenhum risco? Fiz essas perguntas a Suzana ao que ela respondeu assim:
– Oxê Joana, ele pode sentir o gostinho de me trair e eu não?
– Não é que você não pode, mas não seria mais pratico terminar e ser feliz?
– Pode até ser, mas o sabor da vingança é um sabor que toda mulher traída deveria provar. Vai por mim!
Essa conversa sobre esse assunto durou alguns minutos, e no final Suzana e eu combinamos de sairmos juntas na sexta-feira seguinte, ela me levaria em uma balada para beber, conhecer uns caras e quem sabe me vingar do canalha do meu marido. Em uma situação normal, eu não aceitaria isso, mas eu já estava bêbada e, além disso, a traição e as insistências de Suzana me levaram a topar sair com ela em busca de diversão.
A sexta-feira chegou, eu ainda liguei para a Suzana na tentativa de desmarcar, mas ela não aceitou as minhas justificativas e eu tive que sair com ela, disse para Raul, meu marido, que havia encontrado uma amiga do tempo da faculdade e ela me chamou para sair com outras amigas daquela época, ele pouco se importou e então fui eu ao encontro de Suzana.
Marcamos de nos encontrar no mesmo barzinho em que havíamos nos encontrado dias antes, ao chegar lá, ela já me esperava com um drink na mão; quando nos encontramos eu tentei dissuadi-la dessa ideia, mas ela disse que eu precisava me divertir e qualquer insistência de minha parte em tentar voltar atrás no combinado seria inútil; então ela e eu bebemos um pouco e quando deu onze horas da noite fomos para a balada. Não vou negar que ao chegar lá eu achei tudo muito estranho, fazia pelo menos uns dez anos que eu não curtia a noite desse jeito, as baladas mudaram muito nesse tempo ou quem mudou foi eu. O que não havia mudado é que esse ainda era um ambiente dominado em sua quase totalidade por jovens e quase todos muito belos. Eu me senti incialmente um pouco deslocada, não que eu seja velha, uma mulher de 33 anos não é uma mulher velha, mas a maioria das pessoas ali tinham no máximo 25 anos, e estavam dançando, bebendo, se esfregando; aquilo não era o ambiente apropriado para uma mulher casada e com mais de trinta anos.
No inicio ainda tentei convencer Suzana a irmos embora, foi inútil, mas depois de uns dois drinks eu também já não queria mais ir embora. Estava no meio da pista dançando com Suzana e com dois caras que a gente conheceu. O nome deles dois era Caíque de 23 anos e Juan de 25. Juan deixou logo claro o seu interesse por mim, dançamos juntos, bebemos, conversamos ao pé do ouvido, e não demorou muito para que ele me convidasse a sair dali e ir conversar com ele em um lugar mais tranquilo. Eu pensei em me fazer de difícil, mas Juan era tão gostoso que logo de cara eu topei e ele me levou para fora da boate, fomos para um beco que estava deserto, chegando lá ele pegou o maço de Marlboro e me ofereceu um, eu disse que não fumava e ele então começou e a fumar, e perguntou por que eu não fumava, eu respondi:
– Porque não, faz mal a saúde.
Ele sorriu e disse – Vodca também faz mal e você estava se acabando lá dentro com uns drinks a base de vodca.
Eu sorri de volta e fiquei sem resposta. Conversamos algumas coisas sem muita empolgação, e depois que ele já estava acabando de fumar eu perguntei se não seria melhor voltar para dentro da boate, ele então colocou os seus braços na minha cintura, me puxou para perto dele com força e me beijou. Como era bom um beijo novo, doze anos beijando sempre a mesma boca, sempre o mesmo beijo sem graça com os mesmo lábios finos e ressecados, aquela nova boca, aquela nova língua me fez redescobrir o prazer que se pode sentir em um beijo. Depois do beijo ele olhou em meus olhos e disse:
– Você acha que eu te chamei aqui fora só para fumar e jogar conversa fora?
– Acho que não, – respondi a ele sorrindo.
Ele voltou a beijar a minha boca, suas mãos começaram a passear pelo meu corpo; desavergonhadamente, ali na rua mesmo, ele enfiou uma de suas mãos por dentro de meu vestido e apertou a minha bunda com força, com a outra mão ele apertou os meus seios e eu não pude me conter e soltei um leve gemido, há tempos eu não sabia o que era ser tocada desse jeito, há tempos eu não sabia o que era me sentir desejada, enlouquecidamente desejada por um homem. Juan me jogou em uma parede daquele beco, me prensou contra ela e começou a lamber a minha orelha, a beijar o meu pescoço; suas mãos eram ligeiras, ele suspendeu uma de minhas pernas e tentou colocar a minha calcinha de lado. Então eu recobrei um pouco da lucidez, e sacando que ele queria foder comigo e pelo visto não estava se importando de fazê-lo ali mesmo, naquele beco deserto, eu disse:
– Aqui não, melhor irmos para outro lugar.
Ele me olhou nos olhos e disse – Outro lugar? Não tem ninguém aqui, vamos aproveitar.
– Não tem ninguém agora, mas pode chegar alguém.
– E dai. Você já transou com alguém assim, na rua?
– Não. – respondi eu um pouco constrangida.
– Então deixa eu te mostrar como é maravilhoso. Tenho certeza que você vai querer repetir.
Juan se agachou diante de mim, levantou o meu vestido, colocou a minha calcinha de lado e sem nenhuma preocupação, começou a chupar a minha buceta: para ser precisa a língua dele começou chupando as minhas virilhas, leves e rápidas pinceladas, depois os lábios dele foram se aproximando da minha buceta e a língua dele começou passeando por cima do meu clitóris, e o prazer que senti nessa hora foi incrível, enquanto lambia e chupava o meu clitóris ele enfiava seus dedos dentro da minha buceta e fazia movimentos leves lá dentro, se dependesse apenas da minha vontade, eu gozava ali, naquele momento, dentro da boca dele, a barba dele roçava nas minhas coxas e na minha virilha, e o som baixinho que eu podia escutar dele sugando o melzinho da minha buceta tornavam o momento ainda mais excitante, ele me chupou por um bom tempo, eu já estava completamente enlouquecida, então ele largou minha buceta, ficou de pé e me beijou com muita força, um beijo meio violento, depois do beijo ele me olhou e disse que era a minha vez de chupá-lo, então eu sem pensar duas vezes, me agachei diante dele, abri a sua calça, abaixei ela e também a cueca e eis que salta diante de meus olhos uma piroca enorme – agora que estou escrevendo ate reconheço que ela não era tão grande, mas naquela hora o impacto foi enorme –, e sem pensar em nada eu comecei a chupar a piroca dele, comecei devagar lambendo apenas a cabeça do pau dele, mas logo já estava com ele todo em minha boca; eu o chupei como se nunca tivesse chupado um pau na vida, e enquanto eu chupava, ele segurava o meu cabelo com força, o que me causava uma impressão de estar sendo dominada, e essa sensação de ser dominada é uma delicia. Continuei chupando o pau dele e brincando com as bolas dele até o momento em que ele me puxou pelo cabelo para que eu ficasse de pé e disse no meu ouvido:
– Chega de enrolação, vou foder você agora, sua vagabunda.
Pode se enganar quem pensa que eu não gostei de ser chamada de “vagabunda”, eu adorei. Juan pegou uma camisinha que ele tinha na carteira, eu tomei a camisinha da mão dele, me ajoelhei e coloquei em sua piroca com a boca; então me levantei de novo, ele me jogou de novo na parede, abaixou a minha calcinha, abriu as minhas pernas e começou passando a cabeça do pau dele na entradinha da minha buceta. Eu não vou negar que queria logo a piroca dele dentro de mim, então disse a ele:
– Mete logo safado.
Ele fez o que eu mandei e enfiou o pau dele com força pra dentro da minha buceta, neste instante eu soltei um grito que eu aposto que foi ouvido se havia alguém ali por perto. E sem dó de mim, Juan começou a meter em mim a sua piroca em um ritmo frenético, eu sentia o pau dele se enterrando cada vez mais fundo a mim a cada nova metida, enquanto ele me fodia com força, ele beijava a minha boca, apertava com força os meus seios, estava tudo perfeito, aquela noite podia durar para sempre. Ele continuou me fodendo nessa posição, posição que era perfeita já que podíamos nos beijar e olhar um nos olhos do outro, Juan então pediu para que eu cuspisse dentro da boca dele, eu estava tão enlouquecida de tesão que atendi sem pensar duas vezes, cuspi e ele passou a me foder ainda com mais força, minha buceta estava encharcada, o pau dele deslizava fácil para dentro de mim, a minha pele estava toda arrepiada, então ele começou a falar no meu ouvido, para que eu pedisse para ele me foder com mais força. Eu nem imaginava como seria possível ele me foder com ainda mais força, mas eu pedi, e ele atendeu, cada metida que ele dava era mais violenta, eu sentia o pau dele entrando morno dentro de mim e saindo quente, eu gemia, ele urrava, e os gritos ensandecidos dele me enchiam de prazer, descobrir que eu ainda podia causar aquilo a um homem foi maravilhoso. O tesão havia tomado conta de mim, eu estava prestes a ter um orgasmo, e ele sacou que eu ia gozar, e então para a minha surpresa, ele tirou o pau de dentro de mim, se ajoelhou e começou a lamber dentro da minha buceta enquanto ele fazia movimentos circulares com os dedos no meu clitóris, não demorou nada e eu estava gozando como uma louca, depois do meu orgasmo, eu ainda pude ouvir o som dele sugando todo o meu melzinho, foi maravilhoso.
Depois que eu gozei, ele se levantou e disse que queria comer o meu cuzinho, eu não podia negar isso a ele, não depois do orgasmo maravilhoso que ele me proporcionou, então eu disse que o meu cuzinho era dele. Ele me virou de costas para ele, me jogou na parede de novo, me mandou empinar o quadril e abrir a bunda para ele, pensei na hora que ele já iria logo meter, mas para a minha completa surpresa, ele se ajoelhou e começou a chupar o meu cu, a sensação foi de completo espanto, nunca um homem havia chupado o meu cu. Raul, meu marido, dizia que era nojento, e os outros homens que tive antes dele também nunca se habilitaram a fazê-lo, mas o Juan foi o primeiro e o estreou em grande estilo, a língua dele passeando pelo meu cuzinho me encheu de novo de tesão, ele pedia para eu piscar o cu enquanto a língua dele passeava por ele; depois de ter deixado o meu cu todo meladinho, todo babadinho, ele se levantou, deu um tapa nem forte e nem fraco na minha bunda, mandou eu abrir bem e começou passando a cabecinha na entrada do meu cu, ele brincou um pouquinho mas não demorou muito e enfiou ele por inteiro na minha bunda, as primeiras metidas me causaram um certo desconforto, mas logo eu estava curtindo aquela piroca dentro do meu cu, a cada metida eu sentia ele me arregaçando, me arrombando, e ele não estava metendo com tanta força; era muito prazeroso sentir aquela pica dentro do meu cu, e para deixar tudo mais perfeito, ele estendeu o braço sobre o meu corpo e começou a esfregar com força o meu clitóris enquanto metia suavemente a sua piroca em meu cu. E se já não fosse tudo isso o suficiente, Juan falava algumas obscenidades no meu ouvido, coisas do tipo “que cuzinho gostoso você tem”, “vou te encher de porra sua cadela safada”, “goza mais uma vez pra mim, cachorra”, e eu pedia para ela falar mais coisas assim, para ele me xingar mais, porque eu estava prestes a gozar de novo e aquelas palavras me excitavam ainda mais, e não demorou muito e gozei, meu corpo tremia enquanto ele me abraçou com força e continuou a meter a piroca dele no meu cu. Aquele momento por mim poderia durar pela eternidade, mas como nada é perfeito, não durou. Ele disse que queria gozar e queria gozar na minha boca, provavelmente ele leu a minha mente porque eu queria a porra dele exatamente na minha boca, então eu me ajoelhei, ele tirou a camisinha e jogou ali no chão e começou a se masturbar diante de mim, ele perguntou se eu ia engolir a porra dele, eu disse que sim, e não demorou sequer uns trinta segundos e lá estava ele gozando fartamente na minha boca, para ser mais precisa, o primeiro jato acertou o meu rosto, os outros foram para a minha boca. Eu engoli tudo, tudinho. E depois que ele gozou, ele se escorou na parede, eu me levantei e fui beijá-lo, ficamos ali nos beijando e trocando caricias por alguns minutos, ele limpou a porra dele que acertou o meu rosto, e depois disso ele pegou mais um cigarro para fumar, ele começou a fumar e dessa vez eu disse que iria aceitar um, ele perguntou:
– Mas você não disse que não fumava?
– Pois é, mudei. ¬– respondi a ele.
Então fumamos ali juntos, depois do cigarro voltamos para a boate, tomamos um drink, (eu um drink ele uma cerveja), conversamos sobre a vida e coisas vagas até acharmos a minha amiga e o amigo dele. Então Juan e eu trocamos nossos contatos, combinamos de repetir a dose e nos despedimos com um beijo discreto.
Suzana quis saber de tudo, com os mínimos detalhes, obvio que eu não dei os detalhes, mas contei o que aconteceu, ela ficou surpresa com a ousadia dele e minha. Suzana e eu continuamos conversando depois que saímos da boate, ela me disse que também ficou com o amigo do Juan, mas não havia transado com ele, só uns amassos. Eu confesso que estava me sentindo uma adolescente compartilhando as peripécias com a amiga, (como foi bom se sentir adolescente). Depois de muito papo, quando estávamos chegando perto do prédio onde eu moro, Suzana me devolveu a minha aliança que ela havia pegado para guardar na bolsa dela logo que chegamos à boate. Despedimo-nos com a promessa de repetir em breve a dose, então eu entrei. Já passava das três e meia da manhã, meu marido estava dormindo, tentei não acordá-lo, mas ele acabou acordando, olhou o relógio e perguntou se eu só tinha chegado àquela hora, respondi que sim, inventei qualquer desculpa, ele não se importou, então eu troquei de roupa, o beijei e dormimos, cada um virado para um lado.
***Peço desculpas pela enrolação do inicio, mas achei necessário contextualizar o inicio.