Olá. Meu nome é Augusto e tenho 23 anos. Sou gay mas na época do conto ainda não era assumido, apesar de já ter me relacionado com homens. Só algumas pessoas desconfiavam mas não diziam nada.
Meu pai pode ser definido como urso, barriguinha de chop, levemente gordinho, branco e um pouco peludo. É casado com a minha mãe e não tenho irmãos. Faz a linha durão e Caladão mas quando está com os amigos sempre faz graça. Nunca me dei muito bem com ele, sempre nos alfinetamos quando discutimos um assunto mas eu sempre gostei dele, apesar de não dizer nada. Ele nunca demonstra muito afeto tambêm, no máximo um abraço nos aniversários.
Eu sempre tive muito tesão nele, sempre o amei muito escondido mas ele sempre se mostrou distante devido aos nossos desentendimentos. Batia muitas punhetas pensando nele, naquela bunda branca e gostosa dele, imaginando como seria seu cuzinho e como eu queria beija-lo lá. Queria fazer tudo com ele, esquecer do mundo. No início esse sentimento me incomodava mas depois aceitei como uma simples fantasia que nunca se realizaria.
Eu às vezes o olhava, principalmente quando ele ficava de cueca pela casa. Ficava mirando aquele volume e aquela bunda grande dele mas não sei se ele percebia. Às vezes a gente se olhava mas não dizíamos nada e eu desviava logo o olhar.
Algumas vezes que eu quase achei que ia rolar alguma coisa.
A primeira vez foi um dia após uma festa em que ele tinha bebido muito e acabou levantando à noite para mijar mas como estava muito bêbado, foi pra sala. Eu estava na sala nesse momento e minha mãe dormindo, então o levei pro banheiro e abaixei o shot e a cueca dele pra ele mijar. Queria muito pegar naquela pica e mirar pra ele, já que estava ali mas achei que ele poderia estranhar. Ele pegou na pica pra mijar e ficou de rabo de olho pra mim, que estava atrás dele bem encostado, fingindo segura-lo pra não se desequilibrar. Era um olhar meio safado mas bem discreto. Estava muito próximo dele, meu pau já duro começando a roçar naquela bunda branca de fora. Mas ele terminou de mijar e eu saí achando q ele poderia achar estranho meu comportamento.
Depois disso eu sempre pensava nesse dia, imaginando o que poderia ter acontecido a mais. Às vezes ele ia mijar e eu ia no banheiro pra pegar alguma coisa e via aquele rabão gostoso. Um desses dias que ele estava só de cueca eu resolvi ousar mais e após ele mijar, percebi que ele não lavou as mãos e o mandei lavar. Ele ficou surpreso pq eu nunca interagia muito com ele, principalmente no banheiro e ele foi lavar. E percebi aquele mesmo sorriso safado que ele deu no dia que segurei ele mas também achei que poderia ser coisa da minha cabeça. Assim que ele terminou de lavar as mãos, saiu. Eu tomei coragem e segurei a cueca dele por trás, puxando o elástico. Ele, com aquele sorriso e olhando de rabo de olho, andou mais devagar mas não parou e eu o soltei.
Fiquei louco esse dia mas sou muito desconfiado e sempre achando que ele podia estar levando na brincadeira. Só fazia isso quando ele já tinha bebido um pouco.
Apos isso, alguns meses depois, eu estava no meu quarto com a porta aberta. Estava na cama no celular e ele foi ao banheiro, que da pra ver do meu quarto pois a porta é ao lado. Nesse dia ele também tinha bebido um pouco. Quando saiu, parou e ficou me olhando da minha porta. Olhei de volta e ficamos alguns segundos assim, sem dizer nada, nos encarando, até que ele foi embora pro quarto dele. No dia não entendi o que aconteceu mas depois imaginei que teria uma chance dele ter cogitado fazer alguma coisa.
Bom, vamos ao fatídico dia que tudo foi confirmado para minha alegria.
Um dia nós tivemos que renovar nosso passaporte na mesma época e decidimos irmos juntos. O lugar onde fazia isso era um bairro distante da nossa casa. Não gostei muito da ideia pois queria ir sozinho resolver isso mas ele é teimoso e acabei cedendo e marcando a data junto com ele. Um amigo dele que trabalhava nesse lugar ia facilitar as coisas pra nós pra agilizar o processo.
Ele tem uma empresa mas minha mãe ficaria no lugar dele enquanto a gente resolvia isso.
Logo de manhã cedo no dia marcado, saímos juntos para pegar o metrô. Era quase 8 da manhã e já estava desanimado de pegar o metro lotado (confesso que a culpa foi minha pois me atrasei e ele ficou reclamando bastante). O horário marcado foi 9 horas então acabei enrolando sabendo que ia dar tempo de sair.
Ja na estação, o metrô chega bem lotado, a ponto de ter que empurrar pra entrar. Acabei indo na frente já que eu estou acostumado a andar de metro e abrindo caminho pra ele com muita dificuldade. Estávamos no último vagão e após passar umas duas estações, acabamos sendo empurrados para a parte traseira do vagão, sem ninguém atras de nós.
Estava muito apertado, tinha muita gente e estávamos espremidos um no outro. Nós dois estávamos com as costas viradas pra parede traseira do vagão mas eu estava um pouco virado para ele, do seu lado esquerdo e meu braço direito bem atrás dele. Estava bem desconfortável e o metrô parou por alguns minutos pra liberar a via. Muitas pessoas conversavam, então estava muito barulhento e quando não dava pra entender o que se dizia ali se não estivesse muito perto da outra pessoa.
Meu pai começou a ficar preocupado com a hora devido ao atraso. Ele me disse:
- Que horas são? Não consigo pegar meu celular pra ver.
Eu respondi:
- Também não consigo. O meu está no meu bolso lateral da bermuda. Impossível me abaixar aqui pra pegar.
Fiquei meio bolado porque sabia que ele devia estar me culpando pelo atraso então falei:
- Acho que consigo pegar o seu na sua calça.
Então coloquei a mão no bolso traseiro da jeans dele pra pegar o celular. Estava apertado porque a bunda dele estava pressionada na parede mas apertei e consegui pegar depois de um tempinho. Ele ficou calado sem expressão. Dei o celular pra ele. Ele viu as horas. Eram 8:15 então chegaríamos em cima da hora se não tivesse mais atrasos, pois após o metrô chegar, ainda teríamos que andar um pouco.
Então o metrô voltou a andar e as pessoas começaram a se apertar um pouco mais. Meu pai ficou com o celular na mão e eu disse:
- Quer q eu guarde de novo?
Ele respondeu:
- Sim.
Peguei o celular dele mas quando fui colocar no bolso dele, como estava bem apertado e a bunda dele bem apertada contra a parede , não consegui. Fiz um esforço e acabei colocando o celular dentro da cueca dele, por trás, em uma das bundas. Ele ficou calado e inexpressivo novamente e eu fiquei em uma mistura de constrangimento e tesão. Nossa, finalmente estava com a mão onde sempre quis colocar, msm com o celular entre nós.
Como estava muito apertado acabei ficando assim e ele não disse nada. Comecei a ficar de pau duro e como eu estava virado pro lado esquerdo dele, ele com certeza sentiu. Estava muito nervoso e ao mesmo tempo curtindo muito. Não queria tirar minha mão de lá e meu pai também não dizia nada.
Houve mais empurrões e acabei ficando bem próximo dele a ponto dele sentir minha respiração no seu pescoço. Ele fingia naturalidade mas como pensei que pudesse ser por constrangimento, tirei a mão com certo esforço.
Meu pau estava a pronto de explodir, ainda mais encostado na perna dele. Fiquei calado e ele também.
Depois de três estações, ele resolveu falar:
- Será que o vagão vai ficar cheio assim até nossa estação?
Eu respondi:
- Não, acho q em umas três estações as pessoas começam a sair e fica menos apertado.
Ele ficou calado e após um segundos, falou:
- Queria saber as horas de novo.
Nesse momento eu não acreditei que ele estava querendo o que eu pensei que ele queria. Estava tão nervoso que não disse nada e só coloquei a mão novamente dentro da calça e cueca dele e segurei o celular firme, e o tirei de lá sem pressa, aproveitando o passeio. Dei o celular pra ele, ele verificou a hora e disse:
- Acho q vamos chegar na hora. Pode guardar de novo.
Eu, já malicioso, quis confirmar o que eu achava e perguntei:
- No msm lugar?
Ele respondeu:
- Sim.
Foi um dos momentos mais tesudos e felizes da minha vida. Meu pau ainda estava um pouco duro e ficou igual rocha, tocando na perna dele. Coloquei o celular de volta na bunda dele mas dessa vez deixei o celular mais acima e desci a mão pra segurar a metade da bunda dele toda. Agora sabia que poderia ficar com a mão ali e aproveitar. Segurava forte e meu indicador chegava perto do cuzinho dele. Não queria fazer muitos movimentos pois achava que poderiam perceber, apesar de ser quase impossível pois estávamos encostados na parede e as pessoas estavam de costas pra nós.
Apertava de leve aquele bunda gostosa e queria dedar ele mas ainda não tinha coragem. Só passava o indicador na borda do seu cuzinho.
Eu respirava profundo no pescoço dele e ele estava tentado fazer uma expressão neutra mas eu via aquele sorrisinho de sempre. Queria beija-lo ali msm mas não havia como.
Ficamos assim por mais duas paradas, quando o metrô começou a esvaziar e eu tirei a mão daquela delicia, deixando o celular lá.
O metrô chegou na nossa estação e agimos como se nada tivesse acontecido.
Resolvemos o lance do passaporte com o amigo dele mas nos tínhamos esquecido um documento em casa. O amigo disse que não tinha problemas pois ele conseguia verificar online pra ele , só que teríamos que esperar mais 30 minutos. Nós tínhamos esse tempo, ainda estava cedo, mas meu pai disse:
- Não, amanhã a gente pode vir com o documento.
Meu pai nunca fica enrolando muito pra resolver as coisas então estranhei. Ele olhou pra mim, nos meus olhos e perguntou:
- Amanhã você pode vir comigo de metrô novamente ou você prefere resolver logo hoje?
Eu entendi o que ele queria e respondi:
- Prefiro vir amanhã de metrô novamente.
O amigo dele não entendeu nada mas aceitou que voltássemos na mesma hora só pra entregar o documento. Saímos de lá e enquanto andávamos de volta pra estação de metrô , senti uma novidade na minha relação com meu pai. Nunca tínhamos compartilhado algo, mas agora estávamos parceiros de crime de sacanagem na surdina. Sem dizer propriamente o que queríamos mas sabíamos agora que queríamos a mesma coisa. Estava muito animado com esse sentimento novo, coisa que era novidade com meu pai já que sempre fomos muito distantes. Apesar de tudo, eu sempre o amei muito e ele sempre foi o homem da minha vida, em todos os sentidos. Será q ele sentia isso também?
Quando chegamos na estação e compramos os bilhetes, ele me perguntou:
- Será que o metrô vai estar lotado de novo?
Eu tive q dar as más notícias:
- Geralmente a volta é vazia a essa hora.
Ele continuou com a expressão neutra dele mas agora eu já percebia os nuances naquele rosto. Via a decepção, assim como eu sentia o mesmo. Voltamos em pé mas não tão próximos. Às vezes eu o olhava e ele me encarava, olho no olho, com uma intensidade que só nos dois sabíamos ali. Mas não dava pra ficar assim tanto tempo e eu desviava o olhar. Voltei pra casa ansioso pelo dia seguinte e ele foi trabalhar.
Continua...
Continuação do conto já disponível: "Meu pai no metrô parte 2"