Termino meu banho sozinha. Ao final do banho, a água chuveiro para, provavelmente foi cortada no prédio para algum reparo, que Carlos, certamente esqueceu de me avisar que ocorreria. Quando saio, me seco e me enrolo na toalha, faço o mesmo com o meu cabelo. Vou para o quarto e começo a escolher a roupa que usaria naquele dia, quando ouço o som da campainha tocar, ela toca repetidas vezes, solto o cabelo e visto um vestido qualquer e vou em direção a porta, vejo Carlos na cozinha, com a toalha enrolado na cintura conversando com alguém que deveria ser do seu trabalho. Abro a porta, meu corpo gela por inteiro, sinto meu coração acelerar, não podia ser!
- Oi, é que eu sou o vizinho novo e queria saber ser... - Marcelo se assusta ao me reconhecer, vejo a surpresa em seu rosto. - a água de vocês também acabou... Sandra?
- Marcelo - digo, pasma. Olho para dentro do meu apartamento e vejo Carlos, ainda no celular. Volto a olhar para Marcelo, meu amante da noite anterior. - Não acredito nissoFico paralisada, meu coração palpitava. Não era possível, o Brasil um país tão grande e diverso e meu novo vizinho era justamente o homem com quem transei, com quem traí meu marido noites antes, o homem que deveria ser apenas uma aventura. Não podia ser real.
- Então... - Marcelo recomeça, e percebo que fiquei encarando-o por algum tempo. - Sua água também acabou?
- Sim... Isso acontece quando é necessário que façam algum reparo no prédio - digo, no automático ainda tentando processar aquilo tudo.
- Ah, entendi! - Marcelo disso, coçando a cabeça. - É que eu sou novo e ninguém havia me dito isso antes, pensei que ficaria sem água logo no meu primeiro dia - ele sorriu, um sorriso safado que eu bem conhecia.
- Deve normalizar logo logo - digo.
O silêncio toma conta do ambiente novamente, nem eu e nem ele sabíamos como lidar com aquela situação, como continuar aquela conversa. Pela primeira vez, naquele momento, começo a repara em Marcelo: ele estava descalço, usava uma bermuda preta, aquelas que os homens usam no futebol, provavelmente estava sem cueca, pois era nítido o volume entre suas pernas. Ele usava ainda uma regata larga e um pouco cavada, revelando partes do seu tronco. Com um boné para trás e um brinco na orelha, aquele homem me causava calores, sentia minhas pernas quentes, minha boca estava cheia d'água por aquele homem.
- Quem é, Sandra? - ouço Carlos me perguntando ao fundo.
- O vizinho novo - digo, saindo do meu transe.
Carlos desliga a ligação e vai até nós dois na porta, ele segurava sua toalha na cintura com uma das mão, e com a outra aperta a mão de Marcelo.
- Seja bem-vindo - Carlos diz, apertando a mão do meu amante. - Sou o Carlos.
- Prazer, me chamo Marcelo - ele disse.
- Pelo visto você é meio pé frio, em Marcelo, logo no seu primeiro dia já faltou água - Carlos disse, rindo.
- Nem fala cara, é muita sorte. Ou falta dela - Marcelo responde, bem humorado.
- Bom, se precisar de algo, ou alguma ajuda, é só dar um toque na gente, valeu - Carlos diz, apertando a mão de Marcelo novamente. - Agora eu preciso me vestir, para o trabalho, a gente se ver.
- Valeu Carlos, obrigado - Marcelo agradece.
Espero meu marido se afastar, vejo ele soltando a toalha da cintura quando entra no nosso quarto. Volto minha atenção para Marcelo.
- Você não pode ficar aqui! - digo.
- Por que não? - Marcelo pergunta, rindo.
- Como "por que não", meu marido não pode saber da gente, aquilo que aconteceu entra nós foi só uma aventura, um erro! - digo, firmemente.
- Um erro muito do gostoso, confessa - Marcelo fala, me puxando para ele pela cintura.
- Para! Você está louco? - digo, fugindo de seus braços, mesmo querendo me entregar para eles.
- Tô só brincando, Sandrinha, relaxa - Marcelo diz, ajeitando seu boné. - Aquela noite foi uma aventura para mim tanto quanto para você. Não vai se repetir, e eu prometo não contar nada para o seu marido, até porque contar ou não contar é uma decisão sua - ele me diz, causando certa culpa pela traição. - Naquela noite eramos dois estranhos, hoje somos vizinhos, pessoas diferentes. Não pretendo misturar as coisas, a menos que você queira misturá-las - vejo um sorriso safado brotando em seu rosto.
- Eu não quero misturar nada! - digo.
- Que assim seja então - ele estende sua mão para mim. - Amigos?
- Vizinhos! - digo, firmemente.
- Vizinhos - apertamos as mãos. - Que você tenha um bom dia, vizinho.
- Lhe desejo o mesmo, vizinha - Marcelo responde num tom debochado.
Ele faz uma pequena reverencia e saí, acompanho sua trajetória com o olhar, vejo ele entrando no apartamento 212, ao lado meu. Fecho a porta, ensaio um choro. O desespero toma conta de mim, nem em meus piores pesadelos imaginaria algo feito isso. Maldita hora que aceitei aquele drink, noites antes. Maldita hora que aceitei fazer aquela viajem de trabalho. Recomponho-me, de nada adiantaria eu ficar me lamentando por cada passo que dei até chegar nessa situação. Errei, traí meu marido, me arrependo. Mas fazia tempos que nosso casamento estava morno, sem graça. Devido ao trabalho, eu e Carlos fomos deixando o sexo de lado, lembro que estava há semanas sem transar quando conheci Marcelo na recepção daquele maldito hotel. Foi só uma vez, não irá se repetir, Marcelo mesmo deixou claro que não irá contar nada para Carlos e que nem irá tentar investidas contra mim. Esse caso foi um ponto fora da curva certinha de minha vida. Todos comentem certas loucuras durante a vida, já cumpri minha meta de loucura para o resto dessa vida, voltarei para minha vida certinha de antes com meu marido. Meu marido que eu tanto amo!
Vou em direção ao meu quarto, paro na porta e decido acabar com esse jejum de sexo que havia se instaurado no meu casamento. Vejo Carlos apenas de cueca procurando algo em suas gavetas, ele estava de costas, não me viu observando-o. Carlos era um homem muito bonito. Usava um corte com as laterias altas e um pequeno topete ao topo da cabeça, estava sempre de barba feita, seu nariz era longo e sua boca pequena, seu rosto era meio oval, com um maxilar bem marcado. Ele tinha um furo no queixo, o que lhe empregava um charme descomunal. Muito cheiroso sempre, ele depilava certas partes do seu corpo, como: o peitoral, que era totalmente lisinho, assim como seu pau e seu saco, as costas, sua bunda era lisinha, aparava bem baixinho as axilas, tinha poucos pelos nas pernas e braços, quase nada. Ele era gostoso, tinha o seu charme próprio. Acho que com os anos de casados, oito ao total, eu só fui esquecendo de admirar o meu marido.
Da porta do nosso quarto, deixo meu vestido cair pelo meu corpo e vou andando lentamente, completamente nua. Chego por trás dele, que ainda procurava algo na gaveta, e toco levemente suas costas. Ele reage, ficando com a postura ereta, abraço ele por trás e encosto meus seios nas suas costas.
- Não... - ele reage, fazendo eu rir. - Aí você tá jogando baixo...
- Calado - eu digo, mordendo sua orelha
Beijo seu pescoço bem lentamente, causando arrepios no meu marido. Acaricio e aperto seu peitoral, esfregando minhas mãos entre seu peito e sua barriga, levemente saliente. Vou levando minha mão cada vez mais para baixo, chegando no elástico de sua cueca, puxo ele e solto, fazendo um barulho e tirando um riso de Carlos.
- Já entendi, você quer me torturar, né - ele ri.
- Quero te dar prazer - digo, chupando o lóbulo da sua orelha.
Aperto seu pau, já duro, ainda por cima da cueca, brinco com ele fazendo meu marido delirar. Beijo a nuca dele e brinco com seus mamilos, Carlos esticava seus braços para trás na minha direção e brincava com minha bunda, apertando ela de leve. Invado sua cueca rapidamente e pego em seu pau, aperto ele. Faço com que Carlos vire de frente para mim, ele sorria. Beijo sua boca ferozmente, com paixão, com tesão. Enquanto nos beijamos, ele leva sua mão até minha buceta e começa a brincar com ela, começo a ficar molhada. Saio do nosso beijo e começo a me abaixar, olhando para ele continuamente. De joelhos no chão, seguro sua cueca pelo elástico dela e vou puxando-a para baixo, aos poucos. Revelo sua púbis, recém depilada, e pouco a pouco, sem pressa, vou revelando seu pau, que pula para fora da cueca, pulsando. O pau do meu marido deveria ter seus dezoito centímetros, não era tão grosso, tinha algumas veias e era reto. Minha boca enche d'água vendo aquela piroca pulsando perto da minha boca, pego aquele pau com as mãos e massageio-o batendo uma leve punheta, aponto ele para cima e do uma lambida começando do saco, passando pelo corpo e chegando até a cabeça, que eu coloco toda na minha boca e começo a chupar.
Depois de alguns minutos chupando aquela rola, Carlos já estava prestes a gozar, quando eu subi para lhe beijar. Enquanto nossas línguas brincavam dentro de nossas bocas, fui guiando ele em direção a nossa cama, emburrei ele lá e admirei o corpo nu do meu marido por alguns segundos. Em seguida, voltei com a boca para seu pau. Chupei a cabeça de sua rola com ainda mais empenho, enfiei quase ele todo dentro de minha boca. Comecei a chupar seu saco enquanto masturbava seu pau lentamente. Lambi a área entre seu saco e seu cu, vi o tesão estampado na cara do meu marido e resolvi arriscar algo novo, comecei a lamber o cu dele. Ele estava com tanto tesão que nem reclamou, Carlos gemia como eu nunca havia visto. Brincava com minha língua no seu buraquinho, voltei a chupar seu pau e comecei a massagear seu cu com a mão e em seguida tentei penetrá-lo com um dedo. Carlos delirava, estava prestes a gozar e eu não queria que isso acontecesse naquele momento. Subi em cima dele e comecei a beijá-lo, ele tentou me penetrar, mas segurei seus braços contra a cama.
- Pra que pressa? - disse, mordendo seu queixo.
Ainda segurando suas mãos, rebolei em cima de sua piroca, que eu sentia pulsar em baixo de mim. Peguei seu pau e enfiei na minha xereca, bem devagar. Deixei ele la dentro e voltei a beijar meu marido, que penetrava meu cu com um dos dedos. Minha buceta babava de tesão, comecei a cavalgar em Carlos enquanto o beijava. Ele cravou suas mãos no meu cabelo e sussurrou no meu ouvido.
- Agora é minha vez de judiar de você - ele disse.
Carlos se ajeitou na cama e começou a bombar na minha buceta, cada vez mais rápido, eu sentia aquela piroca entrando e saindo da minha buceta. Eu gemia muito em seu ouvido, o que deixava ele com ainda mais tesão. Ele me fodia e dava tapas na minha bunda ao mesmo tempo. Eu sentia um calor subindo pelas minhas pernas e indo até minha buceta, que parecia está em chamas. Meus olhos começaram a revirar sem que eu controlasse. Vendo que eu estava gozando, Carlos começou alternar seus movimentos entre rápidos e lentos, da maneira que ele sabia que eu tanto gostava. Gozei gostoso e naquele momento eu queria ver meu marido gozando. Ele já estava quase gozando, quando eu pedi que ele gozasse na minha boca. Ele ficou de pé na cama e eu de joelhos, de boca aberta esperando o leite do meu marido. Carlos toca uma punheta frenética, ele suava e gemia. Ele puxou minha cabeça contra sua pica e mandou que eu chupasse seu pau e eu obedeci com todo o prazer. Chupei a cabeça da sua piroca com intensidade e em alguns segundos senti seu leite quente invadindo minha boca, engoli tudo que pude, mas ele gozou com tanta força que sua porra vazou pra fora da minha boca, deixando um rastro de leite pelo meu rosto. Carlos me puxou para ele, me pondo de pé e me beijou, o resto da sua porra que ainda estava em minha boca, foi dividia entre nós dois.
- Bom, acho que vou me atrasar pro trabalho hoje heim - Carlos disse, me fazendo rir.
Eu estava exausta, deitei na cama para me recuperar um pouco, Carlos foi para o banheiro tomar um novo banho. Por sorte, a água havia voltado. Ouvi do quarto ele ligando e dizendo para seu chefe que estava preso no transito e iria se atrasar, eu ri disso. No final das contas, eu percebi que esse erro que foi minha relação com Marcelo fez bem para mim e para o meu casamento, percebi que mesmo depois de oito anos de casada, eu ainda amo e sinto tesão no meu marido. O medo de perder Carlos me fez olhar para ele da mesma forma que eu olhava no começo do nosso namoro: com tesão.
Os dias correram normalmente depois do primeiro contato com Marcelo, agora meu vizinho. Cruzei com ele algumas vezes pelo prédio e tudo corria normalmente, reinava a cordialidade normal que existe entre dois vizinhos. Carlos, como bem se ofereceu, ajudou Marcelos em alguns reparos em seu apartamento, lembro de ouvir os dois combinando até de jogarem uma pelada qualquer hora. Essa aproximação dos dois me preocupou num primeiro momento, mas logo superei. Marcelo se mostrava respeitoso e compreensivo, nem parecia que tínhamos tido algo. E outra que seria bom para Carlos ter um amigo fora do trabalho, todo seu circulo social era dentro do seu trabalho, o que acaba por mergulhar ele cada vez mais em seu ofício.
Tudo estava sob controle, até que um dia depois de chegar do trabalho, cansada, fui até a garagem jogar meu lixo fora. E quando chego lá, me deparo com Marcelo vestindo um roupão branco, aberto, e uma cueca pequena branca, que deixava o volume do seu pau muito marcado. Mirei aquele homem de cima a baixo. Senti um calor subindo pelas minhas pernas, minha vontade era dar para aquele macho ali mesmo. Meu vizinho era um tesão...
- Boa noite, vizinha - Marcelo disse, com um sorriso safado, pegando no pau por cima da cueca.
CONTINUA...
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